domingo, 20 de outubro de 2024

DE VEZ EM QUANDO, UMA REFLEXÃO (18)

 
A par da destruição da escola pública, e do SNS, a direita tem um projeto de desmantelamento da RTP, por via do sufoco orçamental.

POBREZA: HÁ ATUALMENTE MAIS DE DOIS MILHÕES DE POBRES EM PORTUGAL

 

Continua a aumentar o número de pessoas em situação de pobreza em Portugal. Atualmente, são já mais de 2 milhões as pessoas nessa situação em Portugal. O alerta é da Rede Europeia Anti-Pobreza (EAPN).

Saiba mais: https://expresso.pt/.../2024-10-15-video-continua-a...


FRASE DO DIA (2331)

 
As alterações climáticas, confirmadas e reafirmadas pela ciência fundamental e experimental, afectam toda a biodiversidade e tornar-se-ão uma questão de sobrevivência da humanidade e de extinção para muitas espécies.

Carlos Antunes, “Público”


O MUNDO TODO PERDEU COM A VITÓRIA DA IDEOLOGIA NEOLIBERAL

 

Imagem via Alexia Dechamps

Mais Aqui


FRANÇA COM QUASE 50 MILHÕES DE TURISTAS POR ANO

 

Imagem via “diário as beiras”


SOMOS TODOS PALESTINA

 

Via Muhammad Saeed, Turquia


sábado, 19 de outubro de 2024

PORTUGAL VAI SER CÚMPLICE DO GOVERNO GENOCIDA DE ISRAEL?

 

Israel continua a violar o direito internacional, disparando contra civis, crianças, bebés, jornalistas e até organizações humanitárias, como relatado pelo jornalista da RTP. O massacre de mais de 40.000 pessoas expõe a brutalidade das forças israelitas.

A pergunta que fazemos ao Primeiro-Ministro é simples: Portugal vai ser cúmplice do governo genocida ou vai defender o direito internacional e exigir o fim do acordo de associação dentre a União Europeia e Israel?


MAIS CITAÇÕES (304)

 
[Em 25 junho de 2006] combatentes palestinianos, do Hamas e não só, penetraram em Israel por um túnel de meio quilómetro junto a Rafah, atacaram um posto militar, mataram dois soldados, feriram quatro e voltaram com Shalit.

(…)

O refém Shalit sairia o mais caro de sempre ao Estado judaico.

(…)

Sinwar [o cérebro do 7 de Outubro] foi um dos 1000 prisioneiros palestinianos trocados pelo soldado Shalit em 2011, acordo que hoje parece mirabolante, se pensarmos em tudo o que Netanyahu não fez para libertar os reféns do 7 de Outubro.

(…)

Os executores do raide [de 25 junho de 2006] eram militantes da ala militar do Hamas, dos Comités de Resistência Popular e de um desconhecido Exército do Islão.

(…)

Mas anos depois, quando o acordo foi feito, e Shalit trocado pelos 1000, entre os libertados havia barbas rijas, até grisalhas. Como a de Sinwar, que passara 22 anos na cadeia. Pensem em 22 anos da vossa vida.

(…)

Sinwar se tornou o Inimigo nº1 de Israel a 7 de Outubro, mas Israel já era o Inimigo nº1 de Sinwar havia 75 anos.

(…)

Ele herda a resistência ao nascer, e vai deixá-la em herança muito mais feroz.

(…)

Os israelitas que o interrogaram na prisão lembram um homem sem qualquer medo, que ameaçava os seus carrascos ali mesmo, sendo prisioneiro.

(…)

O que também ajuda a entender porque não é possível resumir — ou destruir — o Hamas como um grupo terrorista.

(…)

Esse mesmo Ocidente que agora se escuda com o Hamas para não ver, e tentar que não se veja, a sua própria ignomínia.

(…)

O ferro do Hamas queimou Israel até ao osso. E os líderes ocidentais tapam o seu próprio crime contínuo com o Hamas.

(…)

Mas o Hamas não é o vosso escudo humano. Sinwar não é o vosso monstro.

(…)

O Hamas fortaleceu-se por ser incorruptível, dar a vida à causa e sendo implacável.

(…)

É um movimento religioso, de resistência nacional, que encara todos os meios como legítimos para a sua visão da libertação da Palestina

(…)

As eleições de Janeiro de 2006, as únicas a que o Hamas concorreu, e que ganhou de forma limpa.

(…)

[Sinwar] só foi libertado em 2011.

(…)

Ficará para a história como o homem que infligiu a Israel o maior golpe de sempre, e não vai ser fácil substituí-lo.

(…)

O Hamas é uma ideia sem fim de resistência, enquanto estiver lá o que mantém um povo inteiro refém.

