sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

JOÃO VASCONCELOS SOLIDÁRIO COM OS TRABALHADORES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA







Assembleia da República, hoje: manifestação da Administração Pública. João Vasconcelos com o camarada Vitor Ruivo. E ambos solidários com os trabalhadores que lutam por melhores direitos e condições de vida.

SEMESTRE EUROPEU




A Comissão Europeia não para de apresentar novos objetivos sociais, um pacto verde, tudo sempre com grande pompa. Só há um problema: não só não há mais dinheiro para todas estas políticas, como há cortes na coesão e agricultura, os dois orçamentos que as podiam concretizar.

FRASE DO DIA (1285)


A exemplar atitude de todos os grupos parlamentares, associando-se às críticas que Ferro Rodrigues dirigiu a Ventura, mostra que ainda há tempo. Cordão sanitário.

REDUÇÃO DO IVA NA ELECTRICIDADE: A CAMBALHOTA DO PAN




Em dezembro, o PAN tornava público que tinha defendido junto do Governo a redução do IVA na eletricidade, mostrando-se aberto a encontrar eventuais medidas que compensassem o impacto financeiro. Hoje, a seguir a uma reunião com António Costa, recusa a ideia pelo alegado impacto negativo nas Alterações Climáticas e nas contas públicas, o que não era de todo um problema há pouco mais de um mês!
O que se passou para, em tão pouco tempo, mudar de posição e reproduzir a narrativa do PS?
A mesma pergunta também pode ser feita aos deputados do PS que em 2013, durante o tempo da troika se opuseram à subida do IVA da eletricidade para 23% e, posteriormente, deram entrada com um diploma para o reduzir para 13%.
Portugal é dos países da Europa onde se registam os mais elevados níveis de pobreza energética.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

COM O DINHEIRO DOS PORTUGUESES E DAS PORTUGUESAS NÃO SE BRINCA




Uma das principais propostas de alteração ao Orçamento do Estado 2020, apresentada pelo Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda envolve, no imediato, 0€ de despesa. Mas pode poupar milhões de euros aos contribuintes e ao Estado.
É bastante simples. propomos que qualquer nova injeção de dinheiro no buraco do Novo Banco tenha de ser discutida e aprovada no Parlamento. contas certas, transparentes e com escrutínio democrático.
Com o dinheiro dos portugueses e das portuguesas não se brinca.

FRASE DO DIA (1284)


Nenhum país acorda um dia no meio de um genocídio sem ter lentamente desumanizado as suas vítimas pela exclusão social, e isso é sempre coisa do “agora”.

ODIAR É UMA ESCOLHA



Orientação sexual não é uma escolha.
Raça não é uma escolha.
Local de nascimento não é uma escolha.
Grupo étnico não é uma escolha.
odiar é uma escolha.

OS VISTOS GOLD SÃO UMA ABERRAÇÃO



Os Vistos Gold são uma aberração. São um instrumento de corrupção e branqueamento de capitais. Toda a gente sabe. Resta saber se o governo e outros partidos querem continuar a ser coniventes com o esquema.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

OE 2020: PELA CONCRETIZAÇÃO DO PLANO NACIONAL DE SAÚDE MENTAL




O Plano Nacional de Saúde Mental tem de ser concretizado e já em 2020. É incompreensível que num país com tão alta prevalência de doença mental a resposta pública seja tão débil. Por isso, o Bloco de Esquerda apresentou várias propostas de alteração ao OE2020 para reforçar a saúde mental no SNS. Neste vídeo explicam-se cinco dessas propostas. (Moisés Ferreira)

FRASE DO DIA (1283)


A tragédia da África, este continente confiscado por indivíduos criados pelas potências capitalistas e felizes em sacrificar os seus povos, é, portanto, ter uma elite inadequada à sua realidade para criar caminhos de desenvolvimento.
Ricardo Vita, “Público”

NELSON PERALTA QUESTIONA O MINISTRO DAS FINANÇAS SOBRE RETIRADA DO AMIANTO DOS EDIFÍCIOS PÚBLICOS




Levámos ao Ministro das Finanças a pergunta que nos fazem: em que data vai ser o amianto retirado de cada escola, de cada edifício público? Pela resposta percebemos que não existe nenhum calendário de obras de remoção, apesar de ser obrigatório desde 2011. (Nelson Peralta, deputado do BE)

terça-feira, 28 de janeiro de 2020

TUDO COMEÇA COM A INDIFERENÇA... DEPOIS É DEMASIADO TARDE


Para lembrar, lembrar, lembrar. 

