quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

GERAÇÕES BLOQUISTAS


A geração que fundou o Bloco e a geração que dará continuidade às lutas bloquistas daqui a 20 anos... Longa vida para todos!

O BLOCO DE ESQUERDA FAZ HOJE 20 ANOS




FRASE DO DIA (1052)


Se há esquerdas cansadas, isso não mora cá, terão de procurar noutro lado.
Luís Fazenda, Público

MAIS DE UM QUINTO DA POPULAÇÃO PORTUGUESA EM RISCO DE POBREZA


In Diário as beiras

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

FRASE DO DIA (1051)


Sendo o ser humano dotado de sexo e sendo este um elemento de relevância no equilíbrio de cada um, forçoso é concluir que a sua privação há de ter consequências.
Domingos Lopes, Público

VENEZUELA: SÓ É ENGANADO QUEM QUER…



O que actualmente se passa com a intervenção – por enquanto política – descarada dos Estados Unidos (EUA) na Venezuela é um remake mal amanhado do filme que precedeu a invasão militar do Iraque. Tal como aconteceu então, a Europa está agora a fazer o papel de idiota útil em defesa dos interesses norte-americanos numa região em que os EUA se portam como uma potência colonial. Os lideres europeus, que cinicamente se manifestam preocupados com a defesa da democracia na Venezuela, não mexem uma palha para colocar na ordem vários governos protofascistas que no interior da UE dão tratos de polé ao regime democrático. A posição da Europa na crise venezuelana é, pois, vergonhosa, por duas razões de fundo: 1) O que está em causa na Venezuela são as colossais reservas de petróleo que este país guarda no seu subsolo; 2) Donald Trump não tem as credenciais mínimas para se arvorar em defensor da democracia uma vez que é “admirador dos mais abjectos ditadores do mundo”.
Estamos, pois, perante uma situação tão óbvia que o mais mal informado cidadão percebe com clareza o que realmente se está a passar. De facto, só é enganado quem quer, como refere Daniel Oliveira no seguinte texto que constitui a sua crónica de ontem no “Expresso” Diário.  
A catástrofe social e humanitária na Venezuela tem dois responsáveis políticos. O primeiro é Nicolás Maduro, que se agarra ao poder como uma lapa apesar da sua incomensurável incompetência e evidente impopularidade. O segundo é Donald Trump, que organiza o cerco à Venezuela, fazendo os cidadãos pagar o preço deste braço de ferro. Os dois, Maduro e Trump, devem ser condenados por este jogo macabro.
A resposta à crise política na Venezuela são eleições presidenciais antecipadas, que nem Maduro nem o autoproclamado Presidente querem marcar, apesar de ser o dever político do primeiro e do segundo se ter comprometido a isso perante a comunidade internacional. Só não reconheço qualquer legitimidade à administração Trump para qualquer intervenção em qualquer país da América Latina, usando o esfarrapado argumento da defesa da democracia. Falta aos Estados Unidos, que sempre se com comportaram como uma potência colonial na região, o currículo mínimo para se autoproclamarem polícias do continente. E muito menos Donald Trump, admirador dos mais abjetos ditadores do mundo. Quanto à Europa, não lhe reservo mais do que umas linhas para o seu miserável seguidismo, apenas para anotar que a UE já se esforçou mais pela democracia na Venezuela do que pela democracia na Hungria, que é seu Estado-membro.
Não há nada de novo na utilização da “ajuda humanitária” como arma política. Não sei se alguma vez tinha atingido o espalhafato hollywoodesco de vir acompanhada com espetáculos musicais na fronteira, abrilhantados pela presença do intrépido combatente pelos direitos humanos, Mike Pence. Mas esta forma de “ajuda humanitária” só engana quem quer ser enganado. Nicolás Maduro não tem razão em coisa alguma, a começar pelo facto de não ter reconhecido um Parlamento eleito e a acabar pela recusa em marcar eleições presidenciais que façam o país sair do impasse. Mas tem toda a razão numa coisa: o envio de ajuda humanitária para a Venezuela é de um cinismo pornográfico.
A Venezuela tem a maior reserva petrolífera do mundo e é um dos maiores produtores de crude. O levantamento do bloqueio à compra das suas matérias-primas e à venda de material de refinaria, assim como o descongelamento de contas do país, chegaria para resolver o problema humanitário da Venezuela num ápice, permitindo que o país se sustentasse a si mesmo. Cercar economicamente um país para o obrigar a receber em esmola política o que pode pagar com o que é seu é o oposto de uma ajuda humanitária. A ajuda oferecida pelos EUA e pela Europa é tão humanitária como a da Rússia. É um jogo político que usa a fome dos venezuelanos.
A retórica cínica da ajuda humanitária pode, no entanto, ter outro propósito: tornar aceitável mais uma intervenção militar que ofereça aos EUA o controlo de reservas petrolíferas e restabeleça o seu total poder no quintal da América Latina. A conversa humanitária já foi usada para invadir outro importante produtor petrolífero, o Iraque. Também então os promotores daquela aventura (alguns são repetentes, como o sinistro John Bolton) prometiam a democracia em troca da rendição. Estamos ainda hoje a pagar, com uma tragédia no Iraque e na Síria, a crise dos refugiados e o terrorismo no mundo, o preço da irresponsabilidade. Também então os que não estiveram do lado de Bush foram acusados de cumplicidade com um ditador. Estavam apenas do lado da razão, da cautela e da decência. É desse lado que devem continuar.
Os que agora usam o povo da Venezuela para o seu cinismo “humanitário” são mais ou menos os mesmos que prometiam espalhar a democracia pelo Iraque e seus vizinhos. Sem ser preciso qualquer tipo de solidariedade, apoio ou compreensão para com Maduro, devem merecer a mesma oposição que tiveram em 2003. Se o Iraque serviu para alguma coisa foi para não voltarmos a ser enganados pela máquina de propaganda de Washington. O que os movia então é o que os move agora.

