Vivemos uma crise global de saúde mental e que afeta cada vez mais as
jovens gerações. Um sofrimento tantas vezes invisível e com um impacto
devastador em tantas vidas. Um tema que não pode ser tabu.
Hoje fala-se mais da necessidade de acesso a cuidados de saúde mental.
Ainda bem. Temos de ir mais longe e assegurar o efetivo acesso a esses
cuidados. E temos também de discutir as causas da epidemia que vivemos.
Os problemas de saúde mental afetam cada pessoa, mas não terão resposta se
não discutirmos a organização da nossa sociedade.
Debatemos no parlamento europeu as causas sócio económicas da crise de
saúde mental. Lembrei a economia devastadora: das longas horas de trabalho à
crise da habitação. A saúde mental não é um problema individual. É coletivo.
Catarina Martins
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