AINDA O LUANDA LEAKS



Jorge Costa, deputado do Bloco de Esquerda e coautor do livro "Os donos angolanos de Portugal".

FRASE DO DIA (1282)


Subitamente, todos podem dizer que a mulher que canalizou tanto dinheiro de Luanda para Lisboa, enchendo os bolsos a tantos portugueses, é uma ladra.

A GIGANTESCA REDE EMPRESARIAL DA PRINCESA


In "Expresso"

segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

27 JANEIRO: DIA INTERNACIONAL EM MEMÓRIA DAS VÍTIMAS DO HOLOCAUSTO


No dia 27 de janeiro de 1945, os prisioneiros do campo de concentração de Auschwitz conseguiam finalmente a sua liberdade. Prisioneiros deste período negro da História, impossível de apagar, questionaremos para sempre a palavra "humano". 

FERNANDO ROSAS SOBRE OS 75 ANOS DA LIBERTAÇÃO DE AUSCHWITZ




O historiador e fundador do Bloco de Esquerda defende que é importante “lembrar a memória do holocausto e o que se passou em Auschwitz” para combater “no presente” as “novas expressões desse passado”.

FRASE DO DIA (1281)


Hoje, 75 anos após a libertação de Auschwitz e 80 anos após a concessão de vistos de Aristides de Sousa Mendes e o impedimento de entrada em Portugal do comboio com judeus vindos do Luxemburgo, sabe-se não só onde pode levar o racismo e o anti-semitismo, como o que pode acontecer a refugiados se não forem acolhidos.
Irene Flunser Pimentel, “Público”

OE 2020: SANDRA MESTRE CUNHA INTERPELA MINISTRA DO ESTADO E DA PRESIDÊNCIA




O Governo pretende reforçar os equipamentos de teleassitencia para vítimas de violência doméstica. Ótimo! Mas equipamentos sem técnicos não serve de muito. À pergunta sobre se o governo iria reforçar igualmente o número de técnicos recebi silêncio total. (Sandra Mestre Cunha)

domingo, 26 de janeiro de 2020

O NOVO BANCO TEM SIDO UM SORVEDOURO INSACIÁVEL DO DINHEIRO DOS CONTRIBUINTES


In "Expresso" Economia

MAIS CITAÇÕES (66)


Isabel dos Santos, “uma referência no mundo financeiro”, é hoje investigada em Angola num processo sobre apropriação de fundos públicos, que terão imposto ao “sonho dourado” a cruel realidade da acumulação primitiva.
Francisco Louçã, “Expresso” Economia (sem link)

Nas UGF [Unidades de Gestão Florestal], os pequenos produtores continuam a gerir as suas terras de forma agregada, através de associações ou cooperativas.
(…)
[Este Governo] manda para o lixo o esforço de muitos pequenos proprietários florestais, como em Nelas, disponíveis para agregar os seus terrenos numa gestão única, por eles dirigida.
(…)
A legislação que enquadra a criação de OP [Organizações de Produtores] favorece os grandes proprietários, por ser demasiado exigente e limitadora da agregação de pequenos produtores.
(…)
Nas EGF [Entidades de Gestão Florestal] o que mobiliza o capital financeiro é o lucro, não é a sustentabilidade ambiental ou o respeito pelos mais pequenos.
(…)
Ao alimentar o produtivismo florestal intensivo, [esta política] cria terreno para desastres [ambientais] maiores.
(…)
Também no que diz respeito à floresta, este OE2020 não protege os mais pequenos. Constitui, sim, um verdadeiro ataque aos mais pequenos e aos mais frágeis.
Carlos Matias, “Público” (sem link)

A desigualdade chegou ao ponto em que os 22 homens mais ricos do mundo possuem mais dinheiro que todas as 325 milhões de mulheres de África.
(…)
Segundo uma sondagem da Reuters, quase dois terços dos norte-americanos é favorável à existência de uma categoria fiscal para os muito ricos.
António Rodrigues, “Público” (sem link)

