quinta-feira, 30 de novembro de 2023

FRASE DO DIA (2154)

 
Não há um mal menor entre Hamas e Netanyahu porque eles alimentam-se do mesmo mal.

Daniel Oliveira, “Expresso” online


AS LEIS EXISTEM PARA PROTEGER A POPULAÇÃO E O AMBIENTE

 

Simplificar essas leis em nome de megaprojetos que apenas beneficiam a elite é contornar o interesse das populações e a salvaguarda ambiental.

Joana Mortágua


NUNCA ESQUECER A VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES

 

Via “diário as beiras”


HOUVE UM SISTEMA DE PRIVILÉGIO E PROMISCUIDADE EM NOME DE UM SUPOSTO INTERESSE NACIONAL

 

Da lei dos PIN à lei das minas, houve um sistema de privilégio e promiscuidade em nome de um suposto interesse nacional. O Bloco sempre denunciou estas situações e tentou sempre travá-las. Joana Mortágua


MORREU UM DOS MAIORES MONSTROS DA HISTÓRIA DA HUMANIDADE

 

Todas as vidas humanas merecem o nosso respeito. Hoje é dia de recordar os milhões de seres humanos, homens, mulheres e crianças cujas vidas foram encurtadas pela "diplomacia" de um dos maiores monstros da história da humanidade. Esses não viveram até aos 100 anos. (José Gusmão)


PARA NUNCA MAIS ESQUECERMOS

 

Nakba 1948: 15 mil mortos e 750 mil deslocados

Gaza 2023: mais de 21 mil mortos e 1,75 milhões de deslocados. Oficialmente foram ultrapassados os números da nakba. Nakba significa catástrofe em língua palestiniana. (Via Jennah Ramirez Booc)


COLONATOS ISRAELITAS EM TERRITÓRIO PALESTINIANO SÃO UMA GRAVE VIOLAÇÃO DO DIREITO INTERNACIONAL

Via “diário as beiras” (há dois dias)


quarta-feira, 29 de novembro de 2023

ESTE ORÇAMENTO CONFORTA QUEM VIVE DO PRIVILÉGIO

 

Milhares de alunos sem professor, hospitais em rotura, trabalhar e não conseguir sair da pobreza e casas que nenhum salário consegue pagar - o PS teve a maioria absoluta que pediu, entregou de volta uma política arrogante, de remendos mal amanhados, que deixaram Portugal e a vida do nosso povo presa por arames.

Um por um, os problemas do país foram ignorados pela maioria absoluta. Pelas soluções, responderá agora o povo.

Mariana Mortágua


CITAÇÕES À QUARTA (79)

 
Montenegro falou num aumento do “rendimento mínimo garantido dos pensionistas" para 820 euros, deixando no ar a sugestão de uma promessa de aumento de pensões.

(…)

Montenegro apoiou todos os cortes de pensões quando a direita governava.

(…)

O crédito do PSD, que desfalcou os reformados da última vez que esteve no poder, não é grande no que toca a pensões.

(…)

A proposta não era o que, a alguns, pareceu; muito menos o que tantos comentadores comentaram.

(…)

A medida diz respeito a uma prestação de combate à pobreza de que beneficiam apenas 134 mil pessoas (dados de outubro de 2023).

(…)

Na verdade, [Montenegro] está a falar de bem menos de uma décima parte desse universo [de 2 milhões de pensionistas].

(…)

As regras do Complemento Solidário para Idosos e o PSD já disse que não quer alterá-las.

(…)

Na passada quinta-feira, o Parlamento votou uma proposta do Bloco de Esquerda para a eliminar o rendimento dos filhos dos cálculos para exclusão do acesso ao Complemento Solidário para Idosos. Mais uma vez rejeitada pelo PS, também não teve o voto do PSD.

(…)

Mantém-se, pois, um critério injusto que não só priva idosos pobres do acesso ao complemento como os humilha, colocando-os sob a tutela simbólica do rendimento dos filhos.

