quarta-feira, 31 de maio de 2023

CITAÇÕES À QUARTA (55)

 
Continua a adensar-se o mistério sobre o envolvimento do SIS nos episódios rocambolescos do Ministério das Infraestrutruras.

(…)

A única certeza – houve um telefonema para o SIS na noite da crise do 4º andar – é a única dúvida que resta.

(…)

Sabe-se de todos os que quiseram informar os serviços secretos e que alegam que era meramente para reportar o facto.

(…)

A partir daqui, é tudo nevoeiro e só se podem ler com preocupação as alegações de irregularidade.

(…)

A lei determina que ao SIS estão proibidas operações policiais.

(…)

É tortuoso encontrar naqueles acontecimentos algum indício de “sabotagem, terrorismo ou espionagem”.

(…)

Os documentos não são segredos de Estado e o primeiro-ministro e o SIS são forçados a contradizer-se para poderem manter as suas versões.

(…)

Nada do que foi feito é legal.

(…)

A única regra que o governo decidiu manter de forma disciplinada (…) [é] que o SIS foi informado mas que nunca por nunca ser lhe pediram ou instruíram que atuasse.

(…)

O governo criou este escudo, afirmando que a intervenção do SIS é legal.

(…)

Este argumento tem que ficar num limbo, para que não se descortine qualquer responsabilidade política ou pessoal dos governantes, não vá o diabo tecê-las.

Francisco Louçã, “Expresso” online

 

As similitudes entre os casos de Timor-Leste e do Sara Ocidental estão há muito estabelecidas.

(…)

Enquanto a potência administrante do Sara (Espanha) assistiu passivamente à ocupação, a potência administrante de Timor-Leste (Portugal) assumiu a responsabilidade de defender, sem transigências, o direito à autodeterminação do povo daquele território.

(…)

[Espera-se] que o Governo português tenha para com o Sara Ocidental uma posição que exprima a mesma exigência de cumprimento do Direito Internacional concretizado no direito à autodeterminação do povo sarauí.

(…)

O plano de autonomia especial do Sara apresentado por Marrocos faz-nos regressar a Timor-Leste. 

(…)

[Perante o estatuto apresentado então pela Indonésia], Portugal e a resistência timorense tornaram claro que tal estatuto nunca poderia prejudicar o exercício do direito de autodeterminação daquele povo.

(…)

Que o Governo português aceite adjetivar o plano marroquino de autonomia especial do Sara (…) sem mencionar uma única vez o imperativo da autodeterminação do povo sarauí, é, pois, um gesto de abdicação e de profunda incoerência.

(…)

[Relativamente a Timor-Leste] Portugal soube escolher um valor e lutar por ele contra todos os interesses.

(…)

Desgraçadamente, relativamente ao Sara Ocidental, o Governo português parece agora desdizer tudo isso e ceder ao cinismo das potências e dos negócios.

José Manuel Pureza, “Público” (sem link)

 

Na realidade, em alguns países, o “viver bem” foi até inscrito na Constituição, como na Bolívia.

(…)

[Viver bem também significa] outras medidas para o “bem-estar”, além de “indicadores” como o Produto Interno Bruto ou o mero “crescimento” que não tem em conta a partilha da riqueza crescente, os limites do planeta, a igualdade, a harmonia entre as pessoas e a terra que habitamos.

(…)

Precisamos dessa aspiração a uma “vida boa” para todas as pessoas, mesmo que isso implique pôr em causa a “boa vida” dos donos disto tudo.

(…)

É do domínio do senso comum aspirarmos a uma vida que garanta a segurança dos mínimos.

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Não vivermos na ansiedade permanente do momento próximo.

(…)

É essa forma específica de segurança, socialmente organizada, que nos traz liberdade. 

(…)

[Há que fugir de um programa político que leve] à condenação das gerações mais novas a condições de vida piores que as dos seus pais.

(…)

E, todavia, existem recursos para termos todos uma vida que valha a pena ser vivida.

(…)

Exortar a uma “vida boa” para todas as pessoas transforma-se pois numa convocatória de luta.

(…)

A “vida boa” pode ser horizonte e batalha.

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Pela redistribuição de tudo: emprego, recursos, bens comuns, trabalho, tempo.

