domingo, 31 de outubro de 2021

SEM QUALQUER ESPÉCIE DE DÚVIDA

 
Via "República das Ideias"

MAIS CITAÇÕES (153)

 
Para António Costa, a ‘geringonça’ nasceu, em 2015, para ele ser indigitado primeiro-ministro.

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Para toda a esquerda, ela nasceu para impedir que as medidas da troika se tornassem irreversíveis. 

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Sem acordos de legislatura, [Costa] decretou que a ‘geringonça’ continuava.

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[PCP e BE passaram a ter uma única função política:] serem chamados, uma vez por ano, a aprovar Orçamentos que nunca são executados para manterem um Governo onde não determinam coisa alguma.

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Andamos a discutir o que BE e PCP recusaram, mas ninguém pergunta pelas responsabilidades do PSD.

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Este absurdo não tinha como acabar bem. Não era para acabar bem.

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Quando as pessoas perguntam, compreensivelmente estupefactas, como raio está isto a acontecer, a resposta é que está a acontecer desde 2019 e ninguém quis saber. 

(…)

[Nas eleições] Costa não tem o que dizer aos eleitores. Com quem vai governar?

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A reconstrução das pontes para uma ‘geringonça’ consequente só virá depois de Costa. 

Daniel Oliveira, “Expresso” (sem link)


Este tem sido o tempo do passa-culpas pelo desencadear de uma crise.

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A menos que alcancem uma maioria absoluta que não se vislumbra possível, os socialistas só são politicamente viáveis enquanto solução de Governo se forem capazes de alcançar compromissos com o PCP e BE.

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O nosso sistema eleitoral foi desenhado para não gerar maiorias de um só partido. 

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No que é uma ideia bizarra, toleramos a formação de governos minoritários e uma navegação à vista

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A imaturidade institucional tem vários efeitos: fragiliza a cultura de negociação, aumenta a incerteza e afeta a robustez das políticas públicas.

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O desfecho das negociações é sempre lido como um balanço de ganhos e perdas, que desconsidera a avaliação das contas públicas.

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Mas o que fica exposto por esta crise é que, se queremos mesmo gozar dos benefícios da estabilidade, são necessários programas acordados, mesmo que de incidência parlamentar, capazes de preservar as diferenças dos partidos.

Pedro Adão e Silva, “Expresso” (sem link)

 

Só um Governo suportado por compromissos da Esquerda, que respeite as agendas de cada uma das suas forças e assuma uma base programática comum, estará em condições de responder aos desafios.

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A ideia geral que sustentou [a experiência de governação dos últimos seis anos] é válida e pode ter futuro.

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No centro dos entendimentos e desentendimentos observados esteve, como sempre, o valor que se dá ao trabalho e ao emprego, à garantia de direitos fundamentais, à distribuição da riqueza, ao exercício da democracia em todos os espaços.

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O Serviço Nacional de Saúde está no fio da navalha e ele [Presidente da República] tem simpatia pela "forte presença" do setor privado.

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A transferência dos mais de 3 mil milhões de euros que, em cada ano, a partir de 2012, passam do trabalho para o capital está longe de ser revertida e Marcelo quer que assim continue.

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A distribuição da riqueza é injusta e a pobreza estrutural persiste, mas a conceção de solidariedade de Marcelo não vai além da caridade.

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Tem mesmo de se apostar na ferrovia e em novas políticas de mobilidade. 

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Analisem-se os erros e os acertos sem recriminações, sem arrogância ou gula. Ficará claro que a alternativa continua a ser à Esquerda, com compromissos mais claros.

Carvalho da Silva, JN

 

Em Agosto, o novo relatório IPCC confirmou-nos o que já sabíamos: que estamos em emergência climática, em contra-relógio.

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A luta por justiça climática, não sendo de agora, nunca foi tão urgente. 

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[A COP26 que está a começar] será a 26.ª Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas, tem os olhos do mundo postos nela.

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Em 2009, países ricos prometeram 100 mil milhões por ano aos países pobres, até 2020 [mas essa mata está longe de ser cumprida].

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Não é possível resolver esta crise dentro do sistema que a criou, e em espaços construídos para falhar.

