Nada que não se esperasse. Poucos meses
após a eleição de Macron, está instalada entre os franceses a mais completa
desilusão. Uma das razões para esse estado de alma dos cidadãos gauleses tem a
ver com a reforma laboral proposta pelo presidente, que está a assustar os
trabalhadores e não é caso para menos.
Os índices de aprovação das políticas macronistas têm caído abruptamente de mês para mês, depois de Macron ter sido
eleito em Maio com mais de 66% dos votos. Em Julho as sondagens já lhe atribuíam
menos 10% e em Agosto verificou-se uma queda a pique, para os 36%.
A última notícia vinda a público sobre o
presidente francês tem um carácter ridículo e relaciona-se com um gasto de 26 mil euros que fez em maquilhagem. É natural que políticos deste calibre
precisem um permanente reforço da maquilhagem porque o seu conteúdo é muito
fraco.
Neste momento, o governo de Macron prepara-se para forçar a
segunda versão da Loi Travail. Antecipando o descontentamento e oposição da
população Francesa, tal como aconteceu à primeira versão deste autêntico ataque
aos direitos laborais, Macron lançou um concurso para comprar material
repressivo. Numa encomenda sem precedentes, o governo Francês vai gastar 22€
milhões na compra de granadas de gás lacrimogéneo, de fumo, sonoras e
lançadores de granadas. Como comparação em 2014 o governo “socialista” Francês
gastou 5,57€ milhões para comprar o mesmo tipo de material repressivo. O
governo Francês mostra o quão democrático é e qual o nível de respeito tem pela
opinião pública e por quem trabalha.
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