terça-feira, 30 de junho de 2020

CHEGA: TUDO BOA GENTE... (01)


In "Expresso"
Trocando por miúdos, a saúde é para pagarmos, a educação é para pagarmos, os passes sociais é para esquecermos assim como, muito provavelmente, as pensões de reforma ou parte delas. É este o perigo que nos espreita se estivermos desatentos. 

CONTRA ANEXAÇÃO NA CISJORDÂNIA



Um demonstração organizada pelo movimento Fatah, ontem em Roma - Itália, em oposição ao plano de "anexação" na Cisjordânia.

FRASE DO DIA (1387)


Há um normal funcionamento do capitalismo financeiro que não inclua a fraude constante e ao mais alto nível?

PROSSEGUE A LIMPEZA ÉTNICA NA PALESTINA



Vídeo publicado no dia 15 de maio, no 72º aniversário dos acontecimentos que ficaram conhecidos como nakba - a catástrofe - e que rodearam a criação do Estado de Israel em 1948.
Maria do Céu Guerra empresta também a sua voz para dar vida ao poema "Aqui ficaremos" de Tawfiq Zayyad, um manifesto de resistência do povo palestiniano. 

segunda-feira, 29 de junho de 2020

PELO ENCERRAMENTO DEFINITIVO DA CENTRAL NUCLEAR DE ALMARAZ


Face aos últimos incidentes verificados em Almaraz, os deputados municipais entendem que a central nuclear espanhola "representa um risco para o meio ambiente e para os cidadãos".
E, neste sentido, solicitam ao Governo Português "todas as iniciativas necessárias junto do Estado espanhol e das instituições europeias no sentido do encerramento definitivo daquela central nuclear, não sendo autorizada nova prorrogação".
(Notícia do "Expresso")

SE OS PERFIS FALSOS CONTASSEM, TERIAM ESTADO MAIS DE 20 MIL NA MANIF DO CHEGA...



FRASE DO DIA (1386)


Os valores não valem todos o mesmo. A tolerância não vale o mesmo que o ódio, a igualdade não vale o mesmo que a supremacia, a liberdade não vale o mesmo que a opressão, a misoginia, o racismo e a homofobia não valem o mesmo que os valores inscritos na nossa Constituição.

MAIS UMA ANEDOTA COM A CHANCELA DE TRUMP


In "Expresso" Economia

domingo, 28 de junho de 2020

CONTINUAR A MARCHA EM NOME DA IGUALDADE



Portugal foi dos primeiro países a considerar a homossexualidade um crime. E, depois, voltou atrás. 
Neste dia do Orgulho, a Fabíola Neto Cardoso dá conta do longo caminho feito e do muito que há por fazer. Continuamos a marcha em nome da igualdade. 
28 de Junho é celebrado internacionalmente como o Dia do Orgulho LGBTQI+ em homenagem ao motim de Stonewall que aconteceu em 28 de Junho de 1969. E como é ser uma pessoa queer em Portugal em 2020?
Fabíola Cardoso, ativista e deputada do Bloco de Esquerda relembra o que já foi conquistado e o que falta vencer para termos direitos iguais. 

MAIS CITAÇÕES (88)


Nos EUA, o efeito dos apoios familiares de emergência aguentou a procura interna e as estatísticas do desemprego são maquilhadas pelo número de pessoas que passaram a ser consideradas estar fora da população ativa.
(…)
Os apoios sociais de emergência são maiores em toda a Europa do que na crise de há uma década.
(…)
Ninguém se atreve a antecipar a dimensão da vaga de falências até ao final de 2020.
(…)
Vai ser essa vaga de falências, que é inevitável, que irá determinar o nível de desemprego em 2020 e 2021.
(…)
Na Alemanha, a subida foi só de 5,8% para 6,3 em maio, mas na Áustria chegou aos 12,8% em abril, mais 5,5% que em 2019 e em Portugal são mais 100 mil desempregados num mês.
(…)
A fraude [no lay-off] indicará certamente ganância mas em alguns casos será também o prenuncio do fim da empresa.
(…)
Esta semana, a previsão do FMI era de uma recessão global de 4,9%, pior que em 2009. Para a Europa prevê uma queda de 10,2%.
(…)
Os novos cálculos oficiais para os rácios da dívida pública no PIB são de 131% para Portugal, de 1155 para a Espanha, de 116% para a França, de 159% para a Grécia, de 160% para a Itália.
Francisco Louçã, “Expresso” Economia (sem link)

