segunda-feira, 18 de março de 2024

AS PRÓXIMAS ELEIÇÕES SERÃO DETERMINANTES PARA A EUROPA E PARA PORTUGAL

 

Brevíssimas notas do que partilhei sábado passado na SIC Notícias.

Catarina Martins


FRASE DO DIA (2213)

 
Montenegro e Melo, que tiveram pior resultado do que Rio e Rodrigues dos Santos, não pretendem falar com ninguém para garantir a estabilidade porque acham que a estabilidade não lhes interessa. 

Daniel Oliveira, “Expresso”


MAIS UMA PROVA DA NECESSIDADE DE IMPORTAÇÃO DE MÃO DE OBRA

 

As contratações de pessoal para a época alta este ano começaram mais cedo, e entre os novos trabalhadores predominam brasileiros e nepaleses. Muitas empresas estão a dar formação e a ensinar português a quem vem de fora e não sabe falar a língua.

Saiba mais: https://expresso.pt/.../2024-03-14-Hoteis-e-restaurantes...


UM DRAMA A ACRESCENTAR A OUTROS DRAMAS


Via Rosiclair Marms

É URGENTE A NECESSIDADE DE UM CESSAR-FOGO EM GAZA

 

Desde o início da violência sem precedentes na Faixa de Gaza que as organizações humanitárias e de direitos humanos presentes no terreno têm sublinhado que a única forma de satisfazer as necessidades humanitárias da população palestiniana é através de um cessar-fogo imediato e permanente, e do acesso seguro e sem obstáculos de bens essenciais a partir dos pontos de passagem terrestres.

Saiba mais em http://www.amnistia.pt/faixa-de-gaza-ajuda-humanitaria...


domingo, 17 de março de 2024

QUANDO A GRANDE BANCA TEM LUCROS, SÃO PRIVATIZADOS E, QUANDO TEM PREJUÍZOS, É O ERÁRIO PÚBLICO QUE OS COBRE

 

“Grande banca lucrou quase 12 milhões de euros por dia em 2023. Resultado líquido dos seis maiores bancos a operar em Portugal ascendeu aos 4,3 mil milhões de euros.”

DN

16 DE MARÇO DE 2024


É PRECISO ORGANIZAR PONTES PARA CRIAR CONVERGÊNCIAS NA OPOSIÇÃO A UM GOVERNO DE DIREITA

 

A responsabilidade das esquerdas é convergir para criar esperança e abrir caminhos. Organizar a oposição à direita, enfrentar a extrema-direita e encher as ruas nos 50 anos do 25 de Abril, pela habitação, os salários, os serviços públicos, a liberdade e a igualdade. É esse o apelo que o Bloco de Esquerda faz para juntar forças.

Podes ver a entrevista completa aqui:

https://youtu.be/OREQpNryiNQ?si=J7a5NR-r_GVmoHhd


FRASE DO DIA (2212)

 
O desastroso resultado eleitoral do dia 10 de março que se revela na marcada ascensão de um partido populista da direita também se deve às contradições dos restantes partidos que (ainda?) não foram capazes de reconhecer que o atual sistema capitalista de mercado se esgotou e que as receitas do passado (mais crescimento!) já não servem.

Hans Eickhoff, “Público”


O P.R. É O PRINCIPAL CULPADO DA CONFUSÃO EM QUE O PAÍS ESTÁ METIDO

 

"E agora, Sr. Presidente, como é que nos tira desta embrulhada onde nos meteu?", pergunta Miguel Sousa Tavares.

Leia o artigo completo: https://expresso.pt/.../2024-03-14-E-agora-Sr.-Presidente...


O JORNALISMO LIVRE É UM PILAR DA DEMOCRACIA

 

Mas só existe com salários dignos e condições para as e os jornalistas. Ontem, fomos ao Largo Camões, em Lisboa apoiar esta justa luta. Pelo jornalismo livre e com direitos, Bloco está solidário.


A SITUAÇÃO DAS CONDIÇÕES DAS HABITAÇÕES TEM VINDO A AGRAVAR-SE

 

Em 2023, quase 13% da população vivia numa casa sobrelotada e 6% vivia em situação de privação severa das condições de habitação, indicadores que têm vindo a agravar-se nos últimos anos.

