sábado, 31 de outubro de 2009

TÃO AMIGOS…


Há dias, num artigo de opinião inserido no Esquerda.net, Daniel Bernardino exprimia o seu espanto pela coligação, contra natura, da CDU com o PSD na freguesia do Lavradio. Tendo obtido maioria relativa, a CDU resolveu coligar-se com o PSD para que exista uma maioria absoluta na Junta de Freguesia daquela vila.

É muito estranha a postura comunista numa situação como esta, até porque havia mais 5 eleitos do PS e 1 do Bloco que chegavam e sobravam para atingir a desejada maioria. É um péssimo sinal que uma força, claramente de esquerda, escolha outra força, inequivocamente de direita, para se coligar, quando tem outras opções de esquerda. É como se a água começasse a misturar-se com o azeite…

Mas esta situação não é caso único. Será uma nova estratégia dos comunistas?

Em Coimbra, segundo a imprensa local, desenha-se uma situação em que é a coligação de direita que necessita do vereador da CDU para obter maioria absoluta. Assim, “o vereador da CDU, Francisco Queirós, substituirá Jorge Gouveia Monteiro no Departamento de Habitação, mas passará também a ser responsável pela acção social e família. Duas áreas que, até agora, sempre estiveram na posse do presidente”.

Uma esquerda de confiança não faz, em caso algum, coligações com a direita nem para se servir dela como muleta nem para ser muleta dela. Nunca!

600 trabalhadores ficam sem ordenado



A empresa de calçado Aerosoles, com sede em Ovar, não vai pagar o mês de Outubro aos cerca de 600 trabalhadores que emprega, informou ontem fonte da administração. Os funcionários foram apanhados de surpresa e aguardam até à próxima semana para avançar com medidas.

"Ninguém nos disse nada, vamos ter de esperar", afirmou Carlos Moreira, funcionário da Aerosoles há dez anos, ontem, à saída da fábrica, em Esmoriz.

Em causa está o não pagamento do mês de Outubro aos funcionários do grupo, notícia que caiu que nem uma bomba no seio dos trabalhadores. Uma empregada, que não se quis identificar, afirmou ao CM que não esperava por esta situação: "Andava tudo calmo. Nós só soubemos à hora do almoço, quando passou em rodapé na televisão."

O choque deixou os funcionários da fábrica de Esmoriz com poucas palavras ou mesmo sem palavras. Ontem, às cinco da tarde, hora de saída, eram poucos os que queriam falar sobre o assunto. Temiam represálias, mantinham a esperança de que a situação se resolva. "As pessoas estão assustadas, claro. Para já aguardamos pela próxima semana, a ver se surgem novos desenvolvimentos. Se não, temos de fazer qualquer coisa. Tenho dois filhos pequenos, tenho de sobreviver, não posso ficar sem emprego", desabafa a trabalhadora.

Fernanda Moreira, presidente do Sindicato do Calçado da Região Centro, esteve reunida com a administração da Investvar, grupo que gere a Aerosoles, tendo dado a próxima segunda-feira como prazo-limite para a tomada de decisão por parte do grupo: "Se não houver respostas, vamos convocar uma reunião geral de trabalhadores para definir o que fazer", afirmou ao Correio da Manhã. A situação do grupo Investvar arrasta-se há quase um ano, quando surgiram os primeiros problemas financeiros.

A fábrica em Castelo de Paiva, que emprega cem trabalhadores, está também com graves problemas e tem a produção parada. Actualmente, a dívida do grupo ascende a quarenta milhões de euros.

Está em curso um pedido de falência por parte de um credor italiano, cuja decisão final será conhecida na próxima terça-feira, dia 3 de Novembro.

pandemias, paranóias e .. negócios




Ainda a gripe 'suína' - uma análise (argentina) que me parece séria, bem documentada:

  • o que se esconde por detrás da mediatização da gripe?
  • quais os efeitos secundários do Tamiflu?
  • que relação com a gripe das aves, afinal uma montanha que que acabou por parir um rato .. ?

In O vento que passa

Frases de Mahatma Ghandhi


O fraco jamais perdoa: o perdão é uma das características do forte.

Mahatma Gandhi


O medo tem alguma utilidade, mas a covardia não.

Mahatma Gandhi

A lei de ouro do comportamento é a tolerância mútua, já que nunca pensaremos todos da mesma maneira, já que nunca veremos senão uma parte da verdade e sob ângulos diversos.

Mahatma Gandhi

Temos de nos tornar na mudança que queremos ver.

Mahatma Gandhi

Se queremos progredir, não devemos repetir a história, mas fazer uma história nova.

Mahatma Gandhi


Um homem não pode fazer o certo numa área da vida, enquanto está ocupado em fazer o errado em outra. A vida é um todo indivisível.

Mahatma Gandhi

Assim como uma gota de veneno compromete um balde inteiro, também a mentira, por menor que seja, estraga toda a nossa vida.

Mahatma Gandhi


O que pensais, passais a ser.

Mahatma Gandhi

Meu esforço nunca deve ser o de diminuir a fé do outro, mas torná-lo um melhor seguidor de sua própria fé.

Mahatma Gandhi

A verdade é dura como diamante e delicada como a flor de pessegueiro.

