terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

FRASE DO DIA (482)


[O país não deve coisíssima nenhuma a Paulo Núncio] mas Núncio e o Ministério de que fazia parte, encabeçado por Gaspar e Albuquerque, devem muitas explicações ao país pelo suposto combate à fraude e à evasão fiscal.

FOMENTAR O ESPÍRITO CRÍTICO



Para se fomentar o espírito crítico no sentido de evitar que o povo volte a eleger incompetentes, desonestos, mentirosos, trapaceiros, ... é fundamental que façamos chegar às pessoas uma informação completa e verdadeira, o que, convenhamos, não é tarefa fácil neste momento.
Quem controla a informação, controla o poder e, actualmente, mais que nunca, a informação é controlada por forças poderosíssimas que não estão nada interessadas na divulgação dos factos, de forma transparente.

PLATAFORMA DE SOLIDARIEDADE COM OS POVOS DO CURDISTÃO



A Plataforma de Solidariedade com os Povos do Curdistão é uma organização que se dedica à divulgação da luta curda assim como actividades e outros temas relacionados com os povos do Curdistão. É constituída por diversas pessoas e grupos que partilham o intuito de prestar apoio e solidariedade ao processo revolucionário que ocorre na região do Curdistão. Pretende dar visibilidade ao modelo sociopolítico proposto através da difusão de informações pertinentes e organização de eventos.
É igualmente objectivo formar um espaço de discussão, reflexão, colaboração e aprendizagem mútua entre pessoas, colectivos e movimentos que lutam contra as desigualdades sociais globais, pensando as possibilidades de aplicação dos valores propostos pela revolução social em curso no nosso contexto próprio.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

POR OPÇÃO OU POR NEGLIGÊNCIA...



A leveza com que milhares de milhões fugiram para offshores.

FRASE DO DIA (481)


Os Paulos Núncios desta vida não são gente incompetente que se esquece de fazer estatísticas, mas gente bem mandada e eficiente para quem o capital deve ser o menos taxado possível e “livre” de procurar os paraísos que lhe apeteça.

A DIREITA VAI TER MUITO QUE EXPLICAR... SE FOR CAPAZ


Não podemos ser ingénuos ao ponto de acreditarmos que estamos perante um caso de simples incompetência. Aqui a situação é muito mais grave e, não é por acaso que se sente um ensurdecedor silêncio de Maria Luís Albuquerque.

domingo, 26 de fevereiro de 2017

DESORIENTADOS TODOS OS DIAS...



Eles andam mesmo desorientados, à quinta-feira e nos outros dias...
Aqui está uma curta mas evidente demonstração das contradições da direita.

FRASE DO DIA (480)


O uso de paraísos fiscais é reflexo de uma economia global sob domínio da finança e dos seus fluxos, onde o capital circula especulativamente sem limites, escapando ao fisco, amputando o investimento e tolhendo o futuro dos países de onde retira a sua rentabilidade.

CUSTA VER TANTA FALTA DE VERGONHA...


... E tanta arrogância.

sábado, 25 de fevereiro de 2017

O CARNAVAL AÍ ESTÁ!


In Expresso
Estas figuras já só servem para animar a época que atravessamos. É o único préstimo que descortinamos nelas.

A DIREITA EM MANOBRAS DE DIVERSÃO


Francisco Louçã classificava há pouco tempo a gritaria da direita á volta dos SMS trocados entre o ministro Centeno e António Domingues, como uma “garotice” mas, afinal, ela tem, muito provavelmente, razões bem mais profundas. A informação que há poucos dias chegou à opinião pública sobre a ocultação da saída de capitais do país para paraísos fiscais, num montante de quase 10 mil milhões de euros, e, cuja responsabilidade política atinge o ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio, a ex-ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque e, em última instância, o próprio Passos Coelho, configura muito mais do que uma simples “garotice” pois significa um brutal prejuízo para as finanças públicas que, o mesmo é dizer, os bolsos dos contribuintes. Poderemos estar perante um – mais um – inadmissível favorecimento de uma pequena minoria de gente abastada, e em desfavor da maioria dos portugueses.
Nesta altura do campeonato, tendo como pano de fundo o conjunto de desmandos que a direita levou a cabo durante o Governo Passos/Portas, todas as conjecturas são admissíveis para justificarem a actual acção destabilizadora da anterior maioria, incluindo uma manobra de diversão relativamente a ilícitos então cometidos.
Muita tinta ainda vai correr sobre este tema mas, desde já deixamos aqui algumas citações da imprensa escrita que considerámos mais pertinentes.  
Muitos milhares de milhões de euros [saíram para os offshores], de que os dez mil milhões de que se fala agora são apenas uma parte.
(…)
Numa sociedade em que os governantes se indignam com os direitos “adquiridos” dos mais fracos, [é inadmissível que] tenham uma soberana indiferença face a práticas dos mais ricos que roçam a ilegalidade e que prejudicam, e não pouco, a riqueza do país.
(…)
Desde Passos Coelho, furioso e malcriado na Assembleia, até ao passa-culpas do anterior secretário de Estado dos Assuntos Fiscais Paulo Núncio, até ao silêncio da ex-ministra das Finanças que acha que não é nada com ela, todos estão a tomar-nos por parvos.
(…)
Mas há pior: o secretário de Estado quer-nos convencer de algo muito mais grave: é de que não deu por ela que lhe faltavam os números do dinheiro que ia para os offshores.
Pacheco Pereira, Público (sem link)

Se se questiona a existência deste sistema de investimento [em offshores], então acabe-se com ele, uma decisão que apenas pode ser tomada a nível global.
(…)
Tanto o ex-secretário de Estado Paulo Núncio como os ex-ministros das Finanças Vítor Gaspar e Maria Luís Albuquerque, a culminar no ex-primeiro-ministro Passos Coelho, são politicamente responsáveis perante a fuga ao fisco que envolveu a saída de depósitos para offshores.
(…)
Há na classe política portuguesa uma subserviência perante a figura do banqueiro que denota uma real falta de autoridade política e a fraca solidez ética de quem exerce o poder.
(…)
É esta mentalidade que explica as exigências de António Domingues para furar as regras da transparência democrática quando aceitou ir para a presidência da CGD, bem como a conivência do Governo de António Costa na tentativa de contornar a lei.
São José Almeida, Público (sem link)

[Em Portugal] o ajustamento foi uma oportunidade para alterar as relações de poder, e os sacrifícios exigidos á grande maioria, sujeita a uma pressão fiscal insustentável, coexistiram com toda a espécie de manigâncias ao dispor de uma minoria, à qual nunca foram recusadas facilidades fiscais.
(…)
Entre 2010 e 2015, saíram de Portugal para paraísos fiscais 30 mil milhões de euros
(…)
Importa perceber se o não registo de 10 mil milhões foi negligência da Administração ou o resultado de uma decisão governamental.
(…)
Num país descapitalizado e fiscalmente exaurido, a fuga de capitais prova que, de uma forma ou outra, estamos feitos.
Pedro Adão e Silva, Expresso (sem link)