(…)

Um outro truque do PSD foi anunciar um valor de referência para daqui a mais de quatro anos. Montenegro apregoa uma proposta sobre o CSI para 2028.

(…)

A manter-se o ritmo do aumento atual, em 2028 [o Complemento Solidário para Idosos] chegaria aos 800 euros, um valor quase igual à grande medida de Montenegro... 

(…)

Em 2028, os 820€ deverão estar muito aquém do salário mínimo nacional.

(…)

Só truques baratos. 

(…)

É tudo fumo de campanha para tentar apagar da cabeça dos pensionistas a má memória da direita no poder.

José Soeiro, “Expresso” online

 

Essa reivindicação [do PSD de partido moderado] faz parte dos discursos das grandes figuras do partido, com destaque para Luís Montenegro e Carlos Moedas.

(…)

Ao mesmo tempo assistimos à radicalização do partido através da aproximação do seu discurso ao da extrema-direita.

(…)

Com o crescimento da extrema-direita e a previsão de que sem essa força política a direita não chegaria ao poder, verificámos uma estratégia, por parte do PSD, de estender a classificação de extremistas às forças políticas de esquerda.

(…)

Estabeleceu-se uma igualdade e um paralelismo, puramente inventados, entre o Chega, à direita, e Bloco e PCP à esquerda.

(…)

O objetivo era claro: legitimar um possível entendimento à direita que viesse a integrar o Chega e banalizar a existência de um partido racista e xenófobo no sistema democrático.

(…)

Está normalizado na comunicação política que existe uma extrema-esquerda em Portugal com representação parlamentar e que essas forças políticas são tão antidemocráticas como o Chega.

(…)

Os partidos mais à esquerda passaram a ter de se defender de uma acusação de extremismo, que não lhes assenta.

(…)

O PSD faz parte deste delírio e este fim de semana Luís Montenegro ainda o agudizou.

(…)

O Governo de António Costa seguiu algumas políticas que eram tipicamente do centro-direita, como a apologia das “contas certas.” 

(…)

As propostas que o PSD naturalmente apresentaria já foram concretizadas pelo PS.

(…)

Por um lado, [o PSD] está cada vez mais radicalizado à direita, mas, ao mesmo tempo, faz promessas dignas de um partido de esquerda.

(…)

A moderação do PSD parece assentar numa média que se pode estabelecer entre a radicalização do partido à direita e a apresentação de propostas tipicamente de esquerda.

(…)

O desespero pelo poder não é bom conselheiro.

Carmo Afonso, “Público” (sem link)

 

[Na corrida interna para a liderança do PS], Pedro Nuno Santos concentra-se em Luís Montenegro, ignorando o seu adversário interno.

(…)

 [A direita tem] a forte suspeita de que (o)vai enfrentar [Pedro Nuno Santos] e quer, até com a ajuda do adversário interno, aproveitar este momento para lhe colar o rótulo de “radical”.

(…)

Num país onde um partido de centro-direita filiado no PPE se chama “social democrata” (…), é natural que um legitimo social democrata seja considerado radical.

(…)

Se fosse radical bem sabemos que nunca venceria as eleições internas do PS, um partido firmemente ancorado, para o bem e para o mal, no regime.

(…)

Todos os socialistas sabem que devem a esses entendimentos [com Bloco e PCP] o regresso ao poder, em 2015, e poucos têm falta de vergonha que chegue para cuspir no prato onde comeram.

(…)

Além da geringonça ter sido o governo mais bem avaliado pela população neste século, a maioria dos portugueses interiorizou (…) que os dois partidos não representam qualquer risco para a democracia.

(…)

Estas coisas fazem-se de experiência, não de palavras.

(…)

É mais provável que os problemas de Pedro Nuno Santos venham de alguns traços de personalidade.

(…)

Partindo do princípio (sempre arriscado) que Pedro Nuno Santos vence as diretas, o seu maior problema é mesmo se vencer as legislativas.

(…)

Mas não estou a ver como um PSD que não fique em primeiro fará uma geringonça de direita com o Chega, depois de tudo o que Montenegro disse.

