Ao longo dos últimos anos visitei algumas vezes
a missão da UNIFIL, aqui em 2018 quando era gerida pelas tropas italianas. A
primeira vez que estive foi junto das tropas portuguesas creio que em 2010.
Fi-lo porque tinha funções de presidência na delegação para as relações da
União Europeia com o Líbano. A missão da UNIFIL é e sempre foi uma missão de
paz. Que agora esteja sob ataque do exército israelita é incompreensível e deve
ser veementemente condenado. Que as tropas de Israel irrompam pelos portões de uma base da força de manutenção da paz no Sul do Líbano não é engano, é intencional. O governo israelita não quer testemunhas no genocídio que está a levar a cabo em Gaza e não quer testemunhas nos ataques ao Líbano. O que é mais preciso acontecer para que os países democráticos condenem e deixem de apoiar Israel? Marisa Matias
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