(…)

Não certamente a minha ideia. Não a ideia de tantos e tantos palestinianos. Mas uma ideia verdadeira para muitos. E que muitos outros adoptaram porque mais ninguém estava lá, para lutar com eles, por eles.

(…)

Infelizmente a defesa internacional da Palestina é reclamada por um regime tão odioso como o Irão (…) pela derrocada moral das democracias selectivas: as nossas.

(…)

Os palestinianos perderam o passado há 76 anos, perdem o presente há 76 anos, e, mais rápido do que tínhamos visto em qualquer guerra, já perderam uma parte do futuro próximo desde 7 de Outubro.

(…)

Há quem se incomode não com a continuação do holocausto, mas com o facto de se continuar a falar dele.

(…)

[O assunto] não mudará, enquanto Israel ganhar a vida à custa da morte da Palestina (ou do Líbano).

Alexandra Lucas Coelho, “Público” (sem link)

 

No tempo presente, o direito à informação é espezinhado, cultiva-se a opacidade, e está a “normalizar-se” a morte de jornalistas que tentam informar-nos a partir de teatros de guerra e conflito, que proliferam.

(…)

As redes sociais e novas centrais de manipulação de notícias ampliam a desinformação e seus impactos no comportamento de cada cidadão, e nas relações entre povos e países. 

(…)

Os média tradicionais (sem dúvida importantes) sofrem a influência dos outros.

(…)

A volúpia do imediatismo é tentação fatal.

(…)

Em Portugal, o “Plano de Ação do Governo para a Comunicação Social” surgiu num invólucro com alguns objetivos bonitos. Cheira a publicidade enganosa.

(…)

O resultado do trabalho de um(a) jornalista - em particular pelas especificidades da profissão e pelo código deontológico que tem de ser respeitado - está dependente das condições em que o trabalho é desenvolvido. 

(…)

A Comunicação Social está em estado periclitante que ameaça a democracia.

Carvalho da Silva, JN

 

Com o crescimento económico a abrandar e a necessidade de encontrar novas formas de rendimento, o Governo chinês começou a olhar mais seriamente para os seus multimilionários.

(…)

Numa primeira fase, trata-se de conversas amigáveis, com propostas de cobrança de 20% de impostos sobre os ganhos de investimento fora do país e multas em relação a impostos em atraso.

(…)

Até agora os alvos foram chineses com pelo menos 10 milhões de dólares (9,2 milhões de euros) em activos fora do país ou accionistas em empresas cotadas nas bolsas de Hong Kong e de Nova Iorque.

(…)

Com o crescimento económico a abrandar e a galinha dos ovos de ouro do imobiliário em queda, a “reforma dos sistemas fiscal e tributário” tornou-se fundamental para o Presidente Xi Jinping.

António Rodrigues, “Público” (sem link)

 

A atribuição do Prémio Nobel da Paz à organização japonesa Nihon Hidankyo revela, por entre o “som e a fúria” que varre o mundo, um Comité Nobel ainda capaz de visar o essencial. 

(…)

[Este prémio é como que uma] tentativa de revelar ao auditório mundial, pelas consequências, aquilo que ele não parece conseguir apreender pelo conhecimento das causas.

(…)

Muitas das pessoas que se encontram em posições relevantes, nas diferentes etapas do processo de decisão político-militar, aparentam carecer de conhecimento suficiente para evitar uma catástrofe. 

(…)

O risco de vida ou morte que paira sobre milhões de europeus exige estadistas e não jogadores de poker.

(…)

O facto de a Humanidade ter saído incólume da Guerra Fria, tem uma componente miraculosa (não antecipável concetualmente), mas também uma explicação racional.

(…)

A língua comum que permitiu o fim pacífico da Guerra Fria foi o sistema baseado na consensualização da doutrina da Destruição Mútua Assegurada.

(…)

Essa linguagem do imperativo da paz, decorrente do sistema da MAD, não é ainda uma língua morta, mas foi esquecida, quase totalmente na Europa e parcialmente nos EUA.

Viriato Soromenho Marques, DN


PASSOU ONTEM O DIA MUNDIAL DA MENOPAUSA

 

No Dia Mundial da Menopausa, lembramos que milhões de mulheres em Portugal continuam a ser negligenciadas. Após iniciativas importantes já apresentadas, o Bloco continua a lutar para que soluções concretas cheguem a todas, sem deixar o mercado definir o acesso a cuidados essenciais. VIDAs Associação Portuguesa de Menopausa


CUIDAR É UM DIREITO!

 

O Bloco de Esquerda apresentou uma proposta para criar respostas públicas na área do envelhecimento, reconhecer o direito ao cuidado e reforçar os direitos dos cuidadores. Com o envelhecimento da população em Portugal, é urgente garantir uma rede de apoio que assegure dignidade, autonomia e cuidados para os nossos idosos e para os cuidadores que assumem, muitas vezes, esse papel de forma informal e sem o devido reconhecimento.

