sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

MUITO BEM DITO POR CATARINA MARTINS

 

Diz a Catarina Martins e bem: "um governo que não esgotou as verbas para o SNS foi utilizar um mecanismo contabilístico para dar a volta ao Parlamento e colocar dinheiro no Novo Banco"


CITAÇÕES

 
Ao longo das últimas décadas, o imobiliário tem sido um dos poderes mais resilien­tes, como agora se diz, na sociedade portuguesa.

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O imobiliário foi rei, em parceria com partidos políticos, Governos, poderes locais.

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Foi um centro de redistribui­ção de lucros e apetites. Foi o lado obscuro da banca. Criou fortunas.

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Agora, regressa ao centro das atenções e pelos piores motivos.

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A subida do preço da habitação tem surpreendido os analistas. Nos EUA, o aumento em 2020 foi de 11%, o ­maior dos últimos 15 anos.

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Segundo o Eurostat, na Europa a evolução é desigual: entre 2010 e 2021, o preço subiu 111% no Luxemburgo e 51% em Portugal.

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Em setembro do ano passado, a despesa média de uma família europeia com gás para aquecimento durante um ano era de €119, em setembro deste ano já era de €738.

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Tomando como referência o ano de 2015, verifica-se como o salário médio varia pouco (mais 6% em 2020), ao passo que o preço da habitação dispara em 45%.

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Sobretudo para quem chega agora à vida adulta, o aluguer está também pela hora da morte: 61,4% das rendas são mais de €650 e 21% são mais de €1000.

(…)

O assunto foi tema quente nas eleições de 2019, constituiu mesmo a mais solene promessa do PS: em 2024, nos 50 anos do 25 de Abril, toda a gente estaria realojada.

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Escusado será dizer que nada aconteceu nos dois anos seguintes, não houve orçamento para o inexistente programa de construção ou reabilitação habitacional. 

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Estudos recentes apontam para 35 mil famílias em carência [habitacional].

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Não há outra forma de condicionar os preços e de orientar estrategicamente a política de habitação [senão subir a oferta de habitação pública].

Francisco Louçã, “Expresso” Economia (sem link)

 

Energia, desde logo é preciso pôr um ponto final no desvario do lítio, agora que é claro que esse é, como o urânio nacional que seria para as “nossas” centrais nucleares, embora se continuasse a importar quase todo.

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Geotermia que deveria ter um papel central, para o aquecimento dos nossos edifícios, juntamente com adequado isolamento térmico e regeneração do edificado.

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Articulado isso com um programa nacional de levantamento, e mesmo de leilões para a cobertura do edificado, em todos os municípios, de fotovoltaicos.

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Propomos, em articulação com o sistema de transportes (…), investir, com a UE no hidrogénio.

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Em ligação com a questão energética, e contra a tal “bazuca”, há que dizer “basta, basta já”, a qualquer novo aeroporto.

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E, claro, electrificar o que falta da nossa rede ferroviária.

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Taxar fortemente os “low-cost” e limitar o aparcamento de navios de cruzeiro, no quadro de uma qualificação do turismo, com apostas no cultural, paisagístico e gastronómico.

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Para tal, sem entrar em competências municipais, estabelecer limites aos alojamentos locais, limitar novas unidades hoteleiras e sugerir metas de produção agrícola urbana.

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Outro tema central é a agricultura, a agro-silvo-pastorícia, a agro-ecologia que deve ter centralidade.

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A agro-silvo-pastorícia, base de uma correcta agro-ecologia, deve limitar a quantidade de cabeças e privilegiar raças autóctones, ovinos, caprinos, suínos, bovinos e touros.

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Apoios às produções agro-artesanais (…), assim como ao sequeiro, articulado com aproveitamentos silvícolas.

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Apoiar sistemas de saúde de maior proximidade, centros de saúde equipados devidamente.

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Incentivar as redes de cuidados pré hospitalares e desenvolver lógicas de envolvimento das pessoas.

