Intervenção de Pedro Mota:
– O meu nome é Pedro Mota, membro da Coordenadora Concelhia do Bloco de Portimão.
- – Agradeço a presença de todos em mais este comício de Verão realizado pelo Bloco na nossa cidade.
- Intervenções – a seguir a mim teremos as intervenções das deputadas Helena Pinto, Ana Drago e Cecília Honório, esta última eleita pelo Bloco na região do Algarve.
- Temos crise no país e particularmente no Algarve, com cerca de 30 mil desempregados e milhares de novos pobres. Além da pobreza e da exclusão social, muitas pequenas e medias empresas encontram-se em grandes dificuldades e as falências sucedem-se cada vez mais e para aumentar o desemprego e desertificação vão fechar 700 escolas a nível nacional.
Podem travar o desemprego no Algarve com Investimentos na requalificação Urbana das nossas Cidades, da linha férrea, com a construção de um Matadouro, construção do Hospital Central, desenvolver projectos ambientais, agrícolas e de produção de energias limpas.
- Em Portimão a crise é a dobrar, ainda é mais grave, fruto de mais 30 anos de gestão do Partido Socialista. Apesar de diversos investimentos, no Concelho de Portimão o desemprego é o mais elevado em todo o Algarve.
- O PS está a conduzir Portimão para o desastre. Têm sido décadas de despesismo sem limites, de grandes eventos, e a criação de Empresas Municipais. A tal ponto que a Câmara de Portimão se encontra numa situação de praticamente ruptura financeira.
- Antes das eleições autárquicas do ano passado tudo valia – festas e banquetes, ofertas, subsídios a rodos, criação de várias empresas municipais para acomodar as clientelas. E as dívidas sempre a aumentar. O Bloco sempre combateu esta política da Câmara PS e apresentar as suas alternativas.
O Município de Portimão , tem sido alvo de uma gestão irresponsável e danosa permitindo a criação de dividas que ascendem mais de 224 milhões de euros, e com um défice mensal de 4,10 m euros. Agora a Câmara e a maioria PS aprovaram um Plano de Saneamento Financeiro, que consiste:
1. Um novo empréstimo de 96 milhões de euros a pagar em 12 anos;
2. Venda de 49% da EMARP, (por esta dar lucro, poderão vender a participação do pavilhão Arade ou o Arena. o que significa privatizar parte da água e poderá aumentar a água e os resíduos ;
3. Alienação e venda de várias imóveis municipais, com a criação de um fundo imobiliário;
4. Aumento da taxa máxima do IMI, para os próximos 12 anos, aumento do IMT, taxas, licenças e impostos locais, esta carga fiscal irá diminuir o valor do património imobiliário, migração de pessoas e empresas para conselhos confiantes e diminuição de compra e vendas de imóveis.
5. Diminuição dos subsídios e apoios sociais.
- Trata-se de um plano muito gravoso e inaceitável e que só vai acrescentar mais crise à crise em Portimão. E são os Portimonenses que vão pagar décadas de gestão danosa do PS.
Como não podia deixar de ser, o Bloco votou contra este plano na Assembleia Municipal e acusou o PS de ser o grande responsável pela situação de grave crise que se vive em Portimão. Não podemos permitir a privatização da água, a venda do património municipal e o IMI na taxa máxima.
- Se querem reduzir a despesa, então que se extinga a Portimão-Urbis – uma super empresa municipal, e mais contenção nos gastos e investimentos supérfluos.
Obrigado pela vossa atenção.
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