segunda-feira, 30 de setembro de 2019
CATARINA MARTINS: DO QUE PRECISAMOS É DE ARNAUTS E SEMEDOS
Do que precisamos
é de Arnauts e Semedos, de gente de vontade que não tem questiúnculas pessoais
mas tem a grandiosidade de dizer: soluções, queremos soluções, juntamo-nos para
soluções, não perdemos tempo.
FRASE DO DIA (1201)
Os melhores cientistas [portugueses]
são recrutados e acarinhados pelas melhores universidades estrangeiras, cá
ficam os bolseiros aos 50 anos ou desempregados.
Raquel Varela, Público
domingo, 29 de setembro de 2019
“A NOSSA ESCOLHA É O NOSSO APELO: VOTAR NA ‘GERINGONÇA’”
Um conjunto de conhecidas personalidades de
vários quadrantes da vida portuguesa escreve no “Expresso” deste sábado um artigo,
com o título acima, em que defende a reedição da atual solução governativa na
próxima legislatura.
Aqui fica na íntegra o referido artigo.
Há quatro anos, celebrámos o fim de um
tabu. Era finalmente possível uma solução governativa suportada pelo conjunto
da esquerda. Foi preciso um Governo de direita de uma inaudita agressividade
social para o conseguirmos, quase meio século depois do 25 de Abril. Pela
primeira vez a esquerda deixou de se enredar em guerras pueris, que tantas
vezes entregaram o poder à direita, e centrou-se no essencial — o bem comum.
A solução, que os detratores
apadrinharam ‘geringonça’ e que carinhosamente e com orgulho a tomámos como
nossa, nasceu da vontade dos eleitores. Eles exigiram-na ao longo da campanha
eleitoral aos líderes dos principais partidos de esquerda. António Costa,
Catarina Martins e Jerónimo de Sousa tiveram o mérito de saber ouvir os que
neles votaram. Mas também nasceu da correlação de forças que saiu daquelas
eleições. A ‘geringonça’ nunca teria existido com uma maioria absoluta ou se
dependesse de outras forças políticas.
Nestes quatro anos, assistimos a um
aumento extraordinário das reformas, ao aumento do abono de família, à
eliminação dos cortes no subsídio de desemprego, à instituição da gratuitidade
de manuais escolares para o 1º e 2º ciclos, à reposição de rendimentos e
direitos, ao aumento do salário mínimo nacional em 19%, ao aumento da progressividade
do IRS ao mesmo tempo que se aumentavam impostos sobre o lucro e o património
imobiliário de grande valor, à reversão das privatizações do Metropolitano de
Lisboa, Carris e STCP, à redução da propinas no ensino superior e a uma
drástica redução do preço dos passes sociais. PS, BE, PCP e PEV foram os
responsáveis por estas conquistas. E não nos esquecemos do que Pedro Passos
Coelho nos disse: que vivíamos acima das nossas possibilidades. O salário
mínimo era (e ainda é) uma boa ilustração do que consideravam ser “as nossas
possibilidades”.
Poucos serão os governos que podem
chegar ao fim de uma legislatura e apresentar esta lista tão vasta de medidas
positivas. Uma lista que teve efeitos muito concretos na vida das pessoas. E
que mudou o ponto em que hoje se faz o debate político. Já não debatemos se o
ensino superior faz parte dos deveres do Estado ou se deve ser pago por quem se
forma. Ou se os utentes do SNS têm o dever de o pagar quando dele precisam,
ignorando que é nos impostos que a redistribuição da riqueza se faz, não
transformando o Estado social num Estado assistencialista. Ou se os transportes
públicos devem ser financiados pelo Estado para substituírem o uso do carro
individual. Ou se manter salários miseráveis é uma forma eficaz de criar emprego.
Depois destes quatro anos, será mais difícil privatizar ou aumentar as
propinas, as taxas moderadoras e o preço dos transportes públicos. Será mais
difícil impor o discurso da austeridade.