Quando uma mulher negra é torturada por homens brancos que representam, ou não, a Lei, seu corpo torna-se corpo de todas as mulheres negras coexistentes no tempo presente.
(…)
Quando homens brancos torturam mulheres negras, estão a negar-se enquanto seres humanos, porque sobre a sua espécie humana, de facto, nada sabem.
(…)
Estamos ainda muito longe de co-criarmos igualdade de direitos entre mulheres, crianças e homens.
Rita Cássia Silva, “Público” (sem link)

Pensar o mundo como algo que existe na Europa, na América do Norte e nalguns países asiáticos é algo que não reflete a realidade.
(…)
É por demais evidente que o capitalismo, nascido em boa medida dos Descobrimentos, sacou de África, América e Ásia riquezas incomensuráveis.
(…)
Nos países do G7 os salários aumentaram 2% e os dividendos 31%.
(…)
Só que a implosão daquele modelo [socialista] abriu os diques do desbragamento capitalista e aí está o neoliberalismo esfomeado a criar milhões de pobres para forjar um bilionário.
Domingos Lopes, “Público” (sem link)

Em “Os donos angolanos de Portugal” fica exposta com clareza – e sem grandes interpretações subjetivas – a extensão e a teia de cumplicidades entre capital angolano e empresas portuguesas.
Pedro Adão e Silva, “Expresso” (sem link)

[Isabel dos Santos] acredita, como todos os milionários acreditam, que o enriquecimento precoce se deveu ao seu mérito.
(…)
Isabel dos Santos foi fundadora de uma nova casta de capitalistas. Como foi apanhada pela mudança do poder em Angola, não chegou a tornar-se respeitável.
Daniel Oliveira, “Expresso” (sem link)

O que é chocante não é António Costa ter recebido Isabel dos Santos então, é ter feito pressão pública para que a justiça deixasse Manuel Vicente sair da alçada portuguesa cedendo às pressões de Angola. O que é chocante é ver tanta amnésia em Portugal de tantos mas tantos que se encheram de dinheiro negociando com angolanos e agora rasgando qualquer laço. O que é chocante é ter visto portas giratórias entre a política e os negócios. Porque “toda a gente” sabia de onde vina o dinheiro. Mas quase ninguém diz para onde ele foi.
Pedro Santos Guerreiro, “Expresso” (sem link)

OE 2020: PROPOSTAS DO BLOCO PARA REFORÇAR O SNS




O Bloco de Esquerda já apresentou várias propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2020 para reforçar o SNS. Neste primeiro vídeo apresentam-se 5 dessas propostas.

sábado, 25 de janeiro de 2020

JOÃO VASCONCELOS NO XVII CONGRESSO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE FREGUESIAS






João Vasconcelos participou hoje à tarde no encerramento do XVII Congresso da Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE), em Portimão (Pavilhão Arena), em representação do Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda.

ALGUÉM TEM HOJE DÚVIDAS?




Há mais de dez anos, em 2009, um deputado que recusava a venda da GALP a José Eduardo dos Santos (e a Américo Amorim). Por um preço errado, mas sobretudo uma operação errada. Alguém tem hoje dúvidas?

CITAÇÕES


De tudo o que se conhece [do caso Cláudia Simões], choca desde logo o nível de violência.
(…)
E há perguntas que têm sido feitas como lanças, sobre o que aconteceria noutras carreiras de autocarro, noutras zonas ou com outras cores de pele.
(…)
A lógica corporativa de encobrimento tem sido, infelizmente, o padrão da própria instituição [PSP].
(…)
Se querem inimigos da polícia, olhem para este sindicato [SUP] e para as alarvidades que escreve.
(…)
A Polícia não pode autorizar que a selvajaria se instale no seu seio.
(…)
Por várias vezes, a esquerda tem-se batido por carreiras justas e remunerações dignas para todos os funcionários públicos, incluindo as forças de segurança.
José Soeiro, “Expresso” Diário

