Se o Primeiro-Ministro quer falar ao país sobre
segurança pública, que fale do crime que mais mata em Portugal. Abra os
telejornais com declarações sobre violência contra as mulheres. Há 20 anos, o
Parlamento uniu-se para transformar a violência doméstica num crime público,
num gesto que desafiou séculos de normalização do machismo. Mas hoje, apesar de
avanços, enfrentamos números que gritam a nossa falha coletiva: 670 mulheres
assassinadas em duas décadas, 25 só este ano. Joana Mortágua
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