[O país não deve coisíssima nenhuma a Paulo Núncio] mas Núncio e o
Ministério de que fazia parte, encabeçado por Gaspar e Albuquerque, devem
muitas explicações ao país pelo suposto combate à fraude e à evasão fiscal.
terça-feira, 28 de fevereiro de 2017
FOMENTAR O ESPÍRITO CRÍTICO
Para se fomentar o espírito crítico no sentido de evitar que o povo volte a eleger incompetentes, desonestos, mentirosos, trapaceiros, ... é fundamental que façamos chegar às pessoas uma informação completa e verdadeira, o que, convenhamos, não é tarefa fácil neste momento.
Quem controla a informação, controla o poder e, actualmente, mais que nunca, a informação é controlada por forças poderosíssimas que não estão nada interessadas na divulgação dos factos, de forma transparente.
PLATAFORMA DE SOLIDARIEDADE COM OS POVOS DO CURDISTÃO
A
Plataforma de Solidariedade com os Povos do Curdistão é uma organização que se
dedica à divulgação da luta curda assim como actividades e outros temas
relacionados com os povos do Curdistão. É constituída por diversas pessoas e grupos que
partilham o intuito de prestar apoio e solidariedade ao processo revolucionário
que ocorre na região do Curdistão. Pretende dar visibilidade ao modelo sociopolítico
proposto através da difusão de informações pertinentes e organização de
eventos.
É igualmente
objectivo formar um espaço de discussão, reflexão, colaboração e aprendizagem
mútua entre pessoas, colectivos e movimentos que lutam contra as desigualdades
sociais globais, pensando as possibilidades de aplicação dos valores propostos
pela revolução social em curso no nosso contexto próprio.
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017
FRASE DO DIA (481)
Os Paulos Núncios desta vida não são gente
incompetente que se esquece de fazer estatísticas, mas gente bem mandada e
eficiente para quem o capital deve ser o menos taxado possível e “livre” de
procurar os paraísos que lhe apeteça.
A DIREITA VAI TER MUITO QUE EXPLICAR... SE FOR CAPAZ
Não podemos ser ingénuos ao ponto de acreditarmos que estamos perante um caso de simples incompetência. Aqui a situação é muito mais grave e, não é por acaso que se sente um ensurdecedor silêncio de Maria Luís Albuquerque.
domingo, 26 de fevereiro de 2017
DESORIENTADOS TODOS OS DIAS...
Eles andam mesmo desorientados, à quinta-feira e nos outros dias...
Aqui está uma curta mas evidente demonstração das contradições da direita.
FRASE DO DIA (480)
O uso de paraísos fiscais é reflexo de uma economia
global sob domínio da finança e dos seus fluxos, onde o capital circula
especulativamente sem limites, escapando ao fisco, amputando o investimento e
tolhendo o futuro dos países de onde retira a sua rentabilidade.
sábado, 25 de fevereiro de 2017
O CARNAVAL AÍ ESTÁ!
In Expresso
Estas figuras já só servem para animar a época que atravessamos. É o único préstimo que descortinamos nelas.
A DIREITA EM MANOBRAS DE DIVERSÃO
Francisco
Louçã classificava há pouco tempo a gritaria da direita á volta dos SMS
trocados entre o ministro Centeno e António Domingues, como uma “garotice” mas,
afinal, ela tem, muito provavelmente, razões bem mais profundas. A informação
que há poucos dias chegou à opinião pública sobre a ocultação da saída de
capitais do país para paraísos fiscais, num montante de quase 10 mil milhões de
euros, e, cuja responsabilidade política atinge o ex-secretário de Estado dos
Assuntos Fiscais, Paulo Núncio, a ex-ministra das Finanças, Maria Luís
Albuquerque e, em última instância, o próprio Passos Coelho, configura muito
mais do que uma simples “garotice” pois significa um brutal prejuízo para as
finanças públicas que, o mesmo é dizer, os bolsos dos contribuintes. Poderemos
estar perante um – mais um – inadmissível favorecimento de uma pequena minoria
de gente abastada, e em desfavor da maioria dos portugueses.
Nesta
altura do campeonato, tendo como pano de fundo o conjunto de desmandos que a
direita levou a cabo durante o Governo Passos/Portas, todas as conjecturas são
admissíveis para justificarem a actual acção destabilizadora da anterior
maioria, incluindo uma manobra de diversão relativamente a ilícitos então cometidos.
Muita
tinta ainda vai correr sobre este tema mas, desde já deixamos aqui algumas
citações da imprensa escrita que considerámos mais pertinentes.
Muitos milhares de milhões de
euros [saíram para os offshores], de que os dez mil milhões de que se fala
agora são apenas uma parte.
(…)
Numa sociedade em que os
governantes se indignam com os direitos “adquiridos” dos mais fracos, [é
inadmissível que] tenham uma soberana indiferença face a práticas dos mais
ricos que roçam a ilegalidade e que prejudicam, e não pouco, a riqueza do país.
(…)
Desde Passos Coelho, furioso e
malcriado na Assembleia, até ao passa-culpas do anterior secretário de Estado
dos Assuntos Fiscais Paulo Núncio, até ao silêncio da ex-ministra das Finanças
que acha que não é nada com ela, todos estão a tomar-nos por parvos.
(…)
Mas há pior: o secretário de
Estado quer-nos convencer de algo muito mais grave: é de que não deu por ela
que lhe faltavam os números do dinheiro que ia para os offshores.
Pacheco Pereira, Público (sem link)
Se se questiona a existência
deste sistema de investimento [em offshores], então acabe-se com ele, uma
decisão que apenas pode ser tomada a nível global.
(…)
Tanto o ex-secretário de Estado
Paulo Núncio como os ex-ministros das Finanças Vítor Gaspar e Maria Luís
Albuquerque, a culminar no ex-primeiro-ministro Passos Coelho, são
politicamente responsáveis perante a fuga ao fisco que envolveu a saída de
depósitos para offshores.
(…)
Há na classe política portuguesa
uma subserviência perante a figura do banqueiro que denota uma real falta de
autoridade política e a fraca solidez ética de quem exerce o poder.
(…)
É esta mentalidade que explica
as exigências de António Domingues para furar as regras da
transparência democrática quando aceitou ir para a presidência da CGD, bem como a conivência do Governo de António Costa na
tentativa de contornar a lei.
São José Almeida, Público (sem link)
[Em
Portugal] o ajustamento foi uma oportunidade para alterar as relações de poder,
e os sacrifícios exigidos á grande maioria, sujeita a uma pressão fiscal
insustentável, coexistiram com toda a espécie de manigâncias ao dispor de uma
minoria, à qual nunca foram recusadas facilidades fiscais.
(…)
Entre
2010 e 2015, saíram de Portugal para paraísos fiscais 30 mil milhões de euros
(…)
Importa
perceber se o não registo de 10 mil milhões foi negligência da Administração ou
o resultado de uma decisão governamental.
(…)
Num
país descapitalizado e fiscalmente exaurido, a fuga de capitais prova que, de
uma forma ou outra, estamos feitos.
Pedro Adão e Silva, Expresso (sem
link)
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