sábado, 6 de julho de 2024

MAIS CITAÇÕES (290)

 
[Conquistas LGBT] foram conquistas importantíssimas.

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Quem diz esta [“mas já podem casar e adotar, o que querem mais?!...” e outras frases semelhantes não sabe o que ainda significa ser pessoa LGBT no nosso país e no mundo.

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Foi apenas há 42 anos que a homossexualidade deixou de ser considerada crime no Código Penal português. 

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Foi apenas há 34 anos que a Organização Mundial da Saúde excluiu a homossexualidade da lista de doenças mentais e só em 2018 anunciou a retirada da transexualidade.

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Foi apenas no ano passado que as terapias de conversão passaram a constar como crime no nosso Código Penal.

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Vigora ainda a desinformação, que alimenta o preconceito e a discriminação, tantas vezes expressos em frases consideradas inofensivas.

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Orientação sexual e identidade de género não são escolhas. Eu escolho a cor com que pinto o cabelo, não escolho se me sinto atraída por homens ou mulheres.

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Quando vemos um casal homossexual a passear de mãos dadas na rua, já se estão a exibir e a obrigar toda a gente a ver “aquilo”.

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Um filme ou livro que represente uma relação homossexual já tem uma agenda” e está a querer pôr o tema à força em todo o lado.

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A orientação sexual e a identidade de género fazem da nossa identidade como um todo.

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O medo de que as crianças se tornem homossexuais ou “trans” por saberem que existem homossexuais e “trans” (e a homofobia e transfobia que isto revela!).

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O que a educação sexual pretende fazer neste tema é: dar informação; desenvolver empatia e respeito pela pluralidade em todas as crianças e jovens, sejam LGBT ou não.

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E, para aqueles que o são, fazê-los sentirem-se válidos, importantes, aceites!

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marcha é um movimento político, de reivindicação de direitos e afirmação de existência.

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Portugal voltou a cair no ranking dos países europeus sobre direitos das pessoas LGBT, estando agora em 11.° lugar, depois de já ter estado na quarta posição.

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Num período em que movimentos de extrema-direita e ultraconservadores crescem, os direitos conquistados ficam ainda mais em risco. Por isso é que, sim, é essencial sair à rua!

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Orgulho é o contrário da vergonha e culpa. É uma afirmação de existência de pessoas e identidades, constantemente invisibilizadas.

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Uma/um jovem homossexual ou bissexual tem três vezes mais probabilidade de se suicidar. E não por ser homossexual ou bissexual, mas devido ao desajustamento sentido perante a não-aceitação da família.

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O orgulho repara a vergonha e restabelece a auto-estima.

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Enquanto existir for um ato de coragem, temos muito ainda a fazer enquanto sociedade. E não só em junho. Mas o ano inteiro.

Tânia Graça, “Público” (sem link)

 

A organização alemã do Campeonato da Europa de futebol mostra que a célebre eficiência pela qual é conhecido o país está a esboroar-se em resultado do desinvestimento público dos últimos anos.

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A companhia [ferroviária] Deutsche Bahn (DB) tem-se vindo a transformar paulatinamente num embaraço público pela perda de qualidade do seu serviço.

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Comboios cancelados, atrasados ou sobrelotados passou a ser o mais comum de um serviço que se vem degradando ao ponto de em 2023 apenas 64% dos comboios terem chegado a tempo ao seu destino.

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A DB reconheceu problemas, mas atribuiu-os às condições climatéricas, como se a Alemanha fosse um país pouco habituado à chuva.

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Mais do que o clima é a falta de investimento na ferrovia o verdadeiro culpado das deficiências.

António Rodrigues, “Público” (sem link)

 

A dois anos dos Estados Unidos co-organizarem (com Canadá e México) o Mundial de futebol, será a Copa América que se está a realizar no país uma antecipação do que poderemos vir a ter no torneio de 2026?

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A qualidade dos relvados postos à disposição das selecções é lastimável e alvo de muitas críticas por parte dos atletas.

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Nas bancadas, a festa tem sido menos exuberante do que se poderia esperar, com muitos estádios longe de lotarem a sua capacidade.

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No entanto, esta falta de entusiasmo com a Copa América (…) está mais relacionada com a exorbitância dos preços dos bilhetes.

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Esta Copa América vende bilhetes a valores incomportáveis para muitos bolsos.

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Imaginem um pai que quer levar o filho ao futebol; com os bilhetes da fase a eliminar a serem vendidos entre 700 e 1000 dólares, só os mais abastados se podem dar a esse luxo.

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Dois séculos depois de o futebol ter sido inventado por aristocratas ingleses (…)  os norte-americanos parecem empenhados em devolvê-lo às elites.

António Rodrigues, “Público” (sem link)

 

Em outubro de 1962, os dois Estados estiveram à beira de um confronto nuclear direto, numa situação limite que ficou conhecida como a Crise dos Mísseis de Cuba.

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Não surpreende que JFK, depois de ter superado essa crise existencial, tenha procurado extrair lições do acontecido, visando prevenir a repetição de uma situação semelhante.

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O primeiro passo nesse sentido foi a criação de uma linha de comunicação permanente entre a Casa Branca e o Kremlin - o lendário telefone vermelho.

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O segundo gesto consistiu na negociação de um tratado de proibição parcial de testes com armas nucleares.

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A mortalidade da condição humana não era para eles [JFK e Nikita Krutschev uma expressão meramente literária.

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A seguir, JFK identificou o princípio de convivência entre superpotências nucleares que evitou a destruição mútua total durante a Guerra Fria.

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A nulidade intelectual de Biden no debate com Trump, revelou que a cadeira presidencial dos EUA está de facto vazia. À beira de uma escalada nuclear nem sequer sabemos quem governa hoje os EUA.

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Foi a esse restrito clube [de gente incompetente e não eleita que campeia entre Bruxelas e Wazhington], que as nossas degradadas e disfuncionais democracias concederam poder de vida ou de morte sobre o nosso destino coletivo.

Viriato Soromenho Marques, DN


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