José Soeiro defendeu o aumento do Salário Mínimo Nacional, relembrando
também que "não há dignidade salarial sem combate à precariedade e reforço
da contratação coletiva”.
José Soeiro defendeu o aumento do Salário Mínimo Nacional, relembrando
também que "não há dignidade salarial sem combate à precariedade e reforço
da contratação coletiva”.
Nelson Peralta
defendeu que a descarbonização e transição energética deve passar pelo
investimento e progressiva gratuitidade dos transportes públicos,
desenvolvimento da ferrovia e pela intervenção do estado na regulação dos
preços das empresas de energia.
Daniel Oliveira, “Expresso”
Diário
Joana Mortágua
criticou o governo pela falta de investimento nos recursos humanos das escolas,
exemplificando com o concurso de mobilidade interna que deslocou centenas de
professores e com a não vinculação dos professores do ensino artístico.
Um povo que celebra a derrota de quem usurpa os
seus recursos. De Portugal exige-se uma ação determinada na defesa da
legalidade internacional e do direito à autodeterminação do Sahara Ocidental.
(J.M.
Pureza)
29 de
setembro 2021 – refugiados em campos de refugiados saharawis reuniram-se para
celebrar a anulação, pelo tribunal americano, do acordo de comércio e pescas UE-Marrocos
até agora aplicado no Sahara Ocidental ocupado.
Mais Aqui
Santana Castilho, “Público”
Especialistas que participaram no Plano
Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC) romperam com as decisões de
manter as rendas aos grandes latifúndios, defendendo que os 10 mil milhões de
euros provenientes da PAC devem assegurar o combate às alterações climáticas e
a equidade social e territorial. (via Esquerda.net)
Cristina Tavares lutou com dignidade pelo seu
posto de trabalho, contra o abuso da Corticeira Fernando Couto. Após múltiplas
condenações em Tribunal, os patrões continuam a expulsar uma mulher que apenas
quer ser respeitada. Este é um retrato da miséria da nossa elite mas também da
coragem de quem não desiste. (José Gusmão)
Hoje ouvimos a administração da CP sobre a situação das trabalhadoras de
limpeza da Ambiente e Jardim.
Apesar de se ter já acabado o contrato com esta empresa, há que assegurar o
pagamento do que ainda é devido aos trabalhadores a nível de salários em
atraso.
Mas se este caso veio deixar muito clara alguma coisa é que o abuso do
recurso a outsourcing tem que terminar. No setor da limpeza e da segurança são
milhares de trabalhadores ao serviço destas empresas para entidades públicas.
O Estado não pode ser o gerador de uma espécie de contratação paralela que
deixa demasiados na precariedade e baixos salários. (Isabel Pires)
O que era para os cães, hoje é alvo dos seres
humanos famintos.
Na capa da revista pode ler-se em letras pequenas: “Antes as pessoas
passavam aqui e pediam um pedaço de osso para dar aos cachorros. Hoje eles
imploram por um pouco de ossada para fazer comida. O meu coração dói.” (Afirmação de José Benvindo Santos, motorista
do camião dos ossos)
Na eleição de ontem [domingo] na Alemanha, a cidade-Estado de Berlim votou
também num referendo sobre se o governo local deve ou não expropriar os grandes
proprietários, na tentativa de resolver o difícil problema da habitação. Os
resultados confirmam a vitória do ‘sim’ a essas expropriações.
Os berlinenses votaram fortemente a favor de um plano para tirar milhares
de unidades habitacionais das mãos dos grandes proprietários, numa tentativa de
preservar as moradias populares na cidade, onde os preços dos alugueres
dispararam nos anos mais recentes. A votação não é vinculativa, mas pode forçar
o governo da cidade-Estado a debater a proposta.