As suspeitas eram muitas e as certezas já não deixavam dúvidas, mas o que aconteceu agora foi a queda da máscara da empresária de sucesso, da meritocracia.
(…)
Os amigos portugueses de Isabel dos Santos assobiam para o lado e muitos fingem até espanto com o que vem a público.
(…)
os mesmos que suspiravam pelos milhões de Isabel dos Santos querem agora continuar sentados à mesa dos petrodólares e nas boas graças de quem agora governa.
(…)
Do Banco de Portugal à CMVM, ninguém sabia de nada, mesmo quando noutros países os capitais de Isabel dos Santos começavam a ser questionados sobre esquemas de lavagem de dinheiro e benefício próprio.
(…)
As empresas de consultadoria mostram como o dinheiro tudo compra e os códigos deontológicos servem apenas para propaganda.
(…)
António Costa abriu, pessoalmente, a porta do BCP à entrada do capital de Isabel dos Santos e Caldeira Cabral, Ministro da Economia, agradeceu-lhe os investimentos no país.
(…)
Nunca [no Bloco de Esquerda] calámos perante o saque ao povo angolano, a sua miséria e a sua falta de liberdade.
Pedro Filipe Soares, “Público” (sem link)

No senso comum manifesta-se a ideia de que a burocracia está a aumentar e a tornar-se insuportável em alguns setores.
(…)
O escrutínio, inclusive o da avaliação de desempenho, é entregue a entidades pretensamente independentes, que opinam quase sempre a favor do mais forte, gerando constrangimentos a níveis intermédios.
(…)
O austeritarismo do Governo PSD/CDS depauperou, em quadros e meios materiais, a AP, tornou-a menos capaz, e acrescentou disfunções nos procedimentos.

Ao contrário do que afirma o deputado socialista, quem anda a diabolizar o eucalipto são as próprias celuloses, com uma política de epidemia de eucaliptos, que lhes garantiu um excesso de oferta para manutenção de preços baixos na produção.
Paulo Pimenta de Castro, “Público” (sem link)

A poderose é uma doença cujos sintomas são atitudes e comportamentos poderóticos.
(…)
O exercício de poderes de autoridade como instrumento de interesse e serviço público, se passar de algum modo ao abuso desses poderes, degenera numa variante da poderose: o autoritarismo.
(…)
Um dos factores de agravamento da poderose é o de esta, eventualmente, ser alimentada por subserviência(s).
(…)
O tratamento básico da poderose é elementar: prolongado descanso, fora do... poder.
João Fraga de Oliveira, “Público” (sem link)

Se na década que agora terminou assistimos ao aparecimento dos movimentos populistas associados à extrema-direita, na nova década vamos assistir à concretização daquilo que defendem.
(…)
De espécies exóticas que pela sua barbaridade e falta de preparação eram motivo generalizado de chacota, passam a actores tão legítimos como quaisquer outros do espaço público.
(…)
Para evitar, ou pelo menos conter, tal retrocesso civilizacional e cultural, a democracia tem de se defender a si própria.
(…)
Porque o que a democracia representa não é o livre debate de ideias sem mais, é o livre debate de ideias democráticas.
Micael Alves, “Público” (sem link)

O SNS É UMA VANTAGEM NACIONAL

SOBREVIVÊNCIA DE CANCRO DA MAMA APÓS 5 ANOS 
 (Na UE, em percentagem)
In "Expresso"
Ainda que com escassos meios e falta de condições, o “SNS consegue em várias áreas fazer melhor do que os melhores do mundo”. O exemplo referente ao cancro da mama é bem significativo a nível da UE.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

JOÃO VASCONCELOS QUESTIONA MINISTRA SOBRE PAGAMENTO DE PORTAGENS



OE 2020: As portagens no Algarve são um dos maiores crimes sociais que afetam a região e uma tremenda injustiça para as populações locais e para os visitantes.  

QUEM O ESCREVE É O JORNAL “EXPRESSO”...



O único partido com assento parlamentar a criticar o poder angolano foi o Bloco de Esquerda. A afirmação é do “Expresso”.

JORGE COSTA COMENTA NA TVI24 O ISABELLEAKS



Jorge Costa, um dos co-autores do livro "Os donos angolanos de Portugal" comenta o Isabelleaks na TVI24.

FRASE DO DIA (1280)


São incontáveis os negócios realizados com o regime de Angola por figuras de proa do PSD, PS e CDS, sempre com o discurso anticolonialista na ponta da língua nos momentos em que era necessário justificar os negócios realizados à custa da falta de liberdade de um povo.

