sábado, 2 de novembro de 2024

MAIS CITAÇÕES (306)

 
Esta eleição americana será a mais dramática que já vivemos.

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Domingo passado vimos como Trump e a sua milícia afiam as facas contra a grande maioria de nós (…) com o apoio de metade dos Estados Unidos da América. 

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E no dia seguinte, com duas novas leis, o parlamento israelita fez o seu maior ataque às Nações Unidas, dentro da guerra geral que Israel trava na ONU desde a fundação.

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Maiorias esmagadoras, que mostram (mais uma vez) como a degradação de Israel está longe de se resumir a Netanyahu.

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O mesmo pseudo-parlamento que persegue o jornalismo. E obriga os aliados internacionais a contorções diárias — ou ao silêncio — para manter o mito de que Israel é uma democracia.

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A UNRWA foi, a partir de 1949, o que as Nações Unidas inventaram para lidar com a Catástrofe palestiniana, a Nakba, quando centenas de milhares tiveram de fugir das suas casas, depois da fundação de Israel.

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Então, a UNRWA é o que o mundo inventou por ter abandonado um povo inteiro.

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Uma tragédia por todas as razões, incluindo o facto de a máquina que garante a sobrevivência ser ela mesma, por isso, perpetuadora do mal.

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A ajuda da UNRWA desresponsabilizou Israel. Permitiu ao mundo fechar os olhos aos crimes da ocupação.

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E aos israelitas fechar ainda mais os olhos aos seus próprios crimes. Pois se alguém estava a manter os palestinianos vivos o mundo podia seguir como se nada fosse.

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[No 7 de outubro] pela primeira vez muitos jovens no mundo viram o que era a Palestina do outro lado do muro. E viram o que era Israel, essa construção do Ocidente, quando tudo lhe é permitido.

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A UNRWA é a má consciência do Ocidente. Foi muito útil a Israel, perito em dar de comer à máquina enquanto a vai destruindo.

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A UNRWA só existe porque o mundo nunca fez justiça aos palestinianos.

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Não é simplesmente possível substituir a UNRWA agora, ou num futuro próximo.

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Banir a UNRWA de Israel significa bani-la de Jerusalém Oriental, território que Israel anexou contra todas resoluções internacionais.

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Milhões de palestinianos deixarão de ter escola, comida, cuidados médicos.

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Proíbem o secretário-geral de entrar em Israel. Insultam-no, não lhe atendem as chamadas. Isto está a acontecer desde 7 de Outubro. Ao mesmo tempo que Israel continua sentado nas Nações Unidas. A mesma organização que espezinha.

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O que é que falta para as outras nações tratarem Israel como o estado pária que é? Para Israel, enfim, aprender o que é um limite?

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Os EUA estão já enterrados até às orelhas, o que não os impede de continuarem a mandar bombas.

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Kamala em campanha não tem qualquer visão além do que vinha de Biden, e de antes, apesar de esta campanha pedir mais visão do que nunca.

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Na convenção, Kamala desprezou os não-alinhados que lhe pediram algo tão simples como uma voz palestiniana-americana no palco a falar por Gaza.

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Desprezou os apelos ao embargo de armas. Desprezou a quantidade de muçulmanos americanos.

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Torço para que Trump, proto-ditador e criminoso já condenado, perca as eleições e a derrota não seja violenta.

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O facto de Trump ser tão mau não torna melhor a incapacidade de Kamala.

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[Kamala ficou muito] aquém do que se podia e deve esperar dela num momento histórico.

Alexandra Lucas Coelho, “Público” (sem link)

 

Em 30 anos, Washington protagonizou todos os pesadelos que as suas maiores figuras históricas consideravam fundamental evitar. 

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Hoje, nos EUA campeia uma plutocracia obscena que tudo controla, desde a comunicação social ao sistema político, incluindo as eleições.

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O presente mostra-nos os EUA como um persistente obstáculo à cooperação internacional no combate à crise global do ambiente e clima, do mesmo modo que o seu negócio das armas transformou a diplomacia e a política externa na continuação da guerra por outros meios.

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Os EUA embarcaram, sem aparente retorno, na demencial desmesura de um poder, autocentrado, que se julga absoluto. 

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O que une quem manda nos EUA e na UE é um desespero crepuscular, da sua inteira responsabilidade. 

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É indecente falar no Ocidente em direitos humanos, quando a desigualdade doméstica resvala na pobreza, e se alimenta o genocídio e agressão perpetrados por Israel.

Viriato Soromenho Marques, DN

 

[O Sistema Público de Segurança Social] garante segurança económica aos reformados e aos trabalhadores no ativo, a quem protege na doença e no desemprego, e apoia as famílias.

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O Sistema Público de Segurança Social combate as desigualdades, a pobreza e a exclusão social, e constrói coesão.

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O Sistema de Segurança Social tem saúde financeira. O seu Fundo de Estabilização ultrapassou, em setembro, os 35 mil milhões de euros.

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O superavit da Segurança Social é o que tem permitido aos governos não apresentarem défices nas contas públicas.

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A preocupação com a sustentabilidade da Segurança Social deve ser permanente, mas na dupla dimensão: a financeira (que serve a social) e a missão social inerente ao compromisso com os cidadãos..

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A posição pública de João Vieira Lopes, presidente da CCP, defendendo que se debata a descida da taxa social única, (…)  mostra quanto o bolo é apetecível e pode ser roubado aos trabalhadores.

Carvalho da Silva, JN

 

A natureza está enviando todos os tipos de alertas: tsunâmis, incêndios florestais, furacões devastadores, chuvas torrenciais, inundações e secas extremas. Mais do que isso: está cobrando a conta.

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Não por acaso, um experiente meteorologista norte-americano de Miami, diante de cenas fortes da chegada de dois furacões que assolaram diferentes estados no país mais rico do planeta, chorou diante das câmaras.

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Contra dados verdadeiros de cientistas, não há contestação.

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Ainda há tempo. Podemos rever velhos hábitos de consumo. Repensar a vida. Reduzir, reciclar e reutilizar.

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Veja o que pode fazer para ajudar neste movimento global por uma economia mais justa, inclusiva, solidária e sustentável, sem deixar ninguém para trás.

Sónia Araripe, “Público” (sem link)


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