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Não podemos esquecer o ambiente e ordenamento do território e nosso sistema de classificação e protecção da natureza, hoje sobre graves ameaças.

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Só tudo isso articulado é receita para combater as pavorosas alterações climáticas, que se não forem detidas transformarão o Terreiro do Paço em S. Marcos [Veneza].

António Eloy, “Público” (sem link)


DUAS OPINIÕES (QUE SE CONTRARIAM) DE ANTÓNIO COSTA SOBRE A MAIORIA ABSOLUTA…

 

Duas opiniões sobre a maioria absoluta, a razão para a exigir e a razão para a recusar. (Francisco Louçã)


TRISTES DADOS PARA ENCERRAR 2021

 

A taxa de pobreza no país teve o maior agravamento das últimas duas décadas: subiu de 16,2%, em 2019, para 18,4%, em 2020. Isso significa que mais 228 mil pessoas passaram a viver em situação de pobreza. Conheça o impacto da pandemia na pobreza em Portugal, com os mais recentes dados do INE no site «Portugal Desigual». (via Fundação Francisco Manuel dos Santos)


quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

O BLOCO DE ESQUERDA FAZ A DIFERENÇA

 

Do dever patronal de desconexão à proposta de criminalizar o enriquecimento injustificado, o Bloco mostrou que os seus votos são para defender as pessoas e resolver os seus problemas.

Em 2021 conseguimos:

- Fim da discriminação na dádiva de sangue;

- Alargamento do luto parental;

- Crime de enriquecimento injustificado e ocultação de riqueza para titulares de cargos políticos;

- Dever patronal de desconexão;

- Teletrabalho para pais de crianças até 8 anos;

- Pagamento de despesas em teletrabalho.

O teu voto conta. Dá força ao Bloco!


RECOMENDAÇÃO BE-PTM: DIAGNÓSTICO DO DESEMPENHO ENERGÉTICO DO TERRITÓRIO E ADESÃO AO PACTO DE AUTARCAS

 

Recomendação apresentada pelo Bloco de Esquerda na Assembleia Municipal de Portimão a 22 de dezembro de 2021, no sentido de se proceder a um diagnóstico do desempenho energético no concelho e aderir ao Pacto de Autarcas para o Clima e a Energia. Aprovado por maioria, com a abstenção da CDU e o voto contra da deputada independente Ângela Quadros. (via Bloco de Esquerda Portimão)

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FRASE DO DIA (1763)

 
A experiência portuguesa mostra que quanto maior é a maioria do PS mais débil é a governação do PS e os factos não desmentem, desde o acordo do queijo limiano de Guterres, passando por Sócrates.

Domingos Lopes, “Público”


EUA: MODERNA PRESSIONADA PARA ABRIR PATENTE

 
In "Expresso" Economia

BOLSONARO CHEGOU VIU E DESTRUIU…

 
Via Humberto Costa

quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

FRASE DO DIA (1762)

 
O eleitor que esteja indeciso entre o voto no BE ou no PCP e o voto no PS, por causa da pressão do voto útil, não sente grande entusiasmo ao saber que o seu voto pode servir para um entendimento com a direita por dois anos, como Marcelo já disse que exigiria.

Daniel Oliveira, “Expresso” Diário


SE É ASSIM AGORA, COMO SERIA SE O PS TIVESSE MAIORIA ABSOLUTA?

 

No final de 2020 uma maioria parlamentar espoletada pelo Bloco de Esquerda conseguiu travar os planos do Governo para injetar mais uns milhões no Novo Banco.

Ainda assim, passado um ano, o Governo do PS arranjou um esquema financeiro que lhe permite despejar mais 317 milhões de euros no Novo Banco. O esquema é este: usando dinheiro de um sindicato bancário (com empréstimo de outros bancos), o Governo verteu-o no Fundo de Resolução (que conta para a despesa pública) para logo depois passar para o Novo Banco.

