sábado, 30 de abril de 2022

MAIORIA ABSOLUTA DO PS ABANDONOU A MAIORIA DO POVO

 

A inflação permite um aumento brutal da receita fiscal, mas o governo decidiu não usar essa receita para apoiar quem trabalha e vê o seu salário comido pela inflação, nem mesmo para responder aos enormes problemas dos serviços públicos essenciais.

Este orçamento coloca quem é mais pobre, e não tem margem para acomodar a alta de preços, numa situação impossível.

A proposta de atualização dos salários dos trabalhadores do Estado, que serve de referência para o setor privado, ignora as previsões de inflação do próprio orçamento.

Há três meses, o Primeiro-Ministro prometia a professores e enfermeiros que teriam mais rendimento, agora garante que, com uma inflação de pelo menos 4% e uma atualização salarial de 0,9%, os preços vão subir quatro vezes mais do que os salários.

Ao repetir os velhos mantra da direita, o governo fala numa língua morta.

Ela deixou de usar-se quando, em 2016, ficou provado que o crescimento económico e a consolidação orçamental dependem de uma economia que puxe pelos salários e pensões.

O Bloco de Esquerda, pelo contrário, não deixou de acreditar na escola pública para as crianças, no SNS para quem precisa, na habitação como um direito e não um luxo, na ideia de que um jovem não deve viver condenado à escolha entre o desemprego e o contrato precário, numa economia que respeita quem trabalha.

Catarina Martins


MAIS CITAÇÕES (179)

 
Um dos maiores trolls do Twitter vai comprá-lo por 44 mil milhões de dólares, a maior aquisição da história por um único indivíduo [Elon Musk].

(…)

21 mil milhões de dólares — era o valor de toda a sua fortuna em 2018. Hoje representa 8% do seu património. 

(…)

Musk compra o Twitter porque pode e pode porque uma desigualdade sem precedentes permite chegar a níveis de concentração de riqueza que a Humanidade nunca conheceu.

(…)

A SEC, regulador de mercado nos EUA, processou Musk por ter usado o Twitter para manipular o preço das ações da Tesla.

(…)

Comprar esta plataforma [Twitter] garante a Musk mais do que o gigantesco megafone mediático e o exército de fanáticos que o segue, deslumbrados pelo dinheiro que não têm e a liberdade que não será sua. 

(…)

Dá-lhe o poder de decidir quem será mais lido ou que conteúdos serão mais populares através dos algoritmos.

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Todas as plataformas onde hoje se faz quase todo o debate público e que determinam a agenda mediática e política (Facebook, Instagram, WhatsApp e Twitter) ficam nas mãos de dois dos homens mais ricos do planeta: Musk e Zuckerberg.

(…)

O sector mais sensível para as democracias é o mais concentrado, desregulado e opaco. 

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Não é por acaso que esta compra foi recebida com especial entusiasmo por trumpistas, comentadores da Fox News e produtores de fake news

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Dados de um estudo conduzido pela rede social provam exatamente o oposto. [O Twitter não privilegia os conteúdos de esquerda].

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Também ele [Musk] usou a rede para partilhar conteúdos negacionistas e chamou “fascistas” às autoridades de saúde que decretaram o confinamento na Califórnia. 

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A Tesla persegue quem organiza processos de sindicalização. A liberdade de Musk é sempre e apenas a liberdade para Musk. 

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Acima da lei, da moral ou de qualquer regulação — já chamou de “marionetas sem vergonha” aos reguladores. 

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No fim, quem tiver mais poder esmaga o outro, porque assim dita a liberdade de cada um.

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Normal que o milionário queira a selva. Estranho é quando o pobre se julga livre nela.

Daniel Oliveira, “Expresso” (sem link)

 

Este ano, a evocação do Dia Internacional do Trabalhador, dia 1.º de Maio, ocorre num quadro político e social de enorme complexidade e carregado de riscos.

(…)

É imprescindível uma atenção redobrada ao mundo do trabalho e à importância da organização e da ação coletiva dos trabalhadores.

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Que economia é esta que gera a brutal concentração de riqueza que permite ao senhor Elon Musk oferecer 44 mil milhões de euros (mais de 3 PRR) pelo Twitter?

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Que democracia, que direitos humanos, que emprego e direitos laborais e sociais sobrevirão se prosseguirem estas selvajarias?

(…)

A democracia ganha vida, e as alternativas germinam, a partir da participação organizada dos trabalhadores, dos cidadãos, do povo. 

