domingo, 31 de maio de 2020

AMÉRICA: NADA MUDOU DESDE HÁ MAIS DE 50 ANOS


Time: grande capa. Está lá tudo. 

ESTADOS UNIDOS E BRASIL USAM TÁTICAS REPRESSIVAS DOS SIONISTAS



As táticas usadas pelos polícias dos EUA e Brasil são as mesmas e são treinadas pelas forças do regime sionista assassino de Israel.

BLOCO PROPÕE APOIO A LIVRARIAS E EDITORAS INDEPENDENTES



"O ELEFANTE NO VESTIDO" É O NOVO LIVRO DO NOSSO CAMARADA JOSÉ CONRADO DIAS.





Este sábado à noite na sede no Bloco de Esquerda/Portimão apresentação do livro "O Elefante no Vestido" do nosso camarada José Conrado Dias.

MAIS CITAÇÕES (84)


A desigualdade é o vírus que continua a crescer e a disseminar-se em 2020.
(…)
É protegendo a saúde que se salva a economia.
(…)
[O assunto] coloca sempre em cima da mesa a questão da desigualdade, que deveria ser o guião para a escolha de políticas concretas na emergência.
(…)
Ao comparar a disseminação da covid-19 e indicadores de desemprego e desigualdade por países, a equipa da ENSP [Escola Nacional de Saúde Pública] encontra uma correlação forte em vários casos, mas também diferenciações significativas.
(…)
Portugal destaca-se por uma contaminação média e por elevado índice de desigualdade.
(…)
A questão social já é a principal questão económica de 2020 e continuará a sê-lo nos próximos anos.
(…)
Dado que os canais de transmissão económica da pandemia são o desemprego e outras formas de perda de rendimento e, considerando as primeiras indicações para as economias desenvolvidas e as emergentes, são os setores populares mais frágeis que sofrem os piores embates.
(…)
No mundo, um em cada seis jovens perdeu o emprego em consequência das perturbações económicas com o tsunami covid-19, segundo a OIT.
(…)
O crescimento do desemprego entre nós parece ir no mesmo sentido: são mais 31,5% de desempregados registados nos Centros de Emprego entre 15 de Março e 20 de Maio e multiplicam-se por oito os pedidos de subsídio de desemprego nessas semanas.
(…)
Em números reais serão acima 550 mil as pessoas desempregadas.
(…)
Para mais de um milhão de trabalhadores, a austeridade começou com a perda de um terço do seu salário.
(…)
A pobreza e o desemprego, ou a desigualdade que geram uma e outro, ampliam a disseminação da doença.
(…)
Se as respostas á crise continuarem a agravar a desigualdade com reduções de salários e ajustamentos sociais por via de uma vaga de despedimentos, então o resultado será pior do que a crise anterior.
Francisco Louçã, “Expresso” Economia, (sem link)

Por cada semana em que as instituições de ensino estão fechadas, o país recua anos.
(…)
O ensino à distância traz á tona as profundas desigualdades que a escola pública, apesar de tudo, atenua.
(…)
Face aos dados epidemiológicos conhecidos, devíamos estar focados em iniciar o próximo ano letivo de forma presencial.
Pedro Adão e Silva, “Expresso” (sem link)

[O líder do CDS] não percebe que mais vale ser a ala radical da direita democrática do que a ala moderada da direita autoritária.
Daniel Oliveira, “Expresso” (sem link)

As cidades não podem continuar rendidas a interesses imobiliários e à obscura cadeia de dependências financeiras e políticas a que uma máquina jurídica habilidosa presta serviço.
Luísa Schmidt, “Expresso” (sem link)

