sexta-feira, 31 de outubro de 2025

PARAR PARA DECIDIR

 
Tendo chegado ao nosso conhecimento a possibilidade de estarmos a utilizar algumas imagens de forma ilegal, decidimos suspender a atividade deste blog até completo esclarecimento da situação.

quinta-feira, 30 de outubro de 2025

É À LUZ DA CONSTITUIÇÃO E DA LEI QUE TEMOS DE ENFRENTAR O MONSTRO CHAMADO CHEGA


O advogado António Garcia Pereira invoca a constituição, a lei dos partidos políticos e a lei orgânica do Tribunal Constitucional, que preveem a extinção de partidos racistas.

Mais Aqui


NÃO EXISTE ESCOLA PÚBLICA SEM PROFESSORES E AUXILIARES

 

Via Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda


FRASE DO DIA (2532)

 
Entre a ética e o interesse, a instituição [ONU] transforma-se lentamente num espaço esvaziado de credibilidade, onde a cooperação enfraquece e a retórica da solidariedade se repete como um ritual sem impacto tangível. 

Corina Lozovan, “Expresso” online


COM TODAS AS LETRAS: O CHEGA É UMA ORGANIZAÇÃO FASCISTA

 

O Chega é uma organização fascista. Não é um partido de direita populista ou radical. É um exército grupal de violência contra o que consideram inimigos. Hoje o advogado António Garcia Pereira requereu a sua inconstitucionalidade. Não creio que se derrote o fascismo sem mobilização cívica nas ruas, sem posição clara da sociedade civil, mas fica a bola da vergonha no Tribunal Constitucional e no Ministério Público. Pergunto-me também - onde estava a Ordem dos Advogados, e o Sindicato de Jornalistas quando, ao longo destes anos, viram as leis elementares de uma sociedade democrática desrespeitadas. Quando os jornalistas foram transformados em assessores de comunicação de um líder fascista, racista e mentiroso, sob a capa de “entrevistas” e “informação parlamentar”. Será preciso morrerem imigrantes, actores, intelectuais e sindicalistas nas mãos de bandos fascistas para as pessoas saírem do sofá e lutarem pelo mínimo de decência na nossa sociedade? Ou ficarão à espera do PS, que acabou de aprovar o OE que legitima um governo que quer aprovar uma contra reforma laboral bárbara, 5% para a guerra e colapso final do SNS e aprovou  agora uma lei de perseguição aos imigrantes, para os manter com medo e por isso baixos salários? Teremos que ser muitos, milhões de Garcias Pereiras. A coragem tem que ser de todos. Via Raquel Varela 


EMBAIXADA DA PALESTINA EM LISBOA ASSINALA O RECONHECIMENTO DO ESTADO PALESTINIANO POR PORTUGAL

 

A embaixada da Palestina em Lisboa vai trocar, já esta sexta-feira, a sua placa e hastear uma nova bandeira numa cerimónia que visa assinalar o reconhecimento do Estado palestiniano por Portugal.


DISCURSO DE ÓDIO NÃO É LIBERDADE DE EXPRESSÃO

 

Via Eduardo Pimentel


quarta-feira, 29 de outubro de 2025

CITAÇÕES À QUARTA (178)

 
O “fora” no que respeita ao lixo não existe e Portugal que o diga.

(…)

É vasto o leque de contaminantes que nos são devolvidos pela natureza depois de os termos lançado a ela.

(…)

Neste momento já pagamos uma pesada multa de cerca de 200 milhões de euros por ano pelas embalagens de plástico que não reciclamos.

(…)

Os trabalhos que nos esperam para consertar esta tão viciada entorse da nossa condição ambiental são imensos. 

(…)

Na segunda metade da década de 90 ainda tínhamos cerca de 340 lixeiras a céu aberto a poluir solos e linhas de água e, em poucos anos, conseguimos fechá-las todas.