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Oxalá os governantes europeus, e também os grandes meios de comunicação, se comportem, não como vassalos de um império, mas antes como defensores empenhados dos valores humanistas e da paz.

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É hora de todos os que se preocupam com o valor e a dignidade do trabalho afirmarem a importância do sindicalismo.

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Neste 1.º de Maio, relembremos que os sindicatos criam as suas raízes e se alimentam, em primeiro lugar, na ação desenvolvida a partir dos locais de trabalho.

Carvalho da Silva, JN

 

Eu tenho as melhores memórias da Rússia, melhor, eu devo muito à Rússia, e por isso me repugna confundir Putin com “os russos”, como agora se faz.

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Também não me enganei sobre Putin, nem sobre a elite dirigente da Ucrânia, sobre a qual convém não ter muitas ilusões, em particular não retratando esta guerra como uma guerra entre a democracia e a ditadura, mas sim como outra coisa: uma guerra entre um agressor e um agredido.

(…)

O agressor não é o povo russo, é Putin e a sua corte militar e civil, mas o agredido é o povo ucraniano, seja quem for quem o governe.

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E nesta guerra ficar do lado do agressor é espezinhar a liberdade, a soberania, o direito, a humanidade e as pessoas.

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Mas o que também faz parte dessa tragédia russa é que alguma da sua cultura esteja exactamente nos antípodas dessa violência.

Pacheco Pereira, “Público” (sem link)

 

Ao arrepio dos tempos, Portugal, ex-metrópole de um dos mais longos e extensos impérios coloniais, deixa de fora três artistas negras – Grada Kilomba e a dupla de Mónica Miranda e Paula Nascimento –, da possibilidade de representação do país [na bienal de Veneza].

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São necessárias medidas que deem suporte continuado a espaços artísticos (no centro e na periferia) que tenham na sua matriz o debate sobre a (pós e de)colonialidade e negritude; que garantam maior representatividade étnico-racial nos lugares de decisão.

Cristina Roldão, “Público” (sem link)

 

[Durante o Estado Novo] era preciso também fazer com que os seus diversos aliados no combate antifascista fossem igualmente desclassificados, de modo a impedir a construção de uma frente alargada de resistência.

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A designação como “comunista” de todo o opositor, viesse este de onde viesse, passou então a ser usada como forma de desqualificação social e de exclusão política.

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Desta forma, o regime funcionou também como “fábrica de comunistas”, ampliando a sua presença para além da realidade dos números e fazendo mesmo com que muitos cidadãos acabassem por tornar-se militantes.

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Em democracia, e em particular nos anos mais recentes, a memória desse anticomunismo tem sido, paradoxalmente, utilizada como arma usada pelo PCP.

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No momento presente, o enorme isolamento no que respeita à posição tomada face à guerra de invasão da Ucrânia pela Rússia e à caraterização do regime imperial de Vladimir Putin tem levado o partido, e sobretudo muitos dos seus militantes, a usar largamente o qualificativo de “anticomunismo”.

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 “Opor-se ao PCP” pode ser, muito simplesmente, discordar com frontalidade de escolhas que em certos momentos a sua direção assumiu e a maioria dos seus passou a defender sem hesitação.

Rui Bebiano, “Público” (sem link)


ARGUMENTOS DO MINISTRO DAS FINANÇAS PERTENCEM À DIREITA

 

Ministro das Finanças permite um corte salarial de mais de 3% aos funcionários públicos alegando prudência e centralidade da dívida pública, mas estes argumentos já os ouvimos antes da direita.

Apesar das regras orçamentais não estarem em vigor, o governo não larga a obsessão com o défice, mesmo que isso sacrifique o crescimento económico. Insistem em não aumentar a despesa estrutural, mesmo com a falta gritante de profissionais de saúde e professores.

Pena é que quando de facto é preciso prudência, o governo seja tão “mãos largas”:

- o regime dos benefícios fiscais a não residentes custou ao Estado em 2020 900 milhões de euros, que corresponderia a oito vezes os investimentos em hospitais previstos para 2022 e cerca de cinco vezes o aumento líquido de todos os trabalhadores do Estado;

- o imposto selo que a EDP devia ter pago e custou ao Estado 110 milhões de euros, que é praticamente equivalente ao custo dos escalões do IRS;

- apesar da especulação que agravou a inflação, os lucros abusivos das grandes empresas de energia e distribuição continuam sem ser taxados;

- mais 138 milhões para o Novo Banco, através de impostos diferidos.

