terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

PROFESSORES E OFICIAIS DE JUSTIÇA COM OS SEUS DIREITOS DESRESPEITADOS

 

Os Oficiais de Justiça não estão a fazer greve por desporto: estão há mais de uma década a lutar por uma carreira digna, exaustos, sobrelotados de trabalho e a receber mal. Compreendo perfeitamente que tenham perdido a paciência.

Mariana Mortágua

Artigo esquerda.net:

https://www.esquerda.net/.../funcionarios-judiciais.../85372


NA ALIMENTAÇÃO, OS PREÇOS AUMENTAM CADA VEZ MAIS E MAIS RAPIDAMENTE

 

Ainda há quem pense que o perigo seria subir salários? Ainda há quem pense que não é preciso controlar preços nem margens de lucro?

Os preços não param de aumentar. E na alimentação aumentam cada vez mais e mais rapidamente. A inflação é especulação. (Catarina Martins)

https://www.publico.pt/2040514


FRASE DO DIA (2013)

 
Daqui a um ano, muito provavelmente voltaremos a estar aqui a falar do mesmo problema [da crise energética], apesar de já termos percebido que as soluções temporárias não respondem a problemas sistémicos.

Daniel Borges, “Público”


LUTA DOS PROFESSORES TEM O APOIO DA OPINIÃO PÚBLICA

 

Nos últimos dias, alguns órgãos de comunicação social encomendaram sondagens sobre as reivindicações dos professores e as atitudes dos sindicatos e do governo no processo negocial. Todas mostram apoio significativo aos professores.

Sabe mais em: https://www.esquerda.net/.../sondagens-mostram.../85375


segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

“LEVAR O PAÍS A SÉRIO”

 

“O país que sai à rua não quer uma política de pequenos apoios. Reivindica habitação, salários”

https://www.publico.pt/2040337


EXATAMENTE COMO NO PREC…

 
"Fundos de investimento ou empresas sediadas em offshore, [que] entraram no mercado imobiliário durante a última crise, comprando imóveis a preço de saldo e promovendo a especulação, poderão agora ter direito a isenções fiscais."
Para o ex-deputado bloquista Nelson Peralta, “A direita anda a dizer que o plano de habitação do governo é um PREC, quando na realidade é uma isenção massiva de impostos e subsídios a fundos imobiliários e proprietários. Isto mostra como o PS governa como a direita e resta à direita um discurso alucinado sem ligação à realidade. É preciso responder na política pública de habitação. E essa resposta só está na esquerda. Facto.

DADOS EUROPEUS DA IDADE DE SAÍDA DE JOVENS DE CASA DOS PAIS

 

Aqui estão os dados europeus da idade de saída de casa dos pais. Não poderia haver um retrato mais claro sobre a dificuldade de arranjar casa para os mais jovens. Este é o preço da especulação, o resultado dos vistos gold, dos privilégios fiscais a residentes não habituais, e do peso do imobiliário nos governos. Os dados falam por si. (Francisco Louçã)


FRASE DO DIA (2012)

 
A autoajuda e o discurso motivacional estão inquinados do mesmo mal que as visões políticas individualistas e liberais: estão convencidos de que não precisam de reivindicar justiça social.

Carmo Afonso, “Público”


LUCROS DA ENERGÉTICA IBERDROLA CRESCERAM, EM 2022, 11,7% RELATIVAMENTE A 2021

 
Via "Expresso" Economia

E A “COMUNIDADE INTERNACIONAL” CALA-SE?

 

O governo de extrema-direita de Israel aprovou ontem um projeto de lei que, se se tornar lei, autorizará a execução de prisioneiros palestinos, informou o Arab48.com.

O projeto de lei foi proposto pelo ministro da Segurança Nacional, de extrema-direita, Itamar Ben-Gvir. (Via Maria Matos)


domingo, 26 de fevereiro de 2023

O PRIVILÉGIO DAS ELITES É A CONDENAÇÃO DO PAÍS

 

A comissão de inquérito à TAP renova as suas obrigações de escrutínio. (Catarina Martins)


FRASE DO DIA (2011)

 
Escola pública, inflação, habitação, são os maiores desafios à maioria absoluta e à política do monstro financeiro e da desigualdade e ocupam as ruas.

Francisco Louçã, Fb


PROFESSORES EM DEFESA DA ESCOLA PÚBLICA

 

A luta não vai parar. O manifestódromo espera pelos docentes, pelos trabalhadores do setor educativo e, por todos aqueles que sentem quão importante é a defesa da escola pública. Estão de parabéns por não desistirem desta nobre luta.


