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Numa conferência realizada ontem na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa afirmou que a disciplina orçamental de cada Estado-membro da UE deve ser concretizada com alguns cuidados: “Sendo necessária uma forte disciplina orçamental, não pode ir ao ponto de impedir o crescimento económico”.
As políticas preconizadas pela UE e FMI só podem ter como consequência a recessão económica que leva a uma redução da procura interna a qual gera desemprego, num interminável círculo infernal.
Silva Peneda considerou mesmo que a “redução da procura interna será irresponsável” pela “pressão” que exerce sobre o desemprego.
Vinda de um antigo ministro de Cavaco Silva tem especial significado a proposta de políticas fiscais que “diminuam a carga fiscal do factor trabalho face a outros factores, nomeadamente o capital”. Até um liberal acha um exagero a política económica liberal que está a ser seguida. É obra!
Luís Moleiro
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