Fazem horários noturnos e irregulares, sem períodos de descanso adequados,
com consequências para sua saúde e vida familiar. O Bloco lançou uma petição
para que a lei proteja dos trabalhadores deste desgaste.
Assina: http://trabalhoporturnos.bloco.org/
Amílcar Correia, “Público”
Diz-se contra as "mordomias dos políticos", mas não abdica delas.
Diz-se contra os "cortes da troika" que continuam na lei, mas não
aprova a sua reversão.
André Ventura e Pedro Pinto são apanhados a mentir na primeira curva.
Daniel Oliveira, “Expresso” online
No Dia Internacional para a Abolição da
Escravatura lembramos os milhões de vítimas deste sistema e comprometemo-nos a
honrar a sua memória, exigindo que prevaleça a verdade histórica sobre as ações
do império colonial português. Não esquecemos o passado esclavagista de
Portugal, prolongado na política do trabalho forçado, nem a violência que
esteve sempre no centro da colonização portuguesa. Nunca houve bons
colonizadores.
No Dia
Internacional das Mulheres Defensoras dos Direitos Humanos, lembramos que é
preciso continuar a apoiar e a proteger as mulheres e raparigas que desempenham
um papel vital na defesa dos direitos civis, políticos, económicos, sociais,
culturais e coletivos.
Mulheres e
raparigas que arriscam tudo para lutar pela justiça e pela igualdade de género,
muitas vezes sujeitas a violência e opressão.
Apoie estas
e outras defensoras de direitos humanos em www.amnistia.pt/peticao
Em 2012, o Governo das direitas cortou quatro feriados. Alegavam que isso
aumentaria a produtividade. Mas já então sabíamos que não há relação entre a
redução do tempo de descanso e o aumento de produtividade.
"Portugal tem feriados a mais", dizia à época Passos Coelho,
apesar de sermos dos países europeus com menos feriados.
Luís Montenegro, então líder do Grupo Parlamentar do PSD, dizia que a
reposição do feriado do 1 de dezembro «não se coloca e não é uma prioridade».
Em 2016, o Bloco de Esquerda, a par de outros partidos, propôs e viu
aprovada no Parlamento a reposição dos feriados roubados pela direita. Na
altura, propusemos também a recuperação dos dias de férias cortados no tempo da
troika, mas o governo PS não a aceitou.
Quem trabalha merece mais tempo para viver.
Mais de 800.000 trabalhadores em Portugal enfrentam o desgaste físico e
emocional dos turnos: problemas de sono, riscos cardiovasculares e de outras
doenças, impacto profundo não apenas na saúde, mas na vida familiar e social.
Estão em call centers, hospitais, aeroportos, na indústria e nos serviços.
O Bloco defende que este desgaste seja reconhecido. Propomos o direito à
reforma antecipada para quem trabalha por turnos, e mais direitos para estes
trabalhadores que continuam a ser grandemente ignorado pela lei atual.
Margarida Amado, “Público”
Os Bombeiros Sapadores arriscam a vida para
proteger o país: salvam vidas, combatem incêndios, lidam com desastres naturais
e químicos e enfrentam perigos que poucos ousam enfrentar. Essa dedicação tem
um preço alto: vivem, em média, menos 15 anos que outros trabalhadores. O
Parlamento tem o dever de reconhecer a sua profissão como de risco e desgaste
rápido, garantir-lhes salários, carreiras justas e um subsídio digno.
Desafiamos os grupos parlamentares a formarem uma maioria que obrigue o Governo a respeitar quem tanto dá pelo país. Fabian Figueiredo
Os gigantes da tecnologia lucram milhões com os
nossos dados, mas não pagam impostos. Os lucros gerados em Portugal devem ser
tributados em Portugal. É assim que se taxa os super-ricos e se garante uma
economia mais justa. Podem chamar-lhe o imposto Elon Musk. Marisa Matias