TODOS OS DIAS CRESCEM RAZÕES PARA A GREVE FEMINISTA INTERNACIONAL



Publicado por Catarina Martins.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

A REALIDADE (QUASE DESCONHECIDA) DA URGÊNCIA HUMANITÁRIA NO YÉMEN



Nos tempos que correm assistimos a uma crescente manipulação da informação e, nem sequer nos estamos a referir às notícias falsas que encontramos a cada passo nas redes sociais. Basta estarmos com alguma atenção para detectarmos grosseiros desvirtuamentos da realidade dos factos até porque começamos a associá-los à mesma origem. É bem provável que muitas pessoas, fartas de tantas tentativas de manipulação da verdade a que são sistematicamente sujeitas já tenham deixado de frequentar algumas redes sociais. Ninguém gosta de ser enganado.
Infelizmente, não é só nas redes sociais que se deturpa a verdade e, em muitos casos, de forma subtil, quase imperceptível. Estamos a referir a alguma imprensa escrita e a noticiários televisivos. Há muito quem não olhe a meios para atingir os fins. Esta situação é, neste momento, particularmente notória em relação à crise que se vive na Venezuela com notícias contraditórias e em que se percebe que a exactidão dos factos não é, de todo, uma preocupação que se note. Trabalha-se a informação sem qualquer espírito crítico e sem ser confrontada com várias fontes, mas em que o tom geral é claramente favorável ao autoproclamado presidente Juan Guaidó.
Em contrapartida, assistimos a uma quase ausência de notícias sobre o genocídio que está a ser perpetrado pela Arábia Saudita no Yémen, com muitos milhares de mortos particularmente devido à fome e onde são em especial atingidas as crianças.
Por que razão assistimos a critérios tão díspares na divulgação da informação? De certeza, não nos enganaremos se a resposta a esta pergunta se traduza apenas numa palavra: petróleo.
De qualquer maneira, há fontes de informação que nos merecem toda a credibilidade e, entre elas, está a do Subsecretário-geral das Nações Unidas para os Assuntos Humanitários, Mark Lowcock que assina no “Público” deste sábado o artigo de opinião que reproduzimos a seguir, onde é referida a urgência humanitária que se vive neste momento no Yémen e a que a “comunidade internacional” tem dado pouca importância.

