segunda-feira, 29 de abril de 2024

ENTREGA DA LISTA ÀS ELEIÇÕES EUROPEIAS

 

Entregámos hoje a lista às eleições europeias. É uma enorme responsabilidade encabeçar uma lista com esta competência e diversidade. E é um orgulho contar com pessoas com percursos cívicos tão fortes e que, pela primeira vez, se candidatam. Um terço da lista do Bloco é formada por independentes. A quem faz do Bloco a sua casa de sempre e a quem decidiu fazer este caminho comum, mantendo a sua independência, obrigada ❤️

Vai ser uma grande campanha.


MOÇÃO APRESENTADA PELA BLOCO DE ESQUERDA NA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE PORTIMÃO A 26/04/2024

 

Assembleia de Freguesia de Portimão

Moção

Passeio entre a Quinta das Oliveiras e a Bemposta

O troço da Estrada da Bemposta que vai da Quinta das Oliveiras à Rua de Tânger não tem nenhum passeio lateral, apenas uma estreita berma (...). Em consequência, torna-se complicado, ou até eventualmente perigoso, ir a pé de urbanizações como a Quinta das Oliveiras ou a 2ª fase do Bairro Independente até à Bemposta ou vice-versa (p.ex., crianças e jovens que frequentem a Escola da Bemposta).

Assim, a Assembleia de Freguesia de Portimão, reunida a 26 de Abril de 2024, apela às entidades competentes, nomeadamente ao Município de Portimão, para que seja construído um passeio na berma do troço de estrada referido.

O membro eleito pelo Bloco de Esquerda

Miguel Madeira

Aprovada por unanimidade.

https://portimao.bloco.org/.../mocao-passeio-entre.../3633


CATARINA MARTINS JÁ A AQUECER OS MOTORES PARA AS ELEIÇÕES EUROPEIAS

 

Hoje [leia-se este domingo] estivemos em Matosinhos numa sessão pública, já a aquecer os motores para as eleições europeias. Clima, serviços públicos, habitação, igualdade: uma Europa para os povos e o planeta, não para servir os milionários. Foi disso que falámos, é para isso que vou à luta nestas eleições Europeias.


ALEGRIA RIMA COM LIBERDADE

 

A liberdade de Abril encheu as ruas de imensa alegria para derrotar o medo e o ódio: https://www.publico.pt/2088307


ONDE HÁ POBREZA E GUERRA NÃO HÁ LIBERDADE

 

Responder a estes e outros desafios é o que temos de fazer nos 50 anos da revolução que nos trouxe a liberdade. Estive à conversa sobre isso e muito mais com a Ana Markl e a Mariana Mortágua para lembrar que é à esquerda que vive a liberdade que Abril nos deu.


FRASE DO DIA (2236)

 
Se o 25 de abril nos deu a liberdade, a igualdade [de direitos entre homens e mulheres], nitidamente, ainda teremos de a conquistar.

Tânia Graça, “Público”


HÁ UM LIMITE MÍNIMO PARA O TAMANHO DA ROUPA?

 

"Na mesma semana do 25 de Abril, chegou-nos a notícia de que há uma suposta proibição de 'decotes excessivos' e 'calções curtos' no Liceu Pedro Nunes, em Lisboa. (...) Tenho muitas perguntas: a partir de que ponto podemos, de uma forma universal, assumir que um decote é 'excessivo' e uns calções são 'demasiado curtos'? Vai haver uma régua específica que dite limite mínimo de centímetros para a roupa?", questiona Clara Não, cronista do Expresso.

Leia a opinião: https://expresso.pt/.../2024-04-29-o-qi-baixa-conforme-os...


NA BOCA DOS LIBERAIS A PALAVRA "LIBERDADE" FOGE SEMPRE PARA O AUTORITARISMO

 

A propósito dos 50 anos do 25 de Abril, estive à conversa com a Ana Markl e a Catarina Martins sobre o que é "a liberdade". Lembrei que já no passado foi o projeto liberal que levou à perda da liberdade. É na solidariedade, na comunidade e nos direitos coletivos que vive a liberdade. À esquerda, portanto. Mariana Mortágua


domingo, 28 de abril de 2024

FRASE DO DIA (2235)

 
Montenegro pode apostar num cenário de eleições antecipadas. Se analisarmos o guião que está a seguir, concluímos que é essa a sua estratégia. Tenta dramatizar e transferir responsabilidades.

