Não
há novidade no que se pode ler na capa do Público de hoje, segundo a qual “há
dez vezes mais presos africanos do que portugueses”. No entanto, devemos
acrescentar algo mais para que a informação fique completa.
A
dureza da justiça não tem a ver apenas nem sobretudo com a cor da pele
mas com a condição social, ou seja, é esta última que tem prevalência sobre
qualquer outra. De qualquer maneira, a conjugação da pobreza com a cor da pele
é letal nesta estatística. Aliás, por todo o mundo, as estatísticas coincidem
no sentido de relacionarem a condição social com a percentagem de indivíduos
presos, independentemente da cor da pele, origem geográfica ou qualquer outra. Ou
seja, por todo o lado, há muito mais indivíduos presos entre os pobres do que a
sua proporção dentro da população.
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