Em novembro passado, conheci um menino extraordinário chamado Fawaz num hospital em Aden, no Iémen. Aos 18 meses de idade, esta criança pesava pouco mais de 4 kg. Severamente desnutrido, Fawaz estava no hospital há mais de um mês, reagindo mal ao leite terapêutico que lhe era administrado. No entanto, ele perseverou, determinado a viver. A mãe de Fawaz, Rokaya, esteve na sua cabeceira dia e noite como se estivesse num pacto silencioso com o filho para garantir que ele sobreviveria.
Ao contrário da maioria das crianças gravemente desnutridas, Fawaz não respondeu bem aos dois tipos de leite terapêutico normalmente utilizados ​​para tratar estas crianças. Após semanas de tratamentos sem resultados e várias transfusões de sangue, os médicos optaram por receitar leite hipoalergénico, que é mais caro e que teve de ser pago pela família de Fawaz.
Sem este leite, a criança não teria recuperado. No entanto, a sua convalescença teve um preço tremendo para esta família. Cada lata de leite custa cerca de 30 dólares e, para as famílias que sobrevivem com poucos dólares por dia, isto tem consequências devastadoras. Cuidados médicos prestados a uma criança significam menos comida e uma refeição a menos por dia significa um maior risco de desnutrição para as outras crianças do agregado familiar.
Esta história tem um final feliz. Fawaz venceu, tendo deixado o hospital a 20 de dezembro e continua a recuperar.
Contudo, milhões de iemenitas continuam a enfrentar condições igualmente terríveis, estimando-se que 85 mil crianças no Iémen terão perdido a luta contra a fome desde 2015.
De um total de 20 milhões de pessoas que precisam de ajuda para garantir alimentos, quase dez milhões estão a um passo da fome, perto de 240 mil enfrentam níveis catastróficos de fome e mal conseguem sobreviver.
Neste momento, apenas metade das unidades de saúde do país estão em funcionamento pleno. Centenas de milhares de pessoas adoeceram no ano passado devido às más condições de saneamento e a doenças transmitidas através da água. As necessidades são cada vez maiores. Hoje, milhões de iemenitas estão mais famintos, mais doentes e mais vulneráveis do que há um ano.
As Nações Unidas e os parceiros humanitários estão a fazer o seu melhor para proporcionar a crianças como Fawaz uma oportunidade para lutar.
Ao longo de 2018, apesar de ser um dos ambientes operacionais mais perigosos e complexos em todo o mundo, cerca de 254 parceiros internacionais e nacionais foram ativamente coordenados para chegar a ainda mais pessoas no Iémen. Juntos, ajudámos cerca de oito milhões de pessoas, todos os meses, em todo o país, naquela que é já a maior operação humanitária do globo. Somente em dezembro, prestámos assistência alimentar a um número recorde superior a dez milhões de pessoas.
Contudo, não é suficiente. Sabemos que podemos salvar milhões de vidas este ano mas estamos a ficar sem tempo. E estamos a ficar sem dinheiro.
É por isso que, a 26 de fevereiro, as Nações Unidas promovem uma conferência de alto nível em Genebra, coorganizada pelos governos da Suécia e da Suíça. São necessários mais quatro mil milhões de dólares para a resposta humanitária no Iémen este ano, um aumento de 33% em relação ao ano passado, para fornecer alimentos mas também tratamento a crianças desnutridas como o Fawaz, cuidados de saúde, água potável e muito mais.
A quantia de dinheiro necessária pode parecer avultada mas ajudará 15 milhões de iemenitas, cerca de metade da população, revertendo a cólera, protegendo crianças contra doenças mortais, combatendo a desnutrição e melhorando as condições de vida das pessoas mais vulneráveis. Sem financiamento adicional, isso simplesmente não pode acontecer.
Os países doadores têm continuado a financiar o Plano de Resposta Humanitária para o Iémen e nós esperamos que o façam, uma vez mais, este ano. Todos devemos evitar que a tragédia humanitária que está a ter lugar no Iémen se deteriore ainda mais. Tenho toda a esperança de que nossa ação coletiva, em Genebra, possa salvar mais vidas e reforçar o processo político em direção a uma solução pacífica.
Mais populares
Devemos isso às crianças do Iémen e às suas famílias.

FRASE DO DIA (1050)


Não se deixe enganar. O nosso país é o quarto mais seguro do Mundo e a criminalidade tem descido.