Carmo Afonso, “Público”


O NEGACIONISMO DA EXTREMA-DIREITA É FEITO DE MENTIRAS E HIPOCRISIA

 

A saúde pública e as vacinas salvam vidas. A política antivacinas já foi testa pelos amigos do Chega, como Bolsonaro no Brasil e o custo foi catastrófico. Mas ainda assim, insistiram. Esquecem de lembrar quando defenderam o lóbi das farmacêuticas. Mas o Bloco está aqui para repor a verdade. Isabel Pires


RECORDAÇÕES QUE OS 50 ANOS DO 25 DE ABRIL CONVOCAM (04)

 

Via “Diário de Coimbra”


FASCISMO NUNCA MAIS

 

José Gusmão


DESDE O INÍCIO DA GUERRA, EM 7 DE OUTUBRO, MAIS DE 34.300 PALESTINIANOS FORAM MORTOS, NA SUA MAIORIA CRIANÇAS E MULHERES

 

O exército israelita anunciou este domingo novos ataques e operações na Faixa de Gaza por terra, mar e ar.

Desde o início da guerra, em 7 de outubro, mais de 34.300 palestinianos foram mortos, na sua maioria crianças e mulheres.

Leia mais: https://expresso.pt/.../2024-04-28-ataques-por-terra-mar...


EFEITO LULA

 

A prioridade de qualquer governo progressista, de esquerda, é tirar as pessoas da fome e da miséria! Se estes números agradam ou não ao mercado financeiro, às mídias vendidas... paciência. O Esquerdista


sábado, 27 de abril de 2024

MAIS CITAÇÕES (280)

 
Abril deu ao trabalhador a dignidade de não tirar o chapéu ao patrão, à mulher o direito a deixar de pedir autorização ao marido, ao negro a experiência de não tratar o branco por “senhor”.

(…)

O 25 de novembro, que o povo apoiou sem alguma vez festejar, foi necessário para travar a caminhada para o abismo das “vanguardas”. 

(…)

Hoje serve para os outros derrotados desse dia (os que Melo Antunes travou quando queriam a revanche saudosista) tentarem criminalizar essa explosão inicial, transformando a Revolução num mero golpe de Estado. 

(…)

Do 25 de Abril fazem parte o 28 de setembro, o 11 de março, o 25 de novembro. Mas só Abril libertou.

(…)

Resumir essa libertação ao fim da censura e da polícia política ou à adoção da democracia parlamentar é ignorar o que há mais tempo oprimia os portugueses: a miséria, a dependência, o favor, a herança.

(…)

O que acabou com a indignidade foram os direitos dos trabalhadores, o sistema de reformas universal, as fé­rias, o 13º mês, a escola pública para todos, o Serviço Nacional de Saúde.

(…)

Na justiça, onde está intacto [o corporativismo], alimenta o justicialismo antidemocrático de uma casta “moralmente superior”.

(…)

Não há liberdade a sério para quem vive em necessidade. Quem não tem direitos não pode deixar de tirar o chapéu ao patrão que passa. Não há mulheres livres que não se sustentem a si mesmas.

(…)

Um cidadão não vive em democracia se o medo impera na empresa onde trabalha. O que libertou e democratizou o nosso país foi, antes de tudo, uma profunda revolução social. 

(…)

Sem exagerar nos resultados, porque ainda somos dos países mais desiguais da Europa.

(…)

Se a extrema-direita ameaça a democracia política, outros têm atacado estas conquistas, que veem como um perigo para a liberdade do privilégio. 

(…)

Por estes dias, a (verdadeira) social-democracia chega e sobra como radicalidade. Quero que alguém se recorde que o 25 de Abril não se fez para estarmos de acordo.

(…)

Abril deu-nos o direito a sermos do “contra”.

(…)

Por isso o celebramos com uma manifestação de protesto, coisa incompreensível para estrangeiros que vão espreitar a avenida.

(…)

Conquistámos os instrumentos para decidir o nosso futuro. 

(…)

A extrema-direita cresce porque as pessoas precisam que alguém diga que quer mudar alguma coisa.

(…)

Tanto empenho em defender Abril que nos esquecemos que Abril nos trouxe o direito à dissidência. 

(…)

Se queremos celebrar Abril, reinventemos a desobediência.

Daniel Oliveira, “Expresso” (sem link)

 

A liberdade chegou como esperança no futuro e os portugueses desataram a fazer bebés.

(…)

Na última década, a natalidade exibiu níveis historicamente baixos e em 2013 e 2014, amordaçado pela crise e pela troika, Portugal teve a menor taxa bruta de natalidade de toda a Zona Euro

(…)

O que sabemos é que as famílias portuguesas adiam cada vez mais a decisão de ter o primeiro filho.

