O call-center da Segurança Social, que presta
um serviço essencial aos cidadãos, está subcontratado a uma empresa privada, a
Reditus. Apesar do profissionalismo de quem ali trabalha, que tem de ser
altamente qualificado e conhecer as várias prestações sociais e as suas regras,
não faz nenhum sentido que estes trabalhadores não tenham vínculo à Segurança
Social, sejam intermediados por uma empresa que lhes paga o salário mínimo, que
lhe dá condições muito abaixo da Função pública e impõe que as pausas entre chamadas não podem exceder os 14 segundos. É preciso qualificar os serviços públicos e isso tem de passar pelos direitos de quem trabalha neles. José Soeiro
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