(…)
No topo da lista dos potenciais expropriados
está a empresa Deutsche Wohnen (cotada em bolsa), um dos maiores proprietários
da cidade – que, depois de ter comprado cerca de 66 mil apartamentos de
propriedade pública em 2004, responde agora por mais de 160 mil propriedades
(das quais 120 mil em Berlim), avaliadas em 26 bilhões de euros. O grupo quer
que os alvos potenciais das expropriações sejam todos os proprietários que em
Berlim possuam pelo menos três mil apartamentos. (via Mídia Ninja)
Espancado até perder a consciência ... a
polícia de ocupação agrediu um palestiniano em solidariedade com os moradores do
bairro de Sheikh_Jarrah
depois que ele içou a bandeira da Palestina, em 26 de setembro. (via
Maria Matos)
Uma das notícias mais bonitas da noite é a eleição do Sérgio Aires para a
Câmara Municipal do Porto. Durante a campanha, chegaram a perguntar-lhe se já
tinha desistido, porventura por não saberem que ele não desiste nunca. E pelos
vistos ainda se pode ser eleito com base em ideias.
O Porto ganha um vereador que vai dar tudo por uma cidade mais inclusiva.
As políticas sociais não são verbo de encher para o Sérgio. São o trabalho de
toda a sua vida.
E ainda tirou a maioria absoluta a Rui Moreira. Ou seja, logo na noite
eleitoral, começou a fazer do Porto um sítio melhor. (José Gusmão)
Ricardo António, “Público”
(…)
Mas
contratualizado com quem, para fazer que programas, com que prazos e metas,
sujeito a que processos de verificação, isso já é perguntar demais.
(…)
Tem
sido notado que, deste modo, o Governo promove uma deriva plebiscitária,
esvazia a característica local da eleição autárquica e reforça a transformação
do PS em partido-regime.
(…)
Responsáveis
políticos, a começar pelo Governo, entendem que acenar com a promessa
clientelar é a forma de legitimação do poder.
(…)
O
menosprezo pela cidadania é tão arreigado que a política se reduz assim a uma
subordinação das autarquias e a uma instrumentalização da expectativa das
populações, convictos de que o que o povo quer é milhões, ou até somente a
promessa de milhões.
(…)
Alguns
chamarão a isto atrofia democrática, talvez seja melhor dizer menosprezo
desdemocrático.
(…)
Pior,
muitos dos problemas maiores da nossa vida local ficarão por resolver.
(…)
Mas
quem vai cobrar as promessas depois de domingo?
Francisco Louçã, “Expresso” Economia (sem link)
Oito em cada dez novos empregos criados este ano são precários.
(…)
Crises
como a de 2011 ou a pandémica criam vagas imediatas de desemprego que afetam os
mais desprotegidos.
(…)
Até
empregos mais estáveis passam a instáveis, sem que voltem à situação
anterior.
(…)
Lançados
para a desproteção, os trabalhadores são obrigados a aceitar tudo.
(…)
Para
além de apoio social, o subsídio de desemprego serve para impedir que o
desespero de uma crise tenha como consequência imediata a redução geral dos
salários e das condições de trabalho.
(…)
O
problema deste país, que tem dos mais altos níveis de precariedade da Europa,
não é excesso de apoio. É muitos serem obrigados a aceitar a exploração
absoluta por não o terem.
(…)
Como se vê pelos números, não faltam
empregos e empregados. Faltam direitos nesses empregos.
(…)
Se
permitirmos que a transição energética seja usada para encostar os
trabalhadores à parede, entregaremos o povo ao negacionismo e o país à
desindustrialização das últimas décadas.
(…)
[Estamos]
entalados entre o cinismo e a insensibilidade social.
Daniel Oliveira, “Expresso” (sem link)
[Biden] pediu ao departamento de
gestão e orçamento da sua administração e ao colégio de conselheiros económicos
um levantamento de quanto é que os multimilionários norte-americanos pagam em
impostos federais.
(…)
Nove
meses após tomar posse, teve a resposta que queria e que confirma a sua
convicção de que o código tributário norte-americano recompensa a riqueza e não
o trabalho.
