Daniel Oliveira, “Expresso”
online
quinta-feira, 30 de novembro de 2023
FRASE DO DIA (2154)
AS LEIS EXISTEM PARA PROTEGER A POPULAÇÃO E O AMBIENTE
Simplificar essas leis em nome de megaprojetos que apenas beneficiam a
elite é contornar o interesse das populações e a salvaguarda ambiental.
HOUVE UM SISTEMA DE PRIVILÉGIO E PROMISCUIDADE EM NOME DE UM SUPOSTO INTERESSE NACIONAL
Da lei
dos PIN à lei das minas, houve um sistema de privilégio e promiscuidade em nome
de um suposto interesse nacional. O Bloco sempre denunciou estas situações e
tentou sempre travá-las. Joana Mortágua
quarta-feira, 29 de novembro de 2023
ESTE ORÇAMENTO CONFORTA QUEM VIVE DO PRIVILÉGIO
Milhares de alunos sem professor, hospitais em rotura, trabalhar e não
conseguir sair da pobreza e casas que nenhum salário consegue pagar - o PS teve
a maioria absoluta que pediu, entregou de volta uma política arrogante, de
remendos mal amanhados, que deixaram Portugal e a vida do nosso povo presa por
arames.
Um por um, os problemas do país foram ignorados pela maioria absoluta.
Pelas soluções, responderá agora o povo.
Mariana Mortágua
CITAÇÕES À QUARTA (79)
(…)
Montenegro apoiou todos os cortes de pensões quando a direita
governava.
(…)
O crédito do PSD, que desfalcou os reformados da última vez
que esteve no poder, não é grande no que toca a pensões.
(…)
A proposta não era o que, a alguns, pareceu; muito menos o
que tantos comentadores comentaram.
(…)
A medida diz respeito a uma prestação de combate à pobreza de
que beneficiam apenas 134 mil pessoas (dados de outubro de 2023).
(…)
Na verdade, [Montenegro] está a falar de bem menos de uma
décima parte desse universo [de 2 milhões de pensionistas].
(…)
As regras do Complemento Solidário para Idosos e o PSD já
disse que não quer alterá-las.
(…)
Na passada quinta-feira, o Parlamento votou uma proposta do Bloco de Esquerda para a eliminar o rendimento dos
filhos dos cálculos para exclusão do acesso ao Complemento Solidário para
Idosos. Mais uma vez rejeitada pelo PS, também não teve o voto do PSD.
(…)
Mantém-se, pois, um critério injusto que não só priva idosos
pobres do acesso ao complemento como os humilha, colocando-os sob a tutela
simbólica do rendimento dos filhos.
(…)
Um outro truque do PSD foi anunciar um valor de referência
para daqui a mais de quatro anos. Montenegro apregoa uma proposta sobre o CSI para
2028.
(…)
A manter-se o ritmo do aumento atual, em 2028 [o Complemento
Solidário para Idosos] chegaria aos 800 euros, um valor quase igual à grande
medida de Montenegro...
(…)
Em 2028, os 820€ deverão estar muito aquém do salário mínimo
nacional.
(…)
Só truques baratos.
(…)
É tudo fumo de campanha para tentar apagar da cabeça dos
pensionistas a má memória da direita no poder.
José Soeiro, “Expresso” online
Essa reivindicação [do PSD de partido moderado] faz parte dos
discursos das grandes figuras do partido, com destaque para Luís Montenegro e
Carlos Moedas.
(…)
Ao mesmo tempo assistimos à radicalização do partido através
da aproximação do seu discurso ao da extrema-direita.
(…)
Com o
crescimento da extrema-direita e a previsão de que sem essa força política a
direita não chegaria ao poder, verificámos uma estratégia, por parte do PSD, de
estender a classificação de extremistas às forças políticas de esquerda.
(…)
Estabeleceu-se uma igualdade e um paralelismo, puramente
inventados, entre o Chega, à direita, e Bloco e PCP à esquerda.
(…)
O
objetivo era claro: legitimar um possível entendimento à direita que viesse a
integrar o Chega e banalizar a existência de um partido racista e xenófobo no
sistema democrático.