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As acções concretas e mudanças profundas das quais necessitamos não virão da via institucional, mas sim das pessoas e da sua força colectiva. 

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A crise climática é um resquício de séculos de colonialismo e exploração, e indústrias como a petrolífera garantem a sua continuação.

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À beira da conferência em Glasgow, exigimos que bancos como este [Standard Chartered, do Reino Unido] parem de financiar o caos climático. 

Bianca Castro, “Público” (sem link)

 

Os millennials foram o sonho do capitalismo.

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Contratados consoante as necessidades das empresas, por tempo determinado, sem vínculos e sujeitos à arbitrariedade de um custo do trabalho estabelecido por quem manda.

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A meritocracia morreu e por mais empenho nos estudos e no trabalho, não há nenhuma garantia de estabilidade.

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O sistema transformou-se e deixou o elo mais fraco, que somos nós, numa posição de franca vulnerabilidade.

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Esta descida aos infernos está a abrir os olhos a estes individualistas que achavam ter redefinido o trabalho e que agora voltam a olhar positivamente para as lutas sociais, para os direitos laborais e até, pasme-se, para essas instituições que vilipendiavam como símbolos do passado: os sindicatos.

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Viver cansa, mais agora em que a todas as horas há uma manhã de trabalho em qualquer lado e em que a sociedade transformou o direito a dormir oito horas de sono numa quase indulgência esquerdista.

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O trabalho passa a ser um todo que se estende para além da jornada habitual até ocupar todos os outros espaços da existência humana

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Ninguém melhor do que os norte-americanos conseguiram transformar o trabalho em vida e as jornadas extenuantes de 16, 18 horas diárias numa questão de liberdade, a do trabalhador poder escolher ganhar mais dinheiro em troca do seu descanso.

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[Nos EUA] um trabalhador pobre de hoje arruína a saúde a trabalhar sem descanso apenas para poder sobreviver.

António Rodrigues, “Público” (sem link)


DIA INTERNACIONAL PELO DIREITO À CIDADE

 

A cidade onde se quer e se pode morar é uma cidade que responde às necessidades e direitos de todos os seus habitantes. É uma cidade com habitação acessível para todas as pessoas, que oferece alternativas ao uso do automóvel para uma melhor mobilidade, combatendo a crise climática. É uma cidade que te acolhe em todas as etapas da tua vida, do nascimento dos teus filhos à tua velhice. É uma cidade livre de discriminações e que sabe que a diversidade é enriquecedora. É uma cidade que te escuta e onde a tua opinião conta.

Hoje celebramos o Dia Internacional pelo Direito à Cidade. A cidade onde se quer e se pode morar não é um lugar utópico, é um lugar que se constrói coletivamente, com o teu contributo!


sábado, 30 de outubro de 2021

ENTREVISTA DE CATARINA MARTINS AO “EXPRESSO”

 

Entrevista nas páginas do Expresso, a primeira depois de António Costa ter preferido eleições antecipadas a um acordo. É no campo da esquerda que se tomam as grandes decisões destas eleições. Existe uma maioria política que se deve entender sobre o trabalho e a saúde.

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CITAÇÕES

 
À esquerda, ou pelo menos numa parte da esquerda, parece ter-se instalado uma compreensível apreensão pelo momento político que vivemos. 

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O PS, ao mesmo tempo que prepara a campanha eleitoral, bombardeia pelos seus canais que a culpa “é do PCP e do Bloco”.

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Que haja angústia, preocupação e frustração com a situação a que chegamos é perfeitamente legítimo. Qualquer pessoa do “povo da esquerda” a sente.

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[A geringonça] morreu na madrugada de 11 de outubro de 2019 – já com um novo Parlamento eleito – através de um comunicado do Partido Socialista anunciando a recusa de qualquer acordo escrito para a nova legislatura.

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O PS recusava a proposta do Bloco de um acordo escrito para os 4 anos, que permitiria estabilidade política e enquadrar a aprovação dos 4 orçamentos da legislatura.

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A estratégia de António Costa era não ter nenhum compromisso estável com a esquerda, podendo escolher as alianças que entendesse na Assembleia durante o ano, em geometria variável.

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A realidade provou que era uma estratégia insustentável.

