O ex-ministro do governo de maioria
absoluta do PS entre 2005 e 2009 foi acusado pelo Ministério Público de receber
indevidamente 4,5 milhões de euros da EDP e do Grupo Espírito Santo.
(…)
Os procuradores entendem que Pinho tem
responsabilidade direta por prejuízos causados aos consumidores de
eletricidade, correspondentes a vantagens atribuídas à EDP
(…)
No país que tem a eletricidade mais cara
da Europa e onde a pobreza energética é um problema grave, estamos a sofrer os
custos da privatização de uma empresa estratégica, da manipulação grotesca do
mercado, do compadrio político e da falta de coragem para enfrentar este
problema.
O reacender da tensão com o Irão ao
longo da última semana pode ser uma "compensação" dessa ausência [de
guerra], ou pode mesmo ser mais do que isso.
(…)
Mesmo de lados opostos, muito poderia
ser dito sobre o Irão e sobre a Arábia Saudita no que toca ao não respeito
pelos direitos humanos.
(…)
[O mundo não precisa de] e nenhuma guerra cuja única justificação
seja a imposição de um poder militar, vender armas ou disputar territórios ou
recursos de outros.
(…)
A guerra do
Iraque foi fabricada e ainda hoje pagamos todas as consequências, que o diga o
povo iraquiano.
Grupos de interesses e
fidelidades maçónicas controlam muitas estruturas distritais, à revelia da
história do PSD.
(…)
Este tipo de dirigentes
[do PSD] não é de esquerda, nem de direita, pensa apenas em termos do seu
próprio poder e carreira e tem uma especial aptidão para “cheirar” as modas.
(…)
O salto ocorrido com
Passos Coelho–Relvas foi exactamente a criação de uma organização paralela com
financiamentos próprios, contactos regulares com grupos económicos e
embaixadas, agências de comunicação e operações de manipulação nas redes
sociais.
(…)
Duarte Lima ganhou
eleições no interior do PSD quando já se sabia praticamente tudo sobre o seu modus operandi.
(…)
Os nomes dos que sabotaram
a “verdade” partidária são sempre os mesmos e Rio meteu-os simbolicamente nas
listas, desautorizando-se a si próprio.
Pacheco
Pereira, “Público” (sem link)
Sempre que uma mulher é
morta as mãos de um algoz que entende ter direito à vida da vítima, o mundo no
seu conjunto sofre, e ai dos que não sentem esse sofrimento, tal será a
densidade do grau de indiferença.
(…)
E o mundo tem de
comover-se, de se agitar, de se mover para fazer parar ou pelo menos diminuir
crimes tão abomináveis como os que vêm sendo praticados contra mulheres
indefesas.
Domingos
Lopes, “Público” (sem
link)
Ao nível da dieta dos
portugueses o consumo de carne representa a maior pegada [ecológica] (23 a
28%).
(…)
Comparativamente, o sector
dos transportes em Portugal contribui com cerca de 19 a 23% da pegada dos
portugueses.
(…)
Em boa verdade, a UC não
proibiu os seus estudantes de comer carne de vaca, o que podem perfeitamente
ainda fazer nas suas casas ou em restaurantes, tendo-se limitado apenas a vedar
esse alimento nas suas cantinas.
Nuno
Alvim, “Público” (sem
link)
Há partes do globo, e
centenas de milhões de pessoas, que precisam desesperadamente de beneficiar de
alguma de toda essa riqueza que se produz, para saírem da pobreza a que estão
remetidas.
(…)
Acredito que, antes de
arranjarmos o “clima” — se é que isso ainda é possível! —, teremos de
“arranjar” o capitalismo. Se é que isso é possível! Arranjados os dois, talvez
o planeta nos aceite.
Abel
Coentrão, “Público” (sem link)
Num Estado de direito
democrático, o assassinato de uma única mulher anónima deveria ser suficiente
para perturbar toda uma sociedade e de a mover, no sentido de exigir uma
resposta colectiva que acabasse com este crime hediondo
(…)
Continuamos a acreditar ou
a fingir que acreditamos, que podemos proteger as mulheres sem reprimir os seus
agressores.
Helena
Gonçalo Ferreira, “Público” (sem
link)
Que uma coisa é a
liberdade de expressão, outra é atentar contra quem nos rodeia sem o mínimo
respeito pela vida humana.
(…)
Assistimos, dia após dia,
à legitimação do ódio, ao destilar de um ódio guardado a sete chaves deste a
última tentativa falhada de extermínio da espécie humana em meados da década de
1940 do século passado.
João
André Costa, “Público” (sem
link)
A casa e o local de
residência devem corresponder à satisfação de uma necessidade humana elementar
e estruturante, indispensável ao bem-estar e à qualidade de vida das pessoas.
(…)
O que me revolta e causa
indignação é não ter resposta do Estado para os meus utentes que ganham 600
euros por mês e, com sorte, pagam 475 de renda por um tecto no mercado privado.
(…)
Por causa da economia
baseada no turismo e no entretenimento, os senhorios locais passaram a ser
senhorios globais e sem rosto.
(…)
Com o apoio dos sucessivos
governos (PS, PSD e CDS) e com toda a legislação produzida nesses períodos, a
habitação tornou-se numa mercadoria.
(…)
O capitalismo moderno não
tem piedade e aposta forte no investimento imobiliário com ganhos rápidos.
José António Pinto, “Público” (sem link)
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