DEPUTADO BRASILEIRO FUGIDO DO REGIME BOLSONARISTA PROFERE CONFERÊNCIA EM COIMBRA


In Diário as beiras
Mais Aqui e Aqui


PELA ELIMINAÇÃO DO USO DO GLIFOSATO


In CM
Mais Aqui

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

JOÃO VASCONCELOS QUESTIONA MINISTRO DA DEFESA SOBRE DESENVOLVIMENTOS POLÍTICOS RECENTES NA VENEZUELA




Intervenção do deputado João Vasconcelos na audição do Ministro da Defesa Nacional acerca do teor e conteúdo das discussões tidas em sede de concertação europeia sobre os desenvolvimentos políticos recentes na Venezuela e sobre a política geral do Ministério da Defesa. (20-02-2019)

RENACIONALIZAR OS CTT É A SOLUÇÃO


In CM

FRASE DO DIA (1049)


A demagogia política que os três praticam [Paulo Rangel, Nuno Melo e Cristas] tem a espessura duma lâmina de barbear, a consistência do puré de batata e a subtileza dum tijolo.

HÁ MUITO QUE O BLOCO DE ESQUERDA CHAMA A ATENÇÃO PARA A PERIGOSIDADE QUE REPRESENTA O USO DE GLIFOSATO


Capa do JN
Mais Aqui

domingo, 24 de fevereiro de 2019

PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM NA EUROPA

Enfermeiros e pessoal auxiliar de cuidados de saúde por 100 mil habitantes em 2016.
In Revista, Expresso
Na realidade, para cada 100 mil portugueses, há aproximadamente 673 enfermeiros, embora a média atual seja ligeiramente superior, uma vez que os números europeus, sendo os mais recentes, são até 2017. Na Noruega, por casa 100 mil habitantes há mais de 2100 enfermeiros, ou seja, mais do triplo que em Portugal…

MAIS CITAÇÕES (18)


Um quarto da população europeia vive numa situação de risco de pobreza. São 120 milhões de pessoas, doze "países" iguais a Portugal.
(…)
Aos defuntos Programas Europeus de Combate à Pobreza seguiu-se um objetivo de reduzir a pobreza até 2010. Ninguém lhe prestou atenção e esse objetivo não saiu do papel.
(…)
Os esforços de inclusão social, o reforço dos serviços públicos ou o aumento dos salários têm caído no altar onde se exibe o Tratado Orçamental ou o Pacto de Estabilidade e Crescimento.
(…)
Não há compromisso que vingue perante as metas e as exigências da contenção. O problema é que falamos de uma contenção que é sempre para os mesmos.

O PS lamenta mas aceita a austeridade.
(…)
Sou europeísta não sou é deslumbrada com a UE.
(…)
A extrema-direita é o grande adversário nestas eleições [europeias].
Marisa Matias, (entrevista), Público (sem link)

É de facto a igreja católica que está em julgamento e Francisco assume-o com honestidade.
(…)
Milhões de pessoas conheceram este tormento da confissão sobre a sua vida sexual e perceberam a obsessão de tantos sacerdotes com esses pecados.
(…)
Jesus entregou o celibato a uma opção, á liberdade, portanto, a Igreja não pode impor isso como lei.
(…)
A igreja não pode continuar misógina nem machista.
Francisco Louçã, Expresso Economia (sem link)

[O modo da comunicação entre as pessoas mudou] com a sensação de que, no mundo da mentira, todo o sucesso é possível.
(…)
Esta é uma sociedade virtual no rigoroso sentido da palavra.
(…)
[Muita gente, particularmente os adolescentes] passam a aceder exclusivamente a um mundo de informações sem qualquer intermediação que não seja a da tecnologia de criar emoção e, portanto, efabular.
(…)
Dentro de cinco anos, haverá jovens a chegar à universidade que nunca abriram um jornal nem olharam um telejornal.
Francisco Louçã, Expresso Economia (sem link)

PSD e CDS pretendem que, ao mesmo tempo, se comprima ainda mais o défice para pagar a dívida, se reduzam os impostos e se aumente o investimento público.
(…)
A inconsistência das posições do PSD e em particular do CDS revelam-se quando acusam o Governo de ter criado expectativas incomportáveis e, ao mesmo tempo, apoiam e incentivam as reivindicações de vários setores da sociedade.
(…)
No contexto político que se perspetiva, estes partidos [PSD e CDS] não têm qualquer proposta nova e positiva.