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[Os partidos à esquerda do PS] não quiseram validar um documento em que, apesar de toda a encenação mediática, não identificaram verdadeiramente a presença das suas reivindicações e do que consideram ser o seu mandato.

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[Trata-se de] um documento, além do mais, onde não reconheceram as garantias de que promessas incluídas no texto da lei orçamental são depois executadas, transformando-se nesse caso numa fraude. 

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As razões da esquerda e da direita contra este Orçamento são opostas.

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Em matérias que o PS sabia serem essenciais para a esquerda, o PS juntou-se à direita para chumbar as propostas da esquerda e para manter regras que a direita deixou na lei.

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Aconteceu em praticamente todas as votações da lei do trabalho (…), aconteceu nas regras do debate democrático e parlamentar (…) ou em medidas de reversão de ruinosos negócios da direita (…). 

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Assim, a indignação seletiva sobre os “votos com a direita” resulta da falta de atenção ou conhecimento desta realidade.

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Há uma acusação impossível [contra Bloco e PCP]: a de que o seu sentido de voto resulta de um cálculo eleitoral.

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A haver eleições, poderão ser os partidos que menos beneficiarão delas, dada a intensa campanha de vitimização do Governo. 

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Desde 2019, as abstenções da esquerda nos Orçamentos do PS não impediram a extrema-direita de crescer.

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O crescimento das direitas, nomeadamente da sua componente mais radical, alimentar-se-á do descontentamento popular.

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Ficarmos paralisados pelo medo e abrirmos mão do que achamos ser essencial para essas políticas não é combater a extrema-direita, é ficar tolhido por ela, sem ter nenhuma garantia do seu esvaziamento. 

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O que tornou impossível a António Costa aceitar a reposição da lei laboral da autoria de Vieira da Silva no que diz respeito aos despedimentos?

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Por que razão não pode haver um regime de dedicação exclusiva no Serviço Nacional de Saúde, tal como propuseram Arnaut e Semedo?

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Por que não aceitou António Costa as propostas da esquerda sobre contratação coletiva - como até a insuspeita ex-ministra socialista Maria de Lurdes Rodrigues recomendou que se fizesse.

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O que não valerá muito a pena é alimentar a ideia de que a solução para o impasse criado por António Costa em 2019 é cancelar a democracia pelos riscos que os seus resultados podem produzir.

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Aqui chegados, mais do que recriminação mútua, precisamos de discutir soluções. 

José Soeiro, “Expresso” Diário

 

[A atrapalhação com o preço da gasolina] vai repetir-se, mas é mais grave que se sobreponha a outras incapacidades estruturais, como a revelada pelas sucessivas demissões em hospitais públicos ou pelos casos humilhantes de fecho de urgências ou de blocos operatórios. 

(…)

Onde Costa pensa que o país suspira por lhe dar poder absoluto está a formar-se uma onda de desilusão.

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Os casos da morte no SEF, das estufas de Odemira, do acidente com o carro do ministro e tantos outros formam um magma de irritação que nunca vai ser percebido pelas sondagens, nem muito menos pelos assessores que gravitam na roda do poder. 

(…)

O país está cansado e os crisófilos estão a brincar com o fogo. 

(…)

[A crise estrutural do SNS] é tema tão essencial que levou o primeiro-ministro a fazer uma das promessas da sua vida: em 2017 não haveria ninguém sem médico de família.

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Não sei se S. Bento compreende a gravidade do desinteresse que manifesta pela promessa falhada.

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A mesma crise estende-se a todo o SNS.

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Se a saúde vai ser o coração dos sistemas de proteção social, esta corrosão do SNS é um problema democrático.

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Impressiona perceber que Costa não faz ideia do que está a dizer [sobre o fator de sustentabilidade] e ignora que o dito fator já só se aplica num pequeno número de casos.

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Em 2017 e 2018 o fator de sustentabilidade foi sendo anulado para pensões antecipadas com carreiras longas, em 2019 terminou para quem já tenha 40 anos de desconto aos 60 de idade, mantendo-se ainda a outra penalização pela antecipação.