Um impulso de industrialização e a redução da dependência externa seriam bom remédio para muitas aflições económicas.
(…)
A industrialização tem várias esquinas. Uma delas é não deixar desaparecer a capacidade tecnológica que foi criada.
(…)
A pergunta pertinente é o que fará a banca e o Estado para salvar uma das últimas grandes empresas tecnológicas nacionais [a EFACEC].
(…)
A EFACEC está estrangulada, foi pedida uma garantia pública para um crédito de emergência de €50 milhões e, quando escrevo esta nota ainda não havia resposta.
(…)
Uma operação especulativa deitou a empresa abaixo, a banca quer fugir o mais depressa possível e o Estado não sabe o que quer.
Francisco Louçã, “Expresso” Economia (sem link)

Sem uma TAP, teremos voos, claro, mas com satélites de outros hubs europeus cujo maior negócio não está nos voos continentais mas nos intercontinentais.
(…)  
E é também a oferta da TAP que cria uma procura própria, que se reduzirá se os nossos aeroportos forem ramais de outros centros.
Pedro Santos Guerreiro, “Expresso” (sem link)

A carga viral pode estar a diminuir, o que reduz a propagação junto de grupos de risco e, por arrasto, a letalidade. 
(…)
Não é propriamente nova a propensão para associar doenças a comportamentos individuais.
(…)
Reduzir os problemas [da propagação da covid-19] a maus comportamentos individuais passa a lado do essencial.
(…)
A covid-19 progride mais entre a população mais jovem que vive em áreas de maior risco.
(…)
É nas circunstancias que marcam as vidas das pessoas: na habitação, nas deslocações em transportes públicos e nas condições de trabalho que reside o foco deste vírus.
Pedro Adão e Silva, “Expresso” (sem link)

Um país que perde indústria, agricultura e economia de proximidade está destinado a destruir a sustentabilidade do seu território.
(…)
Durante este período [2001 a 2008], a especulação imobiliária e o turismo também expulsaram os lisboetas da capital.
(…)
[Populações] mal servidas de transportes, de ordenamento e de habitação de qualidade, acumulam pobreza e exclusão.
(…)
Os pobres das periferias da capital são a consequência do abandono do resto do país.
(…)
O padrão dos novos infetados de Lisboa são pobres, trabalhadores precários e população migrante, obrigados ao uso de transportes públicos desadequados e a viver em casas sobrelotadas.
Daniel Oliveira, “Expresso” (sem link)

O termo pensamento único foi cunhado em 1819 pelo filósofo alemão Shopenhauer para definir a doutrina que se sustenta a si mesma, constituindo uma unidade lógica independente e que assume um valor absoluto, excluindo por isso todas as outras.
(…)
As lutas identitárias, não apenas definem uma diversidade de causas extremamente ampla, como estimulam elas próprias, a produção de novas lógicas de compreensão do mundo que, pela diversidade que invocam, possuem uma natureza profundamente emancipatória e, no plano das escolhas, potencialmente libertadora.
Rui Bebiano, “Diário as beiras” (sem link)

HÁ UM DESCONTROLO NO COMBATE À PANDEMIA NA ZONA DE LISBOA


In "Expresso"

sábado, 27 de junho de 2020

AS TRÊS FIGURAS MAIS GROTESCAS DA POLÍTICA MUNDIAL NUM PÓDIO TRISTEMENTE MACABRO


Trump - mais de 120 mil óbitos
Bolsonaro - mais de 50 mil óbitos
Boris - mais de 42 mil óbitos
Cabe ao cidadão comum perguntar porque será?

SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE PROTEGEU A POPULAÇÃO




O deputado Moisés Ferreira destacou o papel que o Serviço Nacional de Saúde teve no combate à pandemia e como “voltou a mostrar ser fundamental e imprescindível”, relembrando que “o setor privado em Portugal encerrou portas, recorreu a lay-off e fez da Covid-19 um negócio”.
O deputado apresentou as propostas do Bloco para a Saúde como planos de recuperação de atividade com aumento de financiamento e recursos para as instituições do SNS, a contratação de todos os profissionais necessários e as propostas para a Saúde mental inscritas no OE2020.
As propostas foram chumbadas com os votos contra do PS, PSD e CDS e abstenção de IL e Chega. inanciar a faculdade de

CITAÇÕES


Os novos surtos, nomeadamente em Lisboa, não resultam de haver quem tenha transformado o desconfinamento numa espécie de farra ou da desacato individual aos conselhos da Direção-Geral de Saúde.
(…)
Quem desrespeita [as normas] são as empresas de transporte e o Estado, que não garante as condições de segurança, de distanciamento e de proteção.

Por vezes é preciso fazer-se um retrato exagerado de uma realidade dura e persistentemente colocada na margem, para que as consciências dos acomodados despertem e o coletivo abandone a indiferença.
(…)
Essas populações [de algumas periferias de Lisboa] estão sujeitas a penosas mobilidades diárias casa-trabalho-casa que acrescentam horas de incómodo aos horários de trabalho já de si longos, à vida em urbes degradadas onde não há condições para garantir os direitos fundamentais.
(…)
Apanhadas no turbilhão da covid, parte significativa dessas populações teve de continuar a trabalhar.
(…)
Sem diminuir a condenação de todos os descuidos e desrespeitos, há que dizer: o problema central é nunca termos estado todos no mesmo barco.

As imagens dos transportes na zona de Lisboa não deixam margens para equívocos: comboios, metro e autocarros lotados, apinhados de gente.
(…)
Somam-se as dificuldades das vidas a quem o salário não compensa o trabalho fundamental que fazem para o país, que se traduzem em condições difíceis nas habitações, muitas vezes sobrelotadas.
(…)
O desconfinamento foi somando equívocos com o passar dos dias.
(…)
O que foi feito para responder à sobrelotação dos transportes ou às débeis condições habitacionais?
(…)
Mais carreiras seria menos gente apinhada e isso o Governo podia e devia ter feito já há semanas.
(…)
E o levantamento das carências habitacionais, já foi feito?
(…)
Mais do que culpados para as falhas do Governo, precisamos de um Governo que não falhe neste momento fundamental.
Pedro Filipe Soares, “Público” (sem link)

O desdém e o desconhecimento do poder central face a uma realidade que devia ser una e, no limite, de boa vizinhança, faz da regionalização uma urgência para manter o país solidário, justo e funcional.

O Orçamento Suplementar, que foi apresentado como o instrumento de investimento público para responder à pandemia, não sinaliza um só euro para financiar medidas compensatórias das aprendizagens perdidas pelo corte de um terço das aulas presenciais previstas, nem faz uma única referência à escola pública e às necessidades acrescidas do próximo ano lectivo.
(…)
Sem escola física, que aproxima, não há educação. Com escola remota, que afasta, há desumanização.
(…)
Durante o encerramento das escolas, uns alunos avançaram, outros não; se nada for feito de suplementar, quando todos se reagruparem, para que uns recuperem, outros terão de parar.
Santana Castilho, “Público” (sem link)

sexta-feira, 26 de junho de 2020

MEDIDAS CORAJOSAS NA ÁREA DA JUSTIÇA SÃO NECESSÁRIAS




Está a chegar um furacão social. Se não forem tomadas já medidas corajosas, sobretudo nos custos da Justiça, na motivação dos profissionais que a servem e no sistema de execução de penas, o sistema de Justiça acrescentará crise á crise em vez de ser, como deve, mecanismo de resistência à crise. Foi isto que defendo em nome do Bloco de Esquerda. (José Manuel Pureza)
inanciar a faculdade de

26 DE JUNHO, ANIVERSÁRIO DO NASCIMENTO DE ALLENDE



Salvador Allende nasceu a 26 de junho de 1908. Foi um dos fundadores do Partido Socialista do Chile. Em 1938, a Frente Popular chilena ganhou as eleições e Allende foi Ministro da Saúde, tendo sido responsável por uma substancial melhoria nas condições de vida dos trabalhadores chilenos. Allende foi também deputado ao Congresso e senador. Candidata-se três vezes à presidência da República sem sucesso. Em 1970, encabeçando a Unidade Popular – que juntou o Partido socialista, o Partido Comunista e o Partido Social Democrata, é eleito Presidente do Chile.
A 11 de Setembro de 1973, um golpe de estado liderado por Pinochet e pelos setores mais reacionários do exército e financiado e planeado pela CIA derruba o Governo de Unidade Popular. Nesse dia Salvador Allende morre no Palácio da Moneda, recusando render-se às forças golpistas. inanciar a faculdade de

