sábado, 20 de abril de 2019

CITAÇÕES


A jovem sueca [Greta Thunberg] de 16 anos fez [no Parlamento Europeu] um discurso poderoso, emotivo, fundado e carregado de urgência.
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A um discurso sobre a vida [vários parlamentares europeus] responderam com a burocracia e as "dificuldades" de contornar as decisões do Conselho ou as insondáveis versões sobre atos delegados e quejandos.

George Orwell deveria conhecer Trump para escrever um segundo 1984.
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Por detrás dessas linhas [do Relatório Mueller] podem ter a certeza que há muito mais e mais importantes coisas que virão a ser conhecidas.
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Houve extensa colaboração [dos próximos de Trump]com os russos, aquilo a que hoje se chama “sinergias”, mas não houve provas suficientes para a acusação de um crime.
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Basta ler o relatório [Mueller] para se perceber a continuada tentativa de Trump de impedir as investigações.
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[Trump é] uma personagem carismática completamente amoral, capaz de fazer tudo o que acha que pode fazer sem pensar duas vezes.
Pacheco Pereira, “Público” (sem link)

A partir [do final da Idade Média], o africano tornou-se um ser inferior, mau ou diabólico, que devia ser submetido a todo o custo.
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Como afirmou Aristóteles, o que faz um homem um homem não é a cor da sua pele, é o facto de que ele é um animal dotado de razão.
Ricardo Vita, “Público” (sem link)

Não há guerras religiosas, mas aproveitamento político-económico de religiões.
André Lamas Leite, “Público” (sem link)

Quer Nelson Mandela quer Rosa Parks são celebrados pelas suas lutas contra sistemas de desigualdade e de dominação que hoje são universalmente condenados.
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A segregação no sul dos EUA e o apartheid sul-africano podem ter acabado, mas a ocupação e o apartheid israelita continuam intactos.
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[O conflito israelo-palestiniano] não é um conflito de duas partes iguais que não se entendem, mas sim uma luta de um povo oprimido contra a sua colonização, ocupação e apartheid.
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Israel continua a violar dezenas de resoluções da ONU.
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Diariamente, o exército israelita mata palestinianos, invade as suas cidades, destrói as suas casas e rouba as suas terras.
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A Eurovisão será também uma oportunidade para nós, pessoas de consciência em todo o mundo e em Portugal, estragar a festa ao regime de apartheid de Israel, e não deixar o mundo esquecer a luta do povo palestiniano pela liberdade e justiça.
Elsa Sertório, “Público” (sem link)

[A luta a partir de dentro do sistema político tem] um efeito democratizador porque denuncia o modo despótico, ilegal e impune como o poder formalmente democrático e legal se exerce na prática para neutralizar resistências ao seu exercício.
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Lula da Silva foi processado mediante sórdidos dislates processuais e a violação da hierarquia judicial, foi condenado por um crime que nunca foi provado, e mantido na prisão apesar de o processo não ter transitado em julgado.
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A prisão de Lula da Silva foi fundamental para eleger um governo que entregasse os recursos naturais às empresas multinacionais, privatizasse o sistema de pensões, reduzisse ao máximo as políticas sociais e acabasse com a tradicional autonomia da política internacional do Brasil.
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Não admira que interesses norte-americanos se tenham envolvido tanto nas últimas eleições gerais [no Brasil].
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A WikiLeaks acaba de revelar que Sérgio Moro foi um dos magistrados treinados nos EUA para a chamada “luta contra o terrorismo”.
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Moro foi assim escolhido para ser o malabarista jurídico-político ao serviço de causas que não podem ser sufragadas democraticamente.
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O que une Assange, Lula e Moro é o serem peões do mesmo sistema de poder imperial, Assange e Lula, enquanto vítimas, Moro enquanto carrasco útil.
Boaventura Sousa Santos, “Público” (sem link)

[Na Guiné Equatorial] o problema não se coloca apenas na questão da pena de morte, porque o regime de Obiang padece de inúmeros males, incompatíveis com os princípios e valores democráticos.
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Não é preciso ser-se um especialista em relações internacionais ou diplomacia para perceber que a Guiné Equatorial, sob o regime ditatorial de Obiang, nunca deveria ter tido lugar numa organização como a CPLP.
Alexandre Guerra, “Público” (sem link)

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