O currículo [de Bolsonaro] resumia-se a defender os piores crimes da ditadura de modo grosseiro e banal, um cavernícola que via perigosos comunistas em cima dos fantásticos jacarandás do Rio de Janeiro.
(…)
Quem ousaria imaginar esta personagem [Trump] a receitar cloroquina para atacar o coronavírus, depois de aconselhar lixívia?
(…)
Até certa altura o extremismo [destes dois homens] era tão evidente que por esse facto pensava-se que seriam barrados pelo apego democrático às instituições das populações de ambos os países.
(…)
Quando se ouvem vozes de democratas a defenderem que se não dê combate a André Ventura porque daí resulta a sua valorização e importância, vale a pena refletir com base na experiência de outras situações similares.
(…)
Neste terreno [de desemprego, miséria e fome] medram os profetas evangélicos e outros, os adoradores do autoritarismo, os seguidores do mais boçal primarismo, os vendedores do divisionismo, os que se agacham na democracia para a morderem.
(…)
Que ninguém subestime a bestialidade. Que ninguém se esqueça das lições da História.
Domingos Lopes, “Público” (sem link)

A ideia de superioridade mantém-se entre os cidadãos do velho continente sendo, para já, aparentemente inofensiva, por comparação à realidade americana.
(…)
Casos como o de Floyd são hediondos. Mais hediondo se torna se for usado para adensar uma ideia de que o racismo é um problema exclusivo do outro lado do Atlântico. Porque não é, e nós sabemos disso.
João Assunção, “Público” (sem link)

Sabemos que não conseguimos coletivamente proteger estes trabalhadores mal pagos e com poucos direitos laborais, que carregam nos ombros o que de mais essencial flui na economia, como a comida para os supermercados.
(…)
Segundo os jornais, muitas pessoas que trabalham nas empresas afetadas na Azambuja são imigrantes jovens, que se deslocam para o trabalho de comboio, a partir de bairros periféricos da Área Metropolitana de Lisboa.
(…)
É que isto de aguentar o confinamento depende muito da qualidade do sofá, da velocidade da internet e da variedade do que há no frigorífico.
(…)
No Reino Unido, a taxa de letalidade entre as pessoas de ascendência africana é 3,5 vezes maior do que a dos brancos britânicos.
Susana Peralta, “Público” (sem link)

sábado, 30 de maio de 2020

É ISTO A QUE CHAMAM DEMOCRACIA?...


Mais explicações para quê?

A ESCOLA QUE RESOLVA…




Fugiu-me a boca para a verdade quando disse IGF porque o que foi anunciado é uma verdadeira cativação dos orçamentos das escolas públicas. O Ofício-Circular nº3 do IGeFE é claro: “Pelo facto de ter sido determinada a suspensão das atividades letivas presenciais até ao final do ano letivo, prevê-se que venha a haver redução de algum tipo de despesas (…) Por essa razão, será atribuído, em sede de Orçamento Inicial de 2020, um valor mais reduzido do Bloco C, ficando o residual num fundo a ser gerido centralmente”. (Joana Mortágua)

CITAÇÕES


George [Floyd] foi linchado por quem tem, supostamente, a missão de proteger os cidadãos.
(…)
[Nos EUA] nada parece ter mudado para todos aqueles que não podem sentir-se seguros se a polícia estiver por perto.
(…)
[Casos como o assassinato de George Floyd] são, de facto, a expressão da política do racismo estrutural, que é brutal nos Estados Unidos, mas não só.
(…)
Os olhos do mundo estão em Minneapolis, porque Minneapolis é em muitos lugares do mundo.
(…)
O racismo mata, de muitas maneiras. E será só pela nossa luta sem tréguas e sem hesitações que poderá ser erradicado.

Está em curso uma discussão sobre o teletrabalho muito suportada por opiniões superficiais.
(…)
Como se vai confirmando a cada dia que passa, o choque da pandemia só foi simétrico no susto inicial: as desigualdades e as vulnerabilidades estão a agravar-se e os poderes a desequilibrarem-se em desfavor dos trabalhadores.
(…)
A utilização do teletrabalho vai ser influenciada até pela geopolítica, num quadro de incremento da automação, debaixo de falsos determinismos tecnológicos.
(…)
É preciso fazer-se a caraterização funcional das diversas profissões, analisar mudanças para a organização do trabalho na perspetiva patronal mas, de igual modo, do ponto de vista do trabalhador.
(…)
O perigo de se desvalorizar o teletrabalho é real. E ele não pode tornar-se trampolim de transferência de responsabilidades.