FRASE DO DIA (1385)


Nestas duas situações, transportes e habitação, baseia-se uma explicação bastante consistente para a realidade que se vive em que os números teimam em não baixar.
Pedro Filipe Soares, “Público”

BLOCO DEBATEU HOJE OS SEUS PROJETOS PARA O ENSINO SUPERIOR E CIÊNCIA.




Lembram-se daquela conversa no início da pandemia de valorizar o Conhecimento? Parece que a maioria do Parlamento já a abandonou. É o regresso à normalidade…
Mecanismo de Regularização de Dívidas de Propinas – será discutido na Comissão futuramente;
Pacote de medidas para reforçar a Ação Social – Rejeitado
Pacote de medidas para reforçar as medidas sanitárias nas Universidades e Politécnicos – Rejeitado
Nova call para Projetos de Investigação – Rejeitado
(Luís Monteiro) inanciar a faculdade de

quinta-feira, 25 de junho de 2020

A FALTA DE RECURSOS HUMANOS NO MINISTÉRIO PÚBLICO




Hoje questionei a Ministra da Justiça sobre a falta de recursos humanos no Ministério Público, especialmente magistrados, que limita tanto a organização de uma resposta célere e adequada a áreas de investigação criminal prioritárias como é o caso da violência doméstica. (Sandra Cunha)

PORTUGAL FOI NA TANGA DE TRUMP SOBRE GUAIDÓ...


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O SISTEMA DE JUSTIÇA NÃO PODE SER NÃO JUSTO




Se há algo que não pode acontecer no sistema de Justiça é ele próprio não ser justo e não cumprir a lei. Mas é o que o sistema faz aos advogados precários a quem não reconhece um contrato de trabalho, é o que faz aos advogados mais frágeis a quem a CPAS deixa sem apoio, é o que faz aos trabalhadores dos registos e notariado e aos oficiais de justiça, é o que faz ao sistema prisional. Foi sobre isto que interpelei a Ministra da Saúde no debate de hoje.  (José Manuel Pureza)
inanciar a faculdade de

FRASE DO DIA (1384)


Mas como reduzir o número de alunos por turma, desdobrar horários, acompanhar os alunos que ficaram para trás sem mais professores, técnicos especializados e investimento na escola pública?

UM MINISTRO EM LAYOFF E UM PSD CONFINADO




Se é verdade que o Ministro da Educação entrou em layoff há três meses, também é verdade que o PSD ainda não desconfinou. Critica o Governo e critica as propostas do Bloco. Mas não apresenta nenhuma iniciativa para resolver os problemas sentidos na Escola Pública. No Parlamento não se fiscaliza apenas o Governo. A sua primordial missão é legislar. (Luís Monteiro)

quarta-feira, 24 de junho de 2020

FRASE DO DIA (1383)


Sendo necessária, a modernização digital não resolve o problema de fundo da Educação em 2020/2021, que requererá mais professores, mais assistentes operacionais e mais técnicos especializados.
Santana Castilho, “Público”

REGRESSO À ESCOLA É O GARANTE DA IGUALDADE




A deputada Alexandra Vieira explicou que “o ensino à distância não é transposição do ensino presencial”, acrescentando que “ainda assim, os professores e professoras não desistiram dos seus alunos, de os contactar por todas as vias”.
O projeto de lei do Bloco propõe a redução do número máximo de alunos por turma em todos os níveis de ensino, no número mínimo de 15 e máximo de 20, de modo a garantir condições de segurança e de distanciamento físico. A proposta do Bloco prevê ainda a adaptação dos critérios para abertura de disciplinas de opção e de cursos do ensino secundário, o desdobramento de turmas e o número máximo de alunos e de turmas por docente”.

