sábado, 23 de janeiro de 2021

CITAÇÕES

 
A pandemia não será a única explicação para uma abstenção histórica: a certeza do resultado e a falta de perspetivas, à direita e à esquerda, também contribuem.

Francisco Louçã, “Expresso” Economia (sem link)

 

A bitcoin (…) está agora cotada a 36 mil dólares por unidade.

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As criptomoedas servem para um tipo especial de transações, as que procuram evitar ser rastreadas, ou seja, o crime, e para outros agentes servem como acumulação de capital. 

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A criptomoeda não é uma moeda por não ter um uso generalizado no comércio e na vida comum. 

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O seu preço tem uma enorme volatilidade.

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As criptomoedas são jogos arriscados sobre o embuste financeiro.

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Alguns bancos centrais discutem mesmo se podem criar criptomoedas, como uma nova geração de ativos financeiros.

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Está em curso um processo de privatização das moedas.

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Iniciativas virão para normalizar esta ideia da moeda privada.

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Ponha o seu dinheiro a salvo, não se meta em aventuras.

Francisco Louçã, “Expresso” Economia (sem link)

 

É como se caísse um avião cheio de pessoas todos os dias. A tragédia ainda é maior se somarmos as mortes que, indiretamente, a covid-19 também potencia.

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No meio de batas e máscaras, a pandemia proíbe a humanidade de um rosto conhecido, o último abraço, o agarrar da mão na despedida.

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O tsunami nos hospitais, que vimos noutros países em momentos passados, parece agora levantar-se à nossa porta.

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A explosão de casos levou a que rapidamente o Governo revisse as regras do estado de emergência.

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Há crianças que só têm acesso a alimentação em espaço escolar e a rede de apoio social que funcionará não garante chegar à totalidade das necessidades.

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De um ponto de vista pedagógico, o ensino à distância mostrou ser potenciador de enormes desigualdades.

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O Governo assumiu o erro de não pagar na totalidade a perda de rendimento a quem ficar em casa, algo que tem de corrigir rapidamente.

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Se percebo as dúvidas no encerramento das escolas, acho absolutamente incompreensível o tratamento que está a ser dado ao setor privado da saúde.

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O Governo tarda em fazer o que é absolutamente óbvio: requisitar o setor privado da saúde para reforçar a capacidade do SNS.

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Das 11.300 camas que os privados têm ao dispor, apenas 800 estão contratualizadas com o SNS e, dessas, apenas 80 para doentes covid.

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Haverá interesse maior do que assegurar que ninguém fica sem os cuidados de saúde que precisa?

Pedro Filipe Soares, “Público” (sem link)

 

Os EUA (e não só) têm um problema racial grave. Não é preciso ir mais longe do que ver a diferença de tratamento entre os manifestantes que assaltaram o Capitólio e os que participaram nas manifestações do Black Lives Matter.

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Há qualquer coisa de errado quando, para combater esse racismo, se começa a definir toda a gente pela raça.

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Há qualquer coisa de retrocesso civilizacional neste caminho.

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Os países em que este tipo de categorização existe na lei são países em que ser classificado num grupo, seja por orientação sexual, seja por etnia, cor da pele ou raça, ou pela religião, é feito para discriminar e perseguir, não para integrar.

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Um assunto conexo, quase sempre tratado com ligeireza, é o das listas públicas de predadores sexuais e pedófilos, mas também aqui fica para outra altura.

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Ninguém como os nazis levou mais longe esta obsessão pela classificação do outro.

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Tenho para mim que numa sociedade democrática todos são iguais, e essa igualdade deriva da pessoa humana, do indivíduo, compreendendo todos os factores de identidade

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A democracia é uma escolha cultural e política, não parte de uma descrição sociológica nem antropológica da sociedade.

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O sistema de quotas, que está a crescer, assumidas na lei ou implicitamente funcionando como exclusão ou vantagem, torna, em nome da igualdade, as pessoas desiguais e perverte a cidadania.

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Enquanto se viver numa sociedade desigual, ela tenderá a potenciar todos os factores de exclusão e esses factores incluem o género, a orientação sexual, a cor da pele, a etnia e a religião.

Pacheco Pereira, “Público” (sem link)

 

No essencial, o rumo que vem de trás [na sociedade norte-americana] prosseguirá.

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O Mundo já estava em grande mudança nos mandatos de Obama que, consciente de uma "América" em perda, procurou gerir de forma positiva alguns dossiers, sem se coibir de intervir militar e politicamente onde não devia.

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[Trump] tratou da política como se fosse um negócio sem princípios e promoveu o negacionismo, afundando a credibilidade do país. 

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Encontramos [em Biden] vontade em combater a bipolarização daquela sociedade, mas é percetível o medo dos diabos que andam à solta. 

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Em relação ao Médio-Oriente, parece prosseguir a complacência com a ocupação da Palestina, e o alinhamento com a Arábia Saudita não dá sinais de inflexão.

Carvalho da Silva, JN


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