A administração da TAP violou grosseiramente os mais elementares deveres de bom senso e de respeito pela coesão territorial.
(…)
A administração da TAP que agora pretende vestir asas de cordeiro, foi a mesma TAP que - há 15 dias e em carta assinada pelo COO da empresa - sugeria aos seus pilotos para pedirem a transferência definitiva para a base de Lisboa.

A propaganda da Comissão Europeia é para vender gato por lebre e fazer passar uma proposta de QFP [Quadro Financeiro Plurianual] inaceitável, que desvia dinheiro das políticas de coesão para gastos militares e torna a União Europeia ainda mais desigual.
(…)
Quando todos percebemos que esta é uma crise económica fulminante, que a resposta é urgente e tem de ser rápida, a Comissão Europeia propõe um plano dilatado no tempo, refém da burocracia de Bruxelas.
(…)
Dizem que fecham a porta à austeridade mas ela parece espreitar pela janela, bem sabemos como há filhos e enteados nos braços de ferro com a Comissão Europeia.
Pedro Filipe Soares, “Público” (sem link)

Nas últimas décadas, porém, esta tendência [de não se governar ao sabor do acaso] foi-se desmoronando, em boa parte devido à tirania do economicismo e ao individualismo neoliberal, que acabou por produzir governos de mera gestão, nos quais a política não se fundava em projetos coletivos, em modelos de sociedade ou filosofias da história, mas apenas no equilíbrio de interesses.
(…)
Em diversos Estados, os protagonistas da governação passaram a ser escolhidos, não em função de convicções, de propostas coerentes e com um apoio consistente, e menos ainda de uma filosofia política, mas apenas dentro de um quadro de interesses e vantagens.
(…)
[Quer Trump quer Bolsonaro são protagonistas] de um poder sem um projeto claro ou sentido do bem comum, que gere a sociedade pela negativa e pela força do ódio, fundado em impulsos, em falsidades, numa ausência total de perspetiva histórica e até do conhecimento e da razoabilidade mais elementares.
(…)
Ou admitimos o conhecimento e a convicção como fatores indispensáveis à gestão das sociedades humanas, fazendo com que os programas políticos recuperem o peso da sua importância decisiva, ou soçobraremos perante o obscurantismo, a manipulação e a lei do mais forte.

Se a ideia [do “ensino à distância”] colher, revelar-se-á perversa por tender, no limite, a substituir professores de corpo e alma por assistentes digitais, sem sindicatos, sem greves e com enormes vantagens económicas para o empregador, no que toca a custos operacionais.
(…)
Sob o pretexto das medidas sanitárias e explorando a lógica do medo, o ensino remoto vai, assim, fazendo o seu caminho, ante professores passivos e incapazes de criticarem e combaterem aquilo de que se arrependerão futuramente.
(…)
Independentemente de quem ganhou e quem perdeu, o espectáculo ridiculamente pequenino em que se envolveram Costa, Marcelo e Centeno, a propósito do Novo Banco, enlameou a dignidade do Estado.
Santana Castilho, “Público” (sem link)

Importa reafirmar, como bem o fez a Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género em Portugal, que a questão dos direitos LGBTI+ é uma questão de direitos humanos.
Samuel F. Pimenta, “Público” (sem link)

O ESTADO SÓ SERVE PARA DESPEJAR DINHEIRO NA TAP?


In "Expresso" Economia

sexta-feira, 29 de maio de 2020

APROVADO PROJETO DE RESOLUÇÃO DO BLOCO PARA CONSTRUÇÃO DO NOVO HOSPITAL DE LAGOS



O projeto de resolução do Bloco para a construção do novo Hospital de Lagos foi aprovado esta quinta-feira na Assembleia da República (AR) e constitui uma vitória da persistência de João Vasconcelos. No entanto, não nos podemos esquecer que esta é uma primeira batalha ganha em defesa de um projeto que os lacobrigenses amplamente necessitam e merecem. A luta é para continuar, não se permitindo que esta decisão da AR caia no esquecimento.
a transformação da violência doméstica em crime público e o caminho de luta e debate que o tornou possível.