É o executivo e não a oposição que quer fazer das europeias um referendo à governação.
Pedro Adão e Silva, Expresso (sem link)

Não há nada mais eficaz para quem queira nivelar todos por baixo do que espicaçar o ressentimento entre trabalhadores.
Daniel Oliveira, Expresso (sem link)

Na economia circular o lixo é a matéria-prima que se integra numa nova cadeia produtiva e num novo circuito económico.
(…)
A ideia de continuar a queimar o lixo em incineradoras tornou-se hoje um desperdício e um malefício.
Luísa Schmidt, Expresso (sem link)

JOÃO VASCONCELOS QUESTIONA MINISTRO DA DEFESA




Intervenção do deputado João Vasconcelos na audição do Ministro da Defesa Nacional sobre o processo de abertura do aeroporto do Montijo, sobre o teor e conteúdo das discussões tidas em sede de concertação europeia sobre os desenvolvimentos políticos recentes na Venezuela e sobre a política geral do Ministério da Defesa, onde o deputado bloquistas colocou um conjunto de questões sobre a avaliação dos militares, a Polícia Marítima, e outros assuntos. (20-02-2019)

sábado, 23 de fevereiro de 2019

ZECA AFONSO, UM SÍMBOLO DE ABRIL


José Afonso faleceu faz hoje 32 anos (23 Fevereiro 1987).

CRIMINOSOS DE GUERRA


"Se as leis de Nuremberg fossem aplicadas, todos os presidentes dos Estados Unidos do pós-guerra teriam sido enforcados" (Noam Chomsky)

CITAÇÕES


As penas são para ser cumpridas, mas não podem ser perpétuas.
(…)
Uma autarquia tem o dever de apoiar a ressocialização, e não de prolongar o estigma ou de bloquear a reconstrução da vida das pessoas, justamente nos momentos mais difíceis e decisivos, que é quando uma nova etapa começa.

O trabalho em call centers é muito precário, mal remunerado e, sobretudo, penoso, sobreintensificado, com consequências de riscos graves para a saúde (física e mental) dos trabalhadores. 
(…)
É a sistemática condição de precariedade (…) que impõem que o trabalho em muitos call centers seja (sobre)intensificado até quase ao limite da capacidade física ou mental das pessoas.
(…)
Por regra, nos call centers, nas suas funções de atendimento, os trabalhadores não podem expressar-se livremente.
João Fraga de Oliveira, Público (sem link)

Estima-se que 85 mil crianças do Yémen terão perdido a luta contra a fome desde 2015.
Mark Lowcock, Público (sem link)

Sendo variadas as motivações ideológicas de quem se opõe ao alastramento epidémico do eucalipto em Portugal, parece clara a ideologia dos que o promovem, condicionando a segurança e o bem-estar das populações rurais.
(…)
[Para os anarco-capitalistas] o Estado é-lhes útil nos apoios, mas um empecilho nos condicionamentos ao extrativismo.
Paulo Pimenta de Castro, Público (sem link)

O Dr. Manuel Soares não parece ver nada de extraordinariamente chocante nas imagens [do bairro da Jamaica] de agentes a sovarem com uma violência desproporcional duas pessoas idosas que não estavam a oferecer qualquer resistência, nem estavam armadas.
(…)
Dizer que existe um padrão de violência racista e que esta é estrutural, não é dizer que “todos” os agentes são racistas.
(…)
Assistimos a um inaceitável alinhamento no branqueamento do racismo institucional e da violência que dele decorre.
Mamadou Ba, Público (sem link)

No caso dos que são privados da liberdade por decisão judicial, as políticas sociais estão desenhadas para ajudar na recomposição de laços e na reconquista da dignidade.
Manuel Loff, Público (sem link)

É aceitável que Trump congele bens venezuelanos e ameace com sanções todos os bancos e empresas que negoceiem com o regime, sabendo que desse modo impede o governo de socorrer a população?
(…)
É de admirar que poucas vozes se levantem a questionar, à luz do direito internacional, como podem os EUA, sem o aval da ONU, lançar uma guerra à Venezuela, provavelmente para se apoderar do petróleo, ouro e gás natural.
(…)
A viagem [dos deputados europeus] não passa de um condimento que Trump utilizará ou não para levar a cabo o seu plano de (se puder) passar a ter em Caracas quem lhe telefone a saber o que há-de fazer.
Domingos Lopes, Público (sem link)

[Às novas gerações] é-lhes dito que vivem em democracia, sem que se lhes mostre que esta nasceu de um parto difícil e é algo que precisa ser exercido, defendido, pensado e desenvolvido todos os dias.
(…)
Não podemos viver sem passado e sem futuro, sob pena de retornarmos ao estado de barbárie do qual partimos.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

ROTAS DO PETRÓLEO PARA OS ESTADOS UNIDOS...