SIMPLESMENTE REVOLTANTE




Policia algema doente com cancro (segundo informação em cartaz) e provoca cena escandalosa e indigna à porta da Câmara Municipal de Sintra.
Dr. Basílio Horta e Dr. Rui Pereira, tenham vergonha!
É bom não esquecer o “grande democrata que já vem do tempo do fascismo”, o Dr. Basílio Horta.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

25 JANEIRO, LAGOA: ASSEMBLEIA DISTRITAL DE ADERENTES



Recebemos do Secretariado do Bloco de Esquerda de Portimão a informação de que se irá realizar uma Assembleia Distrital de aderentes no próximo dia 25 de janeiro, entre as 14.30h e as 18.00h, no Auditório do Convento de S. José, (Rua Joaquim Eugénio Júdice), em Lagoa, com a seguinte ordem de trabalhos:
Ponto 1 - Orçamento de Estado para 2020.
Ponto 2 - Balanço da atividade e plano de ação regional bloquista para o ano em curso.
Será importante a presença de todas e de todos.

BRASIL: POBREZA VOLTOU AOS PATAMARES DE 2006




"É dramática a situação." Assim a ex-ministra Tereza Campello define os primeiros oito meses de governo Bolsonaro. Titular da pasta do Desenvolvimento Social e Combate à Fome durante os governos Dilma Rousseff, a economista avalia que está em curso um processo de desmonte da estrutura de proteção social no Brasil.

FRASE DO DIA (1279)


Não pode haver tolerância com agentes ou organizações sindicais que tentem tomar o lugar que cabe às estruturas formais da PSP, com a sua respetiva hierarquia.

OE 2020: JOSÉ SOEIRO INTERPELA MINISTRA DO TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL




Prevpap, pensões, complemento solidário, creches, cuidadores: uma maratona de perguntas à Ministra do Trabalho e da Segurança Social, em 5 minutos. Tudo isto em mais uma sessão de especialidade sobre o Orçamento do Estado.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

OE 2020: JOÃO VASCONCELOS COLOCA VÁRIAS QUESTÕES AO MINISTRO DA DEFESA




João Vasconcelos questiona o ministro da Defesa sobre o descontentamento que se vive no seio dos militares, sobre o Dia da Defesa Nacional que devia ser suspenso e outras situações do mesmo âmbito.

FRASE DO DIA (1278)


Nem na própria União Europeia se é capaz de acabar com a pobreza.
Domingos Lopes, “Público”

JOÃO TEIXEIRA LOPES RESUME "OS DONOS ANGOLANOS DE PORTUGAL" NA RTP2




terça-feira, 21 de janeiro de 2020

DISCURSO DE GRETA THUNBERG NO FÓRUM DE DAVOS




A jovem ativista pela justiça climática discursou no Fórum de Davos, onde voltou a criticar a inação dos decisores económicos e políticos em relação às alterações climáticas e a chamar a atenção para a necessidade de se agir já.

CUIDADORES INFORMAIS CONTINUAM QUASE ESQUECIDOS POR PARTE DO GOVERNO


In "Expresso" 

Os cuidadores informais serão cerca de 800 mil em Portugal, mas, por assim dizer “quase ninguém os vê” como se pode ler na última edição do “Expresso”. A muito custo, foi-lhes reconhecida a existência legal mas “falta-lhes tudo o resto, como a proteção no trabalho ou o direito ao descanso”, para mencionarmos apenas dois direitos que qualquer trabalhador tem.
O que não podemos esquecer é que os cuidadores informais levam a cabo um trabalho social que custaria, caso fosse remunerado, 4 milhões de euros por ano ao erário público.
É, pois, inadmissível ao quase boicote que o Governo tem estado a levar a cabo relativamente a este numeroso grupo de pessoas, cuja existência passou quase despercebida durante anos e anos apesar do prestimoso trabalho que leva a cabo, muitas vezes 24 horas por dia.

FRASE DO DIA (1277)


Há décadas que a família dos Santos, os seus amigos e generais pilham o povo angolano e usam Portugal para reciclar as fortunas da corrupção com a complacência de todos os governos e quase todos os partidos políticos, do PCP ao CDS. A exceção foi o Bloco de Esquerda que, ao longo de 20 anos, denunciou este conluio e os seus protagonistas.