(…)

[Atualmente] reciclamos apenas 23% dos RU [resíduos urbanos], dos quais 14% são embalagens e papel, e 9% são resíduos orgânicos ou biorresíduos.

(…)

Isto quando as metas europeias são claras: já em 2025 a meta de reciclagem é de 55% e em 2030 será de 60%...

(…)

É também urgente diversificar os modelos de recolha em função dos locais — do porta a porta aos contentores dos biorresíduos.

(…)

E ainda criar o sistema de pagamento em função da produção do lixo não separado — o célebre PAYT — Pay as You Throw.

(…)

[Há que] requalificar algumas das unidades de tratamento mecânico e biológico (TMB) em que se investiu há uns anos.

(…)

[É importante] a criação de um sentido de responsabilidade pública, informada sobre o que é esse célebre monstro a que se chama ‘lixo’ e o que cada um de nós tem de fazer com ele.

(…)

As próprias soluções técnicas ganham eficácia com a mobilização cívica.

(…)

E, acima de tudo, envolver as escolas de todos os graus de ensino a começar no pré-primário.

(…)

E se o lixo nunca vai embora, pois que fique connosco, mas como riqueza.

Luísa Schmidt, “Expresso” online

 

As democracias liberais não estão a ser destruídas por tanques ou golpes militares.

(…)

As democracias ocidentais enfrentam uma ameaça sem precedentes, e a janela para a resistência eficaz fecha-se rapidamente.

(…)

[Trata-se de um diagnóstico rigoroso] sobre por que razão as instituições democráticas estão a falhar na contenção de forças autocráticas que operam com velocidade e coordenação inéditas. 

(…)

O que presenciamos – dos Estados Unidos à Europa – não é um ataque frontal às instituições democráticas, mas a sua captura e esvaziamento gradual.

(…)

Um processo que mantém aparências formais enquanto destrói a substância.

(…)

Os mecanismos de defesa que as democracias construíram ao longo de décadas revelam-se trágica e surpreendentemente inadequados. 

(…)

Por que razão estão [as democracias] a falhar tão espetacularmente. 

(…)

A resposta encontra-se num desalinhamento estrutural profundo: as instituições democráticas foram construídas para um mundo que já não existe. 

(…)

[A] confiança institucional transformou-se na nossa principal vulnerabilidade. 

(…)

Estamos perante um colapso da arquitetura institucional das democracias liberais. 

(…)

O poder económico concentrou-se em corporações tecnológicas que operam acima de qualquer jurisdição nacional. 

(…)

Mais fundamentalmente, as instituições democráticas pressupõem boa-fé dos atores políticos.

(…)

A separação de poderes funciona se todos os poderes aceitarem limitações mútuas.

(…)

A independência judicial funciona se as decisões judiciais forem respeitadas. 

(…)

As instituições não se defendem sozinhas; dependem de pessoas dispostas a fazer escolhas que envolvem perdas ou sacrifícios para as preservar. 

(…)

As democracias sempre conviveram com divergências ideológicas intensas, mas partilhavam um terreno factual comum. Essa base desapareceu.

(…)

Esta fragmentação não é acidental, é o modelo de negócio das plataformas digitais. 

(…)

[As democracias ocidentais] permitiram que empresas americanas e chinesas se tornassem os principais mediadores do debate político.

(…)

Desde os anos 90, as democracias ocidentais facilitaram a saída de dinheiro saqueado de países autocráticos, permitindo que fosse escondido em paraísos fiscais.

(…)

Este dinheiro corrompeu o sistema financeiro democrático, criando indústrias inteiras que lucram com o branqueamento de capitais autocráticos. 

 

(…)

Quando esses fluxos começaram a financiar campanhas políticas, a captura do sistema tornou-se inevitável.

(…)

As autocracias contemporâneas articulam-se através de três vetores: interesses financeiros partilhados, manipulação narrativa coordenada e cooperação militar.

(…)

Instituições democráticas operam através de processos deliberativos que, pela forma como foram estruturados, são lentos. 

