Os partidos da Direita cavalgam despudoradamente a
"realidade" instituída pelos poderes dominantes, seguindo o caminho
da traição à soberania nacional e aos interesses do povo.
domingo, 31 de janeiro de 2016
PARA MEMÓRIA FUTURA
Esta intervenção de Mariana Mortágua,
feita durante a recente campanha eleitoral para a Presidência da República, é
um excelente documento sobre o que podemos esperar de Marisa Matias, agora e no
futuro, qualquer que seja o cargo que ocupe ou a que se candidate.
O vídeo acima só agora é que
veio a público – já não estamos em campanha eleitoral – mas merece ser escutado
com toda a atenção.
sábado, 30 de janeiro de 2016
ESTEJAMOS ATENTOS PARA O QUE ESCONDE O TTIP
O Acordo
de Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento (APT), mais
conhecido como TTIP(em inglês: Transatlantic
Trade and Investment Partnership) é uma proposta de acordo de livre comércio entre a União
Europeia e o Estados Unidos, em forma de tratado internacional.
Segundo podemos ler na Wikipédia, numa linguagem
muito brada, “o tratado visa impedir a interferências dos Estados no comércio
entre os países aderentes e está a ser negociado”. As negociações que começaram
em Julho de 2013 mantêm um secretismo quase absoluto mas aquilo que vai transparecendo
é que não resultará nada de bom para os povos da União Europeia, em benefício
das grandes empresas multinacionais e do capital financeiro internacional que
ficarão isentas do cumprimento das leis dos países onde se instalarem. Em linguagem
simples, serão uma espécie de estados a funcionarem dentro dos estados.
Em linhas gerais e de forma resumida, é
bom sabermos o que esconde o TTIP, para ter que estar a ser negociado em tão
grande secretismo. Facilmente se conclui que se fosse coisa boa para os povos,
as negociações bem poderiam ser feitas de forma transparente e à luz do dia.
Do pouco que se vai sabendo, eis alguns
aspectos que nos devem deixar alarmados e contra os quais precisaremos lutar. Dentro
desta problemática está certamente a prospecção de petróleo e gás natural no
Algarve.
PROTECÇÃO
AMBIENTAL: Diminuição dos padrões de protecção ambiental. Autorização da
exploração de gás de xisto (fracking) . Venda de produtos com químicos não
testados. Desregulação dos níveis de emissões no sector da aviação.
SEGURANÇA
ALIMENTAR: Concorrência agressiva das empresas agroindustriais dos EUA.
Autorização dos Organismos Geneticamente Modificados. Utilização de hormonas de
crescimento na carne. Desinfecção de carne com cloro.
EMPREGO:
Falsas promessas de um aumento do número de postos de trabalho. Aumento do
desemprego em vários sectores, não estando prevista a atenuação dos efeitos
negativos da Parceria. Diminuição dos Direitos Laborais e salários. Aumento da
precariedade.
SAÚDE:
Aumento da duração das patentes dos medicamentos, impossibilitando a venda de
genéricos a preços mais acessíveis. Serviços de emergência poderão ser
privatizados. Venda de produtos com químicos não testados.
LIBERDADE
E PRIVACIDADE: Tentativa de ressuscitar a ACTA. Violação da privacidade e
liberdade de expressão. Transformar os fornecedores de internet numa força
policial de vigilância privada do sector empresarial. Bloqueio de projectos de
investigação. Fortalecimento dos Direitos de Propriedade Intelectual.
SERVIÇOS
FINANCEIROS: Liberalização e desregulamentação dos serviços financeiros. Maior
participação do sector financeiro no processo legislativo. Maior liberdade na
criação de novos produtos financeiros. Maior facilidade de deslocação dos
bancos para países com impostos mais baixos.
Informação mais desenvolvida Aqui
CITAÇÕES
Para as instituições europeias, rebentar o défice
para salvar um banco é uma obrigação, mas investir a mesma verba no combate à
pobreza já não pode ser.
(…)
[Um conselho para a direita:] que tal deixar de
rastejar perante uma Europa que canaliza milhões para o sistema financeiro, mas
que acha normal ter taxas de pobreza na ordem dos 20%?
Marcelo fica para a história da democracia como
o Presidente eleito pela primeira vez com menos votos.
Manuel Loff, Público (sem link)
É já uma evidência que, com este BE, o PS
dificilmente voltará a conquistar uma maioria absoluta.
(…)
O que é facto é que a direcção do PS, e em
particular António Costa, ainda não teve capacidade de dar resposta à crise que
o partido vive.
São José Almeida, Público (sem link)
Um partido como PCP, a quem se devem tantas
lutas, pela liberdade e pelos direitos das mulheres, não pode senão condenar a
repressão de um regime faustoso em Angola ou delirante na Coreia da Norte, tal
como não pode senão respeitar as mulheres do Bloco.
Alexandra
Lucas Coelho, Público (sem link)
Número
de suicídios em Portugal nunca foi tão alto
Título
do Expresso (sem link)
De
alguma forma, a trajetória de maior volatilidade do PS parece começar a
coexistir com maior enraizamento do voto no BE.
Pedro
Adão e Silva, Expresso (sem link)
O
problema do PCP é o Bloco, como se tem visto pelas repetidas acusações de
populismo de Marisa Matias.
Daniel
Oliveira, Expresso (sem link)
[O
Tribunal de Contas Europeu vem dizer agora] que a Comissão Europeia não só
falhou na antevisão das razões que conduziram à crise com depois falhou na
forma como lidou com ela em [Portugal, Irlanda, Letónia, Roménia e Hungria].
Nicolau
Santos, Expresso Economia (sem link)
Lisboa precisa de tempo, e deve deixar a Roma,
Paris ou Madrid a iniciativa do próximo embate com Bruxelas e Berlim.
No
PC, o que parece, é. E o que parece neste momento é que as “engraçadinhas” do Bloco
ganharam a parada.
Clara
Ferreira Alves, Revista E (sem link)
Os
decisores políticos, aqueles que são eleitos para representar o povo, têm de
ter uma legitimidade a toda a prova, e exige-se-lhes que demonstrem um
comportamento ético irrepreensível.
sexta-feira, 29 de janeiro de 2016
NOVA SUBIDA DAS PROPINAS NO ENSINO SUPERIOR
Noticia
o Diário Económico desta quinta-feira dia 28/1 que as propinas do ensino superior vão subir no próximo ano lectivo. Assim, o aumento será de 5 euros na
propina máxima e de 32,5 na mínima. Partindo desta informação, o Correio da
Manhã (CM) foi ouvir José Dias (JD), Presidente da Associação Académica de Coimbra.
CM
– Foi ontem anunciada uma subida das propinas em Setembro, devido ao aumento do
salário mínimo e da taxa de inflação. O que pensa da medida?
JD
– A Associação Académica de Coimbra (AAC) considera que é injusto basear um
aumento da propina na variação da taxa de inflação. Essa medida mercantiliza o
Ensino Superior. Os estudantes não podem ser tratados como clientes, nem o
ensino como mercadoria.
CM
– Que medidas vão tomar?
JD
– O aumento é uma actualização automática com base numa lei, e é essa lei que queremos
alterar. Vamos lançar essa discussão junto do Governo. Vamos também, em
negociações com o Conselho Geral da Universidade de Coimbra, procurar impedir
um aumento que consideramos que não faz sentido, já que o financiamento se
mantém estável em relação ao ano passado.
CM
– Ponderam outras formas de luta?
JD – Temos tido reuniões com o Governo
das quais saíram compromissos favoráveis, por exemplo no que respeita à Ação
Social. Vamos esperar que se cumpram.
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