terça-feira, 31 de agosto de 2021

PORTIMÃO PRECISA DE GARANTIR O DIREITO À HABITAÇÃO

 

A habitação, em condições dignas, é um direito constitucional para todas as famílias, e entendemos que isso deve ser garantido pelo próximo executivo.

Uma das prioridades para o Bloco é a habitação, tendo dado um forte contributo para a elaboração da Lei de Bases da Habitação e da Estratégia Local de Habitação.

A nossa candidatura quer combater todas as formas de exclusão social, e não ter acesso a uma habitação adequada representa uma forma de exclusão social.

Em Portimão temos 800 pedidos para habitação, quase 600 agregados familiares em grave carência imediata.

O executivo do PS Portimão há vários anos que o investimento nesta área é curto, sabendo que é preciso reabilitar o Bairro da Coca Maravilhas, o Bairro Cruz da Parteira e o Bairro Pontal, apenas apontando estes exemplos. É visível para todos que o parque habitacional municipal encontra-se muito degradado e o PS não cumpriu as suas promessas para a sua reabilitação.

Também é do conhecimento de todos, que os nossos jovens e mesmo os menos jovens têm muita dificuldade em encontrar casas em Portimão para arrendar, e que possam pagar com os rendimentos que dispõem.

É notório que os imóveis disponíveis em Portimão não são suficientes para os que cá querem estudar, viver e fazer de Portimão a sua cidade.

É preciso fazer mais neste campo, e permitir que os nossos jovens fiquem em Portimão, que estudem e queiram viver em Portimão.

O Direito à Habitação é um dos compromissos da nossa candidatura às Eleições Autárquicas, e por isso mesmo apresentamos as nossas propostas:

- Requalificação urgente de todo o parque habitacional municipal;

- Criação de uma bolsa municipal de habitação para arrendamento a preços acessíveis;

- Construção de habitação social (de qualidade) para arrendamento e para venda a custos controlados para jovens casais e famílias mais vulneráveis;

- Definição de um mínimo de 25% de quotas de habitação cessível em novas construções;

- Proibição de venda do edificado e de terrenos com pendor habitacional;

- Criação do Provedor do Inquilino;

- Regulamentação do Alojamento Local e Turístico impedindo o seu abandono devido à crise e canalizando-o para funções habitacionais.

Melhor qualidade e mais dignidade para Portimão.

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SITUAÇÕES COMO ESTA SÃO RECORRENTES E NUNCA MAIS SÃO RESOLVIDAS

 

De realçar que este local se situa fora da zona turística…


FRASE DO DIA (1680)

 
[As associações patronais] queixam-se vagamente de que haverá dinheiro desperdiçado em hospitais e Tacs, mas sabem que lhes sobra mais do que o bastante para engordar as caixas registadoras.

Francisco Louçã, “Expresso” Diário


MAIS UMA JOVEM ISRAELITA QUE RECUSA A INCORPORAÇÃO NO EXÉRCITO DE ISRAEL.

 

Shahar recusa participar na anexação ilegal de territórios palestinos.

“O meu nome é Shahar, tenho 18 anos e vivo em Kfar Yona, Israel. Daqui a dois dias chegarei ao centro de alistamento militar israelita onde declararei a minha recusa de ser alistada. A seguir, serei, provavelmente, levada para a prisão.

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PARA QUE NUNCA MAIS (104)

 

Tom Fuller, o escravizado a analfabeto conhecido como a calculadora humana O Negro Tom nunca teve acesso à educação formal, não sabia ler nem escrever, mas tinha uma capacidade impressionante para a realização de cálculos mentais, tendo se tornado um símbolo do movimento abolicionista para mostrar o quanto era errônea a ideia de que os negros tinham uma capacidade intelectual inferior à dos brancos. (via Iconografia da História)

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segunda-feira, 30 de agosto de 2021

NO TEMPO DE SIMON BOLÍVAR COMO AGORA...