(…)
Está
normalizado na comunicação política que existe uma extrema-esquerda em Portugal
com representação parlamentar e que essas forças políticas são tão
antidemocráticas como o Chega.
(…)
Os
partidos mais à esquerda passaram a ter de se defender de uma acusação de extremismo,
que não lhes assenta.
(…)
O PSD faz parte deste delírio e este fim de semana Luís
Montenegro ainda o agudizou.
(…)
O Governo de António Costa seguiu algumas políticas que eram
tipicamente do centro-direita, como a apologia das “contas certas.”
(…)
As propostas que o PSD naturalmente apresentaria já foram
concretizadas pelo PS.
(…)
Por um
lado, [o PSD] está cada vez mais radicalizado à direita, mas, ao mesmo tempo,
faz promessas dignas de um partido de esquerda.
(…)
A
moderação do PSD parece assentar numa média que se pode estabelecer entre a
radicalização do partido à direita e a apresentação de propostas tipicamente de
esquerda.
(…)
O desespero pelo poder não é bom conselheiro.
Carmo Afonso, “Público” (sem link)
[Na corrida interna para a liderança do PS], Pedro Nuno
Santos concentra-se em Luís Montenegro, ignorando o seu adversário interno.
(…)
[A direita tem] a forte suspeita de que (o)vai
enfrentar [Pedro Nuno Santos] e quer, até com a ajuda do adversário interno,
aproveitar este momento para lhe colar o rótulo de “radical”.
(…)
Num país onde um partido de centro-direita filiado no PPE se
chama “social democrata” (…), é natural que um legitimo social democrata seja considerado radical.
(…)
Se fosse radical bem sabemos que nunca venceria as eleições
internas do PS, um partido firmemente ancorado, para o bem e para o mal, no
regime.
(…)
Todos os socialistas sabem que devem a esses entendimentos [com
Bloco e PCP] o regresso ao poder, em 2015, e poucos têm falta de vergonha que
chegue para cuspir no prato onde comeram.
(…)
Além da geringonça ter sido o governo mais bem avaliado pela
população neste século, a maioria dos portugueses interiorizou (…) que
os dois partidos não representam qualquer risco para a democracia.
(…)
Estas coisas fazem-se de experiência, não de palavras.
(…)
É mais provável que os problemas de Pedro Nuno Santos venham
de alguns traços de personalidade.
(…)
Partindo do princípio (sempre arriscado) que Pedro Nuno
Santos vence as diretas, o seu maior problema é mesmo se vencer as legislativas.
(…)
Mas não estou a ver como um PSD que não fique em primeiro
fará uma geringonça de direita com o Chega, depois de tudo o que Montenegro
disse.
(…)
Repito que considero uma solução de bloco central, mesmo
informal – um governo do PSD sustentado pelo PS ou vice-versa –, uma catástrofe
política.
(…)
Afastaria o Chega do poder por uns meses, mas dar-lhe-ia a
liderança da oposição.
(…)
Pedro Nuno Santos a sustentar um governo de Montenegro com ou
sem a IL é tão absurdo como Luís Montenegro a sustentar um governo de Pedro
Nuno Santos com ou sem o resto da esquerda.
(…)
Podemos chegar ao absurdo do melhor para Pedro Nuno Santos
ser perder por pouco, ficar a liderar a oposição.
(…)
A não ser que aconteça qualquer coisa extraordinária,
viveremos alguns anos de instabilidade.
(…)
Ao contrário do que pensávamos, não temos um Presidente à
altura destes tempos.
Daniel Oliveira, “Expresso” online
(sem link)
PSD TRAIU OS PROFESSORES E DEU A MÃO AO PS PARA CHUMBAR A RECUPERAÇÃO DO TEMPO DE SERVIÇO
O PSD tenta apagar a história, mas ninguém se esqueceu: em 2019, no espaço
de uma semana, o PSD traiu os professores, dando a mão ao PS para chumbar a recuperação
do tempo de serviço.
A PALESTINA VENCERÁ!