Mahatma Gandhi

Uma aventura

 Uma aventura

Por Santana Castilho

Com Isabel Alçada e este pano de fundo, espera-nos uma aventura de curvas à direita e contra-curvas à esquerda
Aqui me têm como sou, dizendo aos que têm a generosidade de me ler o que me vai na alma. Não sou hipócrita nem cultivo falsos respeitos. Se vejo claro o que aí vem, por que insípida postura me iria escudar em convenientes benefícios de dúvida? Qual benefício para quem afirmou, com sorriso de leste a oeste, à espera dos aplausos da plateia, dar o seu "inteiro apoio à política educativa que tem vindo a ser seguida" e considerar "que é importante a prossecução e aprofundamento do trabalho que tem vindo a ser realizado"?
Esta é a segunda referência escrita que faço à actual ministra da Educação. A anterior já me valeu três mimos: inconveniente, radical e extremista. Assim seja. Sou inconveniente para os dissimulados e radical para os que se especializaram em protelar. Aceito o extremismo. Mas mais extremistas que eu são os que atacaram extremamente os professores, a escola pública e o ensino sério. E esses vão continuar, enquanto não se lhes responder de forma extremamente resoluta.
De Isabel Alçada conheciam-se meia centena de livros de fantasias para crianças. Mas nenhuma ideia expressa sobre Educação, para adulto ler. Hoje já temos três discursos políticos, bem recentes, e um quadro de comunicação não verbal, que só escapa aos incautos. Tudo visto, são discursos que revelaram uma organização de ideias confrangedora, recheados dos clichés repetidos ad nauseam durante os últimos quatro anos, medíocres do ponto de vista da semântica e da construção frásica, onde os erros de concordância surpreendem.
Ficou-lhe mal elogiar tanto o seu Plano Nacional de Leitura. Esse e o da Matemática. Os planos nacionais são expedientes a que se recorre quando as primeiras instâncias falham e não se sabe corrigir o que está mal. Custam muito dinheiro, jogado em cima do que já existe para obter os mesmos resultados. No caso da leitura, o plano sucedeu a anos a menosprezar o ensino do Português, a substituir os clássicos por panfletos de cordel e a tornar a gramática para crianças numa charada de linguistas. No que toca à Matemática, entregou-se a concepção e a execução do plano aos que tinham sido apontados como responsáveis pela situação que o mesmo se propunha corrigir. Sem mais! Esta é a sinopse do verdadeiro contexto de elogios ocos.
Ficou-lhe mal dizer que o Magalhães e o plano tecnológico nos tinham colocado na primeira linha do desenvolvimento. São tiques de deslumbramento terceiro-mundista, sem credibilidade, que minam o desejável recato de qualquer começo. Ficou-lhe mal a alusão encomiástica às novas oportunidades e ao ensino profissional. Os professores sabem que, descontadas poucas situações de funcionamento sério, uma e outra iniciativa são farsas e manipulações grosseiras das pessoas e das instituições. Ficou-lhe muito mal a protecção que deu à clausura das crianças na escola, de sol a sol, e a cobertura que não regateou à moderna escravização administrativa dos docentes. Foi-lhe desfavorável a versão, inverosímil, segundo a qual o convite e a aceitação surgiram momentos após a sua declaração pública em contrário e escassas horas antes do anúncio oficial. Aceitaram os que acreditam no Pai Natal. Numa palavra, fez o suficiente para que nenhum professor prudente acredite nela. Para início e em tão pouco tempo, pior seria difícil.
Não espanta que Isabel Alçada seja ministra sem anteriormente ter sentido necessidade de dizer o que pensa do sistema educativo. Sócrates pensará por ela. Lurdes Rodrigues já pensou por ela. Aliás, no fim da cerimónia de remodelação governamental, a agora ex-ministra foi profética quando sublinhou, repetidas vezes, com o cinismo que a caracteriza, a sua muita confiança no novo Governo. Os mais atentos sabem que tem razão, porque Isabel Alçada não tem identidade política. Melosa e sorridente, foi alistada para continuar a contar histórias, agora aos professores. Da política tratará Sócrates, Silva Pereira, Santos Silva e Francisco Assis.
Fala-se muito no poder da Assembleia da República para corrigir os erros de política educativa da anterior legislatura. Mas desvaloriza-se, nessa fé, a circunstância de Sócrates não os reconhecer. Desvaloriza-se, nessa compreensível ânsia de sacudir um jugo de quatro anos, que uma coisa é a cavalgada fácil do descontentamento generalizado, para colher votos, outra é entender a importância estratégica da Educação. Como tal, a realidade mostra que os partidos, todos os partidos, a ignoram.
Imediatamente após ter sido indigitado primeiro-ministro, Sócrates assumiu, para espanto dos sensatos, que tanto lhe dava uma coligação com o PSD, como com o PCP, CDS ou BE. Revelou assim, sem delongas, a ideologia do PS que lidera e a manhosice que porá na navegação táctica que se segue. Na peugada, aliás, recordo-o para os de memória curta, de Soares e Guterres: o primeiro meteu rapidamente o socialismo na gaveta, para governar com o CDS; o segundo trocou sem rebuços a coerência política por umas fatias de queijo Limiano.
Com este pano de fundo, espera-nos uma aventura de curvas à direita e contra-curvas à esquerda. No primeiro cruzamento, podemos ser surpreendidos por um paradoxo: para suspender tacticamente um modelo de desempenho que já não existe, reforçaremos estrategicamente um poder que se instala sob a nossa ingenuidade. Não me entendem? Estejam atentos aos próximos capítulos!Professor do ensino superior, s.castilho@netcabo

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Starstrukk - 3OH 3 Feat- Katy Perry

Taxa de desemprego aumenta para 9,2 por cento em Portugal



Há mais de 500 mil desempregados em Portugal
A taxa de desemprego em Portugal aumentou para 9,2 por cento em Setembro, revelou esta sexta-feira o Eurostat.