 
Em todos os lugares e em todos os tempos, para os donos disto tudo, é fundamental manter o povo ignorante para melhor o poderem controlar. Foi sempre assim e os tempos modernos não são exceção. 

ALGUÉM SE SENTE LIVRE DENTRO DE UMA CULTURA DE COMPRAR E ACUMULAR?

 

"Quando você compra algo, está pagando com tempo de vida que trabalhou para acumular esse dinheiro" (José Mujica)

Você se sente livre dentro dessa cultura de comprar e acumular?


FRASE DO DIA (1679)

 
No caso das leis laborais, que empolgaram o mesmo primeiro-ministro que se recusa a recuar nas alterações que a troika impôs, cabe ao PS mostrar a disponibilidade que lhe faltou até hoje. 

Daniel Oliveira, “Expresso” Diário


O JOVEM MIGUEL LANÇA, CANDIDATO AUTÁRQUICO DO BLOCO DE ESQUERDA EM VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO

 

Vila Real de Santo António, um concelho para todos e todas.

PARA QUE NUNCA MAIS! (103)

 

A História do movimento que tentava convencer as pessoas de que Hitler era um anticristo idiota – Vocês já se perguntaram como pessoas colocam um idiota no poder, e passam a achar que ele é a salvação de um país?

Esse movimento, surgido em 1942, tentava convencer as pessoas do óbvio: O líder da nação é um idiota completo.

Datilografados um a um, os panfletos questionavam as ações de Hitler, afirmavam que todo alemão deveria ter vergonha daquele governo e perguntavam como os alemães agiriam quando os crimes praticados durante o regime viessem à tona. (via Iconografia da História)

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domingo, 29 de agosto de 2021

FOI SEMPRE ASSIM…

                                        

São sempre os pobres que morrem nas guerras em defesa dos interesses dos ricos e poderosos.


PROGRAMA DA CANDIDATURA BLOQUISTA "MELHOR QUALIDADE E MAIS DIGNIDADE PARA PORTIMÃO!" - IGUALDADE PLENA E DEFESA DAS MINORIAS

 

Um dos Compromissos do Programa da Candidatura Bloquista "Melhor Qualidade e Mais Dignidade para Portimão!" incide sobre a IGUALDADE PLENA E DEFESA DAS MINORIAS no concelho de Portimão e que passa pelas medidas seguintes:

- Tornar Portimão uma cidade solidária e inclusiva, combatendo qualquer tentativa de discriminação e protegendo todos sem exceção, incluindo as minorias e as pessoas e grupos mais débeis.

- Implementar e/ou melhorar Planos e Gabinetes Municipais para a Igualdade (no âmbito do apoio às vítimas de violência doméstica), LGBTI+ e para a integração de migrantes e de combate à discriminação, racismo e xenofobia.

- Apoiar o trabalho do Gabinete de Apoio à Vítima (APAV) de Portimão enquanto instituição que promove a proteção, o apoio e a informação de todas as vítimas de crime; promover a não tolerância da violência na comunidade, cooperando com a APAV e apoiando-a nos seus esforços de prevenção da violência e promoção da tolerância, pacificação e harmonia social; e defender uma comunidade sem vítimas de crime, desenvolvendo ações locais em conjunto com a APAV que lutem pela não discriminação e promoção de direitos de grupos mais vulneráveis, como as crianças e jovens, pessoas idosas e mulheres.

- Criação do Conselho Municipal de Imigrantes e Minorias Étnicas, que contribua para a sua legalização, trabalho com direitos, residência e agrupamento familiar, cultura e integração.