Hoje é
o dia internacional de solidariedade com o povo da Palestina. Se os governos se
calam, fala o povo. O Bloco de Esquerda junta a sua voz à de quem pede o fim da agressão e o reconhecimento do Estado da Palestina. (Mariana Mortágua)
terça-feira, 28 de novembro de 2023
ORÇAMENTO DO PS É UM BLOQUEIO AO PAÍS
Na saúde, na educação, na habitação, nos rendimentos: o Orçamento do
governo PS é um bloqueio ao país e um benefício aos grandes interesses
económicos. As pessoas sabem que o Bloco de Esquerda é uma alternativa forte a
esta política de empobrecimento do país.
FRASE DO DIA (2153)
Francisco
Louçã, “Expresso” online
ESTAMOS PERANTE O MAIOR AUMENTO DAS RENDAS NOS ÚLTIMOS 30 ANOS
O
maior aumento de rendas nos últimos 30 anos é patrocinado pelo Partido
Socialista e com o apoio da direita. Isabel Pires
INCONFORMAÇÃO 2024: REVOLUÇÕES QUE ABALARAM O MUNDO
O Inconformação acontece outra vez em janeiro. Este ano, com as
comemorações dos 50 anos do 25 de Abril à vista, reunimo-nos para debater o
legado e a história das diversas Revoluções que abalaram o Mundo!
A ideia de uma revolução apenas num pequeno recanto do mundo não ser
suficiente para derrotar as forças que nos oprimem era uma preocupação para
Marx. Do mesmo modo, não queremos estar sozinhas na nossa luta e nos exemplos
nos quais nos inspiramos.
Discutiremos as revoluções que abalaram todo o mundo - da América do Sul, à
Península Arábica até ao continente Africano. Refletiremos sobre o papel da
mulher na revolução e na sociedade, sobre as lutas de libertação africanas,
sobre a Revolução Portuguesa e muito mais.
Inscreve-te já: https://shorturl.at/aorE9.
O PSD RECONHECE QUE FOI BOM SUBIR O SALÁRIO MÍNIMO E INSURGE-SE CONTRA O SALÁRIO MÉDIO SER BAIXO DEMAIS
Tem razão. Problema? Votou sempre com o PS para manter os salários baixos.
Se nas pensões o que anunciou era truque, nos salários e habitação repete o que
diz a maioria absoluta do PS. (Catarina Martins)
Ontem, no Linhas Vermelhas. Para ouvir na íntegra nas plataformas de
podcast ou no site e app da SIC Notícias
segunda-feira, 27 de novembro de 2023
OS GRANDES GRUPOS ECONÓMICOS LUCRAM COMO NUNCA À CUSTA DO ABUSO NOS PREÇOS DOS BENS ESSENCIAIS
Enquanto as pessoas veem o seu salário a não chegar para pagar a fatura do
supermercado, o governo elimina o imposto sobre os lucros extraordinários.
FRASE DO DIA (2152)
Ana Marta Costa, “Publico”
O ESTADO FINANCIA O SETOR SOCIAL E O SETOR LUCRATIVO PARA AS VAGAS DE CRECHE GRATUITAS
Mas
exclui as creches públicas das autarquias ou das universidades. É uma
aberração. É preciso incluir as creches públicas no programa das creches
gratuitas, abrir 120 mil vagas numa rede pública e começar a criar um Serviço
Nacional de Cuidados. José Soeiro
TERÁ SIDO UM EPISÓDIO DE ALEGADA VIOLÊNCIA POLICIAL NO BRASIL QUE VITIMOU O FILHO DE ANA MARIA
Este caso está até agora sem ser investigado e, consequentemente, sem que
haja responsabilização do(s) autor(s) do crime.
Pessoas em todo o mundo estão a mover-se para apoiar o pedido desta mãe que
é apenas um: JUSTIÇA.
Não sabe como fazer?