Sabias que mais de 80% dos cuidados a idosos em Portugal são prestados por cuidadores informais, na sua maioria mulheres? E que 13% dos idosos têm acesso a apoio domiciliário ou institucional? A realidade é grave e as políticas atuais são insuficientes.

O que propomos:

1️⃣Levantamento de imóveis do Estado para criar infraestruturas públicas de apoio;

2️⃣Aumento das respostas públicas: lares, centros de dia, apoio domiciliário, centros comunitários;

3️⃣Revisão do Estatuto do Cuidador Informal para garantir mais direitos;

4️⃣Valorização salarial dos trabalhadores dos cuidados.


NÃO SE PODE NORMALIZAR O GENOCÍDIO QUE O REGIME ISRAELITA ESTÁ A COMETER

 

Dezenas de pessoas morrem a cada dia, na Palestina, no Líbano, na Síria, sob as bombas do regime israelita. Este é o primeiro genocídio a ser transmitido em direto e só a opinião pública mundial pode conseguir que sejam impostos embargos e sanções capazes de travar os crimes sionismo.


DE NOVO EM FOCO O SOFRIMENTO DAS CRIANÇAS NA GUERRA ENTRE ISRAEL E O HEZBOLLAH

 

Via “Diário de Coimbra”


sexta-feira, 18 de outubro de 2024

CITAÇÕES

 
Israel nasceu com o apoio de progressistas, dirigido por homens e mulheres que sonharam viver numa pátria de liberdade e segurança. Mas a expulsão dos palestinianos passou a ser constitutiva da sua identidade.

(…)

Foi o Likud e seus aliados mais extremistas que acabaram por determinar aquilo em que Israel se transformou.

(…)

Israel, a ideia generosa e fundadora de Israel, morreu. 

(…)

Israel tornou-se numa das maiores deceções da humanidade.

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O 7 de Outubro, extraordinário na sua abjeta violência, não mudou a natureza da situação.

(…)

Perturbou a invencibilidade de Israel, que não tem sido promotora de paz.

(…)

É caricato dizer que outros recusam a solução de dois Estados quando o único com direito à existência é Israel.

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Israel lida com o que lida qualquer ocupante: a resistência dos ocupados.

(…)

Como decapitou as lideranças moderadas dessa resistência, [Israel] ficou com os fanáticos que financiou e ajudou a crescer para tentar dividir o inimigo.

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Israel despejou 800 bombas por dia numa prisão de 360 km2 com dois milhões de pessoas, matando 42 mil, um terço crianças.

(…)

Gaza foi terraplanada para que nada renasça no seu lugar. 

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Organizações israelitas garantem que Israel se prepara para encerrar o Norte de Gaza e deixar morrer à fome quem lá fique.

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Netanyahu aproveita a instabilidade e a incerteza nos EUA para esticar a corda.

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Israel está em violação das resoluções da ONU há décadas. 

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O que está a fazer põe em perigo existencial a ordem regulada que herdámos da II Guerra, de que, ironicamente, o Estado de Israel é tributário.

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Israel é visto pelo Ocidente como símbolo de uma dívida histórica e como a linha da frente numa suposta guerra civilizacional.

(…)

Esta carnificina é um suicídio. 

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O suicídio moral de Israel é, de certa forma, o sui­cídio moral do Ocidente. 

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Só a suspensão do envio de armas e do acordo de associação com Israel, defendida por Pedro Sánchez, pode resgatar a pouca autoridade que sobra ao Ocidente.

Daniel Oliveira, “Expresso” (sem link)

 

O Partido Socialista só estará livre de compromissos a partir de 2026. Por agora, será sempre acusado de que este Orçamento também é dele. 

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A atitude de viabilização de Pedro Nuno Santos não é ciência nem futurologia.

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Mesmo dentro do próprio partido, a viabilização do OE 25 é a maior garantia de validade do seu percurso político até às autárquicas.

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Os argumentos aduzidos são evidentes: houve eleições há pouco tempo e novas eleições não garantiriam estabilidade.

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Eleições legislativas antecipadas não estão na agenda do PS e seriam um perigo para Pedro Nuno Santos.

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Sempre foi evidente que André Ventura nunca deixaria de viabilizar este Orçamento, sob pena de perder boa parte do seu apoio financeiro e metade do seu grupo parlamentar. 

(…)

Deixar a aprovação nas mãos da extrema-direita comportava perigos de normalização que a Esquerda não pode correr.

Miguel Guedes, JN

 

No início deste mês, dois polícias municipais de Lisboa foram condenados por envolvimento numa rede de tráfico de seres humanos.