Leia mais aqui: https://www.publico.pt/2083723


FRASE DO DIA (2212)

 

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Fome Zero (IFZ), encomendada pelo Ministério Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate a Fome, aponta que 13 milhões de pessoas deixaram de passar fome no Brasil e 20 milhões de pessoas deixaram de sofrer de insegurança alimentar moderada em 2023. O resultado, de acordo com o MDS, representa uma redução de 30% da insegurança alimentar total (grave + moderada) no país.

Quando se considera somente o grupo de pessoas com insegurança alimentar grave, a queda foi ainda maior de quase 40%: de 33 milhões de pessoas que passavam fome no primeiro trimestre de 2022, último ano do governo Bolsonaro, o número passou para 20 milhões no quarto trimestre de 2023.

“O governo federal está trabalhando para tirar o Brasil do Mapa da Fome mais uma vez”, reafirmou o presidente Lula, ao anunciar a boa notícia em postagem na rede social X (antigo Twitter).

Via “O Esquerdista”


sábado, 16 de março de 2024

MAIS CITAÇÕES (274)

 Com a vitória de Pirro da AD e a derrota do PS, um entendimento seria um abraço entre dois náufragos, enquanto Ventura denunciava o conluio de um sistema que se afunda.

(…)

PSD e PS podem entender-se sobre reformas da justiça, política penal ou política internacional. Até podem mexer nas remunerações e carreiras de servidores do Estado, porque houve um consenso na campanha.

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Mas o Orçamento é a espinha dorsal de um projeto de Governo.

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A tarefa democrática do PS é reconstruir-se depois de oito anos de poder.

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O PS precisa de uma cura de oposição.

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Seria absurdo e perigoso termos 135 deputados de direita e o grande partido da esquerda impedido de fazer oposição plena.

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Agora é sobre o Chega que a pressão tem de se sentir.

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Todos sabem que a composição deste Parlamento é incompatível com estabilidade política.

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A pressão sobre o PS não serve para mudar uma posição já fechada.

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Serve para responsabilizar o PS, e não o Chega, pela queda inevitável do Governo.

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O partido que for visto como tendo o dever de viabilizar o Governo será o responsável pela sua queda quando Montenegro achar que chegou o momento para ir de novo a votos.

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Montenegro quer que este ciclo seja curto para se livrar desta composição parlamentar impossível.

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 Quem ficar como ajudante forçado será responsabilizado pela queda do Governo, que acontecerá quando Montenegro quiser.

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A AD quer que o sacrificado seja o PS, porque, como Macron, sabe que é mais seguro ter o inaceitável Chega como alternativa.

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A estabilidade é impossível porque o Chega tem 18%. Se é ali que está o problema, isso deve ser claro para os eleitores.

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Quem quer combater o Chega deve, neste momento, pressionar para Ventura assumir as suas responsabilidades junto do eleitorado de direita.

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É que sem o PS a liderar a oposição não haverá alternativa democrática ao PSD.

Daniel Oliveira, “Expresso” (sem link)

 

Os resultados das eleições legislativas do passado domingo deixaram qualquer democrata preocupado. 

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É preocupante a grande expressão da extrema-direita na Assembleia da República (AR).

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A ameaça fascista não é um fenómeno conjuntural nos planos nacional, europeu e mundial. O bicho há muito entrou na maçã e vai contaminando-a.

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[Costa] secundarizou o papel das representações coletivas, em particular dos sindicatos. 

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Marcelo Rebelo de Sousa foi fazendo exercícios de encantamento e jogos táticos, à espera de uma oportunidade para entregar o poder à Direita. 

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Fê-lo com maestria, muitas vezes substituindo a falta de programa e de ação dos partidos da Direita

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Preparou tudo para que fosse o povo a decidir autocastigar-se.

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Também há muitos anos se nota incapacidade do sistema de Justiça em comunicar de forma aberta (adequada às limitações institucionais) com os cidadãos. 

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Muitas pessoas têm profundas razões para estarem descontentes. 

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Há que conhecer melhor os objetivos programáticos da extrema-direita, os instrumentos, mecanismos e camuflagens que utiliza para os concretizar.

Carvalho da Silva, JN

 

De um modo geral, os vários dirigentes partidários e os comentadores tendem a estender uma mão complacente na direção destes portugueses [que votaram Chega].

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O apelo é para encararmos estes portugueses descontentes (ou insatisfeitos, como agora se diz muito) com a infinita misericórdia do Senhor e para usarmos da máxima condescendência.