Assine a petição aqui:
https://www.amnistia.pt/maratona/
Mais Aqui
É PRECISO PROTEGER A HABITAÇÃO DE TODAS AS FORMAS DE ESPECULAÇÃO
Propomos
a criação de um fundo autárquico, que separe das lógicas da especulação das
receitas das autarquias, que também promova a coesão territorial. Isabel Pires
domingo, 26 de novembro de 2023
A NARRATIVA DO GOVERNO NÃO ENCAIXA COM A REALIDADE DO QUE ESTÁ ACONTECER COM O SNS
Continuamos
a ter urgências encerradas, 1.7 milhões de portugueses continuam a não ter médico
de família e os cidadãos continuam com dificuldade em ter acesso aos serviços
de saúde. Isabel Pires
FRASE DO DIA (2151)
Graça Castanheira, “Público”
O CAMINHO DA NEGOCIAÇÃO PARA O FIM DAS PROPINAS FOI FECHADO COM A MAIORIA ABSOLUTA
Houve tempos
em que o Partido Socialista estava a negociar o caminho para o fim das propinas
e o investimento público necessário para que as propinas desaparecessem e
deixassem ser um obstáculo para a democratização do Ensino Superior. Esse
caminho foi fechado com a maioria absoluta. Joana Mortágua7
CONGRESSO DE MONTENEGRO: UMA EXPOSIÇÃO DE MAU GOSTO E PIORES IDEIAS
O Congresso de Montenegro foi como uma manhã sem brilho da Rádio Nostalgia.
Mau gosto, piores ideias.
https://www.jornaldenegocios.pt/.../montenegro-atira...
José Gusmão
QUE PAÍS É ESTE EM QUE TRABALHAR NÃO TIRA UMA PESSOA DA POBREZA?
São
milhares, as trabalhadoras das cantinas. O tempo passa, mas a precariedade
fica. O salário mínimo também. A sua luta é a nossa esperança. Mariana Mortágua
sábado, 25 de novembro de 2023
MAIS CITAÇÕES (259)
(…)
Até a NATO e a UE, que foram argumentos de Cavaco contra a
‘geringonça’, voltaram à baila.
(…)
A estabilidade de quatro anos no Governo com maior taxa de
aprovação deste século e a instabilidade de dois anos de maioria absoluta, onde
o PS se afundou nas sondagens, parecem ter provado que os problemas do PS estão
no PS.
(…)
Não foram os anos de ‘geringonça’ bem mais produtivos e
reformistas do que os que se seguiram?
(…)
Na realidade, BE e PCP não conseguiram mais do que o mínimo,
sempre nos apertados limites europeus.
(…)
Sozinho em casa, percebeu-se que o problema do PS não é nem
excesso nem falta de radicalismo.
(…)
É não saber o que quer fazer com as maiorias que pede.
(…)
O discurso está de tal forma desequilibrado (…) que qualquer
intervenção do Estado na economia, com propostas que até liberais do Norte da
Europa aceitam, é meio caminho para Caracas.
(…)
[Na moderação] não cabe um social-democrata que milita no PS desde
os 14 anos.
(…)
Chamar radical à reconstrução de uma esquerda reformista tem como
objetivo a destruição de todo o campo ideológico da esquerda, da mais radical à
mais moderada.
(…)
Ainda a procissão vai no adro e já são socialistas a reabilitar
Passos Coelho e a fragilizar o seu mais provável candidato a primeiro-ministro,
dando valiosas munições à direita.
(…)
Partindo para este combate mais ferido do que esperava e com o PS
muito desgastado, Pedro Nuno Santos sente-se
obrigado a moderar a sua social-democracia.
(…)
Claro que a sua liderança pode representar uma clarificação,
apenas porque ele é realmente socialista.
(…)
As ideias movem o mundo, mas nunca tanto como a força de quem tem
essas ideias.
(…)
Porque não são as lideranças que mudam a história. Elas apenas
aproveitam as condições que existam para a mudar.
Daniel Oliveira, “Expresso” (sem link)
Ao
longo de milénios, a mulher tem sido o maior álibi para a violência, ainda que
esta seja muito mais sobre o género feminino, e pelo género masculino, do que
de género feminino.
(…)
Se
tudo se baseasse na lógica da constituição, o sexo com mais força seria o mais
apto para transportar mais peso durante nove meses. Não o é.
(…)
Se tudo fosse uma questão de resistência física
os homens viveriam mais do que as mulheres. Não acontece.
(…)
Matar
mulheres é das tradições mais perpetuadas pelos homens e, no entanto, o
feminicídio continua sem legislação na maioria dos países, nomeadamente
Portugal.
(…)
Matar
mulheres é das tradições mais perpetuadas pelos homens e, no entanto, o feminicídio
continua sem legislação na maioria dos países, nomeadamente Portugal.
