terça-feira, 21 de janeiro de 2025

ERROS E MENTIRAS DA REVISTA “SÁBADO”

 

O texto da “Sábado” sobre alegados despedimentos no Bloco de Esquerda é um ataque político que dispensou o jornalismo e a verificação de factos. Cita cinco “despedimentos”, um dos quais o de uma pessoa que - a própria notícia o reconhece - trabalha no Bloco de Esquerda até hoje. Outros dois casos são relativos a contratos cessados automaticamente pelo Parlamento Europeu no final dos mandatos de José Gusmão e Marisa Matias, como acontece com todos os contratos de todos os assistentes parlamentares europeus no final dos mandatos.

Face aos resultados das eleições legislativas de 30 de janeiro de 2022, o Bloco de Esquerda perdeu metade da subvenção mensal que recebia, reduziu a cerca de metade a sua rede de sedes e a sua estrutura profissional, em aproximadamente 30 pessoas.

A redução da estrutura profissional ocorreu de dois modos: i) a generalidade das comissões de serviço foi terminada no final de março de 2022, respeitando os prazos legais de notificação; ii) em dois casos, em atenção a situações pessoais particulares, o Bloco propôs que a cessação de vínculo se efetuasse no final de dezembro de 2022, garantindo às duas funcionárias mais tempo de preparação da fase seguinte das suas vidas.

Nenhuma trabalhadora “com um bebé de dois meses” foi despedida do quadro do Bloco. Nenhuma trabalhadora afetada pelo término de comissões de serviço foi substituída por outro trabalhador contratado para o efeito.

Para produzir a sua peça, a “Sábado” afirma que o Bloco não respondeu a perguntas, o que é falso. A verdade é que a “Sábado” omite quase toda a resposta que recebeu do Bloco. As respostas não serviam a mentira da “Sábado”.


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