Claro que este não foi o Governo que
muitos de nós desejávamos. Sobreviveu a velha promiscuidade entre interesses
privados e interesse público, adiaram-se investimentos urgentes e, contra a
precariedade laboral, a crise na habitação e muitos outros problemas do país,
ficaram reformas por fazer. Mas conseguimos travar o discurso da desesperança.
E bem sabemos que este governo teria sido outro, com outras prioridades e
outras escolhas, se não dependesse de compromissos à esquerda.
Nas próximas eleições, muitos desejariam
votar na atual solução governativa e não em qualquer partido especifico. Querem
reeditar esta solução com os partidos de esquerda que consigam representação
parlamentar. O Partido Socialista, mesmo próximo da maioria, não pode nem deve
desbaratar o capital político construído por si e pelos seus parceiros nesta
legislatura. Só podemos, como eleitores sem partido, fazer o que fizemos há
quatro anos: garantir que o PS fica dependente de quem se compromete com as
causas sociais, ambientais, políticas e económicas, não dando maiorias
absolutas nem entregando o futuro do próximo governo a aliados que não tenham
um compromisso firme com o Estado social e os direitos dos trabalhadores.
Sabemos o que foram as maiorias
absolutas em Portugal. Sabemos o que foram os últimos quatro anos. Por isso, a
nossa escolha é o nosso apelo: votar na ‘geringonça’. Com o nosso voto faremos
a nossa parte, criando as condições políticas para que ela seja inevitável.
Afonso Cruz (escritor), André Letria (ilustrador, editor),
André Freire (politólogo, professor universitário), Bárbara Bulhosa (editora),
Beatriz Batarda (atriz), Boaventura Sousa Santos (professor universitário,
escritor), Daniel Oliveira (jornalista), Daniel Sampaio (psiquiatra, professor
universitário), Noiserv (músico), Ernesto Costa (professor universitário), Filipe
Duarte (ator), Filomena Cautela (apresentadora), Gonçalo Waddington (ator,
realizador, encenador), Irene Lima (música), José Pedro Vasconcelos
(apresentador), Lídia Jorge (escritora), Marco D’Almeida (ator), Miguel
Gonçalves Mendes (realizador), Paulo Fidalgo (médico), Pedro Abrunhosa
(músico), Pilar Del Río (jornalista), Sérgio Godinho (músico), Mísia (cantora),
Tatiana Salem Levy (escritora), Tiago Rodrigues (ator, encenador), Valter Hugo
Mãe (escritor), Vasco Lourenço (militar)
MAIS CITAÇÕES (49)
O paradoxo da direita nas eleições é
este: se fica no terreno Centeno, que foi o que escolheu para si própria desde
há oito anos, está perdida; se terça armas pela “classe média alta”, fica
isolada; se resvala para o populismo agressivo, é desprezada.
(…)
António Costa será primeiro-ministro,
Centeno continuará a ser tão ou mais popular na direita do que os chefes da
dita.
(…)
Nada resulta à direita nestas eleições.
(…)
O problema da estratégia Trump é este,
não tem ninguém, nem tem modo de criar uma fronteira tribal.
(…)
O problema é que a direita portuguesa
sabe que, para ser Trump, precisa de encontrar a sua tribo e o seu ódio.
Francisco Louçã,
“Expresso” Economia (sem link)
Como é isto possível? Uma
fatia maior da riqueza produzida ir para o capital e uma parte menor da mesma
riqueza para investimento?
(…)
A partir do ano 2000,
lucros e investimento entraram em divergência: lucros para cima, investimento
para baixo.
(…)
Desde o início do milénio
cada vez menos os lucros são reinvestidos de forma produtiva.
(…)
[Os lucros aplicados em
ativos imobiliários] valorizam-se, mas pouco ou nada contribuem para a
capacidade de criação de riqueza do país.
(…)
Quando os rendimentos do
trabalho caem em termos absolutos ou em percentagem da riqueza nacional e a
procura se ressente desse movimento, os capitais procuram oportunidades de
valorização, não na esfera produtiva, mas no mundo das finanças e do
imobiliário.
A Natureza está zangada e
a dar o troco com toda a sua fúria. Se não mudarmos urgentemente a nossa forma
de vida, estamos a comprometer a própria vida.