(…)

A garantia estrutural de um serviço de saúde com profissionais em exclusividade, bem pagos e responsabilizados, um sistema de proteção social que dê segurança às pessoas, uma economia qualificada com salários justos, é isso que fará um bom Governo para o nosso tempo. 

Francisco Louçã, “Expresso” Economia (sem link)

 

Quando, saindo das eleições de 2019, recusou fazer acordos escritos à Esquerda, optando por navegar à vista de BE e PCP, Costa tinha um grande objectivo: preparar o terreno para uma crise política em 2021

(…)

Após aprovar o primeiro Orçamento do Estado (OE) da legislatura, o BE sai da solução governativa desencantado com as negociações do OE21 e com a falta de cumprimento das promessas contidas e inscritas no OE anterior que viabilizara.

(…)

No choque frontal com a realidade, o Governo voltou a encarar as negociações do OE como um simulacro.

(…)

Perante a falta de vontade negocial do Governo, BE e PCP rejeitam o OE22

 (…)

A crise política que António Costa ambicionava chegou.

(…)

No penúltimo ano parlamentar, PCP e BE aprovaram a grande maioria das propostas do PS, tendo os socialistas votado contra quase todas as iniciativas desses partidos. Estava escrito.

(…)

Acusar PCP e BE de tacticismo e de falta de responsabilidade política e, simultaneamente, de terem sido reféns do PS durante anos é uma contradição insanável.

Miguel Guedes,JN


OS ORÇAMENTOS DE LEÃO RUGEM POUCO

 

A única forma de explicar os elogios de gente de esquerda à política económica de João Leão é falta de informação. Portugal teve um dos pacotes anticrise mais frágeis de todo o mundo desenvolvido. Nenhuma economia da periferia do Euro embarcou neste nível de insanidade (Fonte: FMI) É de registar que apenas somos batidos por 3 países nórdicos, cujas recessões em 2020 se ficaram entre os -2,7 e -2,8%. A nossa foi de -7,6%. Estes países vão regressar ao PIB real anterior já em 2021. Nós tivemos uma das maiores contenções orçamentais de todo o mundo desenvolvido. Na realidade, todas as economias mais comparáveis à nossa, a começar pela Grécia (que não está nos dados do FMI), aproveitaram a suspensão das regras para implementar programas de investimento massivos para recuperar e resolver problemas estruturais das suas economias. Fizeram bem. (José Gusmão)


O OBJETIVO DE COSTA ERA PROVOCAR NOVAS ELEIÇÕES

 
Francisco Louçã, "Expresso" Economia

NO BRASIL EXISTEM INDÍCIOS E PROVAS SUFICIENTES PARA QUE O PRESIDENTE JAIR BOLSONARO SEJA ACUSADO DE NOVE CRIMES

 

No Brasil, a Comissão Parlamentar de Inquérito concluiu que existem indícios e provas suficientes para que a Procuradoria-geral acuse o Presidente da República, Jair Bolsonaro, de nove crimes. De fora ficaram as acusações de genocídio contra as nações indígenas do Brasil, entre outras.

Em seis meses de investigações, a CPI concluiu que a maioria das mortes por covid19 no país poderiam ter sido evitadas se o Presidente não tivesse optado por sabotar deliberadamente o trabalho dos principais órgãos de saúde pública no país no combate à pandemia.

Para além de desvalorizar o impacto do coronavírus na saúde pública, Bolsonaro ridicularizou inúmeras vezes as medidas de controlo da pandemia e boicotou a compra de vacinas ao longo de meses. Na origem de tudo isto estava a ideia de que a melhor forma de combater o vírus seria atingindo a imunidade de grupo através da circulação acelerada do vírus entre toda a população.

A negação da evidência científica é irresponsável.

A divulgação de fake news sobre saúde pública é criminosa.

No Brasil e em qualquer lugar, o negacionismo mata.


sexta-feira, 29 de outubro de 2021

MOISÉS FERREIRA, ONTEM NA MANIFESTAÇÃO DE ENFERMEIROS

 

Ontem, na manifestação de enfermeiros:

"Ao nada do Governo do Partido Socialista, opomos o tudo para o Serviço Nacional de Saúde"


FALÁCIAS E REALIDADE

 
Via Govidam Bismillah

FRASE DO DIA (1722)

 
Agora que o PS tem as eleições que ansiava, só o reforço da esquerda pode dar nova vida aos diálogos à esquerda, é isso que estará verdadeiramente em jogo: o diálogo para um verdadeiro projeto para o país.