Entre 2014 e 2020, o Novo Banco já gerou 7,9 mil milhões de euros de prejuízo para os contribuintes.

Como lembra Catarina Martins, este governo que dá a volta às decisões tomadas por maioria no Parlamento para injetar umas centenas de milhões no Novo Banco, é o mesmo que não esgotou as verbas para o Serviço Nacional de Saúde em ano de pandemia.

Se é assim agora, como seria se o PS tivesse maioria absoluta?


O ALGARVE FOI A REGIÃO DO PAÍS ONDE MAIS DIMINUIU O PIB EM 2020

 

Em 2020, o PIB diminuiu em todas as regiões mas sobretudo no Algarve (-16,7%) e na Região Autónoma da Madeira (-14,3%). Na Área Metropolitana de Lisboa (-9,5%) e na Região Autónoma dos Açores (-9,2%) diminuiu mais que no país (-8,4%).

Via Pordata.pt


PARA ONDE VAI O DINHEIRO DA NOSSA SAÚDE?

 

Enquanto 3 mil milhões de euros do orçamento do SNS é desviado para privados, aumenta o número de utentes sem médico de família ou as listas de espera para consultas e cirurgias. Vamos mudar este cenário? Com o voto no Bloco escolhendo mais investimento no SNS e menos negócio à custa da saúde de todos.

Referências Aqui e Aqui


SALÁRIOS E PREÇO DA HABITAÇÃO EM PORTUGAL

 

Salários e preço da habitação (de Ana Cordeiro Santos, no Le Monde Diplomatique, dezembro). (via Francisco Louçã)


78 ANOS DE MOVIMENTO DE UNIDADE NACIONAL ANTIFASCISTA

 

O Movimento de Unidade Nacional Antifascista (MUNAF) foi uma organização política clandestina de oposição ao fascismo português do Salazarismo, formada em Dezembro de 1943.

Fundado num momento de viragem na Segunda Guerra Mundial a favor dos aliados e contra o nazismo e o fascismo, no MUNAF estavam representados, entre outros, o Partido Republicano Português, a União Socialista, o Partido Comunista Português, a Maçonaria, o grupo da Seara Nova, católicos, monárquicos e anarquistas.

O primeiro comunicado do movimento data de janeiro de 1944, nele sendo apresentados os seus objectivos e orgânica.

O Conselho Nacional é presidido pelo general Norton de Matos. A Comissão Política é integrada, entre outros, pelo presidente do Conselho Nacional, por Barbosa de Magalhães e Bento de Jesus Caraça. A Comissão Executiva incluiu, entre outras personalidades, Fernando Piteira Santos, José Magalhães Godinho, Jacinto Simões e Moreira de Campos. (via Núcleo Antifascista de Guimarães)


terça-feira, 28 de dezembro de 2021

FERROVIA NO ALGARVE: O BLOCO EXIGE COMPROMISSOS CLAROS

 

Há quase 20 anos que PS e PSD prometem e depois adiam este investimento estruturante para a mobilidade no Algarve.

O Bloco quer compromissos claros para os próximos 4 anos:

- Modernização do troço entre Lagos e Tunes e do troço entre Faro e V.R.S.A.

- Ligação ao Aeroporto e Universidade de Faro.

- Acessibilidade garantida a todos e todas.


FRASE DO DIA (1761)

 
A fiscalização [dos apoios sociais] tem que existir. Mas ela não é o problema, num país em que 40% dos desempregados não têm direito a subsídio de desemprego e mais de metade dos subsídios são inferiores ao limiar da pobreza.

Mariana Mortágua, JN


EM 2022, E SEMPRE, CONTINUAREMOS LADO A LADO

 

“Só rejeitando a maioria absoluta poderemos encontrar soluções”

Na sua mensagem de boas festas, Catarina Martins assegurou que o Bloco continuará a lutar pelas soluções para o SNS, para melhorar salários e fazer “um esforço verdadeiro para derrotar a corrupção”. Disse ainda que António Costa “já explicou” porque não quis fazer acordo com a esquerda nestas matérias: “quer a maioria absoluta”.


