quarta-feira, 10 de julho de 2024

CITAÇÕES À QUARTA (111)

 
[Alan Turing, matemático e cientista inglês] era homossexual, o que na época era considerado um crime. Em 1952, Turing foi condenado pelo crime de indecência grave e submetido à castração química como alternativa à prisão. Ele cometeu suicídio em 1954.

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Eu tenho uma certa dificuldade em entender por que diferentes formas de amor incomodam tanto algumas pessoas.

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Anualmente, diversas paradas LGBT+ acontecem pelo mundo, celebrando a diversidade e a importância de aceitarmos o outro do jeito que é.

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[Em 2019, numa pesquisa demográfica, no Brasil] o percentual de respondentes que se identificavam como não heterossexual ficou próximo de 2%.

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[De acordo com um artigo de João Tampellini] mulheres que se autodeclaram lésbicas têm maior nível de escolaridade, maior probabilidade de estarem trabalhando, inclusive em tempo integral, em comparação com mulheres heterossexuais.

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Por outro lado, homens gays ou bissexuais têm menor probabilidade de trabalhar em tempo integral em comparação com homens heterossexuais.

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Com relação à divisão do trabalho doméstico, há uma diferença entre homens e mulheres dependendo da orientação sexual.

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Os homens gays alocam, em média, 14 horas por semana aos afazeres domésticos, enquanto os homens heterossexuais dedicam cerca de 11 horas.

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As mulheres heterossexuais alocam, em média, 7 horas a mais nos afazeres (24 horas por semana) do que as mulheres lésbicas.

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A taxa de participação das mulheres lésbicas no mercado de trabalho é quase 30 pontos percentuais superior à das mulheres heterossexuais.

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Essa distribuição de tempo reflete como as normas de gênero influenciam tanto o tempo alocado para as responsabilidades domésticas quanto na participação no mercado de trabalho.

Lorena Hakak, “Público” (sem link)

 

O Ministério Público sentiu-se no dever de responder um sobressalto cívico perante a total impunidade com que quotidianamente se viola a lei.

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Os PGR podem prestar, de viva voz, esclarecimentos sobre processos. Como seria evidente quando esteve em causa a queda de um governo.

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É impensável alguém ocupar um lugar de topo na hierarquia do Estado durante seis anos sem nunca ter dado uma entrevista. 

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Uma detentora de um alto cargo público dar entrevistas não é “espalhafato”.

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Cultura de transparência não é fritar cidadãos na praça pública. É prestar contas do que se faz.

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O grande argumento de Lucília Gago é a igualdade perante a lei. Um argumento que sabe calar fundo num país desigual, incluindo no acesso à justiça.

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Investigar tudo o que se ouve não é, ao contrário do que disse a PGR, uma decisão automática. Se fosse não havia meios que chegassem.

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Se as pessoas são todas iguais perante a lei, é habitual informar o País de que alguém, que não é arguido, está a ser investigado?

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Do que ouvimos na entrevista, Lucília Gago não é mesmo responsável por coisa alguma.

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Há uma hierarquia no Ministério Público, mas ela não é informada de nada e até pode ir falar com o Presidente sem saber que, nesse momento, foi aberto um processo que o envolve. 

Daniel Oliveira, “Expresso” online


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