NO DIA 25 DE FEVEREIRO DE 1965 É ANUNCIADO O DESAPARECIMENTO DO GENERAL HUMBERTO DELGADO

 
Via "Correio da manhã"

ONTEM FOI ASSIM EM MAIS UMA JORNADA DE PROTESTO DOS PROFESSORES

 

Lá estiveram os professores outra vez, assim como outros profissionais da educação. (via Luís Dantas)


MAIS UM CRIME ISRAELITA CONTRA OS PALESTINIANOS, COMO SEMPRE, IMPUNE

 
Via "Diário de Coimbra"
Também, como sempre, a reação hipócrita da chamada comunidade internacional. Neste caso, apenas, uma parte dela... 

sábado, 25 de fevereiro de 2023

OS PROFESSORES NÃO VÃO PARAR OS SEUS PROTESTOS

 

Mais uma vez dezenas de milhar de Profissionais da Educação (docentes e não docentes) UNIDOS pela Escola Pública e em defesa do direito à greve! (Via Susana Félix)


MAIS CITAÇÕES (221)

 
[No pacote da habitação] há coisas com grande impacto, como o controlo de aumento de rendas em novos contratos, que se faz em quase metade dos países da UE.

(…)

Há coisas teoricamente boas, mas inúteis, como o Estado alugar casas a privados para as subalugar.

(…)

Há cortinas de fumo, como o fim dos vistos gold, mantendo as borlas fiscais para nómadas digitais e não residentes.

(…)

Há medidas para fazer entrar mais casas no mercado, como a facilitação do licenciamento

(…)

Travar novas licenças nas cidades, torná-las intransmissíveis e dar poder aos condomínios é o mínimo.

(…)

O mercado e o direito à propriedade ponderam-se com o bem comum e o direito à habitação.

(…)

Apesar de o PSD já não ser social-democrata, não se esperaria que depois de ter passado uma semana a mimetizar o Chega passasse outra a mimetizar a IL.

(…)

Rui Moreira disse que pôr coercivamente casas devolutas no mercado de habitação era “bolivariano”. Ele que, em 2014, defendeu a expropriação de prédios que aumentassem as rendas de lojas históricas.

(…)

Há anos que os municípios podem cobrar taxa mais elevada de IMI às casas devolutas e só 24 o fazem. 

(…)

Mesmo que seja aplicada, ninguém perde a casa, é impedido de a pôr a render ou perde o direito ao seu usufruto. 

(…)

Apenas não a pode deixar inabitável.

(…)

São casas sem vestígios de habitabilidade, que não podem ser usadas pelos próprios ou terceiros. 

(…)

O dever de arrendar está na Lei de Bases da Habitação.

(…)

Curiosamente, não há escândalo quando a máquina fiscal passa a poder cobrar rendas em atraso.

(…)

Este é o intervencionismo bom porque está do lado dos proprietários.

Daniel Oliveira, “Expresso” (sem link)

 

[Os lucros das cinco maiores petrolíferas do mundo recentemente anunciados foram os maiores] de toda a história da indústria fóssil, conseguidos às custas do aumento do custo de vida da população e da destruição do planeta.

(…)

As maiores somas foram registadas pela Exxon, que contabilizou 6.3 milhões de euros POR HORA, num total de 56 mil milhões de lucro puro.

(…)

Estas empresas [Exxon, Shell, Chevron, Total e BP] podem, de facto, celebrar sobre o caos climático e o empobrecimento proporcionado pelo total dos seus 196 mil milhões de euros de lucros.

(…)

[Em Portugal, esta semana,] foram anunciados os maiores lucros da história da Galp: 881 milhões, quase o dobro do ano passado.

(…)

Um momento épico para toda a indústria fóssil, uma tragédia para as restantes pessoas - quem paga os seus lucros como quem lida com as consequências catastróficas das suas actividades.

(…)

O gás “natural” foi uma mentira rentável durante bastante tempo.

(…)

Mas não é novidade que o gás é tão fóssil como o petróleo ou o carvão e que embora interesse tanto aos lucros destes gigantes, o gás aprisiona-nos aos caminhos que levam ao colapso.

(…)

Precisamos de cortar 50% das emissões de carbono até 2030 pelo que quaisquer planos que tenham combustíveis fósseis no centro da transição energética são armas contra a sobrevivência.