FARMACÊUTICAS: É SÓ FATURAR À CONTA DO DRAMA MUNDIAL…

 

Como as farmacêuticas se aproveitam do drama mundial. E voltem a dizer-me que não se deve suspender a patente das vacinas, para baixar os preços e fornecer vacinas aos países que não as têm. (Francisco Louçã)


A PRIORIDADE DEVE SER O SNS

 

Catarina Martins acusa Governo de dar a volta ao parlamento para dar mais dinheiro ao Novo Banco

“O Bloco de Esquerda tinha razão quando disse a Mário Centeno que o que tinha sido prometido à Lone Star era uma garantia pública”, afirmou a coordenadora bloquista, que considerou a atitude do Governo “absolutamente inaceitável” e salientou que a prioridade deve ser o SNS.

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AQUECER A CASA NÃO É UM LUXO

 
Via Celeste Santos

segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

UM VOTO POR UMA SOCIEDADE, MAIS JUSTA, PROGRESSISTA E INCLUSIVA É UM VOTO NO BLOCO DE ESQUERDA

 

No Bloco de Esquerda temos uma agenda feminista que afirma a igualdade plena entre homens e mulheres. Enfrentamos o racismo, que destrói a vida social e combatemos todas as formas de discriminação. À política do ódio e desinformação da extrema-direita contrapomos uma cultura de respeito, uma democracia informada e a garantia de direitos iguais, sem exceções.

Propomos:

- Maior fiscalização da desigualdade salarial a todas as entidades empregadoras, com sanções para as que não corrijam a situação;

- Tornar a violação crime público;

- Combate à violência obstétrica;

- Atualização da lei da IVG;

- Contracetivos e produtos de recolha menstrual gratuitos nas escolas;

- Inquérito que permita caracterizar a composição étnico-racial da população;

- Formação contra o racismo junto das forças de segurança;

- Fim das demolições e despejos forçados sem alternativa digna de habitação;

- Fim das turmas e escolas segregadas;

- Programa de desinstitucionalização das pessoas com deficiência;

- Reforço da Educação Bilíngue para os alunos Surdos e da aprendizagem da Língua Gestual Portuguesa para todos;

- Aprofundar as leis sobre maus tratos a animais;

- Fim do apoio público, direto ou indireto, às touradas.

Um voto por uma sociedade, mais justa, progressista e inclusiva é um voto no Bloco de Esquerda.

Conhece o nosso programa na íntegra Aqui


VIVER MELHOR É POSSÍVEL E EXISTEM EXEMPLOS EM TODO O MUNDO

 

Convido-vos a assistir à estreia de “Cidades Impossíveis”, domingo, às 11h30, na RTP1. Viver melhor é possível e existem exemplos em todo o mundo. Com Ricardo Moreira. (via Catarina Martins)

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FRASE DO DIA (1760)

 
A folha de Excel de Moedas é um perigo de saúde pública e uma bonança fiscal para os mais ricos.

Vasco Barata, “Público”


OS FATORES QUE DETERMINAM A DESIGUALDADE SÃO POLÍTICOS

 
Via Govidam Bismillah

PARA A SOCIÓLOGA SOFIA ABOIM, A TENSÃO SOBRE A IGUALDADE E A INCLUSÃO DAS MINORIAS VAI AUMENTAR EM 2022

 

Ao fechar-nos em casa, a pandemia pode ter reforçado o aparecimento online de grupos conservadores até agora incipientes no contexto português, segundo a socióloga Sofia Aboim, para quem a tensão sobre a igualdade e a inclusão das minorias vai aumentar em 2022. (in “Público”)