António
Guterres, Secretário-Geral da ONU, “Expresso” (sem link)
Entre nós, os indecisos já
não são os menos qualificados, mas, sim, tendencialmente, os jovens, aqueles
que têm níveis de qualificação mais elevados e estão empregados.
Pedro
Adão e Silva, “Expresso” (sem
link)
Apesar de um ou outro Programas de Orla
Costeira (POC) mais exigente, a costa portuguesa precisa de ser sujeita a um
regime de emergência climática.
(…)
A prioridade hoje é a emergência climática,
a crise global da biodiversidade e a justiça ambiental.
Luísa Schmidt, “Expresso”
(sem link)
Relevante foi o que aconteceu nestes
quatro anos, o que isso fez á vida das pessoas e a evidência de que a maioria
gostaria que esta solução se repetisse.
(…)
Se a “geringonça” se repetir como tantos
querem que se repita, será “apesar de António Costa”.
(…)
Catarina Martins tem razão: estas
eleições são entre o PS e o resto da esquerda.
Daniel Oliveira,
“Expresso” (sem link)
O caso de Tancos não está ainda todo
contado, é ainda uma história sem princípio, meio e fim – mas é uma história de
falta de princípios por quem usa meios para atingir fins.
(…)
E numa última semana tão quente como
aquela em que estamos a entrar, tudo parece valer porque num repente nada
parece impossível.
Pedro Santos
Guerreiro, “Expresso” (sem link)
A “geringonça” nunca teria existido com
uma maioria absoluta ou se dependesse de outras forças políticas.
(…)
Nas próximas eleições, muitos desejariam
votar na atual solução governativa e não em qualquer partido específico.
Artigo
assinado por várias personalidades, “Expresso” (sem
link)
LEGISLATIVAS 2019: O BLOCO PROPÕE MAIS CONTRATAÇÕES PARA A FUNÇÃO PÚBLICA E TRABALHADORES MAIS BEM REMUNERADOS
In Expresso Economia
É bom recordar que o poder de compra dos funcionários públicos caiu 10,5% desde 2010.
ESTE SÁBADO FOI UM DIA LINDO!
Ontem foi um dia
bonito. Comemorámos vitórias que mudam a vida das pessoas e juntámos a força do
Bloco de todo o país num almoço com milhares de pessoas.
sábado, 28 de setembro de 2019
EM PORTUGAL HÁ PESSOAS QUE SÃO ESTRANGEIRAS NO SEU PRÓPRIO PAÍS
O Bloco de
Esquerda defende a atribuição automática da nacionalidade portuguesa a todas as
pessoas nascidas em Portugal, independentemente da nacionalidade e do estatuto
legal das suas progenitoras ou progenitores. (Beatriz Gomes Dias)
CITAÇÕES
[Estou com a Greta e com quem hoje ocupa
as ruas por todo o mundo] e sinto necessidade de insistir nisto porque, nos
últimos dias, a campanha de ódio contra Greta Thunberg e a greve climática se
multiplicou.
(…)
A extrema-direita e os negacionistas das
alterações climáticas empenham-se na disseminação de notícias falsas e de
teorias da conspiração.
(…)
Por que continuamos a ter tanta
dificuldade em sermos confrontados com o caráter destrutivo do capitalismo, da
economia do carbono e do paradigma extractivista?
(…)
Aproveitemos então a pujança de um movimento
que cresce em número, em capacidade de marcar o debate público e nas
solidariedades que convoca.
(…)
[As crianças e os jovens] são o presente
e estão a reivindicar, ao afirmar-se presente, a sua condição de cidadãs agora
e de intervenientes políticas.
É muito pouco plausível
que não houvesse informação [sobre o roubo das armas de Tancos] do que se
passava para o ministro da Defesa.
Pacheco
Pereira, Público (sem
link)
O meu compromisso político
maior é a luta contra o racismo que, naturalmente, obriga a um igual
compromisso com todas lutas contra todas as formas de opressão e de
desigualdade.