QUANDO SE COLOCA EM DÚVIDA AQUILO QUE TODA A GENTE VIU




Procurador do Minnesota afirma que o vídeo que mostra a morte de George Floyd é “horrível” mas que há “outras provas que não sustentam acusação criminal.” É inacreditável. quando se pensa que desta vez é impossível, não vai dar mesmo, passou tudo na televisão, ouviu-se pessoas a avisar, ninguém pode negar.,, vem isto. (José Gusmão)a transformação da violência doméstica em crime público e o caminho de luta e debate que o tornou possível.

FRASE DO DIA (1365)


O fundo é um quarto do que tinha sido proposto pelo Parlamento Europeu, um terço da proposta espanhola apresentada há semanas e metade do que a Alemanha decidiu para si própria. Resposta sintética: fica muito aquém do necessário.
Pedro Filipe Soares, “Público”

O SNS É ABSOLUTAMENTE CENTRAL PARA O PAÍS




A epidemia tornou por demais evidente que o SNS é absolutamente central para o país e que os profissionais do SNS são absolutamente imprescindíveis no dia a dia. Também mostrou que os grupos económicos que querem fazer negócio da saúde falharam redondamente ao país e abandonaram as populações. É, por isso, incompreensível que mesmo com estas lições o Governo decida publicar um decreto-lei que insiste na possibilidade de entrega de unidades do SNS à gestão privada.  (Moisés Ferreira)

59 ANOS DA AMNISTIA INTERNACIONAL


Passaram ontem 59 anos que a Amnistia Internacional iniciou a sua missão em defesa dos direitos humanos. Os nossos votos de longa vida em prol da sua nobre causa.

quinta-feira, 28 de maio de 2020

JOÃO VASCONCELOS EM DEFESA DA CONSTRUÇÃO DO NOVO HOSPITAL DE LAGOS




João Vasconcelos apresentou o projeto de resolução do Bloco para a construção do novo Hospital de Lagos, afirmando ser “uma justa reivindicação desde há muito tempo, por parte da população, autarcas e profissionais de saúde”.
O deputado relembrou também que na legislatura passada foi aprovado um projeto de resolução do Bloco para o mesmo efeito e que “o governo nada fez”.

A REALIDADE DESTRÓI A MENTIRA CRIADA PELA DIREITA



Para privatizar os setores públicos que lhe interessavam e onde podiam ganhar milhões, a direita sempre vendeu a ilusão de que a gestão privada é que é eficiente.
Hoje, o hospital de Braga é um exemplo gritante da mentira que esses vampiros sempre venderam ao longo dos anos.

É PRECISO GARANTIR OS DIREITOS DE QUEM SE ENCONTRA EM TELETRABALHO




O deputado José Soeiro alertou para a necessidade de garantir a proteção dos direitos laborais dos que se encontram em teletrabalho, denunciando várias queixas recebidas de trabalhadores sobre abusos laborais: jornadas de trabalho mais longas, violação a sua privacidade e hiperconetividade.
a transformação da violência doméstica em crime público e o caminho de luta e debate que o tornou possível.

