domingo, 5 de maio de 2019

MAIS CITAÇÕES (28)


O próprio primeiro-ministro tinha tomado a iniciativa inaudita de certificar a solução sugerida pela ministra da Saúde na negociação com a esquerda [sobre a nova Lei de Bases da Saúde], anunciando-a no Parlamento.
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O argumento mais interessante [de Costa] na minha opinião, é que as parcerias público-privadas são poucas e pouco relevantes.
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De facto, não são coisa pouca: são hospitais importantes, cuja gestão mobiliza grandes grupos internacionais, que recebem dois mil milhões de euros por legislatura.
Francisco Louçã, “Expresso” Economia (sem link)

A era do digital é também a era dos bloqueios ambientais e ecológicos, de vivos confrontos entre democracia e autoritarismo, de profundas e irracionais desigualdades, do aumento da esperança de vida e de novas dinâmicas demográficas, da mercantilização do trabalho.
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É preciso aproveitar as mudanças não para excluir mas sim para integrar e criar emprego; garantir os direitos individuais e coletivos, rendimentos e segurança; trazer todos os trabalhadores para dentro dos sistemas de segurança social e de proteção social, que se querem universais e solidários, (…)
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O avanço tecnológico não tem de ser apocalítico. Forcemos a sua utilização ao serviço dos seres humanos.

Por causa dela os portugueses estão a pagar o descalabro do sistema financeiro. Quase 20 mil milhões de euros. 
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Não foram os professores, nem os magistrados, nem os funcionários judiciais, nem a polícia quem deu causa à crise.
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[Os professores] são credores do Estado e não devedores.
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Centeno assume no seu ar tecnocrático que o Estado português tem de cumprir os seus compromissos, mas pelos vistos há compromissos que não são para cumprir...
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Após as próximas eleições, com quem vai [o PS] governar não tendo maioria absoluta, como tudo indica que acontecerá?
Domingos Lopes, “Público” (sem link)

Na relação com os partidos à sua esquerda, o PS violou de forma grave este princípio fundamental [da confiança] em pelo menos duas ocasiões no decurso desta legislatura.
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Em nenhuma negociação de boa-fé é admissível um recuo face a uma proposta realizada.
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Retirar uma proposta depois de apresentada é uma quebra de confiança grave e uma violação dos princípios da negociação séria e leal.
Alexandre Abreu, “Expresso” Economia (sem link)

Pagamos e continuaremos a pagar, por muito tempo, muitas PPP que foram uma afronta ao interesse público.
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[Talvez devêssemos discutir em Portugal] a injustificável acumulação de funções de direção clínica entre público e privado.
Pedro Adão e Silva, “Expresso” (sem link)

A ameaça de demissão [de Costa] a poucos meses das eleições é apenas um ato de campanha eleitoral.
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Com [a ameaça] uma aldrabice descarada: que a decisão do Parlamento significa um aumento de 800 milhões, incomportável para o Governo.
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Apesar de BE e PCP o terem deixado governar quase sem sobressaltos estes quatro anos, o velho PS quer rédea solta.
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Costa montou uma encenação que atira por terra uma mudança histórica na política portuguesa, que a esquerda europeia via como exemplo.
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Infelizmente, tudo em António Costa é tática, nada em António Costa é convicção.
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Foi a “geringonça” que salvou o PS do destino dos restantes partidos socialistas europeus. Terá de ser uma nova geração de políticos a impedir que o calculismo continue a deitar tudo a perder.
Daniel Oliveira, “Expresso” (sem link)

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