Lembrar
é um imperativo. Lembrar Salvador Allende e o seu legado, mas também quem o
derrubou, Augusto Pinochet. Meio século passou desde o golpe militar que abalou
o Chile, em 1973. Nesse 11 de Setembro, o presidente democraticamente eleito,
Allende, foi assassinado em pleno palácio presidencial, na sequência de
intensos bombardeamentos que envolveram tanques e aviões das forças armadas.
Era o fim de um governo de esquerda que tinha tornado o Chile numa esperança
para a América Latina e para o mundo, porque ali era a arraia miúda que protagonizava a História e a justiça e a dignidade formavam um património que era de todos. Era o início do domínio sangrento do general líder das forças armadas, aríete manobrado pela oligarquia chilena, detentora da propriedade e dos privilégios, e pela cínica
garra dos serviços secretos norte-americanos. (Via António Souto)
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