(…)

Repito que considero uma solução de bloco central, mesmo informal – um governo do PSD sustentado pelo PS ou vice-versa –, uma catástrofe política.

(…)

Afastaria o Chega do poder por uns meses, mas dar-lhe-ia a liderança da oposição.

(…)

Pedro Nuno Santos a sustentar um governo de Montenegro com ou sem a IL é tão absurdo como Luís Montenegro a sustentar um governo de Pedro Nuno Santos com ou sem o resto da esquerda.

(…)

Podemos chegar ao absurdo do melhor para Pedro Nuno Santos ser perder por pouco, ficar a liderar a oposição.

(…)

A não ser que aconteça qualquer coisa extraordinária, viveremos alguns anos de instabilidade.

(…)

Ao contrário do que pensávamos, não temos um Presidente à altura destes tempos. 

Daniel Oliveira, “Expresso” online (sem link)


PSD TRAIU OS PROFESSORES E DEU A MÃO AO PS PARA CHUMBAR A RECUPERAÇÃO DO TEMPO DE SERVIÇO

 

O PSD tenta apagar a história, mas ninguém se esqueceu: em 2019, no espaço de uma semana, o PSD traiu os professores, dando a mão ao PS para chumbar a recuperação do tempo de serviço.

Joana Mortágua


HOJE É O DIA INTERNACIONAL DE SOLIDARIEDADE COM A PALESTINA

 

No Bloco nunca nos calámos. Juntámos a nossa voz à de Guterres pelo cessar-fogo e pela entrada da ajuda humanitária. Saímos às ruas para exigir o fim do genocídio e por uma Palestina livre para decidir o seu futuro.


A PALESTINA VENCERÁ!

 

Hoje é o dia internacional de solidariedade com o povo da Palestina. Se os governos se calam, fala o povo. O Bloco de Esquerda junta a sua voz à de quem pede o fim da agressão e o reconhecimento do Estado da Palestina. (Mariana Mortágua)


É BOM TER PRESENTE QUE OS IMPACTOS CLIMÁTICOS ESTÃO A INTENSIFICAR-SE POR TODO O MUNDO

 



Via Economia Ecológica


terça-feira, 28 de novembro de 2023

ORÇAMENTO DO PS É UM BLOQUEIO AO PAÍS

 

Na saúde, na educação, na habitação, nos rendimentos: o Orçamento do governo PS é um bloqueio ao país e um benefício aos grandes interesses económicos. As pessoas sabem que o Bloco de Esquerda é uma alternativa forte a esta política de empobrecimento do país.

Pedro Filipe Soares


FRASE DO DIA (2153)

 
Uma campanha eleitoral, como uma guerra, depende muito da mobilização dos próprios e da confusão dos adversários, qualquer mentira serve para isso e se o seu grafismo imitar uma sondagem tanto melhor. 

Francisco Louçã, “Expresso” online


ESTAMOS PERANTE O MAIOR AUMENTO DAS RENDAS NOS ÚLTIMOS 30 ANOS

 

O maior aumento de rendas nos últimos 30 anos é patrocinado pelo Partido Socialista e com o apoio da direita. Isabel Pires


A PROPOSTA DO PSD SOBRE AS PENSÕES NÃO DUROU DOIS DIAS..

 

Via canal#moritz


INCONFORMAÇÃO 2024: REVOLUÇÕES QUE ABALARAM O MUNDO

 

O Inconformação acontece outra vez em janeiro. Este ano, com as comemorações dos 50 anos do 25 de Abril à vista, reunimo-nos para debater o legado e a história das diversas Revoluções que abalaram o Mundo!

A ideia de uma revolução apenas num pequeno recanto do mundo não ser suficiente para derrotar as forças que nos oprimem era uma preocupação para Marx. Do mesmo modo, não queremos estar sozinhas na nossa luta e nos exemplos nos quais nos inspiramos.