Para Agosto, o braço estatístico da Comissão Europeia tinha avançado uma taxa de 9,1 por cento, o mesmo valor apurado pelo Instituto Nacional de Estatística para o segundo trimestre do ano.

Na zona euro, a taxa de desemprego em Setembro foi de 9,7 por cento, uma décima acima do valor apurado para o mês anterior, e no conjunto dos 27 estados que compõem a União Europeia a taxa é de 9,2 por cento.

No espaço de um ano, em Portugal, a taxa de desemprego aumentou em 1,4 pontos percentuais, enquanto no espaço da moeda única o incremento é de 2,1 por cento e na União Europeia é de 2,0 por cento.

O Eurostat afirma que, na zona euro, havia em Setembro 15,324 milhões de desempregados, ou seja, mais 3,2 milhões de pessoas do que fora apurado para o mesmo mês do ano passado. Para o conjunto dos Vinte e Sete, o total de desempregados é de 22,123 milhões, quase cinco milhões mais do que no período homólogo.

A Holanda tem, na comunidade, a taxa mais baixa (3,6 por cento). Segue-se a Áustria (4,8 por cento). A Lituânia (19,7 por cento) e a Espanha (19,3 por cento) são os países onde o fenómeno é mais drástico.

Nos Estados Unidos, a taxa de desemprego é actualmente de 9,8 por cento, mas o próprio presidente Obama admite que rapidamente poderá chegar aos 10 por cento.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

ESCANDALOSOS MÉTODOS ANTI-DEMOCRÁTICOS DO PRESIDENTE NA REUNIÃO DE CÂMARA




O Bloco de Esquerda vem denunciar o verdadeiro escândalo que constitui a forma anti-democrática e absolutamente autocrática do presidente Francisco Leal na condução dos trabalhos da primeira reunião da Câmara Municipal de Olhão.

Agora que a composição da Câmara não está restringida ao bloco central dos interesses, ficaram patentes os métodos utilizados que colocam em causa a dignidade e os direitos de qualquer vereador, bem como a transparência dos actos. Esta prática da maioria absoluta do PS em Olhão envergonha a democracia local.

Não foi permitido ao vereador João Pereira (BE), desde logo, a apresentação de propostas na referida reunião, nomeadamente a de um mero Regimento para as reuniões de Câmara, conforme previsto na Lei, mas que nunca existiu neste órgão autárquico. É característico das autocracias não quererem regras bem definidas. A regra é apenas uma: a do próprio autocrata.

Passou-se logo à votação das sete propostas apresentadas pelo presidente, sem a devida discussão sobre as mesmas:

1-Delegação de Competências da Câmara Municipal no Presidente.

2- Periodicidade das reuniões

3-Nomeação do Conselho de Administração da Fesnima - Empresa Pública de animação de Olhão, EM.

4-Nomeação do Conselho de Administração da SRU – Sociedade de Reabilitação Urbana de Olhão da Restauração, EM.

5-Nomeação do Conselho de Administração da Mercados de Olhão, EM.

6-Nomeação do Representante na Assembleia Geral da Futuroolhão - Investimentos e iniciativas de Desenvolvimento, EM.

7-Ratificação dos actos, decisões ou autorizações.

Como se pode verificar, a maioria das propostas são nomeações para cargos da mais elevada importância de empresas municipais. Ora, como é possível que os vereadores votem em consciência e de forma responsável, como lhes é exigido pelos cidadãos e pela Lei, sem que lhes seja distribuído um simples documento justificativo das propostas, como seria um elementar Curriculum Vitae de cada um dos propostos para as administrações? Pois não só essa prática, comum à generalidade das Câmaras com funcionamento democrático, não foi seguida, como nem sequer foi possível discutir se os nomeados são ou não competentes para exercerem esses cargos, se têm ou não um curriculum que os habilite a essas funções, nem tão pouco os critérios adoptados para essa selecção.

A Câmara não pode continuar a ser uma espécie de coutada da maioria absoluta do PS, onde quem entra e vai à caça é quem fizer parte da clientela partidária. O Bloco exige critérios de competência, transparência e responsabilidade na indicação dos administradores das empresas municipais, de acordo com o interesse público municipal.

Igualmente lamentável é o comportamento dos vereadores do PSD. Continuam a não se assumir como oposição, persistindo na atitude conivente que os caracterizou no último mandato que nunca votaram desfavoravelmente uma única proposta da maioria PS. Resta saber se a persistência nesse comportamento político terá alguma relação com o facto de o líder da concelhia do PSD, Alberto Augusto Rodrigues de Almeida, ter sido nomeado para o Conselho de Administração dos Mercados de Olhão. Ou seja, o bloco central dos interesses a funcionar na sua plenitude no município de Olhão.