(…)
Em todos os segmentos da
população nacional, os sujeitos racializados são os mais atingidos pelas
opressões de classe, raça e género.
(…)
De todos os sujeitos
racializados, a mulher racializada é aquela que mais sofre a violência das
desigualdades e das opressões do sistema capitalista e patriarcal e machista,
hegemonicamente branco.
(…)
45 anos depois da
ditadura, as pessoas racializadas são ainda aquelas que têm menos acesso à
educação, à saúde e ao emprego.
(…)
O país precisa de um
assomo de coragem para enfrentar o racismo e ser forçado a ceder espaços de
visibilidade e de poder para aqueles e aquelas que continuam marginalizados e
excluídos da sociedade por causa da sua cultura ou cor de pele.
Mamadou
Ba, “Público” (sem link)
O apartheid climático, onde
ricos pagam para escapar do sobreaquecimento, da fome e do conflito só torna
evidente que as pessoas menos responsáveis pelas emissões globais são também as
mais atingidas por ele.
(…)
É necessário travar as
políticas predatórias neoliberais, mas sem que isso signifique perda da
soberania, de suas reservas e essas não mudem apenas de mãos opressoras.
Marcela
Uchôa, “Publico” (sem
link)
Se o mercado respondesse
às necessidades das pessoas, não haveria fome no mundo.
(…)
Mais de 90% da água usada
por humanos, mais de 75% da energia consumida e 97% do lixo do mundo provém de
empresas que tomam decisões a favor do lucro — e não do nosso futuro.
(…)
Sejamos honestos connosco
perante os factos: é mito que o mundo está a ficar sem recursos, estes estão
simplesmente a ser roubados.
(…)
Eleições, petições e
acções não confrontativas traduziram-se em inacção governamental, nas melhores
das situações, e vontade de acelerar a catástrofe, na maioria destas.
(…)
Neste momento, estamos num
acordo do estilo “pegar ou largar” com o planeta Terra.
(…)
A alternativa à vitória do
movimento ambientalista é toda a gente perder.
(…)
Precisamos de todos e
todas para apagar o fogo que está a destruir a nossa casa neste preciso momento.
Noah
Zino, “Público” (sem
link)
É uma prioridade o país
investir no autoconsumo energético partilhado, com as nossas condições
climáticas únicas e privilegiadas.
(…)
Gosto de imaginar um país
repleto de painéis fotovoltaicos que rasgam os céus e aquecem os dias das
nossas aldeias e das nossas cidades.
Mafalda
G. Moutinho, “Público” (sem
link)
Se foi de facto declarada
uma emergência climática pelo órgão máximo da democracia, aquele que foi eleito
directamente pelas pessoas, não há que agir de acordo com essa
emergência?
(…)
O aproximar do limite da
viabilidade material para a existência de civilização humana (apontado como os
1,5º ou, no máximo, 2ºC) tem levado a uma mobilização social sem
precedentes nas últimas décadas.
(…)
2018 foi o ano com mais
emissões de sempre, batendo o recorde do ano anterior, e por aí fora.
(…)
Hoje a necessidade de
cortar 50% das emissões significa na verdade apenas voltar a um nível de
emissões similar ao início dos anos 80.
(…)
Os 10% mais ricos do mundo
são responsáveis por 49% das emissões globais, enquanto os 50% mais pobres são
responsáveis por cerca de 10% das emissões globais.
João
Camargo, Público (sem
link)
Só nos resta é fazer com
que as circunstâncias obriguem [o PS] a
mudar. E isso só votando nos “empecilhos” à esquerda do PS.
Manuel Loff, “Público” (sem link)
PILAR DEL RIO DECLARA APOIO AO BLOCO DE ESQUERDA
“Sabemos mais do
que acreditamos, podemos mais do que imaginamos” - é com esta citação de
Saramago que Pilar del Rio declara o seu apoio ao Bloco de Esquerda. Obrigado,
Pilar!
SE TIVESSEM UM PINGO DE VERGONHA NA CARA ESTE SERIA UM CARTAZ DA CAMPANHA DO PS...
