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sábado, 29 de maio de 2010

Milhares de pessoas protestam contra plano de ajustes em Portugal

Sindicalista diz que público chegou a 300 mil.
Governo aumentará impostos e reduzirá ajudas sociais.

Milhares de funcionários públicos e assalariados do setor privado se manifestaram neste sábado contra as medidas de austeridade anunciadas pelo governo português para melhor a situação das finanças públicas.

"Basta!", "Que o desemprego deixe de subir!", "Não à austeridade!" e "Por uma estabilidade do emprego!" eram algumas das inscrições nas faixas exibidas entre diversas bandeiras sindicais.

Protesto em portugal

Sindicato diz que foi a maior manifestação dos últimos anos. (Foto: Hugo Correia/Reuters)

"Não queremos que a sociedade portuguesa caia na indiferença e se resigne", declarou à AFP Manuel Carvalho da Silva, secretário-geral da CGTP, principal confederação sindical do país, que convocou a manifestação.

Os funcionários e trabalhadores do setor privado chegaram em dezenas de ônibus de diferentes regiões e se reuniram no início da tarde em diferentes pontos da capital, antes de desfilarem juntos pelas ruas de Lisboa.

Eram cerca de 300.000, segundo Carvalho da Silva. Esta é, segundo o sindicato, a maior manifestação dos últimos anos, superando os 200.000 manifestantes que tomaram as ruas de Lisboa no dia 13 de março de 2009 para pedir melhores condições de trabalho.

A Polícia portuguesa se nega a revelar suas estimativas.

Os manifestantes expressaram sua oposição às medidas de ajuste do governo socialista que, depois de ter anunciado em fevereiro um primeiro programa de austeridade baseado essencialmente em uma redução dos gastos, apresentou, em maio, medidas que incluem uma alta generalizada dos impostos, a queda das ajudas sociais e o congelamento das contratações de funcionários.

O governo socialista, que se comprometeu a reduzir seu déficit de 9,4% do PIB em 2009 para 4,6% em 2011, justificou as novas medidas de austeridade com a necessidade urgente de sanear as finanças públicas frente ao risco de contágio da crise grega e à explosão das taxas de juros da dívida.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Maiores investidores ganharam 5 mil milhões de euros em 2009

2010 Os ganhos da Bolsa de Lisboa em 2009 foram de 33,5%A Bolsa de Lisboa foi a segunda que mais subiu na Europa em 2009. Américo Amorim foi quem mais ganhou - 1.175 milhões de euros, em grande parte graças aos 33% da Galp, que detém.

Os investidores da Bolsa de Lisboa tiveram os seus activos valorizados em 33,5% em 2009, a segunda maior subida da Europa, depois da Bolsa de Amesterdão (36,34%).

A empresa que mais se valorizou foi a Sonae (99,08%), seguida por Sonaecom (92,24%), Altri - produtora de pasta de papel (90,69%), Cimpor (84,74%), Jerónimo Martins (75,94%) e Teixeira Duarte (74,92%). As maiores empresas industriais, de comércio e serviços valorizaram-se mais do que a banca.

Segundo o jornal I de 26 de Dezembro de 2009, os 16 principais accionistas portugueses terão tido ganhos superiores a 5.300 milhões de euros e os 10 maiores 5 mil milhões.

Américo Amorim foi o que mais ganhou - 1.175 milhões de euros, continuando a ser o mais rico da bolsa portuguesa.

Soares dos Santos, o senhor da Jerónimo Martins - empresa detentora de uma grande cadeia de distribuição, foi o segundo maior ganhador com 1.075 milhões de euros.

O terceiro maior ganhador da bolsa portuguesa foi Belmiro de Azevedo, o patrão da Sonae, com 811 milhões de euros.

Nos dez que mais ganharam em 2009 incluem-se ainda: Vasco de Mello - presidente do grupo José de Mello - com 383 milhões de euros; Ricardo Salgado - líder do grupo Espírito Santo - 371 milhões, Horácio Roque (Banif) 67 milhões, Joaquim Oliveira (Controlinveste e Sport TV) 63 milhões, Luís Silva (Cinveste e ex-patrão da Lusomundo) 47 milhões, Pinto Balsemão (Impresa) 41 milhões e Joe Berardo 33 milhões de euros