sábado, 25 de janeiro de 2025

MAIS CITAÇÕES (317)

 
O sistema capitalista em que vivemos, praticamente globalizado, está a gerar oligarcas com poderes desmedidos, disfunções brutais nas células vitais e nas estruturas com que as sociedades e os países se têm organizado, a produzir tiranias complexas, a acelerar a criação de forças e políticas parafascistas.

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As responsabilidades pela atual situação cabem, numa parte significativa, à condescendência e adesão de governantes das nossas democracias a agendas ultraliberais e retrógradas,

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[As agendas ultraliberais] desapossaram milhões de pessoas de condições de vida digna, e fecharam os olhos e os ouvidos às reivindicações da imensidão de seres humanos que nada têm.

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Criou-se o ambiente para a irracionalidade e as tiranias.

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O comportamento dos banqueiros e o recuo de países fundamentais nos compromissos para o combate às alterações climáticas (…) são apenas dois dos campos de políticas erradas que se conectam com muitas outras

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É um erro fatal buscar respostas assentes no negócio e na financeirização de tudo.

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Esta era apresenta-se carregada de injustiças profundas, de individualismo exacerbado, de desprezo pela maioria dos seres humanos.

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Os pobres e deserdados são denegridos, catalogados de incapazes e burros, logo merecedores de todos os castigos.

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Estão enganados aqueles que pensam que a governação de Trump é um interlúdio no “funcionamento normal” das democracias liberais. Estas estão infetadas.

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São escavacados direitos sociais e o direito do trabalho. Essa é a situação, nos planos nacional e europeu, contra a qual o povo terá de agir.

Carvalho da Silva, JN

 

A malária continua a ser a principal causa de morte em África. Todos os anos, cerca de 600 mil pessoas morrem de paludismo no mundo, 95% delas no continente.

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Além dos Camarões, outros países africanos começaram a aplicar a vacina, conta o El País, nomeadamente o Burkina Faso, o Níger, a Serra Leoa e a Libéria.

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O sistema de saúde camaronês administra a vacina gratuitamente a crianças de seis meses a dois anos em 42 dos 206 distritos de saúde do país.

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O país está entre os 12 mais afectados pela doença, com mais de sete milhões de casos anuais.

António Rodrigues, “Público” (sem link)

 

O homem que Donald Trump escolheu agora para liderar o Departamento de Saúde enviou uma petição à Administração de Alimentos e Medicamentos (…) a solicitar que a autorização das vacinas fosse revogada e que nenhuma outra fosse concedida porque os seus malefícios superavam os benefícios.

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Sem qualquer prova científica a sustentar o seu pedido (…) Robert F. Kennedy enviou o pedido em nome da organização que fundou e dirige, a Children Health Defense.

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Neste segundo mandato de Trump, circular pelos recantos mais obscuros de qualquer área transforma a pessoa num alvo de selecção para cargos na Administração dos EUA.

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Quase quatro anos depois, Robert F. Kennedy é um desses seres das margens que Trump trouxe para o centro das políticas públicas norte-americanas.

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Imaginem o que teria sido a pandemia com este militante antivacinas a conduzir o combate! 

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Kennedy disse no final de 2021 que a vacina da covid-19 era a “vacina mais mortal alguma vez criada”, sem ter qualquer prova da veracidade da sua afirmação.

António Rodrigues, “Público” (sem link)

 

Quando estiver pronto no Verão, o Isambard-AI será o supercomputador mais poderoso do Reino Unido.

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Vai ser posto ao serviço da investigação no domínio da saúde, utilizando inteligência artificial para desenvolver vacinas para a Alzheimer e a demência.

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O Isambard-AI é dez vezes mais potente do que o mais rápido supercomputador actualmente existente no Reino Unido, aliás, é mesmo um dos dez mais potentes do planeta nos dias de hoje.

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Criado ao longo de anos de investigação científica, desde os primeiros protótipos nos anos 1990, o Isambard-AI evoluiu para se transformar numa instalação colossal.

António Rodrigues, “Público” (sem link)

 

O tempo em que o acesso à informação mais se democratizou é também aquele em que mais desinformação se disseminou, contribuindo para as decisões mais tolas (e até mesmo criminosas).

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Falta de escrúpulos de políticos e investigadores, diminuição dos jornalistas de ciência, multiplicação de plataformas de divulgação de estudos sem controlo de pares, algoritmos que nos induzem permanentemente em erro e velocidade de transmissão são factores que contribuem para fazer passar por ciência aquilo que não é.

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O que importa se os cientistas já desmentiram centenas de vezes que as vacinas não provocam autismo quando alguém que defende essa ideia acaba a liderar as políticas públicas de saúde de um dos países mais poderosos do mundo?

António Rodrigues, “Público” (sem link)

 

[Com a tomada de posse de Trump] aboliu-se a pretendida luz exemplar da liberdade, disseminada com intensidade prosélita pelo mundo. 

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A luz de Trump (…) [será] hostil a tudo o que é estrangeiro, palavra usada, até, como sinónimo de criminoso. 

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[A América é] um país há muito dominado pelo individualismo desenfreado. 

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[Trata-se de] um país há muito dominado pelo individualismo desenfreado. 

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O brutalismo de Trump é uma clarificação daquilo que tem sido a política geral dos EUA, com destaque para a externa.

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O Congresso americano é eleito pelo povo, mas é mantido e alimentado pelos grupos de pressão.

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[Os grupos de pressão] tratam o Capitólio como um mercado onde as leis são compradas e vendidas.

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Na verdade, pelo menos desde Reagan, os EUA iniciaram o caminho sem recuo para se transformarem numa plutocracia, um governo ao serviço dos ricos.

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Que total contraste com os tempos de F.D. Roosevelt e J.F. Kennedy, sobretudo entre 1944 e 1963, quando o imposto sobre os rendimentos mais altos chegou a atingir 90%!

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O “decente” Biden terminou o seu mandato indultando o próprio filho e exigindo a Kiev que empurrasse para a fornalha de uma guerra perdida jovens de 18 anos.

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O cúmulo da (in)decência foi atingido quando a Administração Biden deu cobertura, em Gaza, ao maior genocídio cometido por um Estado contra um povo indefeso, desde o Camboja de Pol Pot.

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É de recear que, caso Trump resolva aprender a falar de mansinho com quem por cá manda nos governos e nos media, ainda possamos acabar na Europa, só com a roupa que trazemos no corpo.

Viriato Soromenho Marques, DN


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