Discutiremos as revoluções que abalaram todo o mundo - da América do Sul, à Península Arábica até ao continente Africano. Refletiremos sobre o papel da mulher na revolução e na sociedade, sobre as lutas de libertação africanas, sobre a Revolução Portuguesa e muito mais.

Inscreve-te já: https://shorturl.at/aorE9.


O PSD RECONHECE QUE FOI BOM SUBIR O SALÁRIO MÍNIMO E INSURGE-SE CONTRA O SALÁRIO MÉDIO SER BAIXO DEMAIS

 

Tem razão. Problema? Votou sempre com o PS para manter os salários baixos. Se nas pensões o que anunciou era truque, nos salários e habitação repete o que diz a maioria absoluta do PS. (Catarina Martins)

Ontem, no Linhas Vermelhas. Para ouvir na íntegra nas plataformas de podcast ou no site e app da SIC Notícias


O OBJETIVO DO GOVERNO ISRAELITA: LIMPEZA ÉTNICA. O RESTO SÃO DESCULPAS


segunda-feira, 27 de novembro de 2023

OS GRANDES GRUPOS ECONÓMICOS LUCRAM COMO NUNCA À CUSTA DO ABUSO NOS PREÇOS DOS BENS ESSENCIAIS

 

Enquanto as pessoas veem o seu salário a não chegar para pagar a fatura do supermercado, o governo elimina o imposto sobre os lucros extraordinários.

Pedro Filipe Soares


FRASE DO DIA (2152)

 
Evidências da nossa união e natureza são mais notórias em momentos de aflição, catástrofe.

Ana Marta Costa, “Publico”


O ESTADO FINANCIA O SETOR SOCIAL E O SETOR LUCRATIVO PARA AS VAGAS DE CRECHE GRATUITAS

 

Mas exclui as creches públicas das autarquias ou das universidades. É uma aberração. É preciso incluir as creches públicas no programa das creches gratuitas, abrir 120 mil vagas numa rede pública e começar a criar um Serviço Nacional de Cuidados. José Soeiro


TERÁ SIDO UM EPISÓDIO DE ALEGADA VIOLÊNCIA POLICIAL NO BRASIL QUE VITIMOU O FILHO DE ANA MARIA

 

Este caso está até agora sem ser investigado e, consequentemente, sem que haja responsabilização do(s) autor(s) do crime.

Pessoas em todo o mundo estão a mover-se para apoiar o pedido desta mãe que é apenas um: JUSTIÇA.

Não sabe como fazer?

Assine a petição aqui: https://www.amnistia.pt/maratona/

Mais Aqui


É PRECISO PROTEGER A HABITAÇÃO DE TODAS AS FORMAS DE ESPECULAÇÃO

 

Propomos a criação de um fundo autárquico, que separe das lógicas da especulação das receitas das autarquias, que também promova a coesão territorial. Isabel Pires


OUTRO VELHO MAPA DA PALESTINA, 100 ANOS DEPOIS DE CRISTO

 

Onde está a terra de Israel supostamente com milhares de anos?? Onde? Só podemos ver Palestina! A.D significa "Ano Domini", Ano do Senhor equivalente a DC (Depois de Cristo)

Via Muslim Contribution to the World.


domingo, 26 de novembro de 2023

A NARRATIVA DO GOVERNO NÃO ENCAIXA COM A REALIDADE DO QUE ESTÁ ACONTECER COM O SNS

 

Continuamos a ter urgências encerradas, 1.7 milhões de portugueses continuam a não ter médico de família e os cidadãos continuam com dificuldade em ter acesso aos serviços de saúde. Isabel Pires


FRASE DO DIA (2151)

 
Encostar toda a esquerda às boxes do radicalismo, como a direita está a fazer agora, é participar no jogo antidemocrático do seu extremo.