(…)

Não nos enganemos, foram estas as indústrias que conscientemente nos levaram à crise climática em que vivemos. 

(…)

[Nos anos 60] foram produzidos relatórios pelas próprias indústrias que previam os impactos catastróficos da exploração de combustíveis fósseis.

(…)

[As campanhas de negacionismo climático] foram tão bem sucedidas, que em 2022 estas indústrias que planeiam investir 1.5 biliões em novos projectos fósseis.

(…)

A única forma desta longa carruagem do colapso parar é tomarmos as rédeas pelas nossas próprias mãos. 

(…)

Os governos continuam a pactuar com os seus interesses ao darem luz verde a novos projectos de gás e ao não actuarem decisivamente para travar o colapso.

(…)

A pior das crises de aumento do custo de vida reflecte-se não só nas contas de electricidade e gás, mas também em todos os produtos que deles dependem para serem produzidos.

(…)

[Os lucros destes predadores], tendo em conta a sua responsabilidade na crise climática que vivemos e no caos climático para o qual nos encaminham, são crimes.

(…)

A luta por electricidade 100% renovável até 2025, acessível a todas as famílias, será conquistada apenas com a mobilização de toda a sociedade. [Mas a vontade política não existe]

Catarina Viegas, “Público” (sem link)

 

Os professores saíram à rua para reivindicar melhores condições de trabalho.

(…)

Os professores saíram à rua para denunciar o que se passa na escola pública.

(…)

Os professores saíram à rua, porque estão revoltados com os cortes salariais a que foram sujeitos durante uma década, com o congelamento das carreiras profissionais, com a aplicação de quotas que limitam a sua progressão no quinto e sétimo escalões.

(…)

Os professores saíram à rua, porque consideram o atual sistema de avaliação docente uma tremenda injustiça, já que os penaliza gravemente.

(…)

As expectativas de alguém poder enveredar pela nobre profissão do ensino são tão baixas que o próprio governo já ponderou a hipótese de requisitar técnicos de outras áreas para suprir a falta de docentes.

(…)

Só quem anda lá é que sabe. O calvário tem sido longo, já não há paciência.

(…)

Acima de tudo, os professores estão preocupados com o estado de degradação a que chegou a escola pública.

(…)

Não é aceitável que um professor contratado, com vinte anos de serviço, não tenha ainda obtido a vinculação na carreira docente.

(…)

Não é admissível que um assistente operacional com trinta anos de serviço continue a receber o ordenado mínimo tal como um candidato à entrada na carreira profissional.

(…)

É esta contínua espera, fazendo sacrifícios e suportando mortificações, que tem exasperado os professores ao longo dos anos.

(…)

Porque os professores não são estúpidos, e ainda que sejam por vezes ingénuos, sabem quando a verdade do artifício na mesa de negociações os não convence, quando a proposta não passa de uma receita mal feita.

(…)

É com esse espírito renovado [do início das suas carreiras] que vão para a rua lutar por uma causa nobre a fim de recuperar alguma dignidade e respeito.

José Manuel Barros, “Público” (sem link)

 

Imensos cidadãos que trabalham são catalogados de "profissionais invisíveis" apesar de serem seres humanos tão concretos quanto os profissionais mais visíveis.

(…)

A falta de visibilidade no trabalho gera graves carências materiais e invisibilidade social.

(…)

É necessário contribuir para a organização dos cidadãos cumulativamente fragilizados, tornados "invisíveis".

Carvalho da Silva, JN


ACT DEVE PROTEGER OS TRABALHADORES QUE ENFRENTAM ASSÉDIO LABORAL NOS LOCAIS DE TRABALHO

 

ACT [Autoridade para as Condições do Trabalho] deve ter mais poderes para impedir retaliação contra trabalhadores que denunciam casos de assédio laboral.

Isabel Pires


1 MILHÃO DE QUILÓMETROS: PAGAR PARA TRABALHAR...

 
Via Mariano Castro

SLOGANS DE PROTESTO NO METRO NO IRÃO

 

Protestos continuam em todo o país de várias maneiras, apesar da repressão generalizada do governo. Pintura de paredes, manifestações greves, remoção do hijab, destruição de anúncios do governo e slogans noturnos. (Via Maria Matos)


CRISE DA HABITAÇÃO: TODOS CONTRA AS MEDIDAS DO GOVERNO

 
In "Expresso"

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

CITAÇÕES

 
[A polémica sobre a habitação] é tudo uma farsa em que se usam duas máscaras: os que gritam que querem que se mantenha a solução liberal, que já provoca um desastre social, e o Governo que finge que vai tomar medidas valentes.