O Bloco de Esquerda comprometeu-se com os olhanenses na defesa da causa pública e da transparência dos actos. Assim fará nos respectivos órgãos onde elegeu autarcas. As coisas em Olhão começaram a mudar: os olhanenses vão passar a saber o que se passa.

Olhão, 28 de Outubro de 2009

Um sistema eleitoral falsificado e enganador II


2 - Como se montou a bipolarização no PS/PSD

Apresentaram-se algumas questões relacionadas com o recenseamento e que evidenciam bem, o programada descuido do mandarinato, mormente aquartelado na mafia bicéfala que vem gerindo a máquina de extorsão de todos quantos trabalham em Portugal. Passa-se, de imediato, para as fórmulas anti-democráticas que vêm sendo usadas para perpetuar uma maioria confortável para o PS/PSD, através de uma das suas alas, agora o PS de Sócrates, antes o PSD com o seu acólito Portas.

Constitui elemento basilar da democracia que os cidadãos sejam iguais no direito de votar (ou não votar) e, se votam, as suas opções não podem ser objecto de aferições diversas.

As democracias de mercado são verdadeiras adulterações da democracia, sob muitos pontos de vista. Algumas já foram explanadas neste blog (1), circunscrevendo-se agora a análise, aos resultados de exercícios aritméticos, que se inserem na linha do que atrás se apresentou.

A estanquicidade dos círculos eleitorais nas eleições para deputados (o distrito) e a aplicação do método de Hondt distorcem os resultados expressos pela vontade dos cidadãos, prejudicando todos os partidos, para o benefício evidente do PS/PSD que, esclareça-se, é o arquitecto do sistema eleitoral.

Os votos dirigidos a partidos, apurados no território português (excluindo, portanto, os emigrantes) elegem 226 deputados e, manda a mais elementar democracia que cada deputado seja eleito pelo mesmo número de cidadãos que elegeram um concorrente de outro partido. Porém, nada disso acontece, no sistema eleitoral luso, como se pode observar no quadro seguinte:

2005

2009

Votos dirigidos a partidos

5.543.089

5.485.231

Nº médio de eleitores por deputado

Total

24.527

24.271

Esquerda

36.209

32.363

BE

45.543

34.818

PCP-PEV

30.876

29.745

Direita

21.934

21.348

PS

21.434

21.548

PSD

22.768

21.103

Direita xenófoba (CDS)

34.596

28.188

· São evidentes as diferenças entre o número de votos médio para eleger os deputados do PS/PSD e os necessários às restantes forças políticas. Esse desequilíbrio entre o PS/PSD e os outros partidos reduziu-se claramente de 2005 para este ano, uma vez que, nos casos do BE e do CDS, o número de deputados cresceu bastante, permitindo assim, um maior aproveitamento dos votos;

· As variações positivas ou negativas – que foram notórias - no número de votos e deputados, para o caso do PS/PSD, mantêm estes sempre em situação favorável e com ligeiras alterações, quanto a número de votos por deputado;

· A segmentação do território por distritos – unidade territorial cuja utilidade se desconhece perante a nomenclatura usada na UE e já transposta em diversas áreas da administração pública – visa isolar os votos não dirigidos ao PS/PSD e torná-los inúteis, em termos de eleição de deputados. Dito de outro modo, o sistema eleitoral, pretende neutralizar muitas centenas de milhar de cidadãos que se não revejam no PS/PSD;

· Essa situação, acompanhada pela polarização dos media em noticias sobre aquelas duas seitas, conduz, em muitos casos a forte distorção do significado do voto expresso. Um cidadão cuja preferência seja por um partido diferente do PS/PSD poderá ser levado a votar num deles, numa lógica de mal menor, tendo em conta a inutilidade prática de votar na formação política que realmente aprecia;

· Assim, existe um reforço implícito à bipolarização empobrecedora, à lógica do voto útil, em detrimento de verdadeiras alternativas, com toda a máquina de propaganda mediática mobilizada para o denegrimento ou desvalorização de quaisquer outras formações políticas que não o PS/PSD. Só a conjugação de uma sofrível cultura democrática com a arrogância dos ocupantes PS/PSD do país, permite como comentadores de serviço, indivíduos tão pouco isentos como Marcelo ou Vitorino;

· Esta concentração de votos favorece ainda o PS/PSD quanto à distribuição dos subsídios estatais, proporcional ao número de votos que recolheram e indexados ao salário mínimo. O cinismo do sistema revela-se, neste contexto, na grande preocupação dos mandarins pela elevação do valor do salário mínimo – base para a elevação do valor dos subsídios aos partidos presentes na AR – e menos com a sua aplicação, pelas empresas, aos trabalhadores (2);

· Para culminar todo este elenco de iniquidades e de manobras anti-democráticas, o PS/PSD recusa os subsídios públicos aos partidos concorrentes que não elejam deputados, como se essa situação fosse merecedora de um anátema, de uma verdadeira expulsão do debate político e democrático.


In Esquerda Desalinhada

FOME NA TERCEIRA IDADE



Comemora-se hoje, 28 de Outubro o Dia Mundial da Terceira Idade. A vantagem destes “dias” é que, pelo menos uma vez por ano falamos mais de determinados problemas concretos. Mas muitos idosos portugueses pouco têm a festejar.