A LAUAK QUER DESPEDIR MAIS DE 200 TRABALHADORES EM SETÚBAL E GRÂNDOLA



A LAUAK é uma filial da multinacional francesa da indústria aeronáutica com o mesmo nome. Já comunicou ao SITESUL – Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente do Sul, a intenção de proceder ao despedimento coletivo de 197 trabalhadores na fábrica de Setúbal e de mais 36 trabalhadores da unidade industrial de Grândola.
A LAUAK tem vindo a melhorar progressivamente os resultados, tendo registado um volume de vendas de 31 milhões de euros e lucros de 4,2 milhões em 2019.
Esta empresa também tem vindo a receber muitos apoios do Estado, não só para a formação profissional dos seus trabalhadores como para a construção e instalação da unidade industrial de Grândola em que beneficiou de um apoio de cerca de 8 milhões de euros.

JOSÉ MARIA CARDOSO: EM AUDIÇÃO COM A MINISTRA DA COESÃO TERRITORIAL



Para quando a regionalização?
Boa declaração de José Maria Cardoso.

terça-feira, 23 de junho de 2020

FRASE DO DIA (1382)


Se desta vez lhe queremos mudar o fim [que tiveram a Cimpor e a PT], só há uma coisa a fazer para proteger a economia, a empresa e os trabalhadores: nacionalizar a Efacec e dar-lhe condições para continuar a ser uma referência do setor tecnológico nacional.

PROJETO DE NACIONALIZAÇÃO DA TAP E SPDH SERÁ DISCUTIDO E VOTADO NA PRÓXIMA SEXTA-FEIRA




Quase a terminar a audição do CEO da TAP, Antonoaldo Neves, algumas coisas ficam claras:
- O controlo público da empresa é a única forma de garantir que o empréstimo à TAP e o plano de reestruturação correspondem às necessidades existentes, bem como responde por um plano estratégico para o país e não para benefício de acionistas privados.
- Hoje fala-se dos trabalhadores, mas antes de pedir o lay-off despediu centenas e há anos que há incumprimentos do Acordo de Empresa.
- O parlamento continua sem saber as condições que estão em negociação ou porque é que os acionistas privados continuam a não dar resposta.
- É preciso termos um plano de longo prazo para a TAP que olhe para a empresa como ela é: empresa estratégica para a economia e coesão territorial e que só pode ser gerida numa lógica pública.
Projeto de Nacionalização da TAP e SPdH será discutido e votado na próxima sexta-feira.

NÃO PODE HAVER DISCRIMINAÇÃO DE GÉNERO NO FUTEBOL FEMININO



As acusações de discriminação de género no futebol feminino chegaram à política pela mão da esquerda. Esta semana, o Bloco de Esquerda (BE) vai receber as jogadoras que estão a protestar contra o polémico limite da massa salarial imposto pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF), medida que considera "uma discriminação sem precedentes".
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 inanciar a faculdade de

MILHARES DE PALESTINIANOS PROTESTAM CONTRA ANEXAÇÃO ISRAELITA NO VALE DO JORDÃO



Milhares de palestinianos juntaram-se esta segunda-feira contra o plano de Israel de anexação de áreas da Margem Ocidental num protesto em massa organizado pelo partido político Fatah.
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segunda-feira, 22 de junho de 2020

BLOCO REUNIU HOJE COM A AUTORIDADE PARA AS CONDIÇÕES DO TRABALHO EM PORTIMÃO



Hoje, reunião do Bloco de Esquerda com a ACT/Portimão (Autoridade para as Condições do Trabalho), para avaliar e fazer o ponto da situação sobre situações de abuso laboral que estão a acontecer sobre trabalhadores do Algarve/Barlavento (salários em atraso, despedimentos, lay-off fraudulento e outras situações de abuso patronal). E procurar saber sobre a necessidade de mais recursos para a ACT, para que esta entidade possa atuar com celeridade e eficácia. A levar ao Parlamento. (João Vasconcelos)

O REFORÇO DO SNS E A VALORIZAÇÃO DOS SEUS PROFISSIONAIS NÃO SE FAZ COM A FINAL DA CHAMPIONS




Hoje de manhã estivemos a apresentar algumas das propostas do Bloco de Esquerda para reforçar o SNS e valorizar os seus profissionais. Porque não é com a final Champions que isso se fará. (Moisés Ferreira)

FRASE DO DIA (1381)


Na verdade, nunca houve sequer essa economia de mercado com intervenção mínima do Estado, o que houve foram economias planificadas pelos Estados para a acumulação de capital por alguns grupos privados.