- Inclusão social das pessoas com deficiência:

ü garantir a existência de parques infantis acessíveis para crianças com deficiência, permitindo assim a estas crianças o direito de brincar nos referidos parques;

ü assegurar o acesso à educação, devendo o aluno manter-se no seu grupo de referência e na sua comunidade;

ü garantir a acessibilidade/mobilidade executando e/ou melhorando planos municipais nesta área permitindo a eliminação de barreiras arquitetónicas;

ü facilitar o acesso à habitação estabelecendo quotas de habitação nas habitações sociais e a custos controlados;

ü adotar uma política de transporte e estacionamento, adaptando os transportes urbanos de equipamentos auxiliares de embarque, como rampas, elevadores ou sistemas de rebaixamento, e garantir estacionamento reservado e gratuito nos parques de estacionamento concessionado, junto de equipamentos de utilidade pública; rebaixar passeios e colocar rampas nas passadeiras;

ü W.C. públicas adaptadas;

ü sinal sonoro nos semáforos;

ü corrimãos nos edifícios públicos e nos acessos à praia.

Saudações bloquistas.

Melhor qualidade e mais dignidade para Portimão.

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MAIS CITAÇÕES (144)

 
A entrevista de António Costa ao Expresso não é de quem pretende andar por aqui depois de 2023. 

(…)

Sei que arrisco, mas a sensação é que Costa vai meter os papéis para a reforma daqui a dois anos.

(…)

Depois deste congresso em que (sintomaticamente) a sucessão é o principal tema mediático, o ciclo vai mudar.

(…)

Tudo se encaminha para uma aparatosa derrota autárquica de Rui Rio.

(…)

Esta mudança pressionará a esquerda a renovar-se.

(…)

Costa desejou tudo para não ter Pedro Nuno Santos. 

(…)

[Depois de Costa sair] as suas preferências são irrelevantes.

(…)

O que [Costa] podia fazer contra o seu mais provável sucessor já fez: dar-lhe a bomba-relógio da TAP.

(…)

António Costa foi o último da sua geração.

Daniel Oliveira, “Expresso” (sem link)

 

[Eles] tentaram amnis­tiar autarcas do risco de perderem mandatos em processos judiciais.

(…)

Tentaram-no, sem esconder, PS, PCP + PEV, que aprovaram a grosseria de fininho no Parlamento e acreditaram mesmo que a coisa ia passar.

(…)

O descaramento (…) foi tão grande que foi feito à medida de cinco autarcas do PS e de um do PCP, que têm processos na Inspeção-Geral de Finanças. 

(…)

Se a democracia é usada para aprovar leis com beneficiários concretos e efeitos retroativos, então é golpada.

(…)

Ninguém pode ser libertado de um processo judicial sem decisão final de quem investiga ou julga.

(…)

A golpada não passou desta, porque Marcelo Rebelo de Sousa vetou o diploma, mas pode passar na próxima, porque o diploma voltará à Assembleia.

(…)

O Presidente já terá feito a parte dele, restará a opi­nião pública fazer a sua.

Pedro Santos Guerreiro, “Expresso” (sem link)

 

A pandemia expôs a fragilidade de muitas relações e vínculos de trabalho, a violência das precariedades e as injustiças a elas associadas, que tanto sacrificam os jovens, e trouxe novos desafios à economia.

(…)

O "momento de recuperação económica" é tempo de articular a melhoria do perfil da economia com transformações qualitativas no emprego, na legislação do trabalho, no reforço da proteção social.

(…)

Todavia, a Agenda proposta pelo Governo passa-lhe ao lado.

(…)

O conceito de Trabalho Digno tem no respeito da lei e na valorização do Direito do Trabalho pressupostos fundamentais.

(…)

A proliferação de regimes de exceção e de estatutos específicos (…) colocam o Direito do Trabalho a correr atrás de prejuízos e cada vez mais submetido a modelos organizacionais subversivos.

(…)

Mais qualidade de emprego e melhores salários para os jovens serão pura ilusão se continuar o parasitismo associado a prestações de trabalho temporário, a processos diversos de outsourcing e aos esquemas de falso trabalho independente.

(…)

Há que atacar as causas estruturais com empenho para evitar o envelhecimento acelerado, mais desigualdades e pobreza.

Carvalho da Silva, “JN

 

Não é a primeira vez que o noticiário da televisão pública serve de plataforma para as aleivosias do patrão da Ryanair.