(…)

Em Portugal, homens e mulheres têm muito menos filhos do que gostariam, por entenderem que não têm a estabilidade laboral ou a capacidade financeira para o poder fazer.

(…)

[A crise da natalidade] é um sintoma de uma crise mais larvar e mais profunda que paira sobre o futuro da sociedade portuguesa no momento em que a democracia celebra 50 anos.

(…)

Há hoje um estreitamento das possibilidades de futuro dos mais jovens por comparação com o passado.

(…)

A rutura geracional de hoje não é cultural, é económica.

(…)

Pais e filhos percebem que a possibilidade das gerações mais jovens virem a ter uma vida decente no país é bem mais escassa do que no passado.

(…)

A parte da provisão de serviços públicos pelo Estado melhorou. É no mercado de trabalho que acontece a queda. 

(…)

Os salários continuam entre os mais baixos da Europa, a precarização do trabalho é ainda mais profunda e incapacitante, mas os preços da habitação, pelo contrário, se aproximaram das grandes capitais europeias. 

(…)

Quem avisou para o buraco geracional que se estava a escavar estava certo - os custos da precarização do trabalho e da habitação estão hoje à vista.

(…)

Apesar de ter criado um Ministério da Juventude, as políticas do novo Governo da AD resumem-se a um fingimento de solução. 

(…)

A atual crise da democracia é uma crise de futuro.

Ana Drago, Diário de Notícias

 

[Com o 25 de abril de 1974] a igualdade e a justiça surgiam implícitos ao próprio conceito de democracia.

(…)

Nesta quinta-feira, tivemos as maiores manifestações de evocação do 25 de Abril feitas na caminhada dos 50 anos da democracia. 

(…)

No dia 25 e nos últimos dias, se têm realizado inúmeras iniciativas amplamente participadas por portugueses de todas as gerações, em freguesias, vilas e cidades.

(…)

No dia 25, tivemos uma evocação imensa e bonita, com muita juventude e mais abrangente e inclusiva que outras. 

(…)

Para alguns milhões de portugueses, as prioridades enunciadas pelo Sérgio continuam a estar na primeira linha das reivindicações dos trabalhadores. 

(…)

Temos de reclamar justiça e igualdade: na democracia que temos vivido, os poderes instituídos e os fátuos têm-se esquecido de as garantir. 

(…)

Grande parte [dos jovens] é desconsiderada nos seus saberes e capacidades, porque persiste uma economia de baixo perfil de especialização e uma tolerância inaceitável face à pobreza, aos baixos salários e à precariedade.

(…)

Quanto ao trabalho, emprego e proteção social, o Governo parte da visão obtida por uma lupa hiperliberal. Nem uma vez o substantivo “sindicato” aparece no seu programa. 

(..)

Neste 1.º de Maio, há que lutar pela liberdade a sério.

Carvalho da Silva, JN


O NOSSO SALÁRIO MÍNIMO NÃO DÁ PARA FESTEJAR...

Via Joaquina Lourenço

CONTRA VENTOS E MARÉS: A REVOLUÇÃO DOS CRAVOS AINDA É GUARDA-CHUVA PARA A DEMOCRACIA E A LIBERDADE

 

"Enfrentando o mau tempo", é o nome do cartoon de António publicado na edição do Expresso desta quinta-feira, 25 de abril. Perante nuvens no horizonte, céu cinzento ou intempéries, a Revolução dos Cravos ainda é guarda-chuva para a Democracia e a Liberdade.

Veja a imagem completa: https://expresso.pt/.../2024-04-24-enfrentando-o-mau...

🎨António Antunes


POR TODO O PAÍS, UMA IMENSA MASSA HUMANA MOSTROU AOS FASCISTAS E SEUS APANIGUADOS QUE OS VALORES DE ABRIL SE MANTÊM BEM VIVOS

 

“Não é possível avançar um número certo, mas muito provavelmente será um dos maiores [desfiles] de sempre”: as imagens aéreas de uma Lisboa em festa para celebrar a liberdade e de um mar de gente que desfilou na capital, nos 50 anos do 25 de Abril. As imagens mostram a Avenida da Liberdade totalmente preenchida, desde a rotunda do Marquês de Pombal até aos Restauradores.



A PERSISTENTE POBREZA E DIFICULDADES ECONÓMICAS EM ÁFRICA

 
Mais Aqui

RECORDAÇÕES QUE OS 50 ANOS DO 25 DE ABRIL CONVOCAM (03)

 
Controlados desde a ida ao cinema até à matrícula do carro. Via "Diário de Coimbra"

sexta-feira, 26 de abril de 2024

CITAÇÕES

 
O ambiente que se vive por estes dias no país convida-me a escrever sobre a face oculta da Revolução de 1974/75 de que geralmente pouco se fala: a contrarrevolução que fluiu permanente e antagonicamente com aquela.

