sábado, 5 de setembro de 2020

CITAÇÕES


[Apesar da tempestade perfeita provocada pela pandemia e a crise social que está a crescer] o que tira o sono a esta direita é a Cidadania ser obrigatória e a Igualdade de Género ser fundamentada.

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[Também] a Literacia Financeira e Educação para o Consumo é que apoquenta esta elite.

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A instabilidade política não chega nem perto da intranquilidade que o estudo sobre Direitos Humanos leva a estas personalidades de direita.

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Parece quase uma anedota que a direita se resuma a estes assomos inexplicáveis à larguíssima maioria das pessoas.

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Uma disciplina que versa temas como Direitos Humanos, Igualdade de Género, Interculturalidade, Desenvolvimento Sustentável, Instituições e Participação Democrática, Segurança Rodoviária, etc., não é a raiz dos problemas na sociedade, certamente.

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O que seria da Escola Pública se as disciplinas passassem a ser opcionais em função das vontades e humores mais diversos?

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Há coisas assim, a silly season nem sempre se cinge a agosto e entramos em setembro com a segunda temporada desta série de fraca qualidade.

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A direita portuguesa está num caminho de radicalização, este é apenas mais um exemplo.

Pedro Filipe Soares, “Público” (sem link)

 

Os problemas com que Portugal se depara hoje e as dificuldades com que a maioria das pessoas se debate são, infelizmente, de maior dimensão que em finais de 2015.

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No plano mundial as dinâmicas em marcha aceleram desigualdades e aumentam a especulação financeira.

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O desemprego vai ser tão ou mais grave que na anterior crise e é enorme o número de trabalhadores sem acesso a subsídio de desemprego.

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No plano político nacional, a extrema-direita foi penetrando na sociedade e arrasta a Direita, no seu todo, para políticas mais conservadoras e retrógradas.

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É, pois, imperioso aumentar-se a exigência de convergências e compromissos entre as forças da Esquerda.

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Como se provou na anterior legislatura é pela Esquerda que se pode gerar esperança e confiança no futuro.

Carvalho da Silva, JN

 

No espaço de poucos meses, o Centeno que perseguia a verdade e - em simultâneo - a cadeira de Carlos Costa, deu lugar ao governador que se senta em cima dos mesmos relatórios secretos do antecessor [sobre o Novo Banco], fechando-os a sete chaves.

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Se há queijo com buracos e pedaços omissos, é mesmo o da bola de novelo do BES/ Novo Banco.

Miguel Guedes,JN

 

Por ser um privilégio [o distanciamento social], as maiores vítimas da pandemia na população ativa foram os que estiveram na linha da frente e a quem ninguém bateu palmas.

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Quando vejo um líder de extrema-direita chamar “parasitas” aos que fazem o trabalho que mais ninguém quer sinto nojo.

Daniel Oliveira, “Expresso” Diário (sem link)

 

[Não é inteiramente verdade mas] a Festa do Avante! foi vista como um caso excepcional de complacência das autoridades sanitárias, por troca de favores políticos.

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Acresce que há possibilidade de existirem cadeias de transmissão da covid com origem no ajuntamento da Festa.

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[A fúria atual com a Festa do Avante] tem uma clara motivação política, longe de qualquer preocupação com a pandemia e muito menos com os trabalhadores dos espectáculos e festivais.

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A vida política portuguesa vai ser crescentemente perigosa, num caminho que encontra em Trump um inspirador não nomeado por vergonha, mas real.

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A Festa é ao mesmo tempo provinciana e cosmopolita, e transmite aos que a visitam esse sentimento de que fazem parte de uma comunidade nacional e de um movimento internacional, com amigos e inimigos.

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O que se passa à volta da Festa é um sinal preocupante da evolução da vida política portuguesa, a caminho de um cada vez maior radicalismo, no limiar da raiva e da violência.

Pacheco Pereira, “Público” (sem link)

 

A renúncia dos últimos dois contratos petrolíferos em Portugal marca o fim de uma das mais bem sucedidas lutas sociais em Portugal das últimas décadas.

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O fim da tentativa de explorar petróleo e gás em Portugal é uma derrota do governo actual e anterior.

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É também uma derrota da maioria dos partidos políticos que, no Parlamento, viabilizaram reiteradamente a continuação da pulsão suicida do capitalismo fóssil.

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A articulação de movimentos pela justiça climática, movimentos locais e algumas associações ambientalistas, com um poder local a responder à reivindicação e à movimentação social, reproduziu-se em todo o país.

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[A aliança entre o centrão e a extrema-direita] nunca parou de apoiar a exploração de petróleo e gás em Portugal.

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Dos 15 contratos que existiam em vigor em 2015, todos foram cancelados. Todos.

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Este desfecho é uma grande vitória do movimento pela justiça climática, uma vez mais contra empresas e governos que pouco mais fazem do que representá-las.

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O colapso organizado da indústria petrolífera é uma necessidade imperativa da Humanidade para travar os piores cenários das alterações climáticas.

João Camargo, “Público” (sem link)

 

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