OS 2153 BILIONÁRIOS DO MUNDO TINHAM EM 2019 MAIS RIQUEZA DO QUE 4,6 MIL MILHÕES DE PESSOAS, 60% DA POPULAÇÃO MUNDIAL


In Jornal i
Mais Aqui e Aqui

segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

OE 2020: SANDRA MESTRE CUNHA DIRIGE-SE À MINISTRA DO ESTADO E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA




Como pretende o Governo resolver os problemas de atrasos no processamento de pensões? O que se passa com a medida do SIMPLEX 2019 de deferimento automático de pensões?
E pretende o Governo reforçar o número de funcionários da Segurança Social? É que nenhuma medida do SIMPLEX vai resolver a falta crónica de funcionários da Segurança Social ou vai fazer milagres.  
E é por isso igualmente que não é a figura do Gestor do Cidadão que vai resolver estes casos. Sem investimento em meios humanos, não é com medidas-enfeites, que se vão resolver estes problemas.  (Sandra Mestre Cunha)

A PERCEÇÃO É DE QUE OS SERVIÇOS PRESTADOS PELOS CTT SÃO DE MUITO MÁ QUALIDADE



In "Expresso" Economia
O cidadão comum só pode estar de acordo com os dados anunciados acima pelo suplemento de Economia do "Expresso".

FRASE DO DIA (1276)


[Isabel dos Santos] e os seus comparsas portugueses, respeitáveis advogados, capitães da indústria e políticos cheios de sentido de Estado, representam a mesma relação colonial de sempre entre quem rouba e quem é roubado.

"QUE NINGUÉM DIGA QUE NÃO SABIA"


Francisco Louçã. Mais Aqui

domingo, 19 de janeiro de 2020

JOÃO VASCONCELOS APRESENTOU ESTE SÁBADO NO PORTO UMA OBRA SUA


João Vasconcelos deslocou-se este sábado à noite ao Porto a convite dos camaradas bloquistas do núcleo de Ramalde onde foi apresentar a obra "O 18 de Janeiro de 1934" - uma revolta operária contra o salazarismo. 
Os operários armados revoltaram-se contra a ditadura e tomaram conta da Vila da Marinha Grande.
O exemplo a retirar: quando os trabalhadores se organizam e lutam, os poderosos tremem e até podem cair.

O MINISTRO DO AMBIENTE MENTIU




Uma delegação da Coordenadora Concelhia de Salvaterra de Magos e da Coordenadora Distrital do Bloco de Esquerda verificou in loco a enorme catástrofe ambiental que está a atingir o Sorraia. Ao longo de muitas dezenas de quilómetros, o rio e os seus afluentes estão cobertos por um espesso tapete de jacintos-de-água, uma espécie invasora muito agressiva. As margens estão extremamente vulneráveis, com aluimentos vários e com a vegetação maltratada a exigir poda seletiva. A fauna mal sobrevive e a biodiversidade foi muito reduzida.

MAIS CITAÇÕES (65)


O novo governo de Madrid incomoda muita gente.
(…)
A prioridade de Sánchez e de Iglésias é terem um novo Orçamento.
(…)
O problema para Bruxelas é que o novo governo quer uma folga de mais €8 mil milhões, aumentando assim o défice para responder com estímulos económicos e criação de emprego.
(…)
A obsessão do governo [português] com a redução do investimento a níveis insignificantes é uma maldição para a economia.
(…)
O Exemplo espanhol, que foi vedeta antes das nossas eleições, desapareceu do discurso dos nossos governantes.
Francisco Louçã, “Expresso” Economia (sem link)

No ano passado, a redução das propinas desencadeou uma fronda recusante, que agora anda um pouco mais recatada.
(…)
Como diz a experiência de outros países, se o SNS e a universidade são para os pobres (os ricos vão pagar no estrangeiro ou no privado), a sua qualidade será sempre degradada.
Francisco Louçã, “Expresso” Economia (sem link)

Governos minoritários e aproximação de legislativas aumentam muito a atividade parlamentar orçamental.
Pedro Adão e Silva, “Expresso” (sem link)