(…)
Não há outra forma de tratar a paz e a não
violência que não seja pelo feminismo.
(…)
O
homem é o ser que mais uso faz da violência, aquele que impõe o seu domínio
sobre a natureza, os animais e, insistentemente, sobre as mulheres.
(…)
Em
Portugal, não podia deixar de citar o episódio de violência policial sofrido
pela cidadã Cláudia Simões e que o PÚBLICO tem vindo a acompanhar.
(…)
Certo,
certo é que, não se podendo afirmar que todos os homens, pelo simples facto de
serem homens, matam, observa-se que a masculinidade antecipa a violência.
(…)
Renegociar o modelo de organização
política que queremos só tem uma via: o feminismo.
Ulika da Paixão Franco,
“Público” (sem
link)
As
“cunhas”, os favores, ou melhor, o sistema de favores, o tráfico de
influências, associado ou não a corrupção, não são problemas conjunturais ou
pontuais na vida portuguesa, mas sim estruturais.
(…)
O
escrutínio é grande no poder político, e bem, mas é escasso noutras áreas como,
por exemplo, a cultura, uma das áreas mais obscuras no sistema de favores.
(…)
Outra
área crucial em democracia cujo escrutínio é escasso é a comunicação social,
porque isso significaria defrontar o poder dos donos dos órgãos de comunicação
social.
(…)
A área mais típica deste tipo de indiferença
colectiva [à corrupção, ao nepotismo] é o desporto, ou melhor, o
futebol.
(…)
O que
escrevi sobre quem manda em Portugal, que, contrariamente à percepção pública,
é essencialmente discreto e move-se nos corredores do poder político, na
promiscuidade com a política.
(…)
Há
anos que reclamo de governos sem qualquer resposta o esclarecimento documental
sobre muito aspectos da negociação com a troika, que permitiram saber que
medidas são de autoria da troika ou dos governos Sócrates e Passos-Portas-troika.
(…)
Duvido que haja sequer um registo fiável desses
contactos.
(…)
[Sabia-se] que um ministro português usava um
computador de um membro da troika para enviar correspondência.
(…)
O mito
de que um deputado tem qualquer poder comparável a muitos assessores e chefes
de gabinete, e aos intermediários pagos a peso de ouro à elite das consultoras
e escritórios de advogados, ou aos “melhores amigos”, é bom para alimentar o
chamado “jornalismo de investigação”, mas serve como distracção para o
exercício efectivo de poder
(…)
Um dos principais poderes destes poderes
fácticos é um direito de veto informal para muitos lugares, carreiras, ou
outros poderes.
(…)
Como é
que funciona esse direito de veto na política? O ataque, com relevo para a
comunicação social ligada à direita radical, contra actores políticos que
mostram “ideologia”, coisa que como é evidente só tem um lado.
(…)
Lendo
o que escrevi percebe-se muito bem o caso actual dos “influenciadores”, e por
que razão digo que o mesmo é prática habitual em todos os governos desde o 25
de Abril, sem querer diminuir o actual.
(…)
Não
porque a democracia tenha mais tráfico de influências e corrupção do que a
ditadura do Estado Novo, que escondeu milhares de casos debaixo da censura e da
repressão.
Pacheco Pereira, “Público” (sem link)
Os resultados das eleições presidenciais na Argentina e
parlamentares nos Países Baixos são duas vitórias da extrema-direita na sua
perigosa cavalgada.
(…)
Os sacripantas da nossa extrema-direita conduzem, há muito
tempo, um processo de manipulação de informações e de factos políticos, de
calúnias, de julgamentos de diverso tipo na praça pública, ou até no seio da
Assembleia da República.
(…)
O Chega, partido inimigo da Constituição da República,
apresenta-se perante a sociedade como grande defensor do Ministério Público
(MP).
(…)
Infelizmente, há quem, de forma leviana [como Carlos Moedas],
alimente a ação da extrema-direita.
(…)
O 25 de Abril foi único, foi o dia primeiro, “inteiro e limpo”,
da esperança partilhada de mais justiça, igualdade e desenvolvimento.
(…)
Precisamos de exercício pleno da democracia, não de barrelas
manipuladas pelos seus inimigos.