(…)

Na sua mais recente conferência de imprensa, o patrão da Ryanair disparou mais uma diatribe contra a TAP, e o noticiário deu-lhe todo o espaço, sem sequer fazer um contraditório credível.

(…)

São feitas afirmações arbitrárias e de má-fé que rondam terrorismo informativo e que são apresentadas sem qualquer contraditório. 

(…)

Deixar que o empresário diga isto [que disse] sem contraditório é indicar subliminarmente que quem redigiu o noticiário talvez não discorde da ideia.

(…)

O patrão da Ryanair está livre de expressar as suas aleivosias, e certamente assim tem procedido noutros contextos, mas duvido que em algum outro país tenha encontrado uma caixa de ressonância tão amplificadora como na televisão pública portuguesa.

(…)

A ideia que este senhor quis transmitir através da televisão paga por nós é que os portugueses vivem numa república das bananas.

(…)

Quem observou com atenção o modo como foram organizados e conduzidos os últimos debates presidenciais não pode ter deixado de suspeitar, com gosto ou amargura (…) que poderá ter havido certo enviesamento a favor de forças políticas de direita ou mesmo de extrema-direita.

Boaventura Sousa Santos, “Público” (sem link)

 

A movimentação de peças norte-americana no xadrez afegão da Guerra Fria resultou agora no rápido xeque-mate de Cabul: o monstro devora o seu criador.

(…)

O Governo afegão de 1978 defendia um Estado secular e o direito à manifestação pacífica, ao julgamento justo, à liberdade de expressão e à propriedade privada.

(…)

Mas na Guerra Fria dos anos 1970, importava menos um país individual que o equilíbrio de influência mundial entre os Estados Unidos e a União Soviética.

(…)

O orçamento da Polícia Nacional colombiana incluía para este ano a compra de 720 Bíblias por 36 milhões de pesos (7900 euros).

(…)

A ideia de um Estado que se diz laico a promover o proselitismo dentro das suas forças policiais pareceu a muita gente como desadequado.

(…)

É a mesma polícia colombiana que investiu este ano com sanha contra as manifestações pacíficas, com denúncias de uso desproporcional da força, condenação internacional generalizada.

(…)

O cardeal Blase Cupich, arcebispo de Chicago e um grande defensor do Papa Francisco, é contrário ao catolicismo baseado em guerras culturais, mas está preocupado com a juventude norte-americana que se afasta da religião e da política.

(…)

A visão pluralista da religião de Cupich, como a de Francisco, parece o multilateralismo promovido pelas Nações Unidas, soa bem nas palavras, mas traz poucas consequências práticas.

António Rodrigues, “Público” (sem link)

 

Fenómenos destes [chuva no ponto mais alto da calota polar da Gronelândia], com consequências globais gravíssimas, pouco ou nada são noticiados, particularmente nos ditos telejornais.

(…)

Mas os governantes mundiais não fazem nada para travar, ao menos um pouco, as causas das acções antrópicas que provocam a actual “alteração climática” com o consequente “aquecimento global”.

(…)

Há uma tremenda irresponsabilidade e falta de ética dos políticos e governantes (mundiais e nacionais) de que são exemplos, os sucessivos falhanços das cimeiras internacionais sobre o ambiente.

(…)

A partir da década de 90, como já se tinham realizado muitas dessas infrutíferas conferências, com variada e pomposa nomenclatura, passaram a utilizar siglas, como, por exemplo a ECO-92.

(…)

Eu não acredito que desta COP-26 resulte qualquer acordo ou normativa que tenha a mínima eficácia em travar um pouco a velocidade das alterações climáticas, com o consequente aquecimento global, já irreversível.

Jorge Paiva, “Público” (sem link)

UM TERÇO DAS CRIANÇAS PORTUGUESAS ATÉ AOS 15 ANOS TEM EXCESSO DE PESO OU OBESIDADE

 
Daniel Oliveira, "Expresso"

ISRAEL MATOU ESTE ANO, PELO MENOS, 80 CRIANÇAS PALESTINIANAS

 

O mais moral exército (de acordo com a sua definição), o indomável exército, considerado o mais forte do Médio Oriente que possui armas nucleares mata 80 crianças palestinianas este ano. Quais são as razões e os motivos. (via MrRamy A Banna)


sábado, 28 de agosto de 2021

PLANO DE URBANIZAÇÃO DA UP3 MAIS CONHECIDA POR ZONA DE JOÃO DE ARENS - DESAFIO AOS OUTROS CANDIDATOS!