Efectivamente, segundo um estudo realizado pela Associação de Defesa do Consumidor (DECO), em Portugal, pelo menos, 40 mil idosos passam fome. O estudo realizado em Fevereiro e Março últimos, indica, ainda, que a “difícil situação económica e a falta de autonomia influenciam, de forma negativa o que se come: mais de um quinto dos inquiridos indicou ter dificuldades financeiras”.

Esta situação também é vivida nos outros Estados-membros da União Europeia. Num inquérito realizado a nível europeu, 88% dos portugueses consideram que a pobreza é generalizada, apontando como principais causas o desemprego e os salários baixos. 89% dos europeus querem que os governos se empenhem na luta contra a pobreza.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Tomada de posse - Assembleia de Freguesia de Portimão


Ontem dia 26 de Outubro, tomou posse Simeão Quedas eleito pelo Bloco de Esquerda de Portimão para a Assembleia de Freguesia de Portimão.

Procura-se. Justiça Social e económica




Quarenta mil idosos passam fome em Portugal


Pelo menos 40 mil idosos portugueses não têm capacidade financeira para comprar alimentos, concluiu um inquérito realizado pela Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (Deco). De acordo com o mesmo estudo, o custo dos produtos alimentares é ainda uma das razões para que não consumam refeições mais saudáveis.
O estudo, realizado entre Fevereiro e Março através de um questionário a que responderam 3400 idosos, com idades entre os 65 e 79 anos, e que será publicado na edição de Novembro da revista Proteste, concluiu que “o preço é o factor que mais decide a escolha” dos alimentos para 64 por cento dos inquiridos, seguindo-se o sabor e a qualidade dos alimentos.

Ainda de acordo com os inquiridos, 76 por cento dos portugueses têm “hábitos alimentares pouco saudáveis, os quais pioram com o avançar da idade”, enquanto cerca de um quarto dos afirmou ter uma alimentação saudável. A “difícil situação económica e a falta de autonomia influenciam de forma negativa o que se come: mais de um quinto dos inquiridos indicou ter dificuldades financeiras”, acrescenta a Deco.

Os autores da investigação apuraram mesmo que três por cento dos inquiridos passou fome na semana anterior a responderem a estas perguntas. Entre os motivos que os idosos apresentam para comer mal estão os problemas dentários (35 por cento), as dificuldades económicas (24 por cento), a falta de apetite (13 por cento) e os medicamentos (12 por cento).


Partindo do princípio que uma dieta equilibrada e saudável precisa de refeições sem mais de quatro horas de intervalo, o inquérito apurou que apenas cinco por cento dos idosos seguem esta norma. Sete por cento dos inquiridos não tomam o pequeno-almoço e, em média, os idosos fazem quatro refeições diárias, o que “é pouco”. As regiões do Norte, Centro e Alentejo são as que têm mais inquiridos a “comer mal”.

No que diz respeito aos alimentos, o estudo apurou uma preferência pela carne em detrimento do peixe, uma opção “pouco saudável”. “O custo do peixe é um dos factores que explica esta opção”, lê-se no estudo.

O inquérito revela ainda que, principalmente nos homens, os idosos bebem mais álcool do que deviam: mais de dois copos por dia, o que “é excessivo”. Também em demasia se encontra o consumo de doces, já que 70 por cento indicaram que os comem, pelo menos, duas vezes por dia.

Este estudo foi realizado a propósito do Dia Internacional dos Idosos, que se assinala quarta-feira.

Maioria dos portugueses tem dificuldade em viver com rendimento mensal


Mais de metade dos portugueses (62 por cento) reconhecem ter alguma dificuldade em viver com o rendimento doméstico mensal, a que se juntam 15 por cento que dizem ser difícil, segundo um Eurobarómetro hoje divulgado em Bruxelas.

O inquérito Eurobarómetro sobre pobreza e exclusão social, elaborado no âmbito do Ano Europeu contra a Pobreza, 2010, revela ainda que 21 por cento dos portugueses dizem que chegam facilmente ao fim do mês.

Portugal está acima da média dos 27 países da UE nos dois primeiros campos (56 e 12 por cento, respectivamente) e abaixo no terceiro (30 por cento).

Por outro lado, em Portugal, 88 por cento dos inquiridos consideram que a pobreza é generalizada, contra 12 por cento, acima da média europeia (73 por cento e 25 por cento).

Em números gerais, já sem avaliação por país, o estudo mostra que nove em cada dez europeus (87 por cento) crêem que a pobreza é um obstáculo ao acesso a uma habitação condigna, oito em cada dez acham que limita o acesso ao ensino superior ou a educação de adultos e 74 por cento consideram que reduz as possibilidades de encontrar um emprego.

A maioria dos europeus (60 por cento) acredita que afecta também o acesso a um ensino básico de qualidade e 54 por cento pensam que a capacidade de manter uma rede de amigos e conhecidos é limitada pela pobreza.


Em média, nove em cada dez (89 por cento) europeus afirmam ser necessária e urgente a acção dos governos nacionais contra a pobreza.

O inquérito Eurobarómetro foi realizado entre 28 de Agosto e 17 de Setembro de 2009.

No conjunto, foram entrevistados presencialmente quase 27 mil cidadãos em todos os Estados-Membros da UE, seleccionados de forma aleatória.