Mas, vergonha é o que eles não têm... Continuam a fazer promessas sem contas feitas e, por isso, sabendo que não vão cumprir.
ONTEM GRITOU-SE ALTO, EM FARO, QUE NÃO HÁ PLANETA B. E NÃO HÁ MESMO
A luta contra as alterações climáticas é para continuar.
sexta-feira, 27 de setembro de 2019
FRASE DO DIA (1200)
O maior temor dos negacionistas das alterações climáticas e da
sua indústria de "fake news" é o confronto com a disseminação massiva
da verdade.
GREVE CLIMÁTICA: O BLOCO/ALGARVE ESTEVE PRESENTE NA MARCHA DE LAGOS
Milhares de pessoas marcharam pelo clima em Portugal.
Portugueses aderem à Greve Climática Global com manifestações em 30 cidades.
No Algarve a candidatura do Bloco de esquerda esteve presente na marcha de Lagos.
Não há planeta B.
CLIMA: HOJE FOI DIA DE SAIR À RUA E REIVINDICAR AÇÕES CONCRETAS
Hoje foi dia de greve climática pelo futuro do planeta, pelo nosso futuro.
Hoje foi dia de sair à rua e reivindicar ações concretas. Mais dias como este irão acontecer daqui em diante.
PROVOCAÇÃO DE JUDEUS FANÁTICOS CONTRA MESQUITA DE AL AQSA
465 judeus fanáticos tomaram de assalto as imediações da mesquita de Al Aqsa na passada semana, sob proteção da polícia israelita.
quinta-feira, 26 de setembro de 2019
27 DE SETEMBRO É DIA DE GREVE CLIMÁTICA
Se queremos proteger o planeta e o nosso futuro temos
que agir já. A UE pode e deve ter um papel determinante. Amanhã é dia de greve
climática mas muitas mais greves deste teor e outras formas de luta serão
necessárias para ainda irmos a tempo de salvar a vida na Terra.
FRASE DO DIA (1199)
Nas
consequências o caso [de
Tancos] é incomensuravelmente mais grave do que a história das golas.
CATARINA MARTINS DEFENDE UMA FERROVIA QUE PROMOVA A COESÃO TERRITORIAL
O interior é
apenas um corredor entre os portos e Espanha? Não. Queremos uma ferrovia que
promova a coesão territorial. (Catarina Martins)
25 SETEMBRO: MEGAJANTAR/COMÍCIO DO BLOCO EM LOULÉ
Afirmou ontem Catarina Martins:
Esta noite no Algarve falámos
de precariedade. Orgulhamo-nos de cada um dos avanços mas sabemos sempre o que
falta fazer. Em Portugal, 22% tem contrato precário e 2 em cada 3 jovens é
precário.
O crescimento económico dos
últimos anos não mudou o paradigma da precariedade. No Algarve, milhares de
pessoas não têm sequer um contrato de trabalho.
Talvez nunca como no anterior
governo PSD/CDS se tenha dito claramente o projeto da direita para este país:
embaratecer o trabalho e empobrecer quem trabalha.
Combater a precariedade,
garantir o contrato e salários dignos, é o grande combate da próxima legislatura.
O Bloco tem um projeto bem diferente da direita. É o projeto de uma economia
qualificada. O projeto do respeito pelas pessoas.
As nossas propostas são
simples e terão muita oposição. Acabar com os contratos a prazo para todas as
situações que não extraordinárias. O contrato a prazo deve ser a exceção
absoluta.
O outsourcing tem de acabar.
Se trabalhamos num sítio, é essa empresa que tem de contratar. temos de acabar
com as empresas de intermediários que ficam com o salário de quem trabalha. Não
podemos aceitar que duas pessoas possam trabalhar lado a lado com as mesmas
funções mas, uma tem direitos e outra não tem.
É por isso que
combater a precariedade é a primeira forma de defender a democracia. Porque
garante que os trabalhadores andam de cabeça erguida. Porque quem tem a cabeça
erguida não tem medo. E nós estamos aqui para acabar com o medo.
empobrecer quem trabalha.
quarta-feira, 25 de setembro de 2019
PARA EVITAR AS TENTAÇÕES DE DETURPAÇÃO DA REALIDADE…
Quando da discussão do Orçamento do
Estado para 2019 foram estas as votações relativas às propostas apresentadas
pelo Bloco de Esquerda.