FRASE DO DIA (1364)


[O marxismo cultural] não existe. É uma invenção de fanáticos para designar o que o mundo democrático conhece por “defesa dos Direitos Humanos”. (recomendamos a leitura integral da crónica)

REAÇÃO AO FUNDO DE RECUPERAÇÃO DA UE. NÃO QUEREMOS MAIS AUSTERIDADE




Foi hoje [ontem], finalmente, anunciado o Fundo de Recuperação da União Europeia para responder à crise pandémica. A resposta, que ainda irá ser sujeita a negociações, não chega nem a meio caminho das necessidades. Neste vídeo, explicamos brevemente o porquê. (José Gusmão)

O RACISMO VOLTOU A MATAR



O racismo mata. Matou nos Estados Unidos, e coerce, esfola, mata em Portugal. Não é problema de algumas pessoas más - é um sistema de opressão que mantemos. E como diz Robin DiAngelo no seu livro White Fragility (ainda não traduzido para português): "o racismo é um problema dxs brancxs. Foi construído e criado por brancxs e a sua responsabilidade é dxs brancxs. Há demasiado tempo que olhamos para ele como se fosse um problema de outrem, com se tivesse sido criado num vácuo. Temos de quebrar com essa narrativa.

quarta-feira, 27 de maio de 2020

LABORATÓRIO MILITAR TEM SIDO FUNDAMENTAL NO COMBATE À COVID-19




O deputado João Vasconcelos explicou a importância que o Laboratório Militar tem tido no combate à pandemia, tendo sido das primeiras instituições a produzir grandes quantidades de gel desinfetante e outros produtos de proteção, tendo contribuído assim para o reforço do SNS.
João Vasconcelos relembrou que “o governo PSD-CDS queria extinguir o Laboratório Militar. Teria sido um tremendo erro”.
a transformação da violência doméstica em crime público e o caminho de luta e debate que o tornou possível.

FOI HÁ 20 ANOS QUE A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA PASSOU A SER CRIME PÚBLICO




20 anos da passagem da violência doméstica a crime público.
Helena Pinto, ativista feminista, vereadora e dirigente do Bloco de Esquerda, explica a importância da transformação da violência doméstica em crime público e o caminho de luta e debate que o tornou possível.
A alteração legislativa fez-se por iniciativa de um projeto de lei do Bloco de Esquerda, aprovado por unanimidade na votação final global. Evoluímos muito nestes últimos 20 anos, mas precisamos de ir mais longe.
a transformação da violência doméstica em crime público e o caminho de luta e debate que o tornou possível.

FRASE DO DIA (1363)


Universidade é comunidade – o virtual é um complemento útil, mas nunca pode converter-se na regra. A dispersão da comunidade em teletrabalho é também a dispersão da sua força crítica e reivindicativa.
Catarina Isabel Martins, “Público”

UM ANO DE MARISA MATIAS E JOSÉ GUSMÃO NO PARLAMENTO EUROPEU




Há um ano o José Gusmão e eu fomos eleitos para o Parlamento Europeu. Estávamos na altura longe de imaginar o quão desafiante ia ser este mandato. Vivemos uma crise sem precedentes e queremos dizer-vos, hoje como há um ano, que sempre trabalharemos para encontrar soluções que respondam às necessidades das pessoas. (Marisa Matias)

terça-feira, 26 de maio de 2020

FRASE DO DIA (1362)


Se não queremos desistir dos estudantes, devolvamos-lhes a escola, o mais depressa que for possível.

O NÚMERO DE PALESTINIANOS AUMENTOU 9 VEZES DESDE A "CATÁSTROFE" DE 1948 (NAKBA)



JÁ HÁ QUEM CONHEÇA O CONTRATO DE COMPRA E VENDA DO NOVO BANCO




Segundo a TVI, que viu o contrato, a Lone Star terá criado empresas offshore para compra do Novo Banco. Dinheiro irrecuperável em caso de má gestão. Centeno assinou isto em 2017. Olhando para este processo, não sei o que é pior: Centeno nas finanças ou no Banco de Portugal. (José Gusmão)

segunda-feira, 25 de maio de 2020

JOSÉ MÁRIO BRANCO NASCEU HÁ 78 ANOS



Hoje assinalam-se os 78 anos do nascimento de José Mário Branco, um dos nomes maiores da canção portuguesa, um dos artistas mais importantes da música portuguesa nos séculos XX e XXI. Marcou o país pela inteligência musical, pela força política da sua obra e pela poética que tudo atravessa. Tocou desde música de intervenção até ao fado, como intérprete, letrista e produtor.
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MÁSCARAS HÁ MUITAS