Fifth "swine flu" vaccine death in Sweden - vaccinations still go ahead as planned!




Media in Sweden is having a tough time maintaining the propaganda as more and more people question the reasons for the mass vaccination. Now, authorities say that if not "80% of the population takes the shot, we risk 100 deaths from the swine flu". Most Swedes know that a normal fly season see several thousand dead from complications from the seasonal flu so the proportions of the propaganda coming from media and the government has caused a growing revolt against the massive attempts to scare people to take the poisonous injection.

Today, Svenska Dagbladet reports that over 350 cases of side effects from the Pandemrix "swine flu" shot, have been recorded so far. It has also become clear that this shot contains the most deadly mix of substances of all the known vaccines manufactured against the so called "swine flu" H1N1 influenza. The official number of deaths from the "swine flu" vaccine is now five. And that is only those who have strong immediate reactons, the long term effects are usually never even investigated. If you would die from the shot two weeks after you took it, your death would not be considered to have anything to do with the vaccination. Severe healthproblems years after will of course be very had to link to the poisonous injection. Even if these five official cases died within days, the official story is of course as expected: "none of these deaths has been confirmed to be linked to the vaccine".

As always with statistics like this, historically we know that very few of all real side effects are actually reported. Optimistically, up to ten per cent would be reported. It is also highly likely that deaths are being kept secret by the authorities so that the massive and hugely expensive vaccination program will not come to a complete stop. Too many have put their job, reputation and title at stake for the truth to be reported and published.

So far, three people have been reported dead from complications from getting the H1N1 virus. Five dead from the flu shot before the real vaccination campaign has even started should be an indication to question the vaccine and the strategy chosen but the authorities have so much prestige invested that it is unlikely it will ever happen - no matter how many will die from the poisonous injections.

The Swedish public are being kept in the dark about the most simple facts about the vaccinations. The questionable protection against the virus will only be for this present strain - any new mutations would immediately require a new vaccine for that strain. The new second wave of the new mutation is exactly what authorities warn about and use as an argument to take the poisonous injection.

Authorities are running out of arguments and completely idiotic arguments have been published the last week in Sweden. "There is less mercury in the shot than you get from eating mercury contaminated fish", "You might get sick from the vaccine but you should take that risk to ´save" someone who could die from getting the H1N1 infection from you", "It would be like killing someone to not take the shot out of solidarity" and "Mercury is not dangerous and also squalene is not dangerous, there is nothing called the Gulf War Syndrome and if there is, it has nothing to do with squalene because there was no squalene in the vaccines the US troops got".

The number of flat out lies are so many, it is hard to keep track of them all.

The chief of The Swedish Institute for Infectious Disease Control (SMI), Annika Linde, says in the article: "- The Vaccine is principally natural to the body. The mercury was necessary but the amounts are very small. There are many who have been making statements without qualified knowledge. It is of course good that this type of mater is debated but some of the reporting is rather devastating for the possibility to vaccinate the whole population."

The official line in Sweden is bordering to madness and the biggest medical scandal in the history of the nation has just started.

Johan Niklasson

Cobaias humanas de multinacionais farmacêuticas


EUA: Mulher deixa de conseguir andar após vacina da gripe (COM VÍDEO)

Uma norte-americana de 25 anos deixou de conseguir andar e falar normalmente dez dias depois de ter recebido a vacina para a gripe sazonal, o que poderá ter espoletado uma doença neurológica rara chamada distonia, que lhe provoca espasmos incontroláveis nos músculos.

Numa reportagem televisiva vê-se como Desirée Jennings, que era 'cheerleader' profissional da equipa de futebol americano Washington Red Skins, é incapaz de caminhar para a frente ou mesmo de falar.

No entanto, a mesma doença não impede Desirée de andar para trás ou correr. Quando o faz consegue mesmo falar sem problemas.

Os estranhos sintomas da norte-americana residente numa cidade do estado da Virgínia levaram muitos a questionar se acerca da veracidade da doença mas a fundação instituída pelo actor Jim Carrey já anunciou que irá apoiar Desirée, cuja distonia não deverá ter qualquer cura.

Alguns médicos apontam este caso como um mais um aviso para possíveis efeitos secundários graves da vacina da gripe, que Desirée tomou a 23 de Agosto. Dias depois contraiu gripe e começou a perder os sentidos, sendo internada no Hospital Johns Hopkins


segunda-feira, 26 de outubro de 2009

O novo governo dos velhos problemas


Multiplicam-se os comentários sobre a estatura e o tempo de vida do novo governo do PS desde os que sublinham o seu "músculo político" aos que anotam o seu "medo de cair". Se o novo governo é maquilhagem ou plástica - quando os velhos governantes estão tão bem colocados no tabuleiro - as políticas o dirão, sustentadas na tradução do programa eleitoral em programa de governo.

É por isso que, mesmo sabendo o que os compromissos eleitorais têm valido para o PS, vale a pena voltar ao programa sufragado a 27 de Setembro.

Mentiras e propaganda à parte - o governo da maioria absoluta saiu "vencedor" da crise da segurança social e completamente limpo de responsabilidades dos efeitos da crise no país - o compromisso eleitoral do PS aponta prioridades: relançamento da economia e promoção do emprego, redução da dependência energética e do endividamento externo, desenvolvimento das políticas sociais, qualificação dos serviços públicos e redução das desigualdades1. E é por elas que prestam contas, e elas exigem sinais claros que o fumo do programa eleitoral não dá.