(…)

Há palavras que transportam visões alternativas da vida e, se nos transportam com elas, podem ser metáforas da vida verdadeira.

José Soeiro, “Expresso” online

 

[Para a nova liderança do Bloco] não há margem para erros depois de uma pesada derrota eleitoral que reduziu a bancada parlamentar a cinco deputados.

(…)

[A explicação para a grande vitória do PS nas últimas legislativas foi a foma de muitos portugueses acautelarem] que não haveria uma governação de direita que pudesse incluir o Chega. Este voto útil é o que explica a maioria absoluta.

(…)

É possível que a mesma equação surja nas próximas eleições.

(…)

Mas o Bloco mostra que não irá baixar os braços.

(…)

O lugar do BE é ocupar a rua.

(…)

Os portugueses já começaram a ir para a rua e a manifestar insatisfação com as políticas do Governo.

(…)

BE e PCP precisam agora de disputar a rua com forças políticas do espectro mais oposto ao seu.

(…)

Esta disputa pela ocupação da rua é uma verdadeira luta política que está a ser travada e que merecia melhor atenção do país.

(…)

[O PS] e o Chega apresentam-se ao eleitorado como sendo opositores, mas é evidente a forma como o crescimento de um leva ao crescimento do outro

(…)

As duas forças políticas que impedem essa contaminação [do movimento sindical pelo Chega] são exclusivamente o BE e o PCP.

(…)

[No dia em que BE e PCP baixarem os braços] as ruas serão tomadas pela extrema-direita populista e cai o sistema democrático.

(…)

É por isto que é uma boa notícia que o BE não desista de se afirmar como oposição ao Governo e que não desista de ocupar a rua

(…)

Ocupar a rua exige ao Bloco que solidifique a sua militância.

(…)

É preciso uma organização que dê corpo à ideia de partido movimento que o BE pode e pretende ser.

(…)

Mariana Mortágua é a líder perfeita para os difíceis desafios do Bloco de Esquerda.

(…)

[Ficam os militantes], e com isso também nós, bem entregues.

Carmo Afonso, “Público” (sem link)


TODAS AS PROMESSAS PARA A PREVENÇÃO DOS INCÊNDIOS FLORESTAIS FICARAM POR CUMPRIR

 

Ordenamento florestal, diversificação das culturas, garantia de que não se iria cometer os erros do passado: ficou tudo por cumprir. Desde os incêndios de 2017 até agora, a única coisa que aconteceu foi o proliferar das espécies invasoras, particularmente do eucalipto.

Pedro Filipe Soares


A NOVA LIDER DO BLOCO DE ESQUERDA DESTACA O FOSSO SALARIAL ENTRE ADMINISTRADORES E TRABALHADORES DAS EMPRESAS COTADAS NO PSI

 

Em entrevista à CNN Portugal, a nova líder bloquista sublinhou o alegado fosso salarial entre administradores e trabalhadores das empresas cotadas no Portuguese Stock Index (PSI). Se os primeiros auferem mais 47% do que há dez anos, os segundos recebem menos 0,7%. Confirma-se? (Via Jaime Mestre)

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GOVERNO IGNORA REIVINDICAÇÕES DOS BOMBEIROS

 

Dos bombeiros voluntários aos sapadores, o governo diz que vai dar respostas à falta de condições e de valorização salarial, mas o tempo vai passando, e o governo nada faz.

Isabel Pires


A LUTA DOS PROFESSORES NÃO VAI PARAR

 

Via Carlos Silva

DESDE SETEMBRO DE 2022 JÁ MORRERAM NO IRÃO MAIS DE 400 MULHERES, CRIANÇAS E HOMENS POR SE MANIFESTAREM PACIFICAMENTE

 

No Irão, as mulheres têm sido brutalmente silenciadas, abusadas e discriminadas, sendo obrigadas a usar véu. Desde setembro de 2022 já morreram no Irão mais de 400 mulheres, crianças e homens por se manifestarem pacificamente. Por muito que a tecnologia tenha evoluído, só nós, humanos, podemos continuar a mostrar ao mundo a verdade, denunciando e pressionando para acabar com estas violações de direitos humanos.