(…)

O resultado será que nem uma única casa será objeto do tal arrendamento forçado. 

(…)

[Para a direita e para o PS] o nosso futuro é a economia do turismo e, portanto, paciência para a habitação.

(…)

Até agora, a habitação em Portugal tem sido o arquétipo do sucesso liberal. 

(…)

A Lei Cristas, apontada pelo primeiro-ministro num debate com ela como origem do desastre, foi por ele cuidadosamente preservada.

(…)

Em vez de apoiar os proprietários na reabilitação com a condição do arrendamento, autorizou-se a vaga do Alojamento Local.

(…)

Em vez de construção pública, entregou-se a habitação à finança.

(…)

O mercado é rei.

(…)

Curiosa perspetiva [a do ataque dos liberais], que, aliás, acusa mais de metade dos países da União Europeia (que controlam as rendas) ou os liberais do Canadá.

(…)

Pelo menos um dos fundadores do liberalismo [Adam Smith] pensou nesta questão: será que o direito do proprietário da casa é absoluto?

(…)

A sociedade tem de impor regras ao mercado, dizia o pai do liberalismo.

(…)

O problema é que é o turismo, desde 2019, que representará mais de metade das exportações.

(…)

Não é a capacidade produtiva, é a exploração das vantagens do território e dos salários baixos para manter uma atividade centrada no “complexo turístico-imobiliário”.

(…)

Para o futuro, isto é a ilusão do dinheiro fácil a esconder a degradação da economia portuguesa.

(…)

É a ideia para Portugal que é partilhada por liberais e pelo Governo atual.

(…)

Resultou. A taxa de crescimento do turismo no Valor Acrescentado Bruto foi duas vezes a da média nacional.

(…)

O impacto é a subida dos preços da habitação.

(…)

No turismo, o trabalho é mais jovem, mais feminino, mais precário e menos qualificado do que a média nacional.

Francisco Louçã, “Expresso” Economia (sem link)

 

O dia 24 de fevereiro fez-nos entrar pela realidade adentro de uma agressão cimentada em narrativas falsas e forçadas por parte das autoridades russas.

(…)

Mas nada justifica uma agressão gratuita a civis.

(…)

Nada justifica ataques a maternidades com mulheres e recém-nascidos.

(…)

Cada dia que passa, um a mais. Mais um em que a urgência da paz é maior, mas onde parece crescer o esquecimento dessa urgência.

(…)

Iniciada há 12 meses, a agressão russa à Ucrânia continua a transgredir o direito internacional humanitário até aos dias de hoje.

(…)

As imagens que nos chegaram da guerra permanecerão na nossa memória coletiva.

(…)

O bombardeamento do Teatro de Mariupol, apesar de a palavra Дети (crianças) estar escrita nas laterais do edifício e visível para os atacantes.

(…)

O decorrer do último ano mostrou-nos a falta de vontade da Rússia em terminar o conflito.

(…)

Num país onde as pessoas com mais de 60 anos constituem quase um quarto da população, os idosos têm sentido dificuldades acrescidas.

(…)

A falta de condições das habitações multiplica-se por toda a Ucrânia. O frio passou a ser constante.

(…)

As falhas de energia (…)  dificultam o acesso das crianças à educação.

(…)

Nesta destruição, o agressor justifica-se para roubar crianças que diz que está a salvar e a reeducar, a nacionalizar e a dar para adoção a famílias russas, retirando-as das suas na Ucrânia.

(…)

Não estou a dizer que dotar a Ucrânia de meios para se defender não é correto. Bem pelo contrário: é correto. Mas não podemos só falar disso.

(…)

A narrativa tem de incluir a paz. Os processos de paz, as negociações de paz, a paz, insistentemente a paz.

(…)

É por todos os civis ucranianos que merecem um país reconstruído, sarado e em paz. É urgente a paz.

Pedro A. Neto (AI), “Público” (sem link)

 

A emoção liga-se à demagogia e veste um fato à medida do desastre quando serve os interesses mais irracionais e populistas.

(…)

É caso para dizer que há um PSD que concretiza a deontologia em lições e um PSD sem inteligência emocional para silenciar os dislates.