 

Car@s munícipes,

Em setembro do ano passado a operação de loteamento da UP3 que previa a construção de três hotéis de 5 estrelas na Ponta João de Arens, entre a Praia do Vau e Alvor, voltou a ser alvo de uma Declaração de Impacte Ambiental (DIA) desfavorável por parte da comissão técnica avaliadora. Em maio de 2019 já tinha havido uma primeira declaração desfavorável por parte da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve (CCDR), o que obrigou os promotores a reformular o projeto e que não passou de uma reformulação de cosmética. Promotores onde se destaca o empresário Pais do Amaral, ex-dono da TVI.

Esses 3 hotéis iam ser construídos no único espaço considerado a última área selvagem da cidade junto à orla costeira - é o que deu a governação do PS no concelho de Portimão durante mais de 40 anos, enchendo de betão as nossas paisagens junto ao mar e não só.

O plano de construções foi aprovado em 2008 para a chamada UP3 como Plano Municipal de Ordenamento (Plano de Urbanização/Plano de Pormenor), expediente sem o qual nunca seria aprovado à luz do novo Plano Regional de Ordenamento do território/PROTAL, que proíbe construções a menos de 500 metros da linha da costa. Tratou-se de uma manigância por parte do executivo camarário, na altura, onde os interesses privados passaram a prevalecer sobre o interesse público.

Esses 3 hotéis seriam construídos praticamente em cima das arribas e falésias, a menos de 200 e 300 metros da linha da costa, numa zona altamente sensível e perigosa. Mas a gravidade ainda seria maior a avançar todas estas construções, incluindo as áreas complementares. Teríamos a destruição do último reduto natural ainda existente na costa de Portimão, com um inestimável valor social e natural. A sua cobertura vegetal assume características únicas, com coníferas, plantas exóticas e autóctones. Nesta zona encontra-se presente a Linaria Algarviana, assim como a muito rara Cynomorium coccineum. A avifauna também é abundante, numa área muito próxima da Ria de Alvor, integrada na Rede Natura 2000. Teríamos toda a zona descaracterizada, cheia de betão e seria eliminada "a última janela para o mar" no concelho de Portimão. O Plano de Urbanização aprovado em 2008 e revisto pela Câmara em 2012 insere-se parcialmente em Reserva Ecológica Nacional/REN e viola flagrantemente o PROTAL, logo seria ilegal.

E, já agora, é preciso relembrar o seguinte: quem apresentou e defendeu com "unhas e dentes" o plano inicial em 2008 (também esteve na sua revisão em 2012), foi o vice-presidente da Câmara Municipal, na altura, o candidato Luís Carito, que agora concorre por uma coligação de direita encabeçada pelo CDS que dá pelo nome de "Portimão mais feliz". Certamente que os portimonenses iriam regressar aos tais "tempos bem felizes" se este candidato voltasse novamente ao poder! João de Arens ficaria de novo ameaçado de destruição pelos interesses imobiliários.

Também é preciso relembrar que o Bloco de Esquerda (representado pela minha pessoa e pela camarada Luísa Penisga), como deputados municipais) foi a única força política a se opor frontalmente e a votar contra o projeto inicial apresentado na Assembleia Municipal em 2008 (também votou contra um membro independente). Todas as outras forças políticas votaram a favor do projeto apresentado pela Câmara PS. Depois dessa data o BE continuou a opor-se, pelas razões invocadas, contra o projeto imobiliário, incluindo o projeto "recauchutado".