Esperamos que as pessoas com deficiência e as suas
famílias se recordem disto quando forem votar no próximo dia 6.
Informação
via Jorge Falcato, Deputado do BE.
FELIZ DIA NACIONAL DAS PESSOAS SURDAS
Parabéns a todas
as pessoas surdas. Feliz Dia Nacional das Pessoas Surdas.
FRASE DO DIA (1198)
Dado que [a definição “bolseiro]
não existe a nível jurídico e laboral, isto é o mesmo que dizer que o bolseiro
não adoece, não faz descontos para a segurança social, embora o exercício da
função possa contar para tempo de serviço.
Isabel Costa, “Público”
CONTA-ME COMO É, TERCEIRO EPISÓDIO: PENSÕES
"Conta-me como é", é a melhor sitcom da campanha eleitoral.
As pensões continuam injustas
para muitas pessoas. Já foram aumentadas, foi uma das condições do Bloco para o
acordo à esquerda (não esquecemos que o PS as queria congelar!), mas sabemos
que continua a ser insuficiente. É uma das prioridades do Bloco na próxima
legislatura: aumentar as pensões.
terça-feira, 24 de setembro de 2019
LEGISLATIVAS 2019: UM EXCERTO DO DEBATE DE ONTEM
Um excerto do debate de ontem.
Precisamos de investimento na transição ecológica e nos serviços públicos, e
garantir salários e pensões dignas. (Catarina Martins)
FRASE DO DIA (1197)
O PS mostra que está zangado com os últimos quatro
anos, o Bloco elogia cada um dos avanços que conseguimos em conjunto.
A CANDIDATURA DO BE/ALGARVE VISITOU ONTEM A DELEGAÇÃO DE FARO DA ASSOCIAÇÃO DOS DEFICIENTES DAS FORÇAS ARMADAS
A candidatura
BE/Algarve visitou ontem a Delegação da Associação dos Deficientes das Forças
Armadas e esteve reunida com os seus dirigentes na sua sede, em Faro.
Foram tratados
diversos problemas dos deficientes militares e o compromisso do Bloco é
continuar a acompanhar esta área e apresentar propostas para a melhoria das
suas condições de vida.
Foi mais uma
reunião interessante, onde nos foram expostos alguns problemas persistentes da
ADFA e outros mais recentes e igualmente complexos.
Ajudou muito o candidato
número um do Bloco de Esquerda pelo Algarve, João Vasconcelos, conhecer alguns
dossiers no âmbito da comissão da Defesa, onde tem desempenhado um papel ativo
em torno de questões centrais para os Deficientes das Forças Armadas.
27 DE SETEMBRO, DIA DA GREVE CLIMÁTICA
A redução das
emissões de carbono é uma das maiores urgências do nosso tempo. para atingir
esse objetivo é preciso empreender um esforço de transição energética.
Dia 27 de
setembro participamos na greve climática para reivindicar essa transição, pelo nosso
futuro.
"COMO SE ATREVEM"!
"Vocês estão
a falhar-nos. Mas os jovens estão a começar a compreender a vossa
traição", disse Greta Thunberg num discurso emocionado na Cimeira da Acção
Climática em Nova Iorque.
segunda-feira, 23 de setembro de 2019
CANDIDATURA ALGARVIA DO BLOCO DE ESQUERDA VISITA MONCHIQUE E ALFERCE (22-09-2019)
Candidatos do Bloco de Esquerda e sua
comitiva visitam Alferce e Monchique (22-09-2019), onde tiveram a oportunidade
de ouvir entre outras, as pessoas lesadas pelo incêndio ocorrido no concelho em
2018.
FRASE DO DIA (1196)
Foi
preciso os socialistas irem à procura de candidatos fora do partido para
aproveitarem finalmente o já longo desgaste do PSD. E mesmo assim, não
venceram.
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