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Um grupo muito alargado de portugueses acredita que existe um sistema que beneficia sempre os mesmos e que os prejudica a eles e acredita também que existe uma elite podre e corrupta que deve ser derrubada. São os eleitores do Chega.

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É que tanta compreensão parece assentar num qualquer sentimento de superioridade relativamente às pessoas que votaram Chega e acabará por ser interpretada assim.

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Votaram a favor da discriminação racial e xenófoba e em prejuízo das minorias, das mulheres e de qualquer progressismo social.

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Não tenho propostas infalíveis para contrariar o crescimento de uma força política que traz ao de cima o pior da natureza humana e que engana os que são vulneráveis ao seu discurso.

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O partido figura no boletim de voto como se fosse democrático e perdeu-se a oportunidade [de o ilegalizarmos como a própria lei o permite].

Carmo Afonso, “Público” (sem link)

 

Há hoje várias indústrias a funcionar no contínuo político-mediático.

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O contexto, a atmosfera, a ecologia é do crescente investimento num jornalismo politizado.

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É hoje maioritariamente, e muito, de direita.

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Quando há gente do PS, são os PS fofinhos que estão sempre prontos para querer aquilo que é, no seu entender, “moderação” com a direita.

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Todas estas indústrias funcionam em conjunto, alimentando-se umas às outras, abafando qualquer voz que saia dos seus produtos tóxicos.

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Na indústria do tomar à letra, combinada com a indústria das contradições, a procura incessante de contradições, sempre para criar notícias e para atacar os políticos com supostas contradições.

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A politização do jornalismo nem sempre é resultado da volição política do jornalista; pode ser um efeito do rebanho ou da alcateia, mas é hoje tão comum que ninguém diz “Pára aí” ou “O rei vai nu”.

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Subitamente, órgãos políticos e de interesses, como a Rádio Observador, cujos orgasmos matinais contra o Governo davam o tom para as notícias de muitos outros órgãos de informação, passaram agora, como era de prever, a ensinar como é que a AD deve governar.

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[Os resultados eleitorais] mostram que quem deu o tom comunicacional ao Chega foi o sistema mediático de direita.

Pacheco Pereira, “Público” (sem link)

 

Nas últimas décadas, tanto a nível nacional como internacional, a promoção da igualdade de género, incluindo no local de trabalho, tem sido uma questão central na evolução legislativa e social de Portugal.

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O esforço governamental para garantir a igualdade de género no trabalho é uma questão essencial para a população, não só em Portugal como a nível mundial, dada a divisão sexual do trabalho reprodutivo.

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O trabalho reprodutivo tem sido tradicionalmente atribuído às mulheres e, atualmente, estas, para além de participarem no trabalho produtivo, continuam a assumir a maior parte da responsabilidade pelo trabalho reprodutivo em relação aos seus parceiros masculinos.

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Embora a legislação portuguesa forneça um quadro jurídico que apoia e promove políticas inclusivas no local de trabalho, a desigualdade de género está enraizada nas estruturas sociais e laborais.

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A divisão sexual do trabalho não está especificamente regulamentada, o que, na prática, significa que as mulheres que teletrabalham em casa são obrigadas a complementar simultaneamente o seu papel profissional com o seu papel de cuidadoras da família.

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O processo de erradicação da violência de género, tanto no trabalho como em geral, deve ser legislado, mas também alargado a todas as outras áreas sociais e culturais.

Mafalda Carvalho Cardoso, “Público” (sem link)

O CHEGA TEM PROPOSTAS? ONDE?

 

José Soeiro deixa sem palavras o representante da extrema-direita e dos interesses que a alimentam. Um arraso total.

José Soeiro ontem em debate no Porto Canal para análise dos resultados das legislativas e da falta de propostas da direita e da extrema-direita para resolver os principais problemas do país: os preços altíssimos da habitação, o acesso à saúde osbaixos salários e a perda de poder de compra por força da inflação.


CATARINA MARTINS SERÁ A CABEÇA-DE-LISTA DO BLOCO DE ESQUERDA ÀS PRÓXIMAS ELEIÇÕES EUROPEIAS

 

O Bloco de Esquerda já apontou a sua cabeça de lista às europeias. A luta contra a extrema-direita, com apresentação de um “projeto alternativo”, é o passo assumido como central por Mariana Mortágua.

Leia mais no Expresso: https://expresso.pt/.../2024-03-16-Bloco-de-Esquerda...