Quem teve um papel decisivo no chumbo dos projetos foi o aguerrido movimento de cidadania denominado "A Última Janela para o Mar" que envolveu e mobilizou centenas, ou mesmo alguns milhares de portimonenses, que apenas pretendem a defesa do ambiente e da qualidade de vida no concelho. Os portimonenses não vão esquecer quem esteve do seu lado, do lado da defesa e preservação do património ambiental e natural ainda existente no concelho, do lado de uma melhor qualidade de vida das atuais e futuras gerações.

Depois da nova DIA desfavorável, a Presidente de Câmara e candidata pelo PS referiu que ia "deitar o plano abaixo". Só que nunca mais fez nada. Também não se percebe porque não anulou, não deitou abaixo o plano anteriormente. Tiveram que ser os cidadãos que, com a sua força da cidadania, contribuíram poderosamente para deitar o plano abaixo, como já tinham feito em 2014 com a ilegal Taxa Municipal de Proteção Civil. O que se impõe não é apenas deitar o plano abaixo, mas proceder à sua anulação definitiva.

A candidatura bloquista "Melhor Qualidade e Mais Dignidade para Portimão" apresenta no seu programa a "anulação definitiva do Plano de Urbanização da zona de João D’Arens e aquisição pela Câmara destes e de outros terrenos privados com valor ambiental, impedindo a sua betonização". Este é um dos compromissos que tenho com Portimão e que irei cumprir se for eleito Presidente da Câmara.

Assim, lanço um desafio a tod@s @s outr@ candidat@s à Câmara de Portimão: se estão na disposição de assumir a anulação definitiva do Plano de Urbanização da chamada UP3, conhecida como João de Arens e não permitir naquela zona qualquer tipo de projeto imobiliário no futuro.

Saudações a tod@s.

João Vasconcelos

Melhor qualidade e mais dignidade para Portimão.

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HILLARY CLINTON, QUANDO SECRETÁRIA DE ESTADO DO GOVERNO AMERICANO EXPLICA…

 

Hillary Clinton, então no cargo equivalente ao de ministra dos negócios estrangeiros dos EUA, explica como o seu estado criou os inimigos que depois combateu no Afeganistão.


CITAÇÕES

 
É hoje [ontem] que se reúnem, desta vez online, algumas dezenas de personalidades, das quais mais de metade serão banqueiros centrais, na estância de Jackson Hole, no Wyoming. 

(…)

Não é para o G7 que se deve olhar para antecipar a evolução da economia, é para Jackson Hole. 

(…)

Ao longo de 2020 e 2021, os governos das economias mais poderosas não hesitaram em responder à crise pandémica com estímulos de grande porte. 

(…)

No caso dos Estados Unidos, o aumento da dívida é um recorde histórico. 

(…)

Dos 28 biliões de dólares de títulos que estão nos balanços destes bancos [centrais], 11,7 biliões foram comprados no último ano e meio. Uma das discussões de Jackson Hole será o que fazer com este tesouro.

(…)

Provou-se que a política de compra pelos bancos centrais das emissões de dívida que financiam a atividade pública é consistente, nos casos em que há independência cambial, e é ainda mais necessária no contexto de uma crise.

(…)

Se não são criadas compensações fiscais, agrava a desigualdade, pois valoriza as fortunas baseadas em ativos financeiros.

(…)

Se os juros subirem de novo, os bancos centrais registarão prejuízo.

(…)

Alguns banqueiros querem desativar os programas de compras de dívida e reduzir os balanços dos bancos centrais.

(…)

Mas em Jackson Hole o que se ouvirá é o conselho de restringir a emissão monetária e substituir a ação anticrise pela pose majestática dos bancos centrais.

(…)

O melhor mesmo é não entregar o ouro ao banqueiro e deixar a democracia decidir sobre a economia.

Francisco Louçã, “Expresso” Economia (sem link)

 

O limite do Acordo de Paris [da temperatura média] para 2100 será ultrapassado já em 2035.

(…)

É a influência humana e não os impactos solares ou vulcânicos e as variações internas do planeta que, nos anos 2010-2019, determinam o aquecimento global.

