sábado, 28 de setembro de 2019

CITAÇÕES


[Estou com a Greta e com quem hoje ocupa as ruas por todo o mundo] e sinto necessidade de insistir nisto porque, nos últimos dias, a campanha de ódio contra Greta Thunberg e a greve climática se multiplicou.
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A extrema-direita e os negacionistas das alterações climáticas empenham-se na disseminação de notícias falsas e de teorias da conspiração.
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Por que continuamos a ter tanta dificuldade em sermos confrontados com o caráter destrutivo do capitalismo, da economia do carbono e do paradigma extractivista?
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Aproveitemos então a pujança de um movimento que cresce em número, em capacidade de marcar o debate público e nas solidariedades que convoca.
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[As crianças e os jovens] são o presente e estão a reivindicar, ao afirmar-se presente, a sua condição de cidadãs agora e de intervenientes políticas.

É muito pouco plausível que não houvesse informação [sobre o roubo das armas de Tancos] do que se passava para o ministro da Defesa.
Pacheco Pereira, Público (sem link)

O meu compromisso político maior é a luta contra o racismo que, naturalmente, obriga a um igual compromisso com todas lutas contra todas as formas de opressão e de desigualdade.
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Em todos os segmentos da população nacional, os sujeitos racializados são os mais atingidos pelas opressões de classe, raça e género.
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De todos os sujeitos racializados, a mulher racializada é aquela que mais sofre a violência das desigualdades e das opressões do sistema capitalista e patriarcal e machista, hegemonicamente branco.
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45 anos depois da ditadura, as pessoas racializadas são ainda aquelas que têm menos acesso à educação, à saúde e ao emprego.
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O país precisa de um assomo de coragem para enfrentar o racismo e ser forçado a ceder espaços de visibilidade e de poder para aqueles e aquelas que continuam marginalizados e excluídos da sociedade por causa da sua cultura ou cor de pele.
Mamadou Ba, “Público” (sem link)

O apartheid climático, onde ricos pagam para escapar do sobreaquecimento, da fome e do conflito só torna evidente que as pessoas menos responsáveis pelas emissões globais são também as mais atingidas por ele.
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É necessário travar as políticas predatórias neoliberais, mas sem que isso signifique perda da soberania, de suas reservas e essas não mudem apenas de mãos opressoras.
Marcela Uchôa, “Publico” (sem link)

Se o mercado respondesse às necessidades das pessoas, não haveria fome no mundo.
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Mais de 90% da água usada por humanos, mais de 75% da energia consumida e 97% do lixo do mundo provém de empresas que tomam decisões a favor do lucro — e não do nosso futuro.
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Sejamos honestos connosco perante os factos: é mito que o mundo está a ficar sem recursos, estes estão simplesmente a ser roubados.
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Eleições, petições e acções não confrontativas traduziram-se em inacção governamental, nas melhores das situações, e vontade de acelerar a catástrofe, na maioria destas.
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Neste momento, estamos num acordo do estilo “pegar ou largar” com o planeta Terra.
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A alternativa à vitória do movimento ambientalista é toda a gente perder.
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Precisamos de todos e todas para apagar o fogo que está a destruir a nossa casa neste preciso momento.
Noah Zino, “Público” (sem link)

É uma prioridade o país investir no autoconsumo energético partilhado, com as nossas condições climáticas únicas e privilegiadas.
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Gosto de imaginar um país repleto de painéis fotovoltaicos que rasgam os céus e aquecem os dias das nossas aldeias e das nossas cidades.
Mafalda G. Moutinho, “Público” (sem link)

Se foi de facto declarada uma emergência climática pelo órgão máximo da democracia, aquele que foi eleito directamente pelas pessoas, não há que agir de acordo com essa emergência? 
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O aproximar do limite da viabilidade material para a existência de civilização humana (apontado como os 1,5º ou, no máximo, 2ºC) tem levado a uma mobilização social sem precedentes nas últimas décadas.
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2018 foi o ano com mais emissões de sempre, batendo o recorde do ano anterior, e por aí fora.
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Hoje a necessidade de cortar 50% das emissões significa na verdade apenas voltar a um nível de emissões similar ao início dos anos 80.
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Os 10% mais ricos do mundo são responsáveis por 49% das emissões globais, enquanto os 50% mais pobres são responsáveis por cerca de 10% das emissões globais.
João Camargo, Público (sem link)

Só nos resta é fazer com que as circunstâncias obriguem  [o PS] a mudar. E isso só votando nos “empecilhos” à esquerda do PS.
Manuel Loff, “Público” (sem link)

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