Graça Castanheira, “Público”


O CAMINHO DA NEGOCIAÇÃO PARA O FIM DAS PROPINAS FOI FECHADO COM A MAIORIA ABSOLUTA

 

Houve tempos em que o Partido Socialista estava a negociar o caminho para o fim das propinas e o investimento público necessário para que as propinas desaparecessem e deixassem ser um obstáculo para a democratização do Ensino Superior. Esse caminho foi fechado com a maioria absoluta. Joana Mortágua7


CONGRESSO DE MONTENEGRO: UMA EXPOSIÇÃO DE MAU GOSTO E PIORES IDEIAS


O Congresso de Montenegro foi como uma manhã sem brilho da Rádio Nostalgia. Mau gosto, piores ideias.

https://www.jornaldenegocios.pt/.../montenegro-atira...

José Gusmão


QUE PAÍS É ESTE EM QUE TRABALHAR NÃO TIRA UMA PESSOA DA POBREZA?

 

São milhares, as trabalhadoras das cantinas. O tempo passa, mas a precariedade fica. O salário mínimo também. A sua luta é a nossa esperança. Mariana Mortágua


ESCRAVATURA MODERNA TAMBÉM É ISTO!

 

Via “O Esquerdista”


NÃO HÁ PLANETA B, SEGURAMENTE!

 

Via Papo Engajado


sábado, 25 de novembro de 2023

MAIS CITAÇÕES (259)

 
José António Vieira da Silva teme um reposicionamento do PS para uma convergência estratégica à esquerda.

(…)

Até a NATO e a UE, que foram argumentos de Cavaco contra a ‘geringonça’, voltaram à baila.

(…)

A estabilidade de quatro anos no Governo com maior taxa de aprovação deste século e a instabilidade de dois anos de maioria absoluta, onde o PS se afundou nas sondagens, parecem ter provado que os problemas do PS estão no PS.

(…)

Não foram os anos de ‘geringonça’ bem mais produtivos e reformistas do que os que se seguiram?

(…)

Na realidade, BE e PCP não conseguiram mais do que o mínimo, sempre nos apertados limites europeus.

(…)

Sozinho em casa, percebeu-se que o problema do PS não é nem excesso nem falta de radicalismo.

(…)

É não saber o que quer fazer com as maiorias que pede. 

(…)

O discurso está de tal forma desequilibrado (…) que qualquer intervenção do Estado na economia, com propostas que até liberais do Norte da Europa aceitam, é meio caminho para Caracas.

(…)

[Na moderação] não cabe um social-democrata que milita no PS desde os 14 anos.

(…)

Chamar radical à reconstrução de uma esquerda reformista tem como objetivo a destruição de todo o campo ideológico da esquerda, da mais radical à mais moderada. 

(…)

Ainda a procissão vai no adro e já são socialistas a reabilitar Passos Coelho e a fragilizar o seu mais provável candidato a primeiro-ministro, dando valiosas munições à direita.

(…)

Partindo para este combate mais ferido do que esperava e com o PS muito desgastado, Pedro Nuno Santos sente-se obrigado a moderar a sua social-democracia. 

(…)

Claro que a sua liderança pode representar uma clarificação, apenas porque ele é realmente socialista.

(…)

As ideias movem o mundo, mas nunca tanto como a força de quem tem essas ideias. 

(…)

Porque não são as lideranças que mudam a história. Elas apenas aproveitam as condições que existam para a mudar.

Daniel Oliveira, “Expresso” (sem link)

 

Ao longo de milénios, a mulher tem sido o maior álibi para a violência, ainda que esta seja muito mais sobre o género feminino, e pelo género masculino, do que de género feminino.

(…)

Se tudo se baseasse na lógica da constituição, o sexo com mais força seria o mais apto para transportar mais peso durante nove meses. Não o é.

(…)

Se tudo fosse uma questão de resistência física os homens viveriam mais do que as mulheres. Não acontece.

(…)

Matar mulheres é das tradições mais perpetuadas pelos homens e, no entanto, o feminicídio continua sem legislação na maioria dos países, nomeadamente Portugal.

(…)

Matar mulheres é das tradições mais perpetuadas pelos homens e, no entanto, o feminicídio continua sem legislação na maioria dos países, nomeadamente Portugal.

(…)

Não há outra forma de tratar a paz e a não violência que não seja pelo feminismo.