(…)
A
análise feita “sugere” que as 400 famílias mais ricas dos Estados Unidos
— que têm um património líquido entre 2,1 mil milhões e 160 mil milhões de
dólares — pagam de imposto federal sobre os rendimentos (pessoas singulares)
uma média de 8% por ano.
(…)
Hoje,
o escalão mais alto para as “pessoas singulares” é de 37%
e para as empresas é de 21% (corte feito em 2017 pelo então
Presidente Donald Trump).
(…)
Os
super-ricos pagam 37% ou 8%? Parece estranho, mas ninguém sabe exactamente
quanto é que os multimilionários norte-americanos pagam de impostos.
(…)
O
cálculo de Biden para aferir a taxa de impostos que os super-ricos pagam é
diferente da maioria dos cálculos que costumamos ver.
(…)
Biden salta por cima da regra comummente aceite de que as
acções só são rendimento quando são vendidas.
(…)
Com o
cálculo feito desta forma, a percentagem de impostos paga pelos super-ricos
passa a ser muito menor do que a que é feita por outros analistas.
(…)
A análise
do cálculo de Biden foi publicada com um lamento sobre a “falta de
transparência do sistema fiscal” e sobre o facto de a opacidade facilitar o
desconhecimento dos cidadãos e o desconhecimento do próprio Estado sobre quem
paga o quê.
Bárbara Reis, “Público” (sem link)
Em
autárquicas e no contexto atual, é intolerável que um candidato insinue que o
seu alinhamento com o Governo facilita o financiamento no PRR ou, pior ainda,
que sejam os próprios governantes a promover o favorecimento de determinados autarcas
nos discursos que fazem.
(…)
Na
verdade, a crítica que tem sido feita é de outra natureza: o primeiro-ministro
anda a fazer promessas por todo o país, financiadas por recursos da ‘bazuca’.
(…)
[As
campanhas devem ser, sobretudo,] para os políticos se comprometerem com
objetivos concretos.
(…)
São as
promessas que permitem aos eleitores, mais tarde, avaliarem o desempenho de
quem governa.
(…)
Garantidamente,
sem democracia e sem eleições não teríamos promessas.
Pedro Adão e Silva, “Expresso” (sem link)
A luta
anti-racista tem um longo passado e uma longa tradição de resistência à
opressão inerente aos sistemas sociais que nos envolvem.
(…)
[Movimentos
como Black Lives Matter] surgem de um sistema político e económico que precisou
de se expandir para a periferia para a sua manutenção, iniciando processos que
nós hoje em Portugal relembramos como os “Descobrimentos”.
(…)
O
messianismo branco que procurava converter as culturas “bárbaras e primitivas”
em culturas “ocidentalizadas e civilizadas” limpava a consciência que muitas
das pessoas desses territórios tinham sobre si próprias, de quem eram e porque
resistiam.
(…)
Vários
líderes africanos encontraram um sentimento colectivo de revolta, de unidade e
de luta que foi crucial para a transformação cultural e social necessária para
uma mudança política.
(…)
Devolver
a humanidade às pessoas que se viram sistemicamente privadas dela é a luta que
activistas de grupos como os Black Panthers também tentaram travar num
contexto completamente diferente.
(…)
Amílcar
Cabral dizia que o imperialismo europeu, no processo histórico, era inevitável,
tal como era inevitável a luta de libertação africana.
(…)
Nos últimos dez anos, Portugal tem-se demarcado muito
relativamente à questão étnico-racial.
(…)
Havia uma certa sensação de desprestígio em reconhecer os
problemas sociais que nos afligiam.
(…)
O
movimento Black Lives Matter surgiu em 2014 e a alterar o discurso racial que
existia em todo o mundo, tornando evidente a violência que afligia os corpos de
outros que eram jovens crianças, tal como eu.
(…)
A
sensação de mudança tem encontrado uma ausência de políticas estruturais que
nos permitam ultrapassar este sistema e estas políticas que nos matam, a
necropolítica com a qual não seremos mais complacentes.