(…)

[A contrarrevolução pretendia] derrubar o curso revolucionário pela vio­lência subversiva e pelo golpe armado, visando instaurar um novo regime autoritário e neocolonial.

(…)

O general Spínola foi a figura de proa da movimentação contrarrevolucionária.

(…)

A extrema-direita organizou-se clandestinamente em grupos terroristas com sede na Espanha franquista, responsáveis por inúmeros atentados bombistas e assaltos violentos contra as sedes e pessoas de partidos de esquerda e contra a embaixada de Cuba.

(…)

Uma dessas organizações foi o MDLP (Movimento Democrático para a Libertação de Portugal.

(…)

Alguns operacionais das redes bombistas organicamente ligadas ao MDLP, foram julgados posteriormente em processos que condenaram “peixe miúdo”, mas pouparam os mandantes.

(…)

O MDLP era chefiado pelo general Spínola e da sua direção política (“gabinete político”) fazia parte, entre outros, o atual deputado e dirigente do Chega, Diogo Pacheco de Amorim.

(…)

Os chefes e quadros do MDLP ficaram impunes e nunca tiveram de responder pelo bombismo terrorista da responsabilidade desse movimento.

(…)

Puderam assim, alguns deles, regressar discretamente à política, refugiados na área do MIRN ou do CDS. Foi o caso de Diogo Pacheco de Amorim, que naturalmente veio desaguar no Chega de que é deputado e alto dirigente. 

(…)

No que me toca prefiro estar prevenido e atento contra a armadilha da normalização e do branqueamento da extrema-direita fascizante e do seu passado terrorista.

Fernando Rosas, “Expresso” online

 

Uma das grandes transformações desde o 25 de abril, particularmente intensa na última década [é o aumento significativo do número de imigrantes em situação regular].

(…)

Temos mais contacto com o mundo, somos mais livres em tudo, a começar pelas relações que estabelecemos com os outros.

(…)

A presença de tantos trabalhadores migrantes, essenciais para largos setores da economia, era inimaginável há meio século. Mudámos e ainda bem.

(…)

O tema das migrações, como se sabe, é um elemento unificador das extremas-direitas a nível europeu.

(…)

Narrativas nacionalistas, discursos de estigmatização e criminalização dos imigrantes, defesa da “nossa cultura” contra a “cultura deles”, tudo isso faz parte de um “núcleo ideológico comum” das extremas-direitas.

(…)

Quotas para imigrantes, com limites por área profissional, política inaplicável que existia há vinte anos e que a experiência condenou porque apenas burocratiza as autorizações de residência de quem entra (e continuará a entrar se houver emprego).

(…)

A procura de imigrantes é aqui maioritariamente para setores indiferenciados e que faltam postos de trabalho qualificado para absorver mão-de-obra, o que explica a emigração de jovens diplomados.

(…)

A imigração é um bem e uma necessidade. 

(…)

Tem de ser acompanhada por políticas que garantam mais habitação acessível para todas as pessoas, fiscalização rigorosa contra a exploração laboral, integração de trabalhadores de todas as proveniências na lei do trabalho e na contratação coletiva (…).

(…)

Eis um desafio central para quem quer, 50 anos depois, defender a democracia contra a mentira.

José Soeiro, “Expresso” online

 

O povo que ontem saiu às ruas do Porto, Lisboa, Coimbra, um pouco por toda a parte, não saiu à rua “num dia assim” por uma razão “sem nome para qualquer fim”. Pelo contrário, repleto de motivações e causas.

(…)

Para lá do subjectivo, há um sentimento gregário que pode ter acordado perante o elenco e a objectivação de um inimigo comum. 

(…)

Que estas emocionantes manifestações, à semelhança de muitas iniciativas que se ergueram por ocasião das comemorações dos 50 do 25 sirvam para alguns perceberem que só pela multiplicação das convergências e equilíbrios é possível ser, na força do voto que opera transformação, o que transparece na força da rua. 

(…)

Há uma relevância em ser muito mais quando unidos, sendo que às vezes parece que é algo que não se sabe.

(…)

Que se cumpra Abril, para sempre e como nunca. 

(…)

Seria dogmático pensar que o 25 de Abril só se comemora à Esquerda, quando a direita democrática também sai à rua e deve reivindicar o seu património de liberdade. 

