sábado, 17 de fevereiro de 2018

AS INFELICIDADES DA DIREITA


Francisco Louçã iniciou hoje a sua participação como colunista de Expresso Economia com um artigo de opinião do qual retirámos as seguintes ideias por considerarmos que são as que espelham melhor aquilo que o antigo líder do Bloco de Esquerda pretendeu transmitir aos seus leitores.
O problema dos problemas é que a direita política não representa a direita económica e talvez nem sequer a direita social.
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Tudo o [que Rio] disser é repetido e, pior, não suscita curiosidade.
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[O que Rio quer] é um liberalismo temperado de medos, que exige que o Estado abra negócios, mas que precisa de protecção, mais do que no passado.
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O congresso do PSD é o melhor festival nacional de conspirações, sem comparação na política indígena.
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O problema de todos os candidatos emergentes e latentes [no PSD] é que a direita económica prefere outra ambição, a maioria absoluta do PS.
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O PSD e o CDS não têm viabilidade em Portugal porque a política de direita está esvaziada.
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[A direita] quer um Estado abundante que distribua parcerias, concessões e prebendas, mas que puna a pobreza e seja manhoso com os desempregados.
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O que a direita quer deixou de ser apresentável e por isso vive derrotada.
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À direita resta-lhe esperar por um populista mais engrossado do que Rio. Só então se levantará.

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