MEXIA TERÁ MEXIDO ONDE NÃO DEVIA…



O presidente executivo da EDP, António Mexia, e o presidente executivo da EDP Renováveis, João Manso Neto, são suspeitos de terem corrompido, em conjunto, um ministro, um secretário de Estado, um assessor governamental e um director-geral, imputações que integram o inquérito das rendas da EDP e que levaram os procuradores do caso a pedir a suspensão de funções de ambos na eléctrica nacional. O mesmo é solicitado para João Conceição, antigo assessor do então ministro da Economia Manuel Pinho, que terá sido corrompido pela dupla e que, desde 2009, faz parte da comissão executiva da Redes Energéticas Nacionais (REN).
“Público”
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domingo, 21 de junho de 2020

GENOCÍDIO NO BRASIL


Em números oficiais já foram ultrapassados os 50 mil mortos por covid-19. Os números reais podem ser quase 50% superiores. Os brasileiros estão a pagar com a própria vida a irresponsabilidade genocida de Jair Bolsonaro.

"A AMEAÇA DA FALTA DE INVESTIMENTO"


Francisco Louçã, "Expresso" Economia

MAIS CITAÇÕES (87)


Ao contrário do que escreveu Clausewitz, a guerra não é a continuação da política por outros meios, é mesmo a negação da política.

(…)
O consenso político que se formou em Portugal no primeiro momento da resposta à pandemia foi o que permitiu que essa resposta fosse desenhada e assumida com sentido de responsabilidade.
(…)
O pior que podíamos fazer a nós próprios seria aceitarmos esse unanimismo guerreiro como novo normal, um estado de emergência informal que tira o chão à política como tensão entre diferenças e arena de escolhas.
(…)
Os que beneficiam politicamente com o apagamento da política às mãos do espírito de união nacional fazem tudo para que estes temas de disputa não ocupem o centro do espaço público.
(…)
A quebra do consenso de excecionalidade e o regresso da política são indicadores de recuperação da saúde democrática.

Se o PS se lembrar da sua doutrina anterior, banal se considerarmos os poderes constitucionais, deveria passar um responso ao Governo pelo atual jogo de intimidação.
(…)
Percebe-se que o último processo orçamental foi um caos e que o Governo não o queira repetir.
(…)
A alternativa do Governo seria ameaçar uma batalha parlamentar sobre a admissibilidade de propostas, que facilmente perderá.
Francisco Louçã, “Expresso” Economia (sem link)

O que levará uma revista tão ordeira e circunspecta como o “The Economist” a propor que algumas estátuas sejam retiradas dos seus pedestais por serem ofensivas da dignidade humana?
(…)
Não o fará certamente para incendiar os espíritos, mas por entender que se trata de uma questão presente.
(…)
[Cromwell] massacrou irlandeses sem piedade, mas faz parte da memória política do seu país; [Churchil] mandou gasear populações árabes, mas dirigiu o governo que fez frente a Hitler.
(…)
O Padre António Vieira, homem do seu século e que não concebeu um mundo que não tivesse escravos, mas não deixou de enfrentar a Inquisição e de proteger populações vítimas.
Francisco Louçã, “Expresso” Economia (sem link)

Temos uma democracia que é um valor que só quem sabe o que é ditadura percebe qual é.
(…)
Quando se vê a geografia dos últimos surtos na região de Lisboa, percebe-se esse mapa social [do já cá estava antes].
(…)
O problema é que, mesmo quando podíamos pensar em aproveitar esta oportunidade para consertar ou melhorar alguma coisa do que está estragado, mais uma vez a ajuda europeia é ao lado.
(…)
Ninguém liga nenhuma ao facto de uma certa forma de ignorância agressiva estar a crescer, e a como isso se está a tornar um grave problema social, e político.
(…)
A dificuldade de separar a verdade da mentira, o crescimento das teorias conspirativas, as ideias contra a ciência, tudo isto está a ganhar terreno.
Pacheco Pereira, “Público” (sem link)