Estudantes negros, durante o primeiro dia de aula na escola primária da cidade de Hoxie, no Arkansas, que antes era apenas para brancos, em 1955. No ano em questão, a NAACP (Associação nacional para o progresso de pessoas de cor), conseguiu, através de uma apelação na Suprema Corte Americana, que as escolas primárias iniciassem um processo de matrícula de crianças negras em escolas segregadas. No colégio primário da cidade, oito crianças negras foram matrículadas. Na porta da instituição pessoas brancas fizeram manifestações durante uma semana. As famílias das crianças receberam ameaças de morte. O fotográfo Tenney Gordon foi enviado pela Life e pelo The New York Times para cobrir o acontecimento.
A fotografia teve grande repercussão, pois o fotógrafo conseguiu captar o
medo no rosto dos alunos por conta da multidão de homens e mulheres brancos do
lado de fora que protestavam contra a presença deles na escola. (Via Iconografia da História)
(…)
Na OLP
era perfeitamente visível o extraordinário papel das mulheres na luta mais
geral do povo palestiniano pelo direito a edificar o seu Estado livre e
soberano da ocupação israelita.
(…)
Estes
países tinham uma conceção do islão que permitiu aos movimentos de libertação
nacional integrá-lo de forma positiva nesse quadro político e sociológico.
(…)
O
Afeganistão dos anos 60/70 era nesta matéria um país ainda mais avançado nos
grandes centros urbanos onde as mulheres tinham o seu papel nos mais variados
setores da vida económica, social e cultural.
(…)
[A
partir dos anos 80] a Arábia Saudita espalhou por todo o mundo muçulmano os
seus pregadores e as suas escolas de difusão do wahabismo sunita, a versão mais
fundamentalista e retrógrada do islão.
(…)
Com a
invasão do Afeganistão pela URSS, a Arábia Saudita investiu com os EUA somas
incalculáveis de dólares no apoio aos autodesignados mujahedin.
(…)
A
implosão da URSS também contribuiu para uma viragem do nacionalismo árabe para
uma visão fundamentalista que a Arábia Saudita impulsionou.
(…)
[Com a desastrosa invasão do Iraque] o Islão
apareceu aos muçulmanos como a sua única identidade.
(…)
O papel da mulher na Arábia Saudita serviu
também de inspiração aos taliban.
(…)
Foi daquele país que se transpôs a sharia para ser a lei fundamental, ou seja, a Constituição do país.
(…)
Os jihadistas sunitas beberam até a última gota
este fel/inferno que impõem às mulheres onde tomam o poder.
(…)
Num
mundo em que o tempo acelera, os talibans vão tentar impor o regresso ao
passado com
todo o cortejo de horrores.
Domingos Lopes, “Público” (sem link)
[A
última] década [foi] de retrocesso e resistência, marcada pela visibilidade das
lutas feministas e por (muitos) recuos.
(…)
Dez anos marcados pela ascensão da
extrema-direita e pela crise pandémica,
demolindo décadas de conquistas nos direitos das mulheres.
(…)
Somos, ainda, cidadãs de segunda – mesmo nos
contextos onde os direitos das mulheres são formalmente consagrados.
(…)
O masculino (falsamente neutro) é ainda a
norma: na tecnologia, nas políticas públicas, nos transportes, no planeamento
urbano.
(…)
Habitamos um mundo desenhado para homens e que
negligencia as necessidades específicas de metade da população.
(…)
Nestes
dez anos, assistimos à expansão da extrema-direita e às eleições de Trump e
Bolsonaro, galvanizadas pela misoginia descarada e orgulhosa.
(…)
Em
Portugal, pela mão de um oportunista (mais do que um fascista convicto – o que
talvez o torne perigosamente hábil), assiste-se também à intensificação do
discurso de ódio racista e sexista.
(…)
Tudo
isto é impossível de compreender sem ter em conta a hegemonia da masculinidade e a
construção do género enquanto poder.
(…)
Também na luta contra a violência sexual – o
pilar da dominação masculina – assistimos a avanços e recuos.