(…)

O perigo no planeta Terra são os humanos, com a sua forma de produzir, de distribuir e de viver.

(…)

Deste modo, os efeitos da crise climática na desigualdade entre paí­ses e regiões e entre classes sociais (…) começam a ser vistos como a baliza do custo e da forma de vida no nosso século.

Francisco Louçã, “Expresso” Economia (sem link)


Há aproximadamente um século que nos temos dedicado diligentemente a extrair carbono que esteve acumulado no subsolo durante milhões de anos e estamos a colocá-lo na atmosfera.

(…)

Diz ainda o relatório [do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas] que, mesmo que parássemos as emissões agora (…), a temperatura vai continuar a aumentar, até chegar a 1,5 graus acima da temperatura histórica, antes de os seres humanos se dedicarem de forma tão enérgica à tarefa de a alterar.

(…)

A temperatura vai continuar subir e vêm aí alterações cada vez mais severas, como se tem vindo a observar com os incêndios e tempestades, ambos de intensidade crescente, um pouco por todo o mundo.

(…)

Mesmo em face desta lógica linear, as redes sociais demonstram uma resistência feroz contra as conclusões do relatório.

(…)

Nestes dias modernos e de opiniões tão convictas, nem os factos mais gritantes […] conseguem converter os ferrenhos defensores da teoria que se baseia na natureza cíclica destes fenómenos.

(…)

Uma subida do nível do mar de quatro metros era o suficiente para só conseguirmos ir ao Terreiro do Paço de canoa.

(…)

Então raciocinemos: se 4,6 milhões de barcos de pesca rebentaram com 90% dos peixes deste planeta em 50 anos, então os 1400 milhões de carros mais 10 milhões de fábricas mais 1000 milhões de vacas a mandarem gases para a camada de papel de celofane que embrulha uma bola de basquete de 40 mil quilómetros durante um século – sem parar – não têm efeito nenhum?

(…)

Já estava na hora de abrirmos os olhos e fazermos as mudanças necessárias, antes que a pele comece a soltar-se dos ossos…

João Correia, “Público” (sem link)

 

Sem quaisquer obrigações ou represálias, a vacinação é um direito e sempre foi exercido como tal.

(…)

Desta vez a tarefa foi mais exigente, é certo, feita em contrarrelógio e com um esforço extraordinário de milhares de profissionais.

(…)

Em várias paragens a saúde pública não está tão centrada nas pessoas nem os programas de vacinação são tão cumpridos.

(…)

Em muitos países há milhões de pessoas que querem ser vacinadas e sem acesso às vacinas que ficam no congelador.

(…)

[O negacionismo] existe há séculos e está bem documentado ao longo da história.

(…)

[Há muitos] exemplos históricos de negacionismo, uns mais boçais outros nem tanto.

(…)

[Há os] que têm interesses próprios em espalhar teses negacionistas, como é o caso das empresas tabaqueiras que durante décadas rejeitavam que o tabaco tinha efeitos nocivos.

(…)

As técnicas negacionistas são conhecidas, mas sempre recauchutadas em cada contexto. 

(…)

As gigantes petrolíferas pagaram estudos (que se comprovaram sem validade científica) para apresentarem uma suposta base científica que negava o aquecimento global.

(…)

Reparou que André Ventura não questionou como foi infetado antes preferiu lançar as dúvidas sobre a origem do novo coronavírus?

(…)

Na era das redes sociais, estas técnicas são usadas de forma consciente e com as piores intenções.

(…)

[O objetivo é] semear o caos para depois vender a ordem e justificar o autoritarismo, destruindo direitos e liberdades pelo caminho.

Pedro Filipe Soares, “Público” (sem link)

 

Mas se assumirmos que o sistema é, antes de tudo, o económico, o Chega é o oposto de um partido antissistémico.

(…)

Os empresários que agora financiam André Ventura são os que sentem que as coisas estão maduras para impor as suas “reformas” de forma mais expedita. 

Daniel Oliveira, “Expresso” Diário (sem link)