A destruição ou a transformação de marcas do passado julgadas afrontosas é, pois, uma constante histórica, resultante de conflitos que determinam a ressignificação do passado.
(…)
As marcas do passado não podem ser deixadas ao arbítrio dos conflitos e da luta social, pois se assim fosse ele chegar-nos-ia como amontoado de ruínas.
(…)
[Sobre o passado] estudá-lo e debatê-lo, colocá-lo em perspetiva, perceber que o que num contexto é justo noutro pode ser crime, é o caminho mais racional.
(…)
Todavia, em circunstâncias de luta social aguda, a destruição catártica dos símbolos julgados negativos, ainda que nem sempre justa e plenamente informada, ou mesmo reprovável, é por vezes inevitável.
Rui Bebiano, “Público” (sem link)

Quanto vai custar a pandemia ao sistema bancário?
(…)
[Já esteve pior mas atualmente] 6% do crédito bancário em Portugal não estão a ser pagos nem provavelmente vão sê-lo.
(…)
A verdade é que não é só o Novo Banco que pode precisar de mais capital.
Pedro Santos Guerreiro, “Expresso” (sem link)

Qual é o argumento formal que vai proteger o BdP das ambições de um ministro das Finanças desqualificado ou como é que protegemos a instituição da captura política?
Pedro Adão e Silva, “Expresso” (sem link)

Uma das maneiras mais perversas de uma democracia dar cabo de si mesma é obrigar constantemente a cidadania a indignar-se e a lutar pelo básico.
Luísa Schmidt, “Expresso” (sem link)

Confirmou-se [esta semana] que entidades sediadas ou com filiais em paraísos fiscais fora da UE podem concorrer sem qualquer restrição aos apoios extraordinários do Governo.
(…)
Fogem a pagar os impostos cá, mas têm direito a usar os impostos dos de cá. Com prioridade sobre muitos cidadãos desesperados.
(…)
Nem sei porque raio cobramos impostos às grandes empresas. Os contribuintes deviam subsidiá-las por nos fazerem o favor de contratar alguém. Assistimos a um assalto ao Estado.
(…)
Tendo os contribuintes como fiadores, os bancos cobram por riscos que não correm.
(…)
Não havendo qualquer entrave externo a uma medida que foi adotada por outros países, só não se combate esta forma de fuga ao fisco porque não se quer.
Daniel Oliveira, “Expresso” (sem link)

NÃO HÁ QUAISQUER RAZÕES PARA CELEBRAR


In "Expresso"

sábado, 20 de junho de 2020

JOÃO SEMEDO FARIA HOJE 69 ANOS


Como hoje escreveu Catarina Martins, João Semedo "soube como poucos que o SNS era a grande batalha do nosso tempo. E deixou-nos instrumentos preciosos para a sua defesa". Só temos que lhe estar muito agradecidos. 

20 JUNHO: DIA INTERNACIONAL DAS PESSOAS REFUGIADAS



No mundo ninguém é ilegal
Em todo o mundo, milhões de pessoas são obrigadas a deixar as suas casas e países para trás para fugir da guerra, da miséria, da perseguição ou de fenómenos climáticos extremos. A quem se refugia da fome e procura uma vida melhor só podemos responder com a força da nossa solidariedade.
O Bloco propõe:
- Garantia de apoio jurídico para as pessoas requerentes de asilo.
- Aumento da duração dos programas de recolocação de refugiados.
- Reforço orçamental do programa “Português para todos”.
- Reconhecimento das competências.
- Programa de habitação que garanta alojamento.

CITAÇÕES


Até 2017, dos 2468 topónimos que a cidade [do Porto] tinha, só 50 eram de mulheres. Como explicava a atriz [Sara Barros Leitão], 95% dos nomes das ruas eram masculinos.

(…)
A história dos subalternos, da classe trabalhadora ou das mulheres, das minorias étnicas ou culturais, está ainda em grande medida por contar.
(…)
[Está ainda por contar a História] da colonização portuguesa contada por quem foi vítima dela e dos seus processos de escravização, de violência e de expropriação.
(…)
Os jovens racializados, ajudam a colorir os dias “interculturais” das escolas, mas que são relegados para “currículos alternativos”.