1. O emprego. O PS comprometeu-se com o Pacto para o Emprego, na senda do Pacto Global para o emprego da O.I.T. E o Pacto da O.I.T aponta caminhos: investimentos em infra-estruturas públicas, medidas para manter o emprego e, particularmente, para reforçar o sistema de protecção social aos mais vulneráveis. Medidas sustentadas num relatório que constata que a crise do emprego durará seis a oito anos e que a economia mundial precisa de criar 45 milhões de empregos nos próximos 5 anos para manter os níveis de emprego anteriores à crise.

Ora o Pacto para o Emprego do programa eleitoral do PS assenta num conjunto de objectivos sem medidas, mormente para os e as jovens que entram no mercado de trabalho, para além de paupérrimos indicadores: 8.500 potenciais novos empregos para jovens (entre quadros em economia social, empresas exportadoras, estágios na administração pública e turismo) não é pacto que se veja para responder ao desemprego dos e das mais jovens e à vergonha de um país onde os licenciados sem trabalho são o dobro da média da OCDE.

Nem uma palavra no programa do PS sobre a necessidade de mudar as leis do trabalho que vulnerabilizam e precarizam, tanto mais preocupante quando o seu responsável, Vieira da Silva, assume agora a pasta da economia. Nem uma palavra, ainda, sobre alteração às regras do subsídio de desemprego e sobre a necessidade absoluta de garantir protecção às mais de 200.000 pessoas que estão fora de qualquer prestação social em caso de desemprego.

E são estes os compromissos que urgem, e é com eles que verificará se o novo governo é mais ou menos cosmética.

2) O Ensino. A condição prévia ao debate sério sobre a escola pública sinalizaria, em primeiro lugar, o respeito pelos profissionais que a sustentam. O que as escolas precisavam era de uma Ministra que lhes dissesse: era uma vez uma avaliação de desempenho incompetente e de uma divisão inútil e arbitrária entre professores de primeira e de segunda. A verdade é que o programa eleitoral não recua nestas matérias: "acompanhar e avaliar a aplicação do Estatuto da Carreira Docente", "acompanhar e monitorizar" a aplicação do segundo ciclo de avaliação de desempenho cheira a mais do mesmo.

Só depois o debate sobre as políticas educativas ganharia a seriedade que bem precisa, nomeadamente no que toca ao caminho assumido no programa do PS de estender a escolaridade obrigatória para 12 anos à custa das vias profissionalizantes, e quando a escolas navegam hoje na indefinição de critérios e estratégia desta reforma surda, ou sobre a precarização insuportável dos profissionais que sustentam a escola a "tempo inteiro".

E sobre o evocado "contrato de confiança com o Ensino Superior", o que faz falta, como patamar mínimo da "confiança", é saber se o governo assume a urgência de uma acção social digna, como defendemos e à revelia da surdez do governo, e de um modelo de financiamento plurianual que alivie a penúria das instituições; é saber se, ao invés das formulações fluidas do seu programa, o governo minoritário do PS vai continuar a pactuar, ou não, com a vergonha das propinas do segundo ciclo, escavando a intolerável desigualdade entre os que podem e os que as não podem pagar.

O governo minoritário do PS tem de escolher entre a cosmética e o compromisso com os mais graves problemas das pessoas. Nós estaremos, como sempre, do lado do compromisso.

Cecília Honório

1 cf. Programa de Governo do Partido Socialista, p. 11.

OPINIÃO (VII)




A direita e a proto-direita (leia-se: linha maioritária do Partido de Sócrates) têm um ódio mortal ao Bloco de Esquerda. Não é caso para menos pois o BE é a oposição mais forte à política de Sócrates. Logo na noite de 27 de Setembro, quando se consumou uma retumbante vitória bloquista – uma cabazada – os porta-vozes do regime começaram a desvalorizar esse resultado, ao mesmo tempo que faziam uma crítica velada aos eleitores, tendo por base a circunstância de, por toda a Europa, quase não haver governos com apoio minoritário no Parlamento. Houve menos loas do que é costume ao bom senso do povo português porque a maioria dos eleitores não se deixou enredar na máquina de propaganda tão astuciosamente montada.

Perante os resultados das autárquicas, os mesmos sujeitos apressaram-se logo a compará-los com os das europeias e das legislativas e, fazendo dos desejos realidade, rapidamente, concluíram que os portugueses tinham retirado a confiança no Bloco de Esquerda. Mas – gato escondido com o rabo de fora – continuaram na sua campanha anti-BE, como se não tivesse havido autárquicas. Ou seja, o que atiram da boca para fora, não corresponde ao que vai no seu pensamento – continuam, realmente, a temer o Bloco.

Um exemplo do afã em denegrir as verdadeiras intenções do BE e alarmar as populações veio expresso num artigo de opinião do prof. Amaral Dias inserido no Diário de Coimbra de 22 de Outubro último.