Atenção: só gente inteligente consegue ver a máscara em André Ventura

FRASE DO DIA (1361)


A exploração laboral em contexto neoliberal constitui-se como uma verdadeira pandemia transversal a todos os sectores profissionais, quer através da vulnerabilidade humana, consequente das deficientes condições de higiene e segurança, quer através da vulnerabilidade social, resultante da constante, flexibilidade, instabilidade e individualização laboral.
Isabel Roque, “Público”

O QUE PODEMOS APRENDER COM OS PAQUISTANESES



Raramente notícias destas no chegam do Paquistão.

domingo, 24 de maio de 2020

JUSTIÇA SOCIAL É A ÚNICA VACINA CONTRA A FOME



PLANO DO BE PARA RECONVERTER TRABALHADORES DO TURISMO PARA A ÁREA SOCIAL


In "Expresso"

MAIS CITAÇÕES (83)


Portugal tem um plano de vacinação desde 1899 mas este só foi regulamentado em 1911 pela República.
(…)
As vacinas foram desde o primeiro dia uma questão de saúde pública e, portanto, de ordem democrática. Ainda são.
(…)
A Organização Mundial de Saúde já tinha listado, em 2019, a resistência à vacinação como uma das 10 maiores ameaças à saúde global.
(…)
Um dos espantosos argumentos é de que a vacina servirá para instalar microchips nas pessoas.
(…)
Todos os estudos desmentem os argumentos do movimento antivacinas, mas o dano causado pelo pânico é grave, com a diminuição das taxas de vacinação.
(…)
O objetivo subterrâneo deste surfar da extrema-direita pelas teorias da conspiração – como o terraplanismo – é desacreditar a ciência e colocar as conspirações no mesmo nível de atenção pública, fazendo-as passar por credíveis.
Francisco Louçã, “Expresso” Economia (sem link)

De mãos dadas com o novo normal, há esse velho normal da desigualdade. E é nesse velho normal que se está a disputar o que vai ser a vacina contra a Covid-19.
(…)
Estas empresas [GSK britânica, a Sanofli francesa e a Merck e a Pfizer norte-americanas] operam num mercado que, para gerar para elas os lucros que as creditam como gigantes da chamada Big Pharma, assenta no monopólio garantido pela exploração de patentes.
(…)
A esses monopólios garantidos pelas patentes e outros direitos de propriedade industrial vêm invariavelmente associados preços tantas vezes proibitivos cobrados às pessoas, as quais, com os seus impostos, financiaram os trabalhos de investigação preliminares que suportaram os processos de desenvolvimento final das vacinas.
(…)
Assumir a vacina como um bem comum da humanidade é muito mais que um princípio moral, é um compromisso de confronto político e ideológico intenso contra os monopólios das farmacêuticas e pelo primado do interesse de todos.
José Manuel Pureza, “Diário as Beiras” (sem link)

A ministra Maria Luís Albuquerque garantia que não se gastaria um cêntimo de dinheiro público [com a resolução do BES]
(…)
Depois veio a venda ao Lone Star, com o ministro Centeno a repetir a mensagem: nem um cêntimo. A administração confirmou, nem um cêntimo. Só que já lá foram enterrados €7876 milhões. O problema é que a coisa se complica.
(…)
Como é que créditos que eram garantidos como “sólidos” se tornaram de repente incobráveis e deram origem ao registo de prejuízos?
(…)
Desde o primeiro dia que é assim: o Lone Star comprou o banco em outubro de 2017 com a tal “carteira sólida” e, logo dois meses depois, registava €1,4 milhões de prejuízo.
(…)
Nesta nova encarnação o banco já recebeu quatro vezes o que a Lone Star por ele pagou.
Francisco Louçã, “Expresso” Economia (sem link)