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LEÃO FINTOU O PARLAMENTO E OS MILHÕES APARECERAM…

 

O Parlamento faz leis e toma decisões, o governo não respeita nem umas nem as outras, enfia ainda mais milhões dos meus e dos teus impostos na merda do banco que segundo consta é novo, e vai tudo ter de votar PS porque a esquerda tinha de ter aprovado a bosta do orçamento e é preciso uma maioria "reforçada", que é para deixar de haver no parlamento veleidades de acharem que impedem merdas destas. (Jorge Candeias)


domingo, 26 de dezembro de 2021

MAIS CITAÇÕES (161)

Rui Rio faz da “negociação da governação” com o PS a sua aposta eleitoral número um.

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Se hoje perguntássemos a um e a outro [Rio e Costa] o que é isso de negociar a governação ambos diriam que é o que é preciso para haver um governo estável e que isso supõe sempre haver orçamentos aprovados.

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A resposta inteira é a que diz que o preço que cada um deles pagará ao outro para ter um governo estável com orçamentos aprovados.

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Desde 2019 foi a estabilidade do governo PS que fez o PSD votar ao seu lado a maioria das leis mais importantes.

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Estabilidade assustada em 2015 com a quebra da quietude do arco da governação.

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A “negociação da governação” foi o que aconteceu nos últimos dois anos e meio.

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É a intensificação dessa aproximação que Rio quer chamar-lhe “negociação da governação”.

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Rui Rio fará depender o aval laranja a um governo rosa da privatização de cuidados de saúde.

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Claro que os discursos grandiloquentes de fidelidade ao SNS continuarão.

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É possível edesejável negociar uma governação que supere a estagnação e as retrações que os consensos centristas entre PS e PSD perpetuam.

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A negociação de uma governação que tenha o arrojo de fazer essas escolhas não se fará para honrar abstrações mas para resolver problemas concretos da vida das pessoas.

José Manuel Pureza, “Visão” (sem link)

 

Consagrada na Constituição desde 1976, a regionalização é uma promessa perene que ciclicamente vem a debate.

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Com astúcia [Costa] ocultou o tema com avulsas e enviesadas medidas, como a transferência de competências para as autarquias em formato de municipalização de serviços.

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[Agora, o primeiro-ministro afirma] referendo à regionalização em 2024, com o piedoso argumento de que é tempo de dar voz ao povo.

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[2024] que é para evitar que se realize no decorrer do mandato do Presidente da República? Acredito que sim.

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Concordo com o repto lançado de se fazer da campanha para as legislativas o palco do debate colocando o tema da regionalização na liça eleitoral.

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É legitimo pensar que a regionalização acarreta controvérsia e que há dúvidas sobre as vantagens e desvantagens, tanto sobre o modo de funcionamento e produção de efeitos, quanto pela transparência e/ou conivência de interesses.

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Como defensor da regionalização, considero que em primeiro lugar é preciso fortalecer argumentos para coletivamente construir uma sólida proposta capaz de mobilizar e alargar apoios para engrossar reivindicação e conquistar maioria social.

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[Há que] respeitar e aplicar um imperativo consagrado de forma inequívoca na constituição que os partidos maioritários na AR teimam em não cumprir com o logro de sucessivos adiamentos.

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Não basta falar de coesão territorial, é preciso construir essa coesão com uma organização administrativa sustentada numa base democrática de participação cidadã, através de um sufrágio universal que legitime os órgãos eleitos.

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Portugal é um dos países mais centralistas da UE e mesmo da OCDE.

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Falta-nos um poder intermédio de base regional com visão subnacional que atenue a decalagem entre centralismo e localismo.

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Há décadas que falamos de potenciação de oportunidades, de valorização do interior, de correção de assimetrias, enquanto os indicadores dessas pretensões nos evidenciam um aumento das desigualdades.

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E se construir o erro foi desastroso, mantê-lo é penoso, é um crime social.

