sábado, 7 de março de 2020

CITAÇÕES


[O trabalho doméstico] é um dos segmentos do mundo laboral mais vulnerável à exploração e com piores condições, onde se acumula a desigualdade de classe, de género e resultante da racialização e da divisão internacional do trabalho assente no recrutamento dos migrantes para setores mal pagos e desprotegidos.
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É também sobre isto a greve feminista que acontecerá, mais uma vez, no próximo dia 8 por todo o mundo, incluindo em várias cidades portuguesas.

A ressurreição de Joe Biden como alternativa a Donald Trump baseia-se no medo.
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O Partido Democrata é uma estrutura conservadora que tem muito mais medo da eventual disrupção de Sanders do que da manifesta perigosidade de Trump.
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Ficou muito claro como o principal objectivo do Partido Democrata é o de parar Bernie Sanders.
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O discurso do método de Trump é um "software" de negação científica.

A situação da habitação em Portugal - que em 2018 apenas dispunha de 2% do stock total da habitação como habitação pública - tende a tornar-se explosiva.
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O boom do turismo está a provocar fortíssimo agravamento do custo da habitação nos grandes centros urbanos e em periferias cada vez mais amplas.
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A consequência disso e da pobreza de quem trabalha é depararmo-nos com uma cada vez maior "fila" das famílias empobrecidas, incapazes de suportar os encargos que têm com a sua habitação.

Existe um Trump country que já lá estava antes e vai continuar a estar depois.
Pacheco Pereira, “Público” (sem link)

Nas prisões paquistanesas mais de 1500 pessoas estão hoje detidas ao abrigo de uma lei que, na maioria das vezes, mais não é que um estratagema usado por vizinhos como forma de vingança.
António Rodrigues, “Público” (sem link)

Ainda está por explicar a razão que torna indispensável a manutenção da prisão preventiva durante tanto tempo [de Rui Pinto] quando o que o justifica é uma alegada prática de um crime de extorsão na forma tentada que ocorreu há quatro anos atrás.
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[O Estado de Direito] vem em conjunto com a exigência do respeito por direitos fundamentais e garantias, onde a privacidade e a liberdade andam de mãos dadas.
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Rui Pinto é mais do que [um pirata informático].
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A dimensão da informação que Rui Pinto forneceu e foi tornada pública não deixa dúvida quanto ao seu papel de denunciante. Não elimina os seus crimes, mas tem uma importância pública inequívoca.
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Essa informação tem sido usada por autoridades de vários países na investigação de crimes de corrupção, branqueamento de capitais ou fraude fiscal.
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Se o hacker Rui Pinto merece ser judicialmente questionado, o denunciante Rui Pinto deve ser escutado e a informação recolhida tem de ser investigada.
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Não se percebe, portanto, o aparente desinteresse em usar Rui Pinto como colaborador dos agentes judiciais e, com isso, investigar a fundo os casos que vão sendo conhecidos.
Pedro Filipe Soares, “Público” (sem link)

Um líder de um partido [CDS] que nas eleições legislativas queria alcançar o cargo de primeiro-ministro tem o dever de conhecer quais são os riscos que existem de poder ser atingido pelo coronavírus, mesmo que a senhora ministra não tivesse explicado bem.
Domingos Lopes, “Público” (sem link)

[As questões de saúde pública transnacionais] são questões políticas relacionadas com a distribuição de bens públicos como a segurança e a saúde. A saúde é assim convertida numa questão securitária quando devia ser tratada com um direito humano.
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Devido a esta nova doença, a China é vista como um risco de saúde global.
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O estigma associado à doença faz que com que uma pessoa chinesa, ou até asiática, que até nunca sequer tenha ido à China, seja vista como uma potencial ameaça à saúde.
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Quando a resposta científica determina que a melhor opção é a cooperação, o preconceito e o nacionalismo optam pelo fechamento de fronteiras.
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O simples ato de dar o nome a um vírus é político e social.
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A segurança humana é garantida se se eliminar as desigualdades socioeconómicas existentes por fruto do processo económico global baseado na exploração dos mais pobres.
Nuno Veludo, “Público” (aqui)

Portugal subiu no ranking de respeito do respeito pelos direitos de lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e intersexuais.
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No sentido do direito LGBT, o país [Portugal] ainda se depara com situações semelhantes com o Brasil, quando carece de legislação específica para esta população.
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É inegável que Portugal está um passo à frente do Brasil, num momento em que o Brasil ocupa o ranking do país que mais mata LGBT no mundo.
Victor Hugo Vilas Boas, Publico (sem link)

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