Necessitamos de programas de hospitalização domiciliária que conservem os doentes na sua casa ou nos lares.
(…)
É cada vez mais difícil separar os problemas da saúde dos problemas sociais.
(…)
Uma das mais graves e mais ignoradas discriminações de género, que é a das mulheres na velhice.
(…)
Muitas mulheres são as cuidadoras da família, às vezes abandonando precocemente os seus empregos.
Luís Campos, “Expresso” (sem link)

A extrema-direita não chegou agora, com o pantomineiro Ventura. Minoritária e envergonhada, hibernou nos partidos da direita democrática, sempre fiel a um revanchismo carregado de ressentimento.
Daniel Oliveira, “Expresso” (sem link)

Os mesmo que enchem o coração com a palavra “democracia” raramente levam à boca a expressão “Estado de direito”. Uma não existe sem o outro. E sem Estado de direito ficamos entregues à barbárie.
(…)
Foi para proteger os oprimidos dos opressores que se criou o Estado de direito.
(…)
[Na Turquia] não se pode dizer para lá das fronteiras o que se suspeita do lado de cá, que o golpe foi uma encenação para reforçar os poderes de Erdogan.
(…)
A Justiça tem de ser acessível, independente e resistir a todas as pressões.
(…)
O denunciante [Rui Pinto] tem toda a razão quando questiona por que razão não são também investigados todos aqueles cujas práticas suspeitas ele ajudou a denunciar.
(…)
Não basta um sistema judicial ser forte, ele tem de ser corajoso.
Pedro Santos Guerreiro, “Expresso” (sem link)

O que o conhecimento reunido pela história e pelas ciências sociais demonstra é que as hierarquias e desigualdades não resultam do vazio.
(…)  
Na sociedade medieval, a existência de hierarquias e desigualdades foi percecionada positivamente por, entre outros, teólogos e juristas.
(…)
Por mais que a roda da fortuna girasse e os indivíduos ou linhagens que ocupavam as posições dominantes trocassem de lugar, a sociedade, em face dos seus fundamentos, não se poderia pensar de outra forma que não através da existência de desigualdades estatutárias e de poder.
(…)
Um sistema que permite uma acumulação infinita de capital (económico, cultural, científico, social) num escol dominante dificilmente pode criar um contexto em que, salvo muito raras exceções, os que partem atrás ou muito atrás consigam melhorar a sua condição.
(…)
Ignorar as condições de partida e nada fazer para as equilibrar só acentuará a perceção de injustiça que, como se sabe, é um risco real para qualquer sistema democrático.
Miguel Aguiar, “Público” (sem link)

Assim, através da desculpa da falta de professores, o Governo dá mais uma machadada na escola pública, já de si moribunda e depauperada. Aos poucos e poucos, perdemos o maior legado de Abril: a educação. E sem educação, meus caros, não há liberdade.
João André Costa, “Público” (sem link)

Fantástica esta família [real britânica] que pretende que os seus membros a tempo inteiro trabalhem auxiliados por uma caterva de criados e assessores e assim fiquem quietinhos a trabalhar a tempo inteiro.
Domingos Lopes, “Público” (sem link)

sábado, 18 de janeiro de 2020

BASTA DE INJEÇÃO DE DINHEIRO PÚBLICO NO NOVO BANCO!


DESORÇAMENTAÇÃO, JÁ!

UM ATAQUE BRUTAL DO EXÉRCITO ISRAELITA A PALESTINIANOS



Exército israelita agride violentamente palestinianos durante uma operação punitiva de demolição de uma casa de família palestiniana. 

CITAÇÕES


A Europa está cheia de pessoas que trabalham sem que se saiba que elas existem.
(…)
Portugal não é exceção. Basta pensarmos nos trabalhadores nos olivais intensivos no Alentejo e nas sucessivas denúncias de violação dos seus direitos para termos apenas um exemplo.
(…)
É por isso que a luta dos 26 trabalhadores sem papéis da Chronopost Alforteville e a sua vitória desta semana é tão bonita e tão simbólica.
(…)
No dia em que iniciaram a luta perderam o direito ao seu salário, mas iniciaram um processo que viria a ser colmatado com uma vitória importante.