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As discriminações produzidas e alimentadas têm responsáveis.

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[A regionalização] pode contribuir decisivamente para outras políticas que passem a atender mais à especificidade de cada território.

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Pelo menos a dúvida, dentro de uma certeza: não há efetiva descentralização sem haver regionalização.

José Maria Cardoso, “Público” (sem link)

 

O Chile é um dos países mais desiguais do mundo, aparentemente rico, mas cheio de pobreza nas suas entranhas.

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[No Chile]  o 1% mais rico concentra nas suas mãos 30% da riqueza

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Desde a primeira volta que muitos, no Chile e fora do Chile, não se cansaram de alertar para os perigos que aí vinham se os chilenos elegessem (como vieram a fazer apesar de toda a chantagem) um candidato vindo da esquerda.

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O povo chileno votou, mas o “mercado”, esse ditador não eleito que se permite questionar todas as opções que não as suas, da maneira mais antidemocrática possível, não gostou da opção.

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O ultraliberalismo atira-nos de crise em crise e, quando lhe apontam o dedo e o querem frear, começa a ver tudo vermelho como se lhe estivessem a apertar o pescoço.

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O Exército brasileiro anda a realizar exercícios militares contra militantes de esquerda e movimentos sociais.

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Quase quatro décadas passadas sobre o regresso da democracia ao país, as Forças Especiais do Exército não só continuam a encarar os políticos de esquerda e os movimentos sociais como inimigos como estão a receber treino específico para os combater.

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Estas Forças Especiais do Exército brasileiro são de certa maneira descendentes do aparelho de perseguição, tortura e assassínio montado pela ditadura militar para combater políticos de esquerda e activistas sociais.

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[A] abrangência macarthista do termo comunista permite rotular qualquer pessoa que pretende reformar os mercados financeiros e os bancos em função das pessoas com um apodo que acciona os alarmes e impede que se perceba as virtudes do que defendem.

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Um dos argumentos mais usados na cartilha do autoritarismo é o de trazer a ameaça do comunismo para se justificar como última linha defensiva contra esse inimigo invasor de mentalidades.

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Matar em nome do anticomunismo figura em local de relevo na cartilha do bom autoritário.

António Rodrigues, “Público” (sem link)


MENSAGEM DE NATAL DE COSTA FOI DISCURSO MONOTEMÁTICO

 
Via Esquerda. net

PARA RICARDO PAES MAMEDE, “INCERTEZA” SERÁ A PALAVRA-CHAVE DO PRÓXIMO ANO

 

O ano de 2022 poderá ficar marcado por algumas tensões sociais e políticas, dependendo da evolução da pandemia. “Há um limite para aquilo que as populações são capazes de suportar”, alerta o economista Ricardo Paes Mamede, para quem “incerteza” será a palavra-chave do próximo ano.

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O DIREITO A DESCANSO NO PRIMEIRO DIA ÚTIL APÓS O NATAL

 
Via Celeste Santos


O LADO DOS NEUTROS...

 
Via República das Ideias

sábado, 25 de dezembro de 2021

OBJETIVO 2022: MANTER A DIREITA LNGE DO PODER

 
Vota Bloco de Esquerda. 

INVESTIMENTO NA LINHA FERROVIÁRIA DO ALGARVE PARADO HÁ PERTO DE DUAS DÉCADAS

 

"O candidato recordou que o investimento na linha do Algarve está parado há quase duas décadas desde a eletrificação do troço entre Tunes e Faro em 2004, mas continuam por modernizar os troços entre Faro e Vila Real de Santo António e entre Tunes e Lagos. Afirmou que o transporte ferroviário deveria ser o centro de um sistema de transportes. A ferrovia assegura a mobilidade das populações e a circulação de mercadorias e bens e é o transporte do futuro porque permite compatibilizar uma mobilidade eficiente com a transição energética e o combate às alterações climáticas." (via José Gusmão)

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