Perante a crise, a ministra [da Cultura] não teve ideias miseráveis, porque não teve ideias nenhumas.
(…)
Os profissionais da Cultura são quase todos recibos verdes e todos os recibos verdes foram os primeiros a ir borda fora na crise, recebendo apoios paupérrimos.
(…)
O mesmo Governo que repete todos os dias a necessidade de preservação do “tecido produtivo” não tem sequer ideia do que é o “tecido cultural”.
(…)
Se ainda é preciso explicar que a Cultura é o sangue num corpo, que sem ela é só nervos, estamos terminados.
(…)
António Costa traiu tudo o que disse na campanha eleitoral de 2015 sobre Cultura e, depois do espalha-brasas João Soares, optou por água-chã.
(…)
Graça Fonseca é uma simulação de ministra num Governo que simulou uma política para a Cultura que não tem, não quer, não quer saber o que é.
Pedro Santos Guerreiro, “Expresso” (sem link)

As vítimas do covid-19 são sobretudo os idosos, mas as principais vítimas do confinamento são os jovens e os ativos.
(…)
Após dois meses de pandemia, não faltam indícios de que os mais jovens acumulam vulnerabilidades face ao mercado de trabalho.
(…)
Se nada for feito, o grupo dos nem-nem engrossará e poucas coisas serão tão danosas para o país.
Pedro Adão e Silva, “Expresso” (sem link)

Se o debate fosse sério, exigia-se que a Holanda e a Alemanha não estivessem, há uma década, e, constante violação da legislação comunitária.
(…)
Os excedentes comerciais de holandeses e alemães são compensados pelos défices comerciais de economias que não se adequam a uma moeda que, no nosso caso, corresponde a uma sobrevalorização monetária.
(…)
Fico-me por uma boa reforma alargada para a Holanda: deixarem de ser o paraíso fiscal da Europa, que fica com os impostos dos outros.
Daniel Oliveira, “Expresso” (sem link)

Marcelo é muito mais autoritário do que se pensa, e o segundo mandato, com apoio do PS, vai dar-lhe ainda mais legitimidade, logo, poder.
(…)
[Rio] percebeu que Marcelo está muito mais à direita do que à esquerda, e na conjuntura de crise com que se vai viver nos próximos anos, os conflitos com o Governo serão muito mais agudos.
Pacheco Pereira, “Público” (sem link)

UBER VAI ELIMINAR MAIS 3000 POSTOS DE TRABALHO NOS ESTADOS UNIDOS


In "Expresso" Economia

sábado, 23 de maio de 2020

ENQUANTO DISTRIBUÍA 300 MILHÕES EM DIVIDENDOS PELOS SEUS ACIONISTAS, A GALP DESPEDIA OS TRABALHADORES PRECÁRIOS EM SINES




Reportagem do Esquerda.net na marcha pelo emprego promovida pelo sindicato SITE Sul em solidariedade com centenas de trabalhadores despedidos no complexo industrial de Sines. Depoimentos de Pedro Carvalho, (trabalhador despedido e membro do SITE), Catarina Martins (coordenadora do Bloco) e Isabel Camarinha (secretária-geral da CGTP).

A OPINIÃO PÚBLICA DEVE CONHECÊ-LO...


In "Expresso"

CITAÇÕES


O debate não será tanto sobre as regras sanitárias para o desconfinamento, mas mais sobre a brutal desigualdade com que se trata as diferentes áreas de atividade.
(…)
O facto é que o Governo antecipou 15 milhões para os grupos de comunicação social. E para a cultura, a tal em que trabalham mais de 130 mil pessoas?
(…)
Na cultura, é uma miséria.
(…)
[Há] centenas [dos invisíveis da cultura] que dependem agora de cabazes distribuídos por redes de solidariedade entretanto postas no terreno.
(…)
É preciso mexer a sério na cultura política que temos sobre a política cultural. É preciso mudar a cultura laboral miserável que existe na cultura.

