sábado, 14 de setembro de 2019

CITAÇÕES


Há na Europa uma concentração obscena de riqueza nas mãos de poucos que convivem com milhões de pessoas que vivem ainda na pobreza.
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Ao afirmar que a Comissão era tão diversa quanto a Europa, Von der Leyen tornou invisíveis milhões de europeus e de europeias.

O PAN tem apenas uma década de história mas a sua falta de posicionamento ideológico acaba por tornar transparente a impreparação para alavancar verdadeiras mudanças estruturais em política.
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O PAN é a muleta perfeita para António Costa governar em minoria com uma maioria absoluta.

Promessas [do PS] a mais para dinheiro a menos.
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O compromisso com uma democracia de qualidade exige responsabilidade e transparência.
Pedro Filipe Soares, “Público” (sem link)

As declarações de Catarina Martins [em que afirma que o programa do Bloco é social-democrata] suscitaram a habitual tempestade num copo de água, no anedotismo da cobertura jornalística e comentarial, na qual se mistura muita ignorância e o tribalismo cada vez mais crescente na vida política portuguesa.
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A tradição social-democrata pode ser definida de forma simplista como a combinação de uma dimensão democrática, após o abandono da ideia de revolução no início do século XX pelos socialistas alemães (…) com uma ideia de justiça social.
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Na verdade, muita da confusão ideológica actual vem do PSD ter objectivamente abandonado a sua postura social-democrata e não apenas ter virado à direita, mas virado muito à direita, a uma direita para quem a palavra social-democrata era maldita.
Pacheco Pereira, “Público” (sem link)

Tem o Brasil o direito de destruir o último reduto natural do planeta, determinante para o seu equilíbrio ecológico, num momento decisivo de escolha, perante a ameaça avassaladora das alterações climáticas?
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Até que ponto o argumento da soberania é válido, quando os detentores da mesma põem em perigo um Património Mundial insubstituível?
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As questões ecológicas vão progressivamente dominar a nossa vida e obrigar a rever radicalmente as nossas noções de crescimento económico baseado num conceito excessivo de lucro imediato e de curto prazo.
António Sérgio Rosa de Carvalho, “Público” (sem link)

Milhões de pessoas em todo o mundo juntaram-se às greves escolares [climáticas] ; só a 15 de março foram 1,4 milhões a protestar em 125 países. E há ainda duas greves “intergeracionais”, com adultos incluídos, previstas para este mês.
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Nos Estados Unidos as greves (…) estão a fazer das alterações climáticas um tema central nas eminentes eleições presidenciais, quando foram praticamente ignoradas nas anteriores.
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[No Reino Unido] a direita até muito recentemente cética em relação aos problemas ambientais, está agora comprometida com uma acção radical para reduzir para zero as emissões de gases com efeito de estufa.
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Se há agora esperança muita dela advém da cobertura mediática dada ao primeiro protesto solitário de Thunberg, e aos seus efeitos nos jovens e líderes políticos.
Geoffrey Lean, “Público” (sem link)

Para os aiatolas, os homens com parte das pernas ao léu são um perigo para as mulheres iranianas que vão ver um jogo de futebol.
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Na cabeça dos dignitários religiosos, ir a um estádio de futebol para ver as pernas dos jogadores é algo que apresenta uma gravidade com enorme relevo criminal.
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Em Teerão, a jovem Sahar Khodayari, que se imolou pelo fogo, teria visto a sua pena de prisão retirada se deixasse de ir aos estádios. Porém, ela entendeu manter a sua vontade de ir ver futebol.
Domingos Lopes, “Público” (sem link)

Como nos podemos resignar e conformarmo-nos com um sistema que abre caminho, a toda a velocidade, em direcção ao ecocídio e à catástrofe climática?
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A verdade é que cerca de 100 empresas são responsáveis por cerca de 71% da emissão de gases com efeito de estufa (GEE).
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Enquanto as emissões anuais sobem para recordes históricos, as minas de carvão e as petrolíferas continuam a exploração isentas e impunes de qualquer responsabilização e até, em alguns casos, apoiadas pelos estados.
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Depois de décadas a tentar chamar a atenção para o problema usando o protesto legal, é hora de recorrermos à insubordinação pacífica contra o sistema que permitiu não só que a crise climática se criasse como a alimentou conscientemente.
Matilde Alvim, “Público” (sem link)

O fascismo foi um instrumento desesperado para esmagar todas as formas de organização popular autónoma e de destruição radical das liberdades democráticas perante a ameaça da tomada do poder pelos trabalhadores.
Adelino Fortunato, “Público”

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