(…)

Enquanto os tribunais analisam a legalidade de uma ação, três outras já foram implementadas. 

(…)

Cada ação prepara o próximo passo numa escalada calculada. 

(…)

As instituições europeias dependem de unanimidade que transforma decisão em paralisia. 

(…)

Quando um único país pode bloquear respostas coordenadas, a capacidade de ação coletiva evapora-se. 

(…)

A Europa permitiu que plataformas externas se tornassem mediadores primários do debate político europeu.

(…)

Regulação tecnológica torna-se questão de sobrevivência democrática, não de política industrial. 

(…)

A transformação autoritária não é ainda irreversível, mas a janela fecha-se rapidamente.

(…)

[O resgate virá] de cidadãos que compreendem que defendem não um partido, mas as condições de possibilidade da democracia.

(…)

Nunca uma captura institucional se auto-reverteu sem resistência organizada. 

(…)

Ainda não chegámos ao ponto de não-retorno. Mas podemos vê-lo no horizonte, aproximando-se à velocidade que só a inércia democrática permite. 

(…)

A história não oferece rascunhos.

Domingos Caeiro, “Expresso” online


ANTÓNIO JOSÉ SEGURO COM MEDO DE GAVETAS?

 

Via Joana Mortágua


ENTREVISTA DE RAQUEL VARELA AO ADVOGADO ESPECIALISTA EM DIREITO DO TRABALHO ANTÓNIO GARCIA PEREIRA

 

A intenção da AD e do Chega, com as mais de 100 alterações à lei laboral, é clara: aumentar o horário de trabalho, destruir a contratação coletiva, facilitar ainda mais os despedimentos, aumentar a duração dos contratos a prazo, transformar os serviços mínimos em serviços máximos, favorecer as falências fraudulentas. Um longo e penoso 'etc'.

Vê a entrevista completa aqui: www.jornalmaio.org

PORTUGAL FALHA CLAMOROSAMENTE ACÇÃO HUMANITÁRIA ENVOLVENDO CRIANÇAS DE GAZA

 

Ao lado da Alemanha, Suécia ou Dinamarca, Portugal está na lista de Estados que ainda não responderam a apelos de evacuação médica de Gaza, ao contrário de outros como Itália, Roménia e Espanha.

Saiba mais: https://www.publico.pt/2152470


O CHEGA QUER FAZER DE PORTUGAL UM BANGLADESH DE LEIS LABORAIS

 

André Ventura escreveu sobre mim, nas redes sociais, com uma foto minha na CNN, diz que passei de um "tacho" a outro e "odeio" o Chega. Vejamos, o percurso de ambos, o dele e o meu, face aos "tachos". E porque o Chega quer fazer de Portugal um Bangladesh.

Sou professora na UNL, ganho 2400 euros, e, na RTP, 2/3 do que ganhava ia para o Estado, por ter exclusividade como docente.

O vídeo que irritou Ventura é onde explico, e fi-lo pro bono, porque o Chega é uma organização perigosa, fascista, cujo objectivo é calar, pela violência, os portugueses, para fazer disto o Bangladesh. Sim, o Chega quer fazer de Portugal um Bangladesh de leis laborais.

Mais Aqui


ESTAMOS TODOS A APRENDER COM VENTURA, GENERALIZANDO COMPORTAMENTOS INADMISSÍVEIS

 

Via Bernardino José Guia


terça-feira, 28 de outubro de 2025

O GOVERNO PÕE O PAÍS TODO A PAGAR A DESCIDA DOS IMPOSTOS DA BANCA

 

Via Mariana Mortágua


FRASE DO DIA (2531)

 
O diapasão está tão puxado à Direita que tudo o que é levemente social democrata é apontado como sendo radicalismo de extrema-esquerda, ao mesmo tempo em que se normalizou completamente que o PSD ande a toque de caixa, cumprindo diligentemente a agenda de André Ventura.

Capicua, JN