O afã dos americanos na defesa dos direitos humanos na Venezuela e na concretização da "ajuda humanitária" pode ter uma explicação simples...

FRASE DO DIA (1048)


A volatilização que tantos consideravam ser um privilégio negativo da Esquerda, ganha contornos de uma vida perfeitamente normal numa família às direitas.

O CDS MERECE TODA A CENSURA



Quando invoca a contestação e as greves, o CDS só pode censurar-se por ter apoiado o Governo a travar avanços nos direitos de quem trabalha. 

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

FRASE DO DIA (1047)


A única cara de Assunção Cristas é a vergonha dos idosos despejados, o drama das famílias que não conseguem pagar a renda e dos jovens que são expulsos para as periferias. (recomenda-se a leitura completa do artigo)

PELA INTEGRAÇÃO DOS PRECÁRIOS DA RTP



Os precários da RTP são contratados em outsourcing há décadas. 

É NECESSÁRIO DEFENDER A INTERNET



A HISTÓRIA DA MOÇÃO DE CENSURA DO CDS



O CDS olhou para o calendário e viu 2019, ano de eleições. Depois olhou para o lado e viu o estado em que está o PSD e pensou que havia espaço para disputar uma Direita em fragmentação. E esta é a história da moção de censura do CDS.

AUTOCENSURA DO CDS


In CM

A DIFÍCIL CONDIÇÃO DE DEFICIENTE


In Jornal i

CENSURAR PARA DAR PROVA DE VIDA


Pacheco Pereira in "Sábado"


quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

FRASE DO DIA (1046)


Os défices históricos obrigam a cativações colossais e as cativações liquidam os investimentos e geram a degradação dos serviços públicos, de que a Saúde e a Educação são os casos mais visíveis.
Santana Castilho, Público

CTT: AUMENTA O NÚMERO DE RECLAMAÇÕES EM 2018


In "Diário de Coimbra"
Mais Aqui e Aqui

(NA MOÇÃO DE CENSURA) O CDS ESTÁ A CENSURAR-SE PELO QUE FEZ ATÉ AGORA



Oportuna intervenção de Catarina Martins no debate sobre a moção de censura apresentada pelo CDS.

IDONEIDADE DE CARLOS COSTA



O Bloco não faz análise antecipada da idoneidade de qualquer administrador da CGD. É o Banco de Portugal (BP) que terá que fazer. No dia em que o BP disse que não avaliava o seu Governador, foi criado um conflito de interesses. 

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

OS BANCOS NÃO PERDOAM NADA. POR QUE TEMOS NÓS DE LHES PERDOAR?



Em Espanha como cá...

FRASE DO DIA (1045)


Pensar que a legalidade de uma greve pode ser gerida por atos administrativos é errado e constitui uma ladeira descendente contra o direito de greve.

DESTRUIÇÃO DE EMPREGOS VERDES EM 2019




“É um contrassenso que no preciso momento em que anunciamos investimento para responder às alterações climáticas com a descarbonização da economia, deixamos que a única fábrica de produção de painéis solares do país [em Moura] encerre. É aqui que deveríamos investir diretamente.” (Catarina Martins)
Estamos a destruir empregos verdes em 2019. Com um programa de investimento público para a transição energética, uma empresa destas não teria mãos a medir...

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

MOLHE DA PRAIA DA ROCHA NECESSITA URGENTE REPARAÇÃO











O pontão no meio do molhe da Praia da Rocha apresenta evidentes sinais de acentuada degradação. As pessoas que o frequentam, nomeadamente os pescadores, comentam que quando o mar está mais picado as pedras ou que delas resta tremem. É natural que esta estrutura necessite obras de reparação porque a sua construção deve rondar os 60 anos.