A globalização neoliberal, tal como a conhecemos, determina que as relações sociais são definidas pelo mercado, mas não de qualquer forma.
(…)
. A solidariedade social deixa de ser a norma e, se cada pessoa é vista como um "recurso", os cidadãos passam a ser consumidores ou clientes.
(…)
Com efeito, a globalização globalizou as desigualdades e as regras passaram a ser definidas pelas multinacionais.
(…)
Quantas economias locais foram destruídas?
(…)
Quantas pessoas foram abandonadas à pobreza?

As decisões políticas têm de se sobrepor a interesses de outros poderes, respeitar os princípios éticos que suportam direitos fundamentais no trabalho e na sociedade, criar condições para que as pessoas vençam medos.
(…)
Ter trabalho ou não, ser ou não protegido no seu exercício, ter meios de subsistência ou estar dependente da caridade alheia farão toda a diferença.
(…)
As empresas têm de cumprir regras instituídas e, aos trabalhadores, deve ser assegurado o direito de se organizarem para não permitirem o seu desrespeito..
(…)
As empresas têm de cumprir regras instituídas e, aos trabalhadores, deve ser assegurado o direito de se organizarem para não permitirem o seu desrespeito.
(…)
No debate e na ação política os défices zero ou os excedentes tornaram-se obsoletos e risíveis no contexto da crise.
(…)
É preciso fazer chegar recursos a empresas, mas tão ou mais urgente é propiciar ocupações úteis e remuneradas a muitos trabalhadores, permitindo-lhes alguma normalidade nas suas vidas.

A agenda extremista de Trump tem bitola similar à de Bolsonaro como tão bem tem sido demonstrado pelo desastre da resposta à pandemia, com a reprodução dos mesmos erros e dos mesmos preconceitos – e com idêntico resultado mortal nos seus países.
(…)
O sonho de conquista de poder em Portugal existe há muito nos evangélicos neopentecostais.
(…)
Será possível que André Ventura e o Chega tenham sido financiados pelo movimento evangélico neopentecostal? Se isso aconteceu é gravíssimo, além de ilegal.
(…)
A extrema-direita tem mostrado como não distingue a política dos negócios, não seria de estranhar que o mesmo acontecesse com André Ventura e o Chega.
Pedro Filipe Soares, “Público” (sem link)

É no plano dos direitos laborais que se edificam e concretizam tantos outros direitos.
(…)
A vulnerabilidade laboral agudiza-se, sobretudo em grupos onde as desigualdades já eram notórias, mulheres, trabalhadores migrantes, pessoas com deficiência.
(…)
De acordo com um estudo do Eurofund, 18% dos trabalhadores indicou trabalhar durante o seu tempo livre para dar resposta aos pedidos das entidades empregadoras.
(…)
O “lay-off” simplificado, extremamente penoso para os trabalhadores abrangidos pela perda salarial que implica e pouco escrutinável pela forma como foi desenhado, será, em muitos casos, uma ante câmara do desemprego.
(…)
Não nos enganemos, a relação laboral é assimétrica e o reforço da proteção que confere – fortemente degradado no período da troika e não revertido – é imperioso para a atenuar.
(…)
A disputa pelo trabalho é uma disputa desigual e o barco de salvação nunca foi o mesmo.
Joana Neto, “Público” (sem link)

Note-se, de passagem, uma “ironia”: alguns que hoje relativizam o direito à vida face à dignidade humana são os mesmos que outrora, em nome do “direito à vida”, defendiam a derrogação do direito da mulher à interrupção voluntária da gravidez nas primeiras doze semanas…
Mário Vieira de Carvalho, “Público” (sem link)

O medo de muitos, um medo injustificado, pode vir a ajudar às propostas de tornar definitivo o teletrabalho na educação, na saúde, nos serviços, com as consequências que já percebemos estar-lhe associadas (precariedade e hipervigilância dos trabalhadores, fim definitivo da participação democrática nos serviços públicos).
(…)
O que interessa é que o [mundo] novo que aí vem seremos nós a construí-lo – ou a deixarmos que o construam contra nós.
Manuel Loff, “Público” (sem link)