Pedro Filipe Soares, “Público”


II FÓRUM TRANSNACIONAL SOBRE ALTERNATIVAS À UBERIZAÇÃO

 

No II Fórum Transnacional de Alternativas à Uberização, organizado pelo grupo The Left, que reuniu mais de 100 trabalhadores, advogados, sindicalistas e especialistas da uberização de todo o mundo. (José Gusmão)


BOLSONARO, UM VERDADEIRO GENOCIDA

Via Humberto Costa

quinta-feira, 28 de outubro de 2021

AS REGRAS CRIADAS PELA DIREITA QUE O PS DEFENDE

 
OE 2022

"PS É O PRINCIPAL RESPONSÁVEL PELA CRISE POLÍTICA"

 

Luís Fazenda fala da incapacidade do Governo em dialogar com os partidos à sua esquerda e recorda que este vota mais a favor com a direita do que com a esquerda.


O EFEITO DA PRECARIEDADE

 

O efeito da precariedade: para quem tem entre 20 e 30 anos, 60% dos empregos são precários. No Estado há 93 mil. É a regra para os jovens, que acrescentam 20% de desemprego. (Francisco Louçã)


FRASE DO DIA (1721)

 
A possibilidade da resolução de qualquer aspecto da crise climática na COP26 [Glasgow] é anedótica. 

João Camargo, “Expresso” Diário


"NÃO HAVER EXCLUSIVIDADE NO SNS CUSTA MUITOS MILHÕES DE EUROS POR ANO"

 

A pandemia demonstrou como o Serviço Nacional de Saúde (SNS) é fundamental para o país e para quem cá vive. E tornou ainda mais evidente que faltam profissionais de saúde e que é preciso evitar a fuga de profissionais para o sector privado ou para outros sectores de actividade. O Bloco de Esquerda propôs um regime de exclusividade que aumentasse o salário de quem trabalha no SNS, de modo que sejam também evitados os custos de requerer ao privado o que a falta de profissionais não permite fazer.

Entrevista completa Aqui


OS NÚMEROS NÃO MENTEM…

 

PARA QUEM NÃO TEM MEMÓRIA...

 
PS junta-se à direita...

UMA CRISE POLÍTICA URDIDA POR COSTA E MARCELO

 

Não somos todos ingénuos nem vamos todos embarcar na propaganda montada contra a esquerda à esquerda do PS. Até as pessoas (de esquerda) que justificadamente, e num primeiro momento, sentiram alguma frustração com o chumbo do OE2022, vão perceber que a crise política cozinhada por Costa e Marcelo não irá ter o resultado que eles desejam.


quarta-feira, 27 de outubro de 2021

“PRIMEIRO-MINISTRO ABRIU UMA CRISE POLÍTICA, ROMPEU TODAS AS PONTES, RECUSOU TODAS AS PROPOSTAS”

 

No encerramento do debate do OE2022, Catarina Martins afirmou que a proposta do Governo não “ trava a deterioração do SNS nem a perda de poder de compra para a generalidade dos salários e pensões”.


EM 2019 E 2020, O PARCEIRO PREFERIDO DO PS NO PARLAMENTO FOI O PSD

 

Em 2019 e 2020, quantas vezes é que o PS votou com cada partido no parlamento? Alguma coisa mudou nos últimos dois anos e os dados indicam uma escolha (dados estabelecidos por Frederico Muñoz, citados por Daniel Oliveira)

A resposta é: o PSD é o parceiro preferido, o PS votou mais vezes com o CDS do que com o PCP e o Bloco. (Francisco Louçã)


PARA MARIANA MORTÁGUA, A APROVAÇÃO DO OE 2022 SÓ DEPENDE DA VONTADE DO GOVERNO NEGOCIAR

 

Mariana Mortágua explica as medidas que ficaram por cumprir por parte do Governo e sublinha que a aprovação do OE 2022 só depende da vontade do Governo negociar.