Mariana Mortágua


IV CONFERÊNCIA NACIONAL DO BLOCO

 

Discussão de propostas alternativas que apresentamos ao país:

• Aumento imediato do salário mínimo para 800 euros;

• Controlo de preços, com limitação das margens da grande distribuição alimentar e de combustíveis;

• Tributação dos lucros extraordinários do setor energético;

• Congelamento das rendas.

• Reforço dos apoios sociais.


“LADO A LADO” DESTA SEMANA SOBRE ECONOMIA EUROPEIA E POLÍTICA ENERGÉTICA

 

No “Lado a Lado” desta semana, o José Gusmão e eu, conversamos sobre a economia europeia e a política energética. (Marisa Matias)

Para ver a versão completa https://youtu.be/Axq-Iw0RrlE



HÁ CADA VEZ MENOS GENTE A TRABALHAR NA AGRICULTURA

 
"Expresso" Economia 

PRIMEIRA LINHA: VIOLÊNCIA SEXUAL NA REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DO CONGO

 

Neste episódio do Primeira Linha, o podcast da Médicos Sem Fronteiras Portugal, conversamos sobre a violência sexual na República Democrática do Congo com a coordenadora de projeto e responsável de assuntos humanitários da MSF, Francisca Baptista da Silva. Francisca conta-nos dos impactos físicos e psicológicos da violência sexual, assim como das consequências sócioeconómicas e frequente falta de cuidados de saúde para quem sobrevive a estes ataques na RDCongo.

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sexta-feira, 29 de abril de 2022

CITAÇÕES

 
Não houve um único analista que não tivesse notado nos resultados das presidenciais francesas a confirmação do crescimento social da extrema-direita e da impopularidade de Macron.

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A União Europeia mergulhou num mapa de fragmentação (…), de promessas falsas (…) e de incapacidade de decisão estratégica (…).

(…)

Uma das raízes deste processo de degradação democrática é a evolução das lideranças políticas norte-americanas, que sobredeterminam o nosso continente. É aí que está o mando. 

(…)

A turbulência criada pela compra do Twitter por Elon Musk é sinal de aceleração da luta política poucos meses antes das eleições intercalares [nos EUA].

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Musk é um aventureiro que um dia apoia a extrema-direita do seu país e outro dia condena a política sanitária, e que se propõe usar o poder algorítmico a bel-prazer.

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Não é o único, esta cultura autoritária está profundamente ancorada entre os campeões da economia da internet.

(…)

Também o frenesim da Amazon para impedir a sindicalização dos seus trabalhadores evidencia as bases históricas desta forma de poder.

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Assim sendo, tire da ideia qualquer noção de que a internet seja o espaço de democratas que querem promover a liberdade de expressão para toda a gente.

(…)

Segundo as contas [ de Dani Rodrik, professor de Economia em Harvard], desde 1979 os ganhos salariais são um terço dos ganhos em produtividade (os salários reais terão crescido 17,5% e a produtividade 61,8%), o que gera a acumulação de capital que elevou Trump. 

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15 mil milhões de dólares em financiamento de empresas a campanhas eleitorais. O capital manda e só cuida de manobrar as democracias.

Francisco Louçã, “Expresso” Economia (sem link)

 

A transformação económica impulsiona uma mutação política. 

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O caso da Flórida tem sido o mais evidente.

(…)

A proibição de 54 livros de Matemática das escolas públicas, quase metade dos utilizados, sob a acusação de incluírem problemas com um contexto racial.

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No Wyoming e Oklahoma discutem-se leis para proi­bir as bibliotecas públicas de disponibilizarem livros sobre sexualidade. 

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Uma escola de Tennessee exigiu a retirada de “Maus”, a novela gráfica sobre o Holocausto que recebeu o Prémio Pulitzer.

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Obras da Nobel da literatura Toni Morrison são condenadas.

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O livro [“The 1619 Project”] lembra que a história moderna dos EUA não começou em 1620, com o desembarque do “Mayflower”, mas sim no ano anterior, quando um barco negreiro, o “White Lion”, aportou à Virgínia.

(…)

Trump, então Presidente, denun­ciou o livro e cinco Estados proibiram que fosse usado nas escolas. 

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O que o livro investiga é a necropolítica, que, na base do racismo, constituiu territórios de exclusão e de privilégio. 

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[No livro] “These Truths”, de Jill Lepore, são documentados 6500 linchamentos desde o fim da escravatura.

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Mas, para o partido trumpista [de extrema-direita], estudar factos não é admissível, nem em livros de Matemática.

Francisco Louçã, “Expresso” Economia (sem link)

 

Com um país destruído e com uma sociedade civil armada e militarizada, a Ucrânia não terá, depois desta guerra, melhores condições para o exercício democrático do que tinha antes dela.