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terça-feira, 30 de maio de 2023

PESSOAS COM QUASE 40 ANOS NÃO CONSEGUEM COMPRAR CASA

 

"As pessoas da minha idade não conseguem comprar uma casa. Há pessoas com 40 anos a viver com os pais ou a dividir casa. Não é isso que queremos para o nosso país".

➡️Podes ver a entrevista completa de Mariana Mortágua em https://cnnportugal.iol.pt/.../6475195a0cf2dce741bb2803


O PLANETA ARDE E A INDÚSTRIA FÓSSIL FLORESCE

 

“E a ciência, insisto, é incontornável. Felizmente, também há cientistas que não viram as costas à luta política, compreendendo que só a organização política permite dar o salto do diagnóstico para uma prescrição poderosa. Ter razão não é suficiente.”

https://setentaequatro.pt/.../primavera-das-ocupas-outono...

(Via José Gusmão)


PORTIMÃO MERECIA MELHOR






Esta devia ser uma das zonas nobres da cidade de Portimão. Situa-se bem no centro da cidade, próximo do Mercado Municipal. Por aqui campeia o abandono e a degradação.

É o resultado de 47 anos - quase tantos como o período da ditadura - de governação autárquica do PS. Já vai sendo altura de alterar esta situação. Só os Portimonenses o poderão fazer. Nas próximas autárquicas. (João Vasconcelos)


DISCURSO DE RITA SERRICO NA CONVENÇÃO NACIONAL DO BLOCO DE ESQUERDA

 

Senhor Ministro, não basta apenas ouvir os artistas no spotify, é preciso ouvi-los também na vida real.

Nos momentos mais difíceis, os profissionais da Cultura estiveram lá para nós, estiveram lá para o país. Infelizmente, o governo não esteve lá para os profissionais da Cultura.

A grande parte dos trabalhadores da Cultura é-lhes imposta uma sentença de pobreza, e esta é uma realidade que nós não podemos aceitar. (Rita Serrico)


FRASE DO DIA (2062)

 
Já agora, fossem os documentos da TAP segredos de Estado tão importantes cujo perigo de divulgação devesse provocar uma tangente de crise política, e vai essa empresa ser privatizada, de modo que tais segredos tão essenciais à Pátria sejam transferidos para uma empresa estrangeira?

Francisco Louçã, “Expresso” online


JUNHO É O MÊS DO ORGULHO LGBTI+

 

É bom lembrar que ainda há muito a fazer em prol de um mundo mais tolerante e livre, onde todas as pessoas possam usufruir dos seus direitos humanos. E por muito que a tecnologia tenha evoluído, só nós, humanos, temos a capacidade de continuar a agir pelos direitos de quem é vítima de discriminação.

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(AI)


FARO: CARAVANA PELA PROFISSÃO DOCENTE E PELA ESCOLA PÚBLICA

 




A Caravana pela Profissão Docente e pela Escola Pública termina na Cidade de Faro completando 738 km pela EN2. Professores em Faro receberam a Caravana e comemoraram a concretização iniciativa, afirmando que se mantêm na luta, repetindo: NÃO PARAMOS!!!! (Fenprof)

Mais Aqui


segunda-feira, 29 de maio de 2023

XIII CONVENÇÃO DO BLOCO DE ESQUERDA

 








Mariana Mortágua é, agora, a nova Coordenadora Nacional do Bloco de Esquerda. Obrigado à Catarina por toda a sua luta e trabalho por um país melhor.

Continuaremos todas e todos juntos nas lutas de rua, nas autarquias, no Parlamento, ou em qualquer lugar onde o Bloco faça falta para se levar o país a sério. A luta continua!


FRASE DO DIA (2061)

 
Nada corrói mais os alicerces da democracia do que a ausência de resposta às necessidades mais básicas da população.

Carlão, músico, Carmo Afonso, advogada, Daniel Oliveira, Jornalista e outros, “Público”


ESPALHAR POR PORTUGAL A TAXA DE RISCO DE POBREZA DA MADEIRA? NÃO, OBRIGADO!

 

MONTENEGRO:" VEMOS O PORTUGAL QUE QUEREMOS AQUI NA MADEIRA"

https://www.jm-madeira.pt/.../Montenegro_Vemos_o_Portugal...

MADEIRA TEM A MAIOR TAXA DE RISCO DE POBREZA DO PAÍS NOVAMENTE

https://www.rtp.pt/.../madeira-tem-a-maior-taxa-de-risco...