[Com a desindustrialização] perdemos parte importante do setor económico com maior potencial de crescimento da produtividade
(…)
O enfraquecimento, desmantelamento e depauperação da CP - combatidos justamente pelos sindicatos e alguns altos quadros - não se suportou em racionalidade de gestão ou de reforço do setor ferroviário.
(…)
É possível desenvolver a produção nacional nesta área [do setor ferroviário].

O verdadeiro "centrão" à brasileira, aquele que responde pela lógica do serviço-cliente, está instalado e sobrevive robusto dentro das clientelas de PDS e PS.
(…)
[O PS] passou uma legislatura a procurar abrigo no BE e PCP, forças unidas na ultrapassagem pela esquerda do pós-trauma de anos de Passos em permanente genuflexão.
(…)
Permanentemente acossado, Rui Rio sabe, melhor que ninguém, que no PSD não há centro nem centrismos.

Sim, [somos] um país dois sistemas. Gold para ricos, da cor da suspeita para pobres.
(…)
Por quanto mais tempo aceitamos que o país venda autorizações de residência e aceite com elas jogar o jogo da especulação e da lavagem de dinheiro?

Não me lembro de ver pedófilos, assaltantes, homicidas a serem expostos e “passeados” assim pelas polícias [tal como Rui Pinto].
(…)
[Rui Pinto] é um hacker de sucesso, tem a carreira no ramo garantida quando sair da prisão, e usa os seus dotes para o crime, mas, que eu saiba, não feriu nem matou ninguém.
(…)
O homem meteu as mãos, ou melhor, o computador e o software, no mundo do futebol. (…) de milhões, de muitos milhões, em que circula a elite dos clubes, dos negócios, dos fundos de investimento, da advocacia, das agências de publicidade, da banca, dos agentes e intermediários detentores de passes de jogadores, etc.
(…)
Pinto não o fez pelo amor à “verdade desportiva”, nem por repúdio pelas manigâncias do grande futebol – fê-lo para chantagem e extorsão.
(…)
A sanha contra Rui Pinto não passa apenas pela justa condenação pelos seus crimes – revela uma enorme duplicidade, a mesma duplicidade que explica a complacência popular face às malfeitorias do futebol.
Pacheco Pereira, “Público” (sem link)

Hoje, a luta pela democracia e os direitos civis e políticos dos catalães é um assunto interno, sim, mas também um assunto interno europeu.
(…)
A Europa não pode assobiar para o lado quando um dos Estados-membros decide infringir uma sentença judicial europeia e enfrentar a soberania da União.
(…)
Somos os máximos defensores da democracia, da liberdade e da Europa e, por isso, estamos convencidos de que a vitória chegará desde as instituições europeias.
(…)
Um pedido do Tribunal Supremo espanhol [o levantamento da imunidade de que Puigdemont e Comín usufruem enquanto eurodeputados] que não tem como objetivo a justiça, mas sim a vingança.
(…)
O conflito catalão deixou de ser só uma aspiração legítima de uma parte muito importante do povo catalão para passar a ser um problema de vulneração dos direitos humanos e um conflito democrático no coração da Europa.
(…)
Defender a democracia na Catalunha é defender a Europa e sua sobrevivência.
Oriol Junqueras, “Público” (sem link)

Para as pessoas que vivem com VIH continuam a existir dificuldades para falar livremente sobre a infeção nos locais de trabalho, nas relações pessoais, ou para ser recebido com normalidade nos cuidados de saúde.
Manuel Grilo “Público” (sem link)

O atual OE não tem uma única medida de contenção da eucaliptização desenfreada do país, aumentando riscos em situação de incêndio.
(…)
Os grandes incêndios de 2017 são uma amostra dos riscos que a atual estrutura florestal implica.
(…)
O Tribunal de Contas analisou os Planos Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios e concluiu que são feitos apenas para cumprir a lei e que são desadequados à realidade de cada município.
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O OE não tem qualquer verba definida para a mais importante medida de prevenção e combate a incêndios rurais.
Ricardo Vicente, “Público” (sem link)

Para conseguir antecipar a neutralidade carbónica para 2030 é, portanto, necessário dirigir prioritariamente o enfoque para a parcela correspondente à produção de energia elétrica.
Vitor Cóias, “Público” (sem link)