Em todo o mundo, são 79,5 milhões de pessoas deslocadas em resultado da guerra, de perseguição ou da violação de direitos humanos.
(…)
São mais nove milhões de pessoas do que em 2018 e quase o dobro em relação a 2010.
(…)
Os poderes vigentes continuam a ignorar o estatuto de dignidade que cada pessoa merece e, em muitos locais, continua a vender-se uma imagem de "perigo" associada a quem tudo perdeu.
(…)
Parece impossível, mas ainda hoje [na UE] não há uma estratégia comum de asilo e os mecanismos que tinham sido criados para garantir alguma dignidade a quem foge da morte foram sendo gradualmente desmantelados.

Enquanto o governo francês pagou 1500€ de bónus aos profissionais de saúde que estiveram na linha da frente da resposta à covid-19 ou a Alemanha decidiu aumentar a remuneração destes profissionais, o primeiro-ministro português passa das palmadinhas nas costas para uma desconcertante metáfora futebolística.
(…)
Como todos sabemos, não é com salvas de palmas ou pancadinhas nas costas que se pagam as contas no final do mês, não serve para trocar por comida na mercearia nem consta que seja nome de algum vale de desconto.
(…)
Em quanto é que a Champions aumenta os salários destes profissionais [da saúde] ?
Pedro Filipe Soares, “Público” (sem link)

Ainda não há passado para onde possamos regressar após esta epidemia.
(…)
O grupo internacional "EndCoronavirus.org", onde se reúnem mais de quatro mil cientistas, coloca Portugal na categoria dos países em alerta vermelho no combate à epidemia.

Barroso foi o lacaio de serviço na organização da cimeira das Lajes, em 2003, onde foi assumido o avanço para a invasão e guerra do Iraque.
(…)
Ora, ele sabia muito bem que as Nações Unidas não aceitavam tal ato.
(…)
Durão Barroso participou, bem informado e conscientemente, num dos atos criminosos e belicistas mais graves após a II Guerra Mundial.
(…)
Propositadamente traiu o povo português, mas ganhou "competências" que o catapultaram para presidente da Comissão Europeia e agora para chairman do banco Goldman Sachs Internacional, um dos principais pilares, à escala global, da "economia que mata" a que se refere o Papa Francisco.

A União [Europeia] vive uma crise de legitimidade, em resultado do fracasso do modelo pós-Maastricht, que supôs a constitucionalização do neoliberalismo como única política possível.
(…)
É certo que o Pacto de Estabilidade está suspenso, mas só momentaneamente, não sendo revogado, mesmo quando as suas trágicas consequências são agora evidentes.
(…)
Com a recessão de 2009 e a crise da dívida soberana de 2011, ocorreu uma gigantesca transferência de recursos do sul para o centro e das classes populares para as classes dominantes.

A ideia de que a maioria dos estudantes internacionais são ricos é um mito urbano que precisa ser desmontado.
(…)
Foram os próprios diretores dos Serviços de Ação Social de várias instituições com quem reuni que propuseram o alargamento da aplicação dos seus fundos de emergência à comunidade académica internacional.
(…)
Todos os combates contra o abandono escolar são estratégicos para darmos um pontapé na crise.
Luís Monteiro, “Público” (sem link)

A novidade é o PSD de Rui Rio ter escolhido o mesmo lado [que o CDS e o Chega]. É evidente que Rui Rio sabe que há racismo em Portugal.
(…)
Ao arriscar esta colagem, o PSD afastou-se do centro político ao qual se tem agarrado com unhas e dentes, revelando mais medos do que certezas.
(…)
Se entre a democracia e Ventura, Rio escolhe o segundo, arrisca-se a afundar as miudezas no espaço que não é o da direita clássica.
Cecília Honório, “Público” (sem link)

Lutar pela humanidade é não ter medo de reagir quando, sob forma de piadas veladas, se ataca tudo o que é diferente de nós.
(…)
A mudança faz-se não só quando as pessoas que não têm voz se revoltam, mas também quando as pessoas que a têm se unem ao coro.
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Eu quero que vejas a minha cor e quero que me ames, não independentemente disso, mas também por isso.
Sara Vaz Garez Gomes, “Público” (sem link)