Em Portugal, 1 em cada 10 trabalhadores vive abaixo do limiar de pobreza.
Ou seja, para estas pessoas um emprego não é garantia de um salário digno.
Somos um país de salários baixos, fruto da degradação dos direitos laborais.
Ao mesmo tempo, a distribuição da riqueza produzida é desigual. Sabias que
um trabalhador do Pingo Doce tem de trabalhar 14 anos para ganhar o mesmo que o
CEO da Jerónimo Martins amealha em apenas um? Este é o exemplo mais flagrante,
mas nas grandes empresas os gestores ganham em média 10 vezes que os
trabalhadores.
Mas não tem de ser assim.
A precariedade e os baixos salários são uma opção política, não são uma
inevitabilidade.
Para ultrapassar esta situação é preciso coragem para enfrentar o
patronato, subir o salário mínimo e criar novas leis do trabalho que combatam a
precariedade, descongelem os ordenados e subam o salário médio.
Para estas eleições legislativas, o Bloco de Esquerda propõe:
- Aumento do Salário Mínimo em cerca 10%/ano até 2026, de forma a diminuir
a diferença de valores entre Portugal e Espanha;
- Horas extra pagas na totalidade;
- Fim do falso outsourcing e dos falsos recibos verdes;
- 35 horas também no privado;
- Reposição dos 25 dias de férias;
- Restringir os contratos a prazo;
- Aumentar as compensações por despedimento para 30 dias por ano
trabalhado;
- Fim da caducidade unilateral das convenções coletivas;
- Revogar o alargamento do período experimental.
Podes conhecer melhor o nosso programa eleitoral Aqui.
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