FRASE DO DIA (1044)


Na nova era Bolsonaro e Moro, porém, o risco é que o Brasil rapidamente se transforme abertamente numa democracia belicista.
Susana Durão, Público

MORTE LENTA PARA DOENTES DE CANCRO EM GAZA



Israel nega autorização aos palestinianos para receberem tratamento fora de Gaza. É uma situação que se vem prolongando no tempo mas do desconhecimento geral da opinião pública mundial.
Imagine-se como seria difundida esta situação se acontecesse num país como a Venezuela onde existe um Governo que não goza das boas graças dos Estados Unidos da América…
Mais Aqui

domingo, 17 de fevereiro de 2019

VITÓRIA DOS TRABALHADORES DAS LAVARIAS DAS MINAS DE NEVES-CORVO



"Hoje estivemos com os trabalhadores das Minas de Neves-Corvo que conseguiram o reconhecimento do desgaste rápido da sua profissão" (Catarina Martins)

MAIS CITAÇÕES (17)


Há já alguns anos que a ADSE é totalmente paga pelos trabalhadores, os mesmos que através dos seus descontos também financiam o Serviço Nacional de Saúde (SNS).
(…)
Em 2015 e 2016 os grupos privados decidiram não cumprir as tabelas negociadas e cobraram mais 38 milhões de euros em relação ao negociado e a ADSE exigiu que os prestadores convencionados regularizassem os pagamentos.
(…)
[Os privados deveriam pagar o calote] mas não foi isso que aconteceu, os privados uniram-se em cartel para ameaçar a ADSE, suspender os acordos vigentes e tentar convencer a opinião pública de que têm o direito de impor a tabela de preços que bem entendem fugindo aos compromissos negociados previamente.
(…)
[Dos 554 milhões de euros pagos aos grupos privados de saúde], a ADSE assegurou 20% da despesa corrente dos hospitais privados.
(…)
Quem ouviu as palavras de Assunção Cristas neste processo poderá pensar que a ADSE anda a viver às custas dos privados, quando a realidade é a oposta.
(…)
Parece evidente que são os privados que precisam mais da ADSE e do Serviço Nacional de Saúde para se financiarem.
(…)
É evidente que há aqui toda uma agenda política e nem sequer há tentativa de disfarçá-la.
(…)
Quem defende cuidados de saúde prestados por privados e a destruição do SNS viu neste caso uma oportunidade de ouro para atacar o setor público, recorrendo ao desporto nacional que é denegrir a ADSE.

Caminhamos para um mundo em que se podem vir a delimitar duas redes distintas de internet, a norte-americana e a chinesa.
(…)
Há custos imputados à ADSE que variam de um para quatro no mesmo tratamento.
(…)
De facto, para tudo o que é mais complicado, é sempre ao SNS que o cidadão recorre e não aos hospitais privados.
(…)
Uma parte dos médicos dos hospitais privados não tem convenção com a ADSE, cujos utentes são por vezes submetidos a tratos de polé.
Francisco Louçã, Expresso Economia (sem link)

O espetáculo dos últimos dias ajuda-nos a ver de que forma um sistema de saúde alternativo ao SNS baseado em seguros, sejam eles públicos ou privados, pode ficar refém de um cartel da indústria da saúde.
(…)
É preciso um SNS dotado de meios que lhe permitam assegurar, ele próprio, parte do que atualmente é comprado à indústria da doença.
(…)
O SNS tem de ser cada vez mais um serviço com forte componente preventiva, até porque é aí que todos e o Estado podem ganhar muito.

Costa e Rio querem a regionalização, só não a querem a contaminar a campanha eleitoral.
Pedro Santos Guerreiro, Expresso (sem link)

Os negócios privados vivem encostados às rendas públicas.
Pedro Adão e Silva, Expresso (sem link)

Todas as pessoas com quem falei aqui em Cuba valorizam a saúde e o ensino gratuitos e escolarização básica de nível europeu.
Daniel Oliveira, Expresso (sem link)

A globalização permitiu que grandes multinacionais, como a Apple, a Google e a Starbuchs evitassem o pagamento de impostos.
(…)
Se todas as pessoas evitassem e evadíssemos impostos como estas empresas, a sociedade não poderia funcionar.
(…)
O objetivo das multinacionais consiste na recolha de apoios para reformas que continuem a corrida para o fundo e na manutenção de oportunidades para a evasão fiscal.
Joseph E. Stiglitz, Expresso Economia (sem link)