FRASE DO DIA (1720)

 
São evidentes os sinais do autoritarismo monolítico de António Costa, cada vez mais fixado na afirmação do seu poder e na imposição de ideias de controlo e supervisão da sociedade.

Santana Castilho, “Público”


PROTESTO DE CUIDADORES E CUIDADORAS FRENTE À ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

 

No primeiro dia do debate do Orçamento do Estado para 2022, dezenas de cuidadores e cuidadoras informais protestaram em frente à Assembleia da República. Defendem a aplicação efetiva do Estatuto e denunciam que até agora só uma pequena parte das verbas previstas para os apoios foi efetivamente paga.


HÁ GENTE QUE PENSA QUE É O NOBEL DA ECONOMIA QUE TEM O PASSO TROCADO…

 
Via Celeste Santos

UMAR CELEBRA 45 ANOS DE EXISTÊNCIA

 
Cartaz via Bernardino José Guia

terça-feira, 26 de outubro de 2021

INTERVENÇÃO DE CATARINA MARTINS NO DEBATE DE HOJE SOBRE O ORÇAMENTO DO ESTADO

 

Deixo aqui, a minha intervenção desta tarde no debate sobre o Orçamento do Estado. No Bloco honramos o nosso mandato e assumimos a nossa responsabilidade.


CUIDADORES INFORMAIS EM PROTESTO PELA APLICAÇÃO DO ESTATUTO

 

Em frente a Assembleia da República, dezenas de cuidadores informais defenderam o alargamento da medida a todo o país e denunciaram que só foram usados 700 mil euros dos 30 milhões previstos no Orçamento. Catarina Martins e José Soeiro estiveram presentes, em solidariedade com os cuidadores informais. (via Esquerda.net)


JOSÉ SOEIRO: COMPENSAÇÕES POR DESPEDIMENTO

 

Compensações por despedimento: É difícil de perceber por que razão a proposta que o PS defendia em 2013 é agora inaceitável para António Costa

Sobre a proposta do Bloco para retomar o valor das compensações por despedimento, José Soeiro explicou que o que Bloco propõe e o PS rejeita é o que o próprio PS antes defendia.

“A proposta que apresentámos é a proposta do PS. Difícil é perceber por que razão tal proposta defendida por Vieira da Silva em junho de 2013 nesta Assembleia haveria de ser considerada agora por António Costa tão radical e tão inaceitável que ela vale, para o Sr. Primeiro Ministro, uma crise política”.


FRASE DO DIA (1719)

 
O SNS tem sido meticulosamente triturado pelo ministério das Finanças.

Francisco Louçã, “Expresso” Diário


ONTEM: AUDIÇÃO COM A MINISTRA DO TRABALHO

 

Ontem em audição com a Ministra do Trabalho, recordamos que a defesa que fez do corte do fator de sustentabilidade que vem do tempo da troika deixa clara a intransigência e falta de vontade de aproximação à esquerda e a um caminho que vinha a ser feito de eliminação progressiva, desde 2017, de algo que tem zero sentido na atual arquitetura do sistema.

Também quanto às compensações por despedimento, o governo mantém-se no quadro da troika, o que não é compreensível.

Quando se quer negociar, tentam encontrar-se caminhos, não se criam muros. (Isabel Pires)


INVESTIMENTO PÚBLICO: ESTAMOS NA CAUDA DA EUROPA

 

Bem sei que falar de factos atrai muitos discursos de ódio. Mas não desisto dos factos: aqui está, com os números do ministério das finanças, a evolução do investimento público em % do PIB, incluindo a generosa bazuca. Portugal já teve uma média de 5%, recentemente tem andado por metade.

Comparando com outros países, o vizinho ou próximos, estamos na cauda da Europa. (Francisco Louçã)


PASSAM HOJE 48 ANOS SOBRE O RECONHECIMENTO DA INDEPENDÊNCIA DA REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU PELA ONU

 

26 de outubro de 1973 é reconhecida a independência da República da Guiné-Bissau pela ONU, praticamente um mês depois de o PAIGC ter declarado unilateralmente a sua independência a 24 de setembro desse ano. (via Museu do Aljube Resistência e Liberdade)