sexta-feira, 29 de março de 2024

CITAÇÕES

 
Confirma-se que, à direita, reina a barafunda e a instabilidade.

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O Chega, sem qualquer escrúpulo a dar o dito por não dito, aposta no bloqueio institucional para dobrar Montenegro num acordo à luz dos holofotes. 

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Da refrega sai um presidente do Parlamento enfraquecido e a prazo, novos patamares de farsa na extrema-direita, e mais probabilidade de eleições repetidas em breve.

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No imediato, há que cobrar promessas eleitorais

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O que foi dito em campanha por PSD e PS tem de ser submetido ao teste da votação parlamentar.

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Além das respostas aos aspetos sociais mais prementes - com a habitação, a saúde e os rendimentos à cabeça -, há ainda o tema da representação parlamentar e da consistência entre os votos expressos e os mandatos atribuídos a cada partido.

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Milhares de cidadãos veem-se condicionados e desincentivados de participar eleitoralmente por saberem de antemão da improbabilidade da eleição da sua escolha no seu círculo eleitoral, onde só dois ou três partidos têm percentagem suficiente para eleger. 

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A ausência de mecanismos de compensação pelos votos não convertidos em mandatos nos círculos distritais ou de região autónoma favorece os maiores partidos.

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Neste início de legislatura, enfrente-se também esta entorse democrática.

José Soeiro, “Expresso” online

 

Mais do que capacidade técnica, estes ministros terão de demonstrar preparação política e deverão falar a uma só voz.

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É um Governo de direita como era suposto. Estão de volta velhas tendências como integrar no mesmo ministério a Educação, a Ciência e o Ensino Superior.

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Fazer isto é retirar importância a cada uma dessas áreas, o que terá impacto.

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Preparem-se para recuos nas políticas do anterior Governo, sobretudo nas que estão incluídas no pacote Mais Habitação.

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A esquerda que saiu à rua em protesto contra António Costa tem boas razões para começar a dar corda aos sapatos.

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O novo ministro das Finanças, Miranda Sarmento, foi contra o aumento do salário mínimo nacional no período pós-pandemia e considerou que a subida nessa altura foi feita “às custas da produtividade da economia portuguesa.”

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O mesmo Miranda Sarmento é contra as 35 horas semanais e em tempos defendeu a privatização da Caixa Geral de Depósitos.

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Não esquecer também o novo ministro da Economia, Pedro Reis, um crente na bondade do mercado. 

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Pedro Reis parece acreditar que a função do Estado é não ser um empecilho para as empresas e fica tudo dito.

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Acredita que reduzir impostos é uma boa receita para o crescimento económico.

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Ventura não é um político fiável e orientará a bancada parlamentar do partido ao sabor de conveniências e não fará questão de honrar a palavra dada.

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Montenegro não esteve à altura da dificuldade desta equação e foi apanhado na curva numa clara demonstração de impreparação.

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As pessoas mais à esquerda não viram com bons olhos que tenha sido o PS a ajudar Montenegro sem contrapartidas visíveis.

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O PS poderia, e deveria, ter negociado mais, mas ficou demonstrada a necessidade que a direita tem do apoio de Pedro Nuno Santos.

Carmo Afonso, “Público” (sem link)

 

Três meses e meio depois de assumir o poder, o Governo de Milei anunciou esta semana que as pensões de Abril dos reformados serão pagas em duas prestações. Em que data, o executivo não disse. 

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[O aumento das reformas assim como a sua atualização vai ser] adiado para data incerta e que os reformados receberiam em primeiro apenas o valor sem actualização.

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O choque das políticas económicas do Governo Milei começa a atingir aqueles que habitualmente sofrem com os ajustes destinados a resolver problemas que não criaram, os mais pobres.

António Rodrigues, “Público” (sem link)

 

O número de pessoas a viver na pobreza em Itália subiu em 2023 para valores que não se viam há uma década – desde que esta série começou em 2014.

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Com excepção de 2019, a pobreza vem subindo no país nos últimos dez anos, mas nunca em valores tão altos como estes dois últimos anos.

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Contra todos os avisos, nomeadamente do Banco de Itália, o Governo de extrema-direita de Giorgia Meloni decidiu começar a retirar os subsídios para os mais pobres, criados para minimizar o impacto da pandemia nas família.

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[Para Meloni] que importa que os especialistas calculem que a Itália está a caminho de ter mais um milhão de indigentes? E que os 5% mais ricos detenham cerca de 50% de toda a riqueza nacional, subindo de 40% há apenas dez anos?

António Rodrigues, “Público” (sem link)

 

Isabel Díaz Ayuso lidera a ala mais à direita do Partido Popular espanhol. A presidente da Comunidade de Madrid está no PP, mas o seu discurso político é mimético do Vox.

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Ayuso é a típica política populista que sacrifica tudo e todos em prol do seu calculismo político sem escrúpulos – e dos seus interesses pessoais e familiares.

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Pai, irmão, marido, amigos, todos surgiram envolvidos em negócios mais ou menos obscuros.

António Rodrigues, “Público” (sem link)

 

[A Federação Russa, ainda soviética] assinou, aderiu, declarou que se submetia ao escrutínio das Nações Unidas, comprometendo-se a acabar com a tortura no seu território.

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A tortura é impiedosa, é errada e não é, de modo algum, uma forma eficaz para obter informação.

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Em 2023, a relatora especial das Nações Unidas para a tortura denunciou que a Rússia recorria à tortura como prática e como “política de Estado para intimidar e instalar o medo”.

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Mais recentemente, a morte de Alexei Navalny chocou o mundo e as circunstâncias da sua morte continuam por esclarecer.

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Vozes houve que denunciaram também que Navalny foi sujeito a tortura ao longo dos anos em que esteve detido e antes da sua morte numa prisão do Ártico.

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[A tortura] segue em sentido contrário ao da obtenção de justiça. Se for cometida, é também um crime.

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A tortura não é um atalho no caminho da justiça, da verdade e da reparação às vítimas, é um bloqueio.

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A tortura é errada. Bloqueia a verdade. Será que é isso que as autoridades russas querem, para assim poderem culpar outros [no do ataque à sala de concertos Crocus City Hall?

Pedro A. Neto, “Público” (sem link)


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