sexta-feira, 18 de outubro de 2024

CITAÇÕES

 
Israel nasceu com o apoio de progressistas, dirigido por homens e mulheres que sonharam viver numa pátria de liberdade e segurança. Mas a expulsão dos palestinianos passou a ser constitutiva da sua identidade.

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Foi o Likud e seus aliados mais extremistas que acabaram por determinar aquilo em que Israel se transformou.

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Israel, a ideia generosa e fundadora de Israel, morreu. 

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Israel tornou-se numa das maiores deceções da humanidade.

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O 7 de Outubro, extraordinário na sua abjeta violência, não mudou a natureza da situação.

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Perturbou a invencibilidade de Israel, que não tem sido promotora de paz.

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É caricato dizer que outros recusam a solução de dois Estados quando o único com direito à existência é Israel.

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Israel lida com o que lida qualquer ocupante: a resistência dos ocupados.

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Como decapitou as lideranças moderadas dessa resistência, [Israel] ficou com os fanáticos que financiou e ajudou a crescer para tentar dividir o inimigo.

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Israel despejou 800 bombas por dia numa prisão de 360 km2 com dois milhões de pessoas, matando 42 mil, um terço crianças.

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Gaza foi terraplanada para que nada renasça no seu lugar. 

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Organizações israelitas garantem que Israel se prepara para encerrar o Norte de Gaza e deixar morrer à fome quem lá fique.

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Netanyahu aproveita a instabilidade e a incerteza nos EUA para esticar a corda.

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Israel está em violação das resoluções da ONU há décadas. 

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O que está a fazer põe em perigo existencial a ordem regulada que herdámos da II Guerra, de que, ironicamente, o Estado de Israel é tributário.

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Israel é visto pelo Ocidente como símbolo de uma dívida histórica e como a linha da frente numa suposta guerra civilizacional.

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Esta carnificina é um suicídio. 

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O suicídio moral de Israel é, de certa forma, o sui­cídio moral do Ocidente. 

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Só a suspensão do envio de armas e do acordo de associação com Israel, defendida por Pedro Sánchez, pode resgatar a pouca autoridade que sobra ao Ocidente.

Daniel Oliveira, “Expresso” (sem link)

 

O Partido Socialista só estará livre de compromissos a partir de 2026. Por agora, será sempre acusado de que este Orçamento também é dele. 

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A atitude de viabilização de Pedro Nuno Santos não é ciência nem futurologia.

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Mesmo dentro do próprio partido, a viabilização do OE 25 é a maior garantia de validade do seu percurso político até às autárquicas.

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Os argumentos aduzidos são evidentes: houve eleições há pouco tempo e novas eleições não garantiriam estabilidade.

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Eleições legislativas antecipadas não estão na agenda do PS e seriam um perigo para Pedro Nuno Santos.

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Sempre foi evidente que André Ventura nunca deixaria de viabilizar este Orçamento, sob pena de perder boa parte do seu apoio financeiro e metade do seu grupo parlamentar. 

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Deixar a aprovação nas mãos da extrema-direita comportava perigos de normalização que a Esquerda não pode correr.

Miguel Guedes, JN

 

No início deste mês, dois polícias municipais de Lisboa foram condenados por envolvimento numa rede de tráfico de seres humanos.

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Este caso não pode ser visto como um incidente isolado. Pelo contrário, reacende a necessidade de uma reflexão sobre o papel e a conduta das forças de segurança em Portugal.

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Emerge um padrão preocupante de abuso de poder, má conduta e discriminação racial dentro do corpo policial português.

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A percepção de que a polícia portuguesa opera sob um manto de impunidade é reforçada pela frequência com que surgem denúncias de abusos que não recebem o devido acompanhamento mediático ou judicial.

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[As falhas que se conhecem] reflectem-se na forma como as forças de segurança interagem com comunidades marginalizadas, especialmente imigrantes e minorias raciais.

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Como podemos depositar confiança numa instituição que continua a ser associada, recorrentemente, a comportamentos que violam direitos humanos?

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Está na hora de desafiar a credibilidade cega que depositamos na polícia. 

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É crucial questionar as dinâmicas de poder que permitem a perpetuação de violência sistémica contra grupos vulneráveis.

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A falta de redes de apoio eficazes para imigrantes e mulheres vulneráveis agrava ainda mais o problema. 

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A polícia enquanto instituição está a mover-se para o lado oposto àquele em que devia estar, constituindo-se como uma ameaça aos nossos direitos.

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A polícia deve servir o público de forma justa e equitativa, protegendo todos os cidadãos, independentemente da sua origem ou condição.

Catarina Mendonça, “Público” (sem link)

 

Sempre que se fala em aumentar os impostos às grandes fortunas ouvem-se sempre vozes clamando que se trata de uma medida populista sem grande impacto nas contas públicas.

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Por mais factos e argumentos que demonstrem a falácia, a questão do agravamento da tributação dos ricos foi embatendo nesse muro de vozes delimitador do espaço do debate e infectante das opiniões.

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A justiça tributária por mais justa que seja acaba sempre enleada pela ideia simples, mas arreigada: ninguém gosta de pagar impostos.

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[Foi preciso chegarmos ao ponto] de até as classes médias terem dificuldade em sobreviver, é que as dogmáticas instituições executivas do mercado livre, como o Banco Mundial e o FMI, apertaram o botão de alerta: está em causa o sistema, algo é preciso fazer.

António Rodrigues, “Público” (sem link)

 

Na próxima reunião do G20, o grupo das maiores economias do mundo, em Novembro, o assunto do imposto mínimo global às grandes fortunas vai estar em cima da mesa.

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Um imposto de 2% às fortunas dos multimilionários – estamos a falar de umas 3000 pessoas – daria para arrecadar anualmente 250 mil milhões de dólares (230 mil milhões de euros), ou seja, um pouco menos que o PIB anual português.

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O caminho tem muitos escolhos cépticos e outros tantos ideológicos. 

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Se Donald Trump voltar à presidência é pouco provável que a proposta tenha o apoio dos Estados Unidos.

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São esses americanos abastados (com Elon Musk como a sua máxima expressão) que agora estão a investir forte na campanha de Trump.

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Para o 1% e os 5% mais ricos dos EUA, as reduções fiscais da Administração Trump foram mais de três vezes superiores ao corte de impostos para os 60% com menores rendimentos.

António Rodrigues, “Público” (sem link)


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