(…)

Perante as condições em que vemos imigrantes a viver em Portugal, sub-humanas, escravizantes ou que configuram tráfico humano, admitir que se escolham nacionalidades na fronteira em razão do sangue ou do nível de adaptabilidade "darwiniana" é francamente perigoso.

(…)

As declarações de ambos [Montenegro e Moedas] são pontos de vizinhança conjunta ao sistema e, como referiu o líder da extrema-direita, uma "aproximação de posições". 

(…)

Olhemos para o que refere Marcelo Rebelo de Sousa como pontuação moral em dose dupla: a "cópia perde sempre para o original" cola Montenegro a Ventura e Moedas às certezas-inabaláveis-que-nunca-se-enganam de Aníbal Cavaco Silva.

Miguel Guedes, JN

 

As últimas semanas têm sido pródigas em discussões sobre pobreza, modos de vida, sobrevivência e contestação.

(…)

Do que sabemos, o mundo ficou sempre mais desigual a seguir a cada uma dessas crises e consequentes medidas de austeridade.

(…)

Quase metade da população vive num certo limiar de fragilidade e, desenganem-se os populistas, ninguém gosta de estar nesse limbo.

(…)

Neste panorama, a subida generalizada dos preços, foi o sismo que faltava para pôr em causa o frágil contrato social da sociedade portuguesa.

(…)

Vinte por cento dos indivíduos mais pobres têm uma despesa superior ao rendimento.

(…)

Os produtos alimentares têm um peso de 19,2% na despesa das famílias mais pobres e de 11% nas mais ricas.

(…)

Quanto às rendas, o peso no orçamento das famílias mais pobres é 6,9 vezes superior ao das famílias ricas.

(…)

Claramente, o perfil de despesa das famílias mais pobres centra-se nos consumos essenciais.

(…)

O que essas famílias não vivem, mas veem são os lucros recorde das empresas de energia, dos bancos, retalho, e até o Estado tem superavit.

(…)

Ou seja, há um testemunho colectivo de que a riqueza existe, está é mal distribuída.

(…)

Segundo a OCDE, num estudo de 2019, em Portugal são precisos 125 anos para uma família sair da pobreza.

(…)

Quem está na base da pirâmide económica do país tem laços afectivos e redes de solidariedade desconhecidas do grande público, mas completamente orgânicas para os seus constituintes.

(…)

Por isso devemos ter renovada esperança quando surgem movimentos de base como o Vida Justa, disponíveis para vir a público – como no próximo dia 25 de Fevereiro.

(…)

Não estamos habituados que a base da pirâmide venha a público, num país onde até a representação social é um privilégio. Esperemos que isso mude em breve.

António Brito Guterres, “Público” (sem link)


"BLOCO LUTA PELA PAZ E LEVANTA-SE CONTRA TODAS AS GUERRAS"

 

Cada vida ceifada é uma perda inaceitável. Seja na Ucrânia, seja na Síria, seja no Iémen, seja na Palestina, seja em qualquer parte do mundo. Hoje, reafirmamos a nossa solidariedade com o povo ucraniano. Pedro Filipe Soares


25 DE FEVEREIRO, 15H, MARQUÊS DE POMBAL, MANIFESTAÇÃO POR UMA VIDA JUSTA

 

Ficamos com palavras cheias de significado. (Via Bernardino José Guia) 


OITO EM CADA DEZ PESSOAS JÁ FOI AFETADA PELA INFLAÇÃO

"LEI DA ADOÇÃO DEVE DEIXAR DE CONDENAR CRIANÇAS COM MAIS DE 15 ANOS À INSTITUCIONALIZAÇÃO"

 

A ideia de que uma criança com mais de 15 anos não consegue criar laços afetivos semelhantes aos da filiação é anacrónica e desumana. A lei da adoção deve evoluir deixando de condenar as crianças com mais de 15 anos à institucionalização, ou à separação de irmãos. (Pedro Filipe Soares)


A QUESTÃO DA HABITAÇÃO

 
Francisco Louçã, "Expresso" Economia

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

"DIREITA JUNTOU-SE AO PS PARA CHUMBAR RECUPERAÇÃO DO TEMPO DE SERVIÇO DOS PROFESSORES"

 

Joana Mortágua expõe a hipocrisia da direita sobre a luta dos professores: "de Rui Rio a Nuno Crato, passando por Passos Coelho, não houve um único dirigente do PSD que não dissesse que há professores a mais".