(Via Tugalíticos)

CONDUTA CRIMINOSA, PERSISTENTE E FLAGRANTE DOS TALIBÃ CONTRA OS DIREITOS DAS MULHERES

 

A Amnistia Internacional, em conjunto com a Comissão Internacional de Juristas, lançou hoje o relatório “A guerra dos Talibãs contra as mulheres: O Crime contra a humanidade de perseguição de género no Afeganistão".

👉Esta é uma investigação que apresenta uma análise jurídica pormenorizada sobre a forma como as restrições e a repressão ilegal dos Talibãs sobre os direitos das mulheres e das raparigas podem constituir crimes ao abrigo do direito internacional, incluindo o crime contra a humanidade de perseguição de género.

😞Desde o seu regresso ao poder, em agosto de 2021, os Talibãs impuseram severas restrições aos direitos das mulheres e raparigas afegãs. No seu conjunto, os atos e as políticas formam um sistema de repressão com o objetivo de dominar e marginalizar as mulheres e as raparigas de todo o país.

✊Por tudo isto, apelamos a uma mudança drástica e urgente na abordagem da comunidade internacional à conduta criminosa, persistente e flagrante dos Talibãs, que impede as mulheres e as raparigas do Afeganistão de exercerem a maior parte dos seus direitos humanos.

Saiba mais sobre este relatório em http://www.amnistia.pt/afeganistao-crime-contra-a...


NATANYAHU (há 7 anos): HITLER NÃO QUERIA EXTERMINAR OS JUDEUS

 

O primeiro-ministro (israelita) afirmou no Congresso Mundial do Sionismo que Hitler só queria expulsar os judeus mas, o Grande Mufti de Jerusalém convenceu-o a exterminá-los, uma teoria que foi rejeitada pela maioria dos estudiosos do holocausto. (Via Palestinian Information Center)


domingo, 28 de maio de 2023

FRASE DO DIA (2060)

 
Não aceitamos que viver pior seja o nosso destino.

Mariana Mortágua, XIII Convenção do Bloco de Esquerda


SOMOS MUITOS A TER ESTE SONHO…

 

Tão simplesmente quanto isto: Portugal inteiro tão apaixonado pela escola pública quanto o é pelo futebol.

Não precisávamos de mais nada. (Via Cátia Samora)


A AMNISTIA INTERNACIONAL CELEBRA HOJE 62 ANOS EM PORTUGAL

 

62 anos em que pressionámos, reivindicámos, denunciámos, apontámos soluções e contribuímos para que todas as pessoas pudessem ter os seus direitos humanos garantidos. E porque não há nenhuma tecnologia ou algoritmo que substitua os humanos na construção de um mundo melhor, é preciso continuar.

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A IMPRESSIONANTE LENTIDÃO DA JUSTIÇA EM MAIS UM PROCESSO QUE ENVOLVE FIGURAS GRADAS DA POLÍTICA

 
Via "Expresso"

RECORDANDO UM PEDAÇO DE HISTÓRIA RECENTE, COM CAVACO E OS SEUS AMIGOS…

 

Via MariaConceição Quicas Gralheiro

É MUITO IMPORTANTE RECORDAR 48 ANOS DE TERROR

 

A 28 de Maio de 1926 inicia - se em Braga o Golpe Militar que viria a dar origem à Ditadura Militar , 1926 / 1933 , e mais tarde ao Estado Novo , 1933 / 1974 !

Fascismo e ditadura nunca mais! (via Eduardo Jorge Pereira)


sábado, 27 de maio de 2023

CATARINA MARTINS: “A LUTA POPULAR É O MEU LUGAR”

 

Obrigada por estes anos extraordinários. Obrigada pelo apoio e pela crítica.

Obrigada pelo que fizeram onde trabalham e onde vivem, obrigada por terem dito com orgulho aos colegas, às vossas amigas e amigos, até a quem pensa diferente da esquerda: eu sou do Bloco. Conta comigo, a luta popular é o meu lugar.

Obrigada pela imaginação, obrigada pela determinação. Obrigada pelo abraço, obrigada pela força.

E, sobretudo, obrigada pelo tempo que vamos começar, como sempre, lado a lado. (Catarina Martins)