É claramente falso que o Bloco tenha redesenhado a sua estratégia depois dos resultados das autárquicas que, ficando aquém do que se esperaria, não foram aquilo que o autor do artigo pretende fazer crer. Na campanha para as legislativas o Bloco não propôs medidas económicas radicais “ que, no caso de serem aprovadas liquidariam, a curto prazo, a já débil estrutura económico-social portuguesa”. Nem sequer a situação existente em Portugal tem, apenas, a ver com a crise internacional. Como já tem sido repetidamente afirmado, teve lugar uma crise em cima de outra crise. Por que será que, desde há muitos anos, quer com governos de direita ou do PS, por exemplo, o desemprego tem vindo sempre a aumentar, mesmo no tempo das vacas gordas? Nessa altura ainda não existiam os desmancha-prazeres bloquistas a estorvar o trabalho dos governos com “causas pouco oportunas” como o que acontece agora com os direitos dos homossexuais ou anteriormente com a interrupção voluntária da gravidez.

Se é verdade que há problemas candentes a resolver no país, isso não implica que outros vão ficando para trás, por falta de vontade de cumprir promessas eleitorais, que são de solução simples e têm a ver com a melhoria das condições de vida das pessoas. É para isto que serve a política.

O Bloco de Esquerda tem o enorme defeito de cumprir as suas promessas eleitorais e de fazer cumprir as daqueles que, se esquecem delas logo que são encerradas as urnas de voto…

Luís Moleiro, aderente do BE

domingo, 25 de outubro de 2009

FOURTH PERSON DIES IN SWEDEN FROM SWINE FLU JAB: NO END IN SIGHT


The news that a fourth person has died after taking the "swine flu" jab in Sweden is focussing attention on the failure of the Swedish Medical Products Agency (MPA) to halt the "swine flu" programme even as reports of serious side effects flood in.

The Swedish drug regulator has allowed the "swine flu" jab campaign to be launched even though there is no safety or efficacy data on the vaccine. GlaxoSmithKline's Pandemrix with mercury and squalene has been given approval under new and lax European Union regulations formulated by the European Medicines Agency, (EMEA) for a "pandemic emergency" that do not require safety or efficacy data.

The EMEA derives three-quarters of its funding from pharmaceutical companies.

The "swine flu" jab has been authorised for use only on condition that governments and companies implement "post-authorisation" studies to check it is safe and effective. However, the MPA in Sweden appears to have limited its role in collecting data on death and damage to spontaneous reports from doctors and patients.

In addition, there appears to be no accurate data available on how many people have been given the "swine flu" jab in Sweden.

The MPA has said it has no such data and the SMI has said that its system for collecting data on vaccines is flawed.

EU's own guidelines on "post authorisation" studies highlight the need to collect accurate data on "vaccine exposure".

http://www.emea.europa.eu/pdfs/human/pandemicinfluenza/35938109en.pdf


"The basis for the assessment of an association between A/H1N1 influenza vaccines and severe adverse events should be Observed-to-Expected analyses. For this purpose, data will be needed on vaccine exposure and the expected number of cases. It is therefore crucial that background incidence rates on AESIs are collected as early as possible, before the vaccine is introduced on the market. Vaccine manufacturers should actively liaise with public health and regulatory authorities in countries where its vaccine(s) will be used in order to explore the availability of such data. Use of large electronic databases could be used if available. If data are not available, they could be extrapolated from other countries. Background incidence rates should be provided with any specific signal evaluation. "


MPA officials have given their view in the media that the deaths of Swedes directly after the "jab" were not linked to the "swine flu" vaccine but due to underlying medical condictions. Just how independent and effective will their investigation be if they are making this statement before conducting any inquiry or without adequate data?



Gunilla Sjölin-Forsberg from the MPA said in an email that the MPA was fulfilling all its requirements under the EMEA recommendations. She also revealed that there will be no study on the "swine flu" jab in Sweden. The only study on Pamdemrix (a mesma que foi adoptada em Portugal) will be carried out in the UK.



However, the question that needs to be to asked is whether there are personnel and financial links between the MPA officials and pharmaceutical companies. Have private or financial interests among MPA officials motivated them to allowed a drug classified as a bioweapon to come onto the market and to collude with pharmaceutical companies to evade responsibility for the harm this drug does to others by bending the regulations.



As a result of the gross negligence at a minimum of the MPA officials, millions of Swedes, especially children and maternity cases, are being exposed to death and damage from this jab.



These MPA officials must be held accountable.



This is Sjolin-Forsberg's email:



"MPA has implemented all parts of the EMEA recommendations for agencies concerning the pharmacovigilance plan. Spontaneous reporting is encouraged and a standardized reporting form published on our website. Cases of adverse events of special interest are specifically searched for and we also receive reports directly from consumers.



To further clarify: the MPA has implemented all parts of the EMEA recommendations for agencies concerning the pharmacovigilance plan. Spontaneous reporting is encouraged and a standardized reporting form published on our website. Cases of adverse events of special interest are specifically searched for and we also receive reports directly from consumers. As for post-authorisation studies the EMEA request is that the MAH (marketing authorization holder) puts in place a prospective cohort study in at least one European Member state. This will be done in UK and for more information I suggest you contact the MHRA. These described actions summarizes the recommendations from EMEA.

In addition to this, a Swedish registry study is being implemented covering a significant portion of vaccinated people.


http://www.emea.europa.eu/pdfs/human/pandemicinfluenza/35938109en.pdf


In The Flu Case