(…)

Não duvido, aliás, que os mesmos que têm sido condescendentes com as violações de regras democráticas nestes países venham a estar na linha da frente na defesa da entrada rápida e quase incondicional da Ucrânia.

(…)

A operação de charme liderada pela Comissão Europeia, que respondeu com uma celeridade nunca vista a um pedido de adesão, é resposta ao sentimento de culpa de quem, em nome do negócio, esteve disposto a fechar os olhos para a crescente agressividade de Putin.

(…)

A Ucrânia não cumpre nem cumprirá com brevidade os critérios económicos, institucionais e políticos exigidos pela União e Bruxelas sabe-o melhor do que ninguém. 

(…)

No primeiro mês da guerra, a Europa gastou quatro vezes mais a comprar energia à Rússia do que com todo o apoio que tem concedido à Ucrânia.

(…)

Há vícios difíceis de mudar na União Europeia, até porque já vimos este filme noutras crises: muitos milhões anunciados com palavras solidárias, mas tostões quando chega a hora de apoiar um país que precisa de ajuda.

Daniel Oliveira, “Expresso” online (27/4) (sem link)

 

Ao aceitar ser o mandatário nacional da candidatura de Jorge Moreira da Silva, Balsemão dá o braço ao candidato para fazer caminho.

(…)

 E é paradigmático que o faça quando o PSD não tem, a curto prazo e com a maioria estabelecida do PS, qualquer vislumbre de poder pela frente.

(…)

Há um toque de "déjà vu" na corrida eleitoral laranja que culminará nas directas de 28 de Maio.

(…)

Mas ao contrário do ainda líder do partido, Moreira da Silva aparenta ser inclusivo internamente e já traçou linhas vermelhas com a extrema-direita.

 (…)

Um PSD tal como ele é e está seria substituível e negligenciável, condenado a ser uma sombra que lentamente avança e se consome, seco por um eucalipto rosa.

Miguel Guedes, JN

 

Devia ser uma prática comum o Presidente de um país invadido pedir armas para combater o invasor. Aliás, essa prática impediria tais crimes.

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Imaginemos o Presidente da Autoridade Palestiniana a pedir armas no Parlamento português devido ao facto de os territórios palestinianos estarem militarmente ocupados por Israel, violando resoluções do Conselho de Segurança da ONU.

(…)

Ou imaginemos o representante do Iémen a condenar o inferno vivo em que os sauditas, com o apoio dos EUA, transformaram aquele país da península arábica.

(…)

Antes de Zelenskii discursar no Parlamento imaginámos o que poderia dizer. A surpresa vai direitinha para o facto de não ter feito a menor menção a qualquer proposta de paz.

(…)

Quantas vezes os vietnamitas propuseram conversações de paz aos EUA, mesmo debaixo dos terríveis bombardeamentos de Hanói e Haiphong?

(…)

Segundo as palavras de Blinken a guerra é para continuar, porque os EUA querem enfraquecer a Rússia. É bom meditar nas palavras.

(…)

A guerra vai continuar e os EUA vão combater a Rússia, dando armas e os ucranianos à morte. É verdade que foi a Rússia que criou esta situação, mas a guerra deve continuar em escalada? A quem serve?

(…)

Nesta situação o que se está a passar em solo europeu é uma guerra entre o mandatário dos EUA e a Rússia.

(…)

Se a Rússia não desistir e se sentir enfraquecida, poderá estar em aberto a escalada do conflito para um patamar nuclear.

(…)

A Ucrânia será seguramente, num primeiro momento, o centro do braseiro nuclear e por isso é estranho não ouvir de Zelenskii um arremedo de proposta de paz.

(…)

O melhor para todo o mundo, a começar na Ucrânia e na Europa, é negociar uma solução que seja aceite por todas as partes.

(…)

Louvada seja a iniciativa de António Guterres.

Domingos Lopes, “Público” (sem link)


CALAR A DIREITA COM O PROGRAMA DA DIREITA É O AVESSO DE UM ORÇAMENTO DE ESQUERDA

 

A inflação está em 7,2%, o que aumenta brutalmente a receita fiscal, mas o governo recusa atualização de salários, pensões ou prestações sociais à inflação. A despesa nos serviços públicos essenciais, sem atualização, e também é corroída pela inflação.

Diz o governo que é prudência, mas só para alguns: os grandes grupos económicos continuam a ganhar com a espiral inflacionista.

