Em 2012, o Governo das direitas cortou quatro feriados. Alegavam que isso
aumentaria a produtividade. Mas já então sabíamos que não há relação entre a
redução do tempo de descanso e o aumento de produtividade.
"Portugal tem feriados a mais", dizia à época Passos Coelho,
apesar de sermos dos países europeus com menos feriados.
Luís Montenegro, então líder do Grupo Parlamentar do PSD, dizia que a
reposição do feriado do 1 de dezembro «não se coloca e não é uma prioridade».
Em 2016, o Bloco de Esquerda, a par de outros partidos, propôs e viu
aprovada no Parlamento a reposição dos feriados roubados pela direita. Na
altura, propusemos também a recuperação dos dias de férias cortados no tempo da
troika, mas o governo PS não a aceitou.
Quem trabalha merece mais tempo para viver.
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