(…)
Perante
todos os retrocessos, uma conquista: a consciência colectiva de que a violência
sexual é infernalmente comum, e não uma aberração biográfica.
(…)
Em
Portugal, as reacções ao #Metoo (chegámos a ter um #EuTambém?) foram
sintomáticas do quão presente e resistente é ainda a cultura da violação, que
normaliza a violência sexual e pune as vítimas que denunciam.
(…)
Em Portugal, emergiram colectivos, associações
e plataformas feministas, de diferentes cunhos e orientações políticas.
(…)
Ocupámos mais espaços, construímos redes. Somos
mais visíveis, estamos mais vocais.
(…)
A vitória da visibilidade do discurso feminista
não é, porém, isenta de perigos e recuos.
(…)
Tendemos
a falar mais em igualdade de género do que em direitos das mulheres, em violência
de género do que em violência contra as mulheres.
(…)
Os
últimos dez anos relembram-nos que não há direitos perpetuamente adquiridos, que possamos
tomar por seguros: tudo é reversível, a todo o tempo, em todas as partes do
mundo.
Maria João Faustino, “Público” (sem link)
O conteúdo [do discurso de
Guterres na abertura da 76.ª
Assembleia Geral da ONU] não é um rol de más notícias de um arauto da desgraça,
mas sim a identificação de uma parte significativa de problemas que a sociedade
humana deve encarar.
(…)
Os grandes poderes
económicos e financeiros, que se alimentam das divisões e de empurrar contínuo
de milhões de seres humanos para o precipício, estão em condições de dizer
"os cães ladram, a caravana passa".
(…)
Além disso, foi bem
evidente que muitos países têm, em altos cargos do Estado, irresponsáveis e
oportunistas de várias matizes e até autênticos facínoras políticos, como
Bolsonaro.
(…)
A maioria dos seres humanos
vão sendo atomizados, acantonados no individualismo, distanciados do papel das
organizações e instituições das democracias.
(…)
No manifesto internacional
do movimento ambientalista "Fridays for Future" que convocou a Greve
Climática Estudantil desta sexta-feira, constatam-se alertas para a relação
entre problemas ambientais e sociais.
(…)
Hoje, na contratação de
jovens quadros altamente qualificados, começa a ser comum oferecer um salário
de mil euros ou pouco mais.
(…)
Surgem bem identificados
por António Guterres grandes campos de problemas com que se depara a
Humanidade: a paz; a crise climática; o fosso entre ricos e pobres; a
desigualdade de género; o acesso ao digital; e a disfunção e ruturas entre
gerações.
Seria
preciso esperar pela segunda década do presente século para que a paridade
legal chegasse finalmente a vários domínios concretos da vida das pessoas LGBTI
(…)
Desde 2018, o país dispõe também de uma
Estratégia Nacional para a Igualdade e a Não Discriminação.
(…)
Perante
todos estes avanços, não é de surpreender que Portugal ocupe em 2021 a
quarta posição no Rainbow
Map, um relatório anual que classifica
e analisa a situação jurídica e política das pessoas LGBTI em 49 países
europeus.
(…)
Foi
notória, ao longo dos últimos dez anos, a abertura paulatina do país à
diversidade sexual e de género e à celebração dos direitos humanos LGBTI.
(…)
Por
outro lado, não obstante todas estas mudanças positivas, o preconceito e a
discriminação ainda se fazem sentir no dia-a-dia das pessoas LGBTI em Portugal.
(…)
De
ressaltar ainda que, dentro do grupo LGBTI, foram as pessoas com identidades
trans e intersexuais que reportaram experiências mais negativas.
(…)
Muitos são os desafios colocados por este cenário
de crescente igualdade legal, progressiva visibilidade social mas também de
persistente discriminação.
(…)
O
progresso não é, pois, linear e, mais do que nunca, é preciso garantir não só a
igualdade legal plena, mas acções concretas no terreno.
Jorge Gato, “Público” (sem link)