Miguel Guedes, JN

 

Estou convencida de que a maioria dos políticos de direita não sabe bem o que fazer com o 25 de Abril.

(…)

Não puderam ignorá-lo (…) mas também não conseguiram celebrá-lo sem uma reserva ou sem uma tentativa de o desvalorizar.

(…)

Parte da bancada do PSD, e o próprio Luís Montenegro, não usou um cravo na lapela. É um pequeno sinal. Uma maneira de afirmar que não celebram o 25 de Abril inteiro.

(…)

Celebrámos os 50 anos do 25 de Abril representados por um Governo, uma maioria parlamentar e um Presidente da República de direita.

(…)

[Carlos Moedas] não apoiou o Arraial dos Cravos, no Largo do Carmo, e, com isso, transformou um pequeno evento numa manifestação imensa.

(…)

Nunca o Carmo esteve tão cheio na véspera do 25 de Abril. Devemos isso a Carlos Moedas.

(…)

[Marcelo] quis ser o foco das atenções e fê-lo com a subtileza que costumamos atribuir aos elefantes em lojas de louça.

(…)

Suponho que quis mostrar aos portugueses que fez uma justiça qualquer, [informando-nos que cortou relações com o filho].

(…)

Esta parte foi só um aquecimento. Num jantar com jornalistas estrangeiros, fez o pleno.

(…)

Caracterizou o primeiro-ministro como sendo de um país profundo, urbano-rural, com comportamentos rurais.

(…)

Este golpe de génio foi apenas ultrapassado pelo momento em que se referiu a António Costa, um homem lento por ser oriental.

(…)

A sensação que temos a ouvir Marcelo é igual à de estar ao telefone com alguém que julga ter desligado a chamada e desata a dizer coisas inconvenientes. Preferíamos não ter ouvido.

(…)

O Nuno Melo, que só não risca o 25 de Abril do calendário porque não pode.

(…)

Mas houve coisas boas. A Avenida da Liberdade nunca esteve tão cheia, e se já tinha estado no ano passado.

(…)

A esquerda tem um sítio onde cresce quando encolhe no Parlamento. É a rua. É essa pertença à rua que não se inventa.

(…)

O 25 de Abril não tem donos, mas tem inquilinos daqueles à antiga.

Carmo Afonso, “Público” (sem link)


O PROGRAMA DE ESTABILIDADE NÃO APRESENTA OS CENÁRIOS MACROECONÓMICOS DO GOVERNO

 

Senhor ministro, eu vinha devolver-lhe a literatura porque o Programa de Estabilidade não apresenta os cenários macroeconómicos do governo. Pode voltar daqui a uns dias. (Mariana Mortágua)


QUANDO A ESQUERDA SE UNE…

 

O Projeto de Lei do Bloco para permitir a dedução dos juros das prestações do crédito à habitação no IRS foi aprovado com os votos contra do PSD e CDS e com a abstenção do Chega.


SÓ PODE ASSEGURAR O FUTURO QUEM CONHECE O PASSADO

 
Via "diário as beiras"

quinta-feira, 25 de abril de 2024

25 DE ABRIL DE 1974: HÁ 50 ANOS, A MADRUGADA QUE TODOS NÓS ESPERÁVAMOS

 

25 de Abril

Esta é a madrugada que eu esperava

O dia inicial inteiro e limpo

Onde emergimos da noite e do silêncio

E livres habitamos a substância do tempo.

Sophia de Mello Breyner Andresen, in ‘O Nome das Coisas’

#25deabrilsempre


O NOSSO PAÍS FOI SALVO PELA REVOLUÇÃO DO 25 DE ABRIL

 

Saídos do armário ao fim de 50 anos, alguns dizem que a revolução foi um exagero. Mas nenhuma mentira ocultará que Abril foi a torrente de alegria, a beleza de vencer o fascismo. Reclamar o futuro é construir o progresso a favor da comunidade e distribuir todos os seus frutos. Afirmamos a certeza de que aqui cabe o mundo todo, todos temos o direito a viver em condições iguais e a ter o que precisamos para uma vida boa. Nos 50 anos do 25 Abril, este é o nosso manifesto pelo futuro. Mariana Mortágua


VIVA O 25 DE ABRIL. VENHAM MAIS 50

 

Com este arrepio e alegria únicos ao cantar a Grândola no Carmo. 25 de abril sempre. Catarina Martins


FRASE DO DIA (2234)

 
Não há liberdade a sério para quem vive em necessidade. 

Daniel Oliveira, “Expresso”