É certo que direita fez uma triste figura neste debate. Mas calar a direita com o programa da direita é o avesso de um orçamento de esquerda. (Catarina Martins)


DA SÉRIE "ANDRÉ VENTURA VAI PÔR ORDEM E ACABAR COM AS VERGONHAS NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA."

AS CONTAS “CERTAS DA SAÚDE NÃO DÃO SOMA”, DÃO SUBTRAÇÃO

 

Nós também fazemos contas, e as contas “certas da saúde não dão soma”, dão subtração: menos dinheiro para salários, menos médicos, enfermeiros e profissionais de saúde. (Joana Mortágua)


ONTEM, EM FRENTE À EMBAIXADA DA FEDERAÇÃO DA RÚSSIA, EM DEFESA DA LIBERDADE DE EXPRESSÃO COMO VIA PARA A PAZ…

 

Usámos cartazes com as mensagens dos manifestantes na Rússia que foram censuradas;

E recriámos o poderoso ato performativo do artista russo, cuja identidade permanece desconhecida, e que originalmente aconteceu em Moscovo, inclusivamente em frente ao Kremlin: de braços atados, cabeça coberta e deitado no chão, invocando a sua coragem e a inenarrável brutalidade que aconteceu em Bucha.

Liberdade na #Rússia.

Paz na #Ucrânia.

Assine a petição.

Seguimos juntos a lutar pelos direitos humanos no mundo.


quinta-feira, 28 de abril de 2022

ORÇAMENTO REPRESENTA QUEBRA REAL NOS SALÁRIOS

 

No primeiro orçamento da maioria absoluta, o governo garante quebra real de salários e pensões.

Os preços este ano já subiram quatro vezes mais do que os salários e sem atualização que acompanhe a inflação, os salários continuarão a encolher.

Esta quebra real de rendimentos estende-se a toda a economia. A insistência do PS em manter as leis laborais da troika enfraqueceu os mecanismos de atualização dos salários no setor privado e a decisão de quebra de salários no setor público é a desculpa que os patrões esperavam para a impor a toda a economia.

Ao mesmo tempo que o custo de vida sobe tanto e os rendimentos não são atualizados, as maiores empresas portuguesas de energia e distribuição tiveram lucros milionários e o governo insiste em não taxar os lucros abusivos. (Catarina Martins)


FRASE DO DIA (1844)

 
A equivalência entre ocupante e ocupado (muito comum na posição dos defensores de Israel no conflito israelo-palestiniano) não é neutralidade. Na prática é tomar partido pelo agressor.

Daniel Oliveira, “Expresso” online


ESTE ORÇAMENTO DO ESTADO É IGUAL AO QUE FOI CHUMBADO NO ANO PASSADO

 

Acresce que o governo apresenta o mesmo Orçamento que já era insuficiente antes ignorando que existe agora uma guerra e um aumento da inflação que faz o custo de vida crescer substancialmente. (Pedro Filipe Soares)


LICENÇA PARA USO DE ISQUEIROS TAMBÉM É FASCISMO

 

Repare-se que o custo desta licença se elevava a 8$50 (oito escudos e cinquenta centavos) ou seja, 8$00 do selo mais $50 do impresso. Tendo em atenção que uma caixa de fósforos usada pelos fumadores custava $30, isto significa que o que se tinha de pagar por uma licença de uso de isqueiros dava para comprar 28 caixas de fósforos. Tudo isto, sem termos em conta o custo do uso do isqueiro…

 

JORNAL 2 DA RTP ENTREVISTOU PEDRO AFONSO, FILHO DE JOSÉ AFONSO

 

No dia em que foi reeditado o álbum «Cantigas do Maio», o Jornal 2 entrevistou Pedro Afonso, filho de José Afonso, sobre este acontecimento.


2022: OS 15 MAIS ENDIVIDADOS DO MUNDO EM PERCENTAGEM DO PIB

 

De notar que o Japão é o segundo mais endividado e que temos os EUA acima de Portugal… (via Celeste Santos)


quarta-feira, 27 de abril de 2022

NÃO FAZ SENTIDO QUE OS ATOS VETERINÁRIOS SEJAM TAXADOS COMO UM BEM DE LUXO

 

O Bloco de Esquerda deu entrada de um projeto de lei para a redução da taxa de IVA dos atos veterinários para 6%.

O Estatuto Jurídico dos Animais prevê a garantia de cuidados de saúde aos animais por parte dos seus tutores. Não faz sentido que uma obrigação legal e a salvaguarda do bem-estar dos animais seja taxadas como um bem de luxo. (Pedro Filipe Soares)