(…)

O homem é o ser que mais uso faz da violência, aquele que impõe o seu domínio sobre a natureza, os animais e, insistentemente, sobre as mulheres.

(…)

Em Portugal, não podia deixar de citar o episódio de violência policial sofrido pela cidadã Cláudia Simões e que o PÚBLICO tem vindo a acompanhar.

(…)

Certo, certo é que, não se podendo afirmar que todos os homens, pelo simples facto de serem homens, matam, observa-se que a masculinidade antecipa a violência.

(…)

 Renegociar o modelo de organização política que queremos só tem uma via: o feminismo.

Ulika da Paixão Franco, “Público” (sem link)

 

As “cunhas”, os favores, ou melhor, o sistema de favores, o tráfico de influências, associado ou não a corrupção, não são problemas conjunturais ou pontuais na vida portuguesa, mas sim estruturais.

(…)

O escrutínio é grande no poder político, e bem, mas é escasso noutras áreas como, por exemplo, a cultura, uma das áreas mais obscuras no sistema de favores.

(…)

Outra área crucial em democracia cujo escrutínio é escasso é a comunicação social, porque isso significaria defrontar o poder dos donos dos órgãos de comunicação social.

(…)

A área mais típica deste tipo de indiferença colectiva [à corrupção, ao nepotismo] é o desporto, ou melhor, o futebol. 

(…)

O que escrevi sobre quem manda em Portugal, que, contrariamente à percepção pública, é essencialmente discreto e move-se nos corredores do poder político, na promiscuidade com a política.

(…)

Há anos que reclamo de governos sem qualquer resposta o esclarecimento documental sobre muito aspectos da negociação com a troika, que permitiram saber que medidas são de autoria da troika ou dos governos Sócrates e Passos-Portas-troika.

(…)

Duvido que haja sequer um registo fiável desses contactos.

(…)

[Sabia-se] que um ministro português usava um computador de um membro da troika para enviar correspondência.

(…)

O mito de que um deputado tem qualquer poder comparável a muitos assessores e chefes de gabinete, e aos intermediários pagos a peso de ouro à elite das consultoras e escritórios de advogados, ou aos “melhores amigos”, é bom para alimentar o chamado “jornalismo de investigação”, mas serve como distracção para o exercício efectivo de poder

(…)

Um dos principais poderes destes poderes fácticos é um direito de veto informal para muitos lugares, carreiras, ou outros poderes.

(…)

Como é que funciona esse direito de veto na política? O ataque, com relevo para a comunicação social ligada à direita radical, contra actores políticos que mostram “ideologia”, coisa que como é evidente só tem um lado.

(…)

Lendo o que escrevi percebe-se muito bem o caso actual dos “influenciadores”, e por que razão digo que o mesmo é prática habitual em todos os governos desde o 25 de Abril, sem querer diminuir o actual.

(…)

Não porque a democracia tenha mais tráfico de influências e corrupção do que a ditadura do Estado Novo, que escondeu milhares de casos debaixo da censura e da repressão.

Pacheco Pereira, “Público” (sem link)

 

Os resultados das eleições presidenciais na Argentina e parlamentares nos Países Baixos são duas vitórias da extrema-direita na sua perigosa cavalgada. 

(…)

Os sacripantas da nossa extrema-direita conduzem, há muito tempo, um processo de manipulação de informações e de factos políticos, de calúnias, de julgamentos de diverso tipo na praça pública, ou até no seio da Assembleia da República.

(…)

O Chega, partido inimigo da Constituição da República, apresenta-se perante a sociedade como grande defensor do Ministério Público (MP).

(…)

Infelizmente, há quem, de forma leviana [como Carlos Moedas], alimente a ação da extrema-direita.

(…)

O 25 de Abril foi único, foi o dia primeiro, “inteiro e limpo”, da esperança partilhada de mais justiça, igualdade e desenvolvimento.

(…)

Precisamos de exercício pleno da democracia, não de barrelas manipuladas pelos seus inimigos.

Carvalho da Silva, JN