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Este caso não pode ser visto como um incidente isolado. Pelo contrário, reacende a necessidade de uma reflexão sobre o papel e a conduta das forças de segurança em Portugal.

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Emerge um padrão preocupante de abuso de poder, má conduta e discriminação racial dentro do corpo policial português.

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A percepção de que a polícia portuguesa opera sob um manto de impunidade é reforçada pela frequência com que surgem denúncias de abusos que não recebem o devido acompanhamento mediático ou judicial.

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[As falhas que se conhecem] reflectem-se na forma como as forças de segurança interagem com comunidades marginalizadas, especialmente imigrantes e minorias raciais.

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Como podemos depositar confiança numa instituição que continua a ser associada, recorrentemente, a comportamentos que violam direitos humanos?

(…)

Está na hora de desafiar a credibilidade cega que depositamos na polícia. 

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É crucial questionar as dinâmicas de poder que permitem a perpetuação de violência sistémica contra grupos vulneráveis.

(…)

A falta de redes de apoio eficazes para imigrantes e mulheres vulneráveis agrava ainda mais o problema. 

(…)

A polícia enquanto instituição está a mover-se para o lado oposto àquele em que devia estar, constituindo-se como uma ameaça aos nossos direitos.

(…)

A polícia deve servir o público de forma justa e equitativa, protegendo todos os cidadãos, independentemente da sua origem ou condição.

Catarina Mendonça, “Público” (sem link)

 

Sempre que se fala em aumentar os impostos às grandes fortunas ouvem-se sempre vozes clamando que se trata de uma medida populista sem grande impacto nas contas públicas.

(…)

Por mais factos e argumentos que demonstrem a falácia, a questão do agravamento da tributação dos ricos foi embatendo nesse muro de vozes delimitador do espaço do debate e infectante das opiniões.

(…)

A justiça tributária por mais justa que seja acaba sempre enleada pela ideia simples, mas arreigada: ninguém gosta de pagar impostos.

(…)

[Foi preciso chegarmos ao ponto] de até as classes médias terem dificuldade em sobreviver, é que as dogmáticas instituições executivas do mercado livre, como o Banco Mundial e o FMI, apertaram o botão de alerta: está em causa o sistema, algo é preciso fazer.

António Rodrigues, “Público” (sem link)

 

Na próxima reunião do G20, o grupo das maiores economias do mundo, em Novembro, o assunto do imposto mínimo global às grandes fortunas vai estar em cima da mesa.

(…)

Um imposto de 2% às fortunas dos multimilionários – estamos a falar de umas 3000 pessoas – daria para arrecadar anualmente 250 mil milhões de dólares (230 mil milhões de euros), ou seja, um pouco menos que o PIB anual português.

(…)

O caminho tem muitos escolhos cépticos e outros tantos ideológicos. 

(…)

Se Donald Trump voltar à presidência é pouco provável que a proposta tenha o apoio dos Estados Unidos.

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São esses americanos abastados (com Elon Musk como a sua máxima expressão) que agora estão a investir forte na campanha de Trump.

(…)

Para o 1% e os 5% mais ricos dos EUA, as reduções fiscais da Administração Trump foram mais de três vezes superiores ao corte de impostos para os 60% com menores rendimentos.

António Rodrigues, “Público” (sem link)


AO VIABILIZAR O OE DO GOVERNO, O PARTIDO SOCIALISTA INSTALA O EQUIVALENTE A UMA MAIORIA ABSOLUTA DO PSD

 

Mariana Mortágua reiterou hoje que o orçamento do PSD é errado e que, tal como assumido por Pedro Nuno Santos e Luís Montenegro, traduz diretamente o programa de governo do PSD. Ao viabilizar a sua aprovação, o Partido Socialista instala o equivalente a uma maioria absoluta do PSD. O resultado será mais injustiça fiscal e desigualdade, menos casas para viver, mais degradação dos serviços públicos, a começar pelo SNS.

A coordenadora bloquista sublinhou que este orçamento impõe que “o Estado não contrate mais um professor sequer, além daquele que sair da escola”, nem mais “um oficial de justiça, um enfermeiro, um técnico de diagnóstico, um médico”.


REFORÇAR A AÇÃO SOCIAL ESCOLAR E O ACESSO AO ENSINO SUPERIOR JÁ!

 

O Bloco de Esquerda propõe um conjunto de medidas urgentes para garantir que estudantes de famílias com menos recursos possam ingressar e continuar no ensino superior sem ficarem para trás por falta de apoios ou de alojamento.

Propostas do Bloco:

1️⃣Programa de promoção do acesso ao ensino superior por parte dos estudantes de famílias com menos recursos financeiros

2️⃣Eliminação das